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Arnaldo Alberto
Patogenicidade e Virulência
Angoche
Janeiro
2022
Instituto Politécnico RHDC De Nampula – Delegação de Angoche
Arnaldo Alberto
Patogenicidade e Virulência
Angoche
Janeiro
2022
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Índice
Introdução .................................................................................................................................. 4
Conclusão................................................................................................................................... 9
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Introdução
Compreender o que é patógeno nos ajuda a compreender melhor as doenças que afectam os
seres vivos. Como exemplo de patógenos podemos citar vírus e bactérias.
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Patogenicidade e Virulência
Compreender o que é patógeno nos ajuda a compreender melhor as doenças que afectam os
seres vivos. Como exemplo de patógenos podemos citar vírus e bactérias.
Patógeno primário: É aquele que causará doença no organismo, mesmo que o indivíduo
esteja saudável. Como exemplo de micro-organismo patogênico primário podemos citar a
bactéria Mycobacterium tuberculosis, que causa tuberculose, e os vírus da hepatite e gripe.
Patógeno oportunista: É aquele que pode ser encontrado normalmente no organismo, porém
não causa nenhum dano em indivíduos saudáveis. O organismo só será infectado e terá a
doença quando ocorrerem baixas nas defesas imunológicas. Como exemplo de
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microorganismos patogénicos oportunistas podemos citar o Staphylococcus aureus que pode
causar pneumonia, furúnculo e septicemia (infecção geral grave que envolve risco de vida).
Patogenicidade pode também ser tratada como infecção das superfícies mucosas, possuindo 4
principais portas de entrada:
1 - Trato respiratório: micróbios inalados pelo nariz e boca (pneumonia, tuberculose, gripe ...)
2 - Trato Gastrintestinal: micróbios obtêm acesso através de alimentos, água ou rora oro-fecal
(cólera, hepatite B, disenteria.)
A virulência pode ser classificada em baixa virulência, como por exemplo os vírus que
causam os resfriados e a gripe comum, que apesar de apresentarem altas taxas de
contaminação, em indivíduos saudáveis não costumam causar casos graves, e em alta
virulência que indica uma grande proporção de casos graves ou fatais, como nos casos dos
vírus Ebola, da raiva e do HIV, que causam graves doenças, com altos índices de
mortalidade. Os factores de virulência incluem mecanismos que contribuem para a instalação
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do patógeno no tecido hospedeiro, passando pelo sistema de defesa. Os genes que codificarão
esses factores podem estar em cromossomas, fagos ou plasmídeos.
Já no caso dos vírus, que são parasitas celulares obrigatórios, os factores de replicação
seguem os seguintes passos: adsorção, penetração, desnudamento, replicação, maturação e a
liberação. A virulência depende do tipo e cepa do vírus, algumas variantes são mais
virulentas que outras, da dose ou carga viral recebida pelo hospedeiro, da via de inoculação,
da susceptibilidade do hospedeiro. Alguns vírus codificam proteínas especiais que suprimem
a resposta imunológica.
Factores de virulência
Os factores de virulência são estruturas, produtos ou estratégias que as bactérias utilizam para
“driblar” o sistema de defesa do hospedeiro e causar uma infecção. Alguns estão relacionados
com a colonização do microorganismo e outros com as lesões do organismo, como por
exemplo as toxinas.
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Adesão
As bactérias têm forte tendência em interagir e aderir às superfícies disponíveis quando estão
em seus ambientes naturais. Os biofilmes são aglomerados de bactérias envolvidos por uma
membrana de exopolissacarídeos produzida pela bactéria que se formam na superfície de
dispositivos. Possuem uma arquitetura especial, de modo que permita a difusão de nutrientes
necessários ao crescimento bacteriano. Nos biofilmes as bactérias estão bem protegidas
contra as defesas do organismo e da acção dos antibióticos. Os biofilmes podem se formar
tanto em dispositivos plásticos, tubulações em geral, mucosas e nos dentes.
Invasão
As bactérias penetram nas células dos organismos basicamente por fagocitose. A fagocitose é
um processo normal do organismo, mediada pelo sistema de defesa. Nas células não
fagocitárias, a fagocitose é induzida pelas bactérias, com a participação de proteínas
chamadas invasinas, que podem estar presentes na membrana externa da bactéria ou serem
injetadas no seu citosol.
Sideróforos
São substâncias que apresentam alta afinidade pelo ferro, elemento muito importante para o
crescimento e metabolismo bacteriano. O organismo humano desenvolveu mecanismos para
evitar que as bactérias removam o ferro do hospedeiro. Os sideróforos são capazes de retirar
o ferro das proteínas carreadoras (hemoglobina, transferrina e lactoferrina) e transportar para
o citoplasma. Os sideróforos mais conhecidos são a catecolaminas e hidroxamatos.
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Conclusão
Vírus, bactérias e parasitas são agentes biológicos patogénicos, que causam doenças que
podem se espalhar de peixe para peixe e de população para população.
A virulência do patógeno, ou sua habilidade de causar doença, é o factor determinante da
ocorrência ou não de doença. Tais doenças frequentemente seguem padrões distintos.
Períodos de incubação estão envolvidos e costumam variar desde poucos dias a algumas
semanas. As doenças infecciosas podem ser agudas ou crónicas, incapacitando e afectando a
“performance” dos peixes por anos.
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Referencias Bibliográficas
Guimarães Jr., Jayro. Biossegurança e controle de infecção cruzada em consultórios
odontológicos. Santos, livraria editora, 2001
Luiz Rachid Trabulsi e Flavio Alterthum. Microbiologia, São Paulo: Atheneu, 2008.
http://vsites.unb.br/ib/cel/microbiologia/morfologia2/morfologia2.html
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "O que é patógeno?"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-patogeno.htm. Acesso em 07 de
Janeiro de 2022.
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