Você está na página 1de 8

3

Introdução
O presente trabalho tem como tema “ introdução a Parasitologia e por objetivo geral
compreender Parasitologia. E específicos: explicar o desenvolvimento da parasitologia; estágios
dos parasitas; função da epidemiologia; classificação dos parasitas; tipos de parasitas ; principais
conceitos dos parasitas; formas de transmissão e de prevenção das parasitas intestinais.
O trabalho em alusão tem a seguinte pergunta de partida.
Pp: O que é parasitologia?
4

Conceito de Parasitologia
Parasitologia é uma relação de associação entre seres vivos que beneficia uma das partes o
parasita, e geralmente prejudica a outra hospedeira unilateralidade de benefícios.

Desenvolvimento da Parasitologia
Na natureza existem muitos exemplos de relação entre seres vivos e o parasitismo. O parasitismo
é a relação desarmônica entre espécies diferentes, sendo que um (parasito) se beneficia retirando
os meios para sua sobrevivência, podendo prejudicar o outro (hospedeiro).

A relação de parasitismo entre dois seres originou-se ao acaso, do contato entre eles, passando o
hospedeiro a ser suporte para o parasito que primitivamente deveria ser livre e saporífico. Com o
decorrer do tempo, o hospedeiro passou também a ser fonte de alimento para o parasito, que se
adaptou a uma nutrição restritiva e exclusiva.

É provável que primeiro tenham surgido os ectoparasitos e depois os endoparasitos. O homem,


ao longo da sua existência na Terra, adquiriu cerca de 300 espécies de helmintos e
aproximadamente 70 espécies de protozoários. Muitas das doenças parasitárias são raras e
acidentais, mas cerca de 90 espécies que hospedamos são relativamente comuns, dentre as quais
algumas causam as mais importantes doenças do mundo como, por exemplo, a malária, a
amebíase e a esquistossomíase, incluídas na meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) para
erradicação na próxima décadas

As doenças parasitariam ainda são problemas muito grave nos países em desenvolvimento, sedo
muitas delas importantes de elevada morbilidade e elevada mortalidade.
De modo geral, uma parcela da população, mesmo enfestada, não desenvolve doença. Esses
indivíduos são denominados assintomáticos (ou portadores sadios, ou portadores sãos), porque
não apresentam sintomas e correspondem, em regra, a cerca de 90% do total de infestados.

Definimos, então, infeção como a penetração, o desenvolvimento e a multiplicação do agente


(que pode ser vírus, bactéria, fungo, protozoário ou helminto) no organismo do hospedeiro; e
doença inoficiosa como o aparecimento de sinais clínicos e sintomas decorrentes da ação
5

patogênica do agente infeccioso. No caso dos ectoparasitos, convencionou-se utilizar o termo


infestação ao invés de infeção.

Estágios dos parasitas


Os parasitas passam por diversos estágios durante o seu desenvolvimento. Denominamos forma
inafetiva, ou forma infestante, a forma pela qual o parasito penetra o organismo do hospedeiro
causando infeção. Por exemplo, na amebíase, a forma infestante é o cisto tetra nucleado,
resultado do amadurecimento no meio ambiente do cisto imaturo expelido nas fezes do
hospedeiro; na malária, é o esporozoíto, produzido no mosquito vetor. As fontes de infeção
podem ser animais, plantas ou o próprio homem, onde o parasito vive e se multiplica e a que
damos a denominação de reservatórios do parasito.

Os motivos pelos quais uma parasitose pode ser assintomática em alguns indivíduos e grave em
outros ainda não são completamente esclarecidos, mas podemos relacionar alguns fatores como a
carga parasitária; o estado do sistema imune; o estado nutricional; a idade; a predisposição
genética; exposição; e fatores socioeconômicos.

Ainda pode os destacar, em relação ao parasito: a cepa e o grau de virulência. Quando há


manifestação de sintomas, chamamos de período de incubação o tempo que decorre desde a
penetração do agente etiológico no hospedeiro até o aparecimento dos primeiros sintomas. E
definimos período pré-patente o tempo que decorre desde a penetração do agente etiológico no
organismo do hospedeiro até o momento em que é possível detectá-lo por meio de exames.

Os parasitos podem possuir um único hospedeiro no seu ciclo biológico e neste caso dizemos
que o ciclo é monogénico. Quando possuem hospedeiro intermediário (um ou mais) e hospedeiro
definitivo, o ciclo é denominado heterogénico. No hospedeiro intermediário o parasito encontra-
se na fase larvária (helmintos) ou tem reprodução assexuada (protozoários), e no hospedeiro
definitivo, o parasito tem reprodução sexuada (protozoários e helmintos) e/ou está na fase adulta
(helmintos). Há exceções como é o caso do Tripanossoma cruzi, que não possui reprodução
sexuada, então se convencionou que o vetor, hospedeiro invertebrado, é o hospedeiro
intermediário, enquanto que os hospedeiros vertebrados, incluindo o homem são os hospedeiros
6

definitivos. Os parasitas tos com hospedeiro intermediário possivelmente evoluíram daqueles


com hospedeiro único. Por exemplo, parasitos que vivias no interior do intestino de mamíferos e
eram transmitidos pela via fecal-oral evoluíram para parasitos do sistema sanguíneo, passando a
depender de um vetor para a sua transmissão a um novo hospedeiro.

A Parasitologia ganhou nova perspectiva desde a década de 1980, quando do surgimento do


HIV. A condição de imunodepressão em humanos evidenciou que diversos organismos,
especialmente os protozoários, que eram antes considerados comensais ou sem importância do
ponto de vista da patogenia, podem agir como agentes patogênicos em pacientes
imunossuprimidos.

É o que chamamos de caráter oportunista desses agentes, que se aproveitam da condição


indefesa do sistema imune do portador e se proliferam exacerbadamente, podendo causar
manifestações graves e mesmo levar ao óbito. A influência de terapias imunossupressoras como
as usadas, por exemplo, nos pacientes submetidos a transplantes de órgãos, cada vez mais
numerosos, também vem contribuindo para o aparecimento de organismos oportunