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DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
Cadeira:
Comportamento Desviante
TEMA
Discentes:
DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
Cadeira:
Comportamento Desviante
TEMA
DOCENTE:
1.1.OBJETIVOS ......................................................................................................................... 4
Específicos .................................................................................................................................. 4
Capitulo I: ................................................................................................................................... 5
3.Conclusão .............................................................................................................................. 13
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1.0 INTRODUҀÃO
Nos casos de acidente de trabalho, estas perícias permitem avaliar, também, em que medida
os danos psíquicos/psicológicos e as suas repercussões interferem e/ou limitam a capacidade
de trabalho e de ganho do indivíduo.
Um dos objectivos desta perícia é aferir se existe ou não nexo de causalidade entre um evento
e os danos psíquicos/psicológicos e sequelas existentes na pessoa. Esta perícia é, com
frequência, complementar da perícia para avaliação de dano corporal.
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1.1.OBJETIVOS
1.2 GERAL:
1.3 Específicos
1.1.3.Metodologia do trabalho
O trabalho é resultado de algumas leituras realizadas em torno do tema em análise. Para tal
recorreu-se a levantamentos bibliográficos sobre o assunto em foco, permanecendo na
reflexão teórica. A pesquisa bibliográfica ou de fontes secundárias, abrangeu a bibliografia já
tornada pública em relação ao tema em estudo, desde publicações avulsas, jornais, revistas,
livros, internet, e mais.
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Capitulo I:
2.Noções de Peritagem Psiquiátrico Forense
Forense é um termo relativo aos tribunais ou ao Direito. Na maior parte das vezes, o termo é
de imediato relacionado com o desvendamento de crimes.Contudo, existem outras aplicações
do termo, como se verifica na expressão "expediente forense", que designa o horário de
funcionamento dos tribunais
a) for parte;
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c) for cônjuge, parente em linha recta em qualquer grau ou parente em linha colateral até
segundo grau (irmão ou cunhado) do advogado da parte;
d) for cônjuge, parente em linha recta em qualquer grau ou parente em linha colateral até
terceiro grau (tio e sobrinho) da parte;
Além desses impedimentos formais, a legislação prevê que perícia será considerada suspeita
quando o perito for:
b) Credor ou devedor de qualquer das partes, ou isso ocorrer com seu cônjuge, bem como aos
parentes em linha recta em qualquer grau ou em linha colateral até terceiro grau (tio e
sobrinho);
Espera-se, além da imparcialidade, evidentemente, que perito seja o mais didáctico possível,
traduzindo da melhor maneira os conceitos e definições médicas, bem como os eventuais
diagnósticos em linguagem acessível ao juiz, jamais se limitando à denominação simples do
diagnóstico psiquiátrico. Uma das dificuldades que compromete substancialmente o
andamento e a imparcialidade do resultado da perícia são eventuais sentimentos que o
examinado pode despertar no perito. (SANTOS, 2009)
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Embora o exame pericial em psiquiatria seja de natureza clínica e semiológica, caso estejam
indicados exames auxiliares para o caso, estes devem ser solicitados, incluindo exames
psicológicos. A anamnese (entrevista) deve ser tão completa quanto possível. O exame directo
(ou objectivo) é aquele cuja colecta de dados se faz junto ao examinando e, desejavelmente,
deve ser completado com informações obtidas de outras fontes, como relatórios fornecidos
por médicos assistentes ou hospitais. Pode ser extremamente útil obter informações adicionais
junto às pessoas da intimidade do examinando.
A avaliação do estado mental da pessoa a ser periciada deve ser relatada de forma precisa e
inteligível. O objectivo dessa avaliação é informar à justiça o que a medicina constata sobre a
função mental da pessoa em apreço. Apesar do desejável cuidado científico e técnico, não se
trata de uma tese ou dissertação de mestrado, mas de uma informação precisa com propósitos
de ser, sobretudo, inteligível. (MICHAELIS, 1998)
A Psicologia Forense é uma área da psicologia que está relacionada com a ciência forense, e
consequentemente, com questões judiciais. A psicologia forense é a metodologia da
psicologia aplicada ao contexto legal. Nesta área, são estudadas as condições que fazem a
ligação entre o Homem e a Lei. No caso de crimes, a psicologia tem a função de determinar a
vontade do sujeito e a sua capacidade civil e penal.
A Medicina forense ou medicina legal pode ser dividida em muitas áreas, sendo que uma
delas é a psicologia forense. Tem como objectivo esclarecer aspectos médicos que sejam
relevantes no âmbito jurídico, como por exemplo, determinar a causa de morte de uma pessoa.
Os Exames Periciais Psiquiátricos podem ser divididos em 3 tipos básicos; no direito civil, no
direito criminal (ou penal) e no direito do trabalho.
De um modo geral, no Direito Civil a perícia psiquiátrica terá utilidade nos casos de:
1 - Acções de Interdição. No direito civil a perícia psiquiátrica tem como um dos principais
objectivos avaliar a capacidade da pessoa se auto determinar (reger seus próprios actos) e
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administrar seus bens. Essas perícias se baseiam na avaliação da Capacidade Civil e são
requeridas pelo juiz nas acções de Interdição de direito civil, como ocorre, principalmente, em
deficientes mentais e pessoas demenciadas.
Para as perícias criminais, segundo o Código de Processo Penal (CPP), o encargo pericial
também é obrigatório e exige-se o trabalho de dois peritos oficiais concomitantemente. Em
síntese, a perícia psiquiátrica em Direito Criminal (ou Penal) objectiva, principalmente, o
seguinte:
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2 - Verificação da capacidade de imputação nos incidentes de farmacodependência. Trata-se
da difícil avaliação da imputabilidade ou semi-imputabilidade que se aplicam aos dependentes
químicos e alcoolistas.
Embora não haja nenhum modelo acabado de Registro dos dados obtidos durante o exame
psiquiátrico, arrolam-se, a seguir, de forma sumária e para que sirvam de contraponto ao
formato adotado na avaliação forense, os principais itens que devem ser mencionados:
2.4.Parte 1 – Identificação
O examinado deve ser o mais precisamente identificado. Para tal, podemos descrevê-lo
fisicamente, verificar documentos de identidade, referir o sexo, a idade e filiação, data de
nascimento e, se possível, anexar uma fotografia recente ou impressão digital.
Relatar brevemente em quais condições se realizou o exame, como por exemplo, "exame
realizado em meu consultório, mediante entrevista e exame clínico, respondido pelo
examinado em primeiro lugar e, em seguida mediante entrevista de seu cônjuge Fulana de
Tal. Nessa ocasião o examinado estava em uso de tais medicamentos...".
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2.6.Parte 3 - Histórico e Antecedentes
Através da entrevista com o examinando ou, objectivamente, com pessoas de seu convívio
íntimo, devem ser referidos os antecedentes neuropsíquicos com implicações em sua
actividade mental, bem como eventuais tratamentos psiquiátricos anteriores. Enfatizam-se os
momentos de eventuais crises existenciais e a maneira como o examinado reagiu a elas, os
padrões habituais de comportamento familiar, social e profissional. Alguns autores valorizam
a história psiquiátrica familiar.
Nessa parte procede-se o Exame Físico e do Estado Mental. Trata-se do exame clínico,
neurológico e psicopatológico, baseado na entrevista e em dados do exame. Este relato deve
ser objectivo, inteligível, sucinto e evitar divagações.
