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2.2.Auto-Educação ................................................................................................................... 7
9.Plano de Aula....................................................................................................................... 17
11.Conclusão ........................................................................................................................... 19
De facto, a actuação do professor com propósito de ensinar, exige deste um agir tendo em
conta não somente habilidades didácticas, mas também pedagógicas e um certo sentido
psicológico, sociológico, biológico, filosófico, etc, devendo, neste sentido, o professor se
municiar de conhecimentos destas disciplinas: o agir didáctico é ao mesmo tempo pedagógico,
biológico, sociológico, filosófico, etc.
Aos que se ocupam da educação escolar, das escolas, da aprendizagem dos estudantes, é
requerido que façam opções pedagógicas, ou seja, assumam um posicionamento sobre
objetivos e modos de promover o desenvolvimento e a aprendizagem de sujeitos inseridos em
contextos socioculturais e institucionais concretos. Os educadores, tanto os que se dedicam à
pesquisa quanto os envolvidos diretamente na atividade docente, enfrentam uma realidade
educativa imersa em perplexidades, crises, incertezas, pressões sociais e econômicas,
relativismo moral, dissoluções de crenças e utopias. Pede-se muito da educação em todas as
classes, grupos e segmentos sociais, mas há cada vez mais dissonâncias, divergências, numa
variedade imensa de diagnósticos, posicionamentos e soluções. Talvez a ressonância mais
problemática disso se dê na sala de aula, onde decisões precisam ser tomadas e ações imediatas
e pontuais precisam ser efetivadas visando promover mudanças qualitativas no
desenvolvimento e aprendizagem dos sujeitos. Pensar e atuar no campo da educação, enquanto
atividade social prática de humanização das pessoas, implica responsabilidade social e ética de
dizer não apenas o porquê fazer, mas o quê e como fazer. Isto envolve necessariamente uma
tomada de posição pela pedagogia.
2.Principais Categorias pedagógicas
A pedagogia como ciência e técnica de educar o Homem, desenvolve com base nas suas
categorias. As suas manifestações constituem conceitos precisos de acordo com as
conformidades da sua natureza. Os seus conceitos e a sua natureza justificam como a ciência e
suas formas de operacionalização.
1-Educação
2-Auto-Educação
3-Instrução
4-Auto-Instrução
5-Ensino
O termo educação tem sua origem do latim educare que significa alimentar, criar. Este
verbo expressa, portanto, a ideia de que a educação é algo externo, concedida a alguém.
Formal
Não formal
Informal
Educação formal – estruturada, organizada, planeada intencionalmente, e sistemática.
Ocorre no espaço da escola que, nas palavras de Gohn (2006:29) “são instituições
regulamentadas por lei, certificadoras, organizadas segundo directrizes nacionais”.
Educação não formal – programas educacionais que não conduzem a obtenção de grau
académico ou ocupacionais, certificados. Seria a realidade em instituições educativas fora dos
marcos institucionais, mas com certo grau de sistematização e estruturação. Realiza-se fora do
sistema escolar formal, embora por vezes em estilo escolar.
2.2.Auto-Educação
É uma tarefa que impõe o desenvolvimento intelectual que lhe permite usar a razão e o
descentimento para distinguir o certo do erro. Não existe educação sem auto-educação. Muitas
pessoas ficam reclamando da vida, desesperadas, dizendo que são ignorante, que não entendem
nada, isto é, consequência da falta de educação. Não estamos falando da educação sistemática,
profissional, mas de uma qualidade de educação mais normal, vital, que funciona 24 horas. A
maioria dos Líderes que deixaram uma realização histórica mais importante não estudaram. A
pessoa mais valiosa pouco estudou nas escolas do sistema, exemplo Jesus Cristo, então o estudo
não está relacionado apenas com o interesse profissional, externa. A super valorização da
educação formal, independente é um erro grave. A educação interna, a auto-educação são as
principais.
2.4.Instrução: De acordo com Baranov, S.P. et al. (1989 “a instrução constitui o aspecto
da educação que compreende o sistema de valores científicos culturais, acumulados pela
humanidade” (p. 22). Nesta perspectiva nota-se a coincidência com o próprio termo de
educação. A instrução, não é directamente um aspecto da educação, nem reside dentro desta,
nem é inerente a ela; porém, deve ser considerada essa instrução, como uma das melhores
formas de aperfeiçoar e optimizar o processo educativo, o que é diferente. Pode-se concluir
que a Instrução é uma forma de manifestar-se o ensino, onde se focaliza os aspectos de
conhecimentos e saberes da realidade objectiva e subjectiva, que complementam o treinamento
e a formação qualificada.
2.5.Auto-Instrução
Desde que o homem vive em sociedade foi acumulando saberes sociais, culturais,
técnicos e científicos que serviam de base a educação das novas gerações, no sentido de
assegurar a sua continuidade e generalização ao longo do tempo e das gerações. Trata-se de
um processo que, no princípio, era realizado de forma espontânea e envolvendo a todos, graças
a pouca diferenciação dos agentes « educadores », daí a celebre ideia de que « todos ensinavam
a todos ».
Segundo Piletti (1991) as funções didácticas são orientações para o professor dirigir o
processo completo de aprendizagem e de aquisição de diferentes qualidades ou por outra
funções didácticas são todo o processo de ensino e aprendizagem que facilita o bom
funcionamento do professor na sala de aulas e que permite a assimilação do conteúdo por parte
dos alunos na sala de aulas. Cada fase ou passo corresponde a uma só função didáctica
dominante embora nesta mesma fase se regista o envolvimento das restantes com o fim elas
ajudam a eficiência de assimilação da matéria.
1. Criar disposição e ambiente favoráveis aos alunos, que possam assegurar o bom
decurso da aprendizagem;
DOMÍNIO E CONSOLIDAÇÃO
Nesta fase didáctica pretende-se conseguir o aprimoramento do aprendido por parte dos
alunos, para isso o professor deve criar condições de retenção e compreensão das matérias
através de exercícios e actividades praticas para solidificar a compreensão.
CONTROLE E AVALIAÇÃO
Como prática comum nas instituições de ensino, como afirma Luckesi (1996, p.21) “De
fato, a nossa prática educativa se pauta por uma pedagogia de exame. Se os alunos estão indo
bem nas provas e obtêm boas notas,”. Em conformidade, Cruz 2014 apud Bloom (1993) a
avaliação do processo ensino-aprendizagem, apresenta três tipos de funções: diagnóstica
(analítica), formativa (controladora) e somativa (classificatória). Logo, cada modalidade
desempenha um papel específico no processo ensino-aprendizagem.
O acto avaliativo não se constitui como fim, mas como meio pelo qual se colhe
informações relativas ao processo ensino-aprendizagem. É através da sua prática que o
professor desenvolve um olhar mais diligente em relação ao desenvolvimento e ao aprendizado
dos alunos, detectando as dificuldades enfrentadas por cada um e desenvolvendo
procedimentos de modo a sanar as deficiências constatadas. Conforme Haydt (2011, p. 216)
Quando a avaliação é utilizada com o propósito de atribuir ao aluno uma nota ou conceito final
para fins de promoção, ela é denominada avaliação somativa. Este tipo de avaliação tem função
classificatória, pois consiste em classificar os resultados obtidos pelos alunos ao final de um semestre, ano
ou curso, tendo por base os níveis de aproveitamento preestabelecidos. A avaliação somativa supõe uma
comparação, porque o aluno é classificado de acordo com o nível de aproveitamento e rendimento
atingido, geralmente em comparação com os colegas, isto é, com a classe. (HAYDT 2011, p. 221)
6.Objectivos de ensino
Segundo LIBÂNEO (2006), o objectivo é o ponto de partida, às premissas gerais do
processo pedagógico. Representam as exigências da sociedade em relação á escola, ao ensino,
aos alunos e, opções políticas e pedagógicos dos agentes educativos em face as contradições
sociais existentes na sociedade.
Pelo sistema escolar, que expressa as finalidades educativas de acordo com ideias
e valores dominantes na sociedade;
Pela escola, que estabelece princípios e directrizes de orientação do trabalho
escolar com base num plano pedagógico-didáctico que represente o consenso do
corpo docente em relação a filosofia da educação e a prática escolar;
Pelo professor, que concretiza o ensino da matéria a sua própria visão de
educação e da sociedade.
Eles expressam, as expectativas do professor sobre o que deseja obter dos alunos no
decorrer do processo do ensino. Têm sempre um carácter pedagógico, porque explicitam o
rumo a ser impresso ao trabalho escolar, em torno de um programa de formação.
Método expositivo
Elaboração conjunta
Trabalho independente
1. Método Expositivo
Caracteriza–se por uma maior actividade visível do professor e por uma atitude de
aprendizagem receptiva por parte dos alunos: o professor [ou aluno(s)] expõe a matéria e os
alunos «recebem-na». Isto acontece quando se sabe que as «exposições» do professor só são
«recebidas» pelos alunos se o professor conseguir estimular a actividade independente destes.
Conteúdos Metodos
Didáctica Professor Aluno Didácticos
Orienta a revisão da Faz a revisão da aula Elaboração Material
10’
Controle e Resumo da Aula Faz o resumo da aula Toma Nota do resumo Elaboração Mapas,
10’
Como pude se acompanhar as características de cada uma das funções didácticas, elas
exerce como directrizes orientadores para o professor, dão segmento o processo completo de
aprendizagem, transmissão e aquisição de diferentes qualidades elas embora separadas
possuem uma interligação profunda entre si não podendo se realizar isoladamente daí a
interdependência de uma para outras durante as diferentes fases que se sucedem no PEA. Em
termos gerais uma função didáctica abre o caminho para a efetivação da outra e que o sucesso
de uma possibilita o sucesso da outra, refletindo na característica de reciprocidade.
12.Referências Bibliográficas
NIVAGARA, Daniel Daniel. Didáctica Geral – Aprender a Ensinar. Módulo de Ensino à
distância, Universidade Pedagógica.
PILETTE, Claudino(2004). Didática Geral. (23ª) Edição, editora ática. São Paulo.
PILETTI, Claudino(1990). Didáctica Geral (21a) Edição, São Paulo, Editora: Ática.
LIBÂNEO, José Carlos (2005). Pedagogia e pedagogos para quê? São Paulo: Cortez
Editora (8ª. Edição).