Aqui devem ser descritos e tornados inteligíveis à linguagem não exclusivamente técnica os
achados laboratoriais, os resultados de exames funcionais ou de imagem (PET, SPECT, EEG,
Exames Funcionais Cerebrais) e de testes eventualmente aplicados. (FRAJOLA, 2012)
Parte 6 – Diagnóstico
Essa é uma parte essencial da perícia onde se deve consolidar o diagnóstico e, de preferência,
fazer algum comentário sobre o diagnóstico diferencial com quadros similares. O diagnóstico
médico-psiquiátrico não necessita, obrigatoriamente, ser único e, sempre que for o caso, às
diversas comorbidades, se presentes. Cabe aqui comentários sobre o prognóstico das
alterações psíquicas encontradas, se possível ilustrando com referências bibliográficas o curso
e evolução preconizados pela psicopatologia. O perito psiquiatra deve retratar com precisão o
que verificou e constatou em sua esfera de competência, apresentando conclusões objectivas e
eminentemente técnicas, sem expressar juízo de valor. (FRAJOLA, 2012)
Os comentários, sempre desejáveis e muito úteis, devem ser restritos à área de competência
do perito, evitando terminantemente emitir juízos de valor. Esses comentários devem ser
claros, com informações inteligíveis para não especialistas.
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diagnóstico, sempre que possível o perito deve usar uma classificação de diagnósticos
internacionalmente reconhecida, como classificação da Organização Mundial de Saúde
(OMS), que é a CID.10, ou sua variante norte-americana, a DSM.IV, igualmente aceita pela
comunidade científica.
Deve indicar claramente o diagnóstico e/ou as hipóteses de diagnóstico. Essa conclusão deve
conter claramente a opinião técnica do perito ou, conforme for o caso, adicionar alguma
sugestão ou comentário que julgar útil para melhor esclarecer o juiz. Nessas conclusões a
objectividade deve ser uma preocupação sempre presente. Para evitar longos trechos
fortemente carregados de descrições e considerações académicas, o perito deve ter em mente
que sua missão é ilustrar, orientar e esclarecer a justiça da melhor forma possível. Por causa
disso, seu discurso deve se limitar a termos inteligíveis e dirigidos a pessoas sem a mesma
formação técnica, como os magistrados, advogados e jurados. Assim sendo, o perito não deve
jamais abusar da obscura terminologia psiquiátrica. É Imprescindível ilustrar as conclusões
com informações da literatura psiquiátrica, tomando sempre o cuidado de traduzir para a
autoridade o teor do texto citado.
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2.4.Papel do Psicólogo Forense
Uma das tarefas mais comuns, e talvez mais visíveis, dos psicólogos forenses, exigida em
todos os tipos de lei, é fornecer opinião especializada. Muitas das funções acima mencionadas
são desempenhadas por este mecanismo e podem ser feitas por escrito, através de laudo
pericial, ou através da participação directa no tribunal como testemunha.
Os psicólogos forenses também podem ser chamados para avaliar a credibilidade e
confiabilidade das testemunhas ou se certos indivíduos devem ou não participar como
membros de um júri em que são necessários.
Em suma, é necessário referir que o carácter aberto da interacção entre a administração da
justiça e o psicólogo forense implica que as funções deste último não se limitem às
anteriormente descritas e que deve aplicar outras técnicas psicológicas à sua disposição
quando assim lhe for solicitado. (SANTOS, 2009)
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3.Conclusão
A perícia psicológica é um processo de investigação que serve como prova para diversos
casos. Portanto, o profissional precisa realizar exames, entrevistas e vistorias e testes para
comprovar suas conclusões sobre a pessoa que está sendo avaliada.
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4.Referência bibliográfica
FRAJOLA, Rodrigo Jonas. O que muda para o cidadão com a nova lei de crimes
cibernéticos?. Blog do Frajola, 2012. Disponível em: . Acesso em 04 nov. 2012, 14h29min.
LESSIG, Lawrence. Brazilian Ministry of Culture removes Creative Commons licenses from
its website. Infojustice.org, 2011 Disponível em . Acesso em 04 nov. 2012, 13h16min.
MARIANO, Delegado. Gangues dos EUA ajudam PCC e CV, diz relatório. Cyber Crimes -
Delegado Mariano, 2009. Disponível em: . Acesso em 19 nov. 2012, 22h30min.
OSI. Open Source Initiative. The Open Source Definition. Disponível em: . Acesso em 20 set.
2012, 21h33min.
SANS. InfoSec Reading Room: Taking advantage of Ext3 journaling file system in a forensic
investigation: 2007. Disponível em: . Acesso em 10 fev. 2013, 15h10.
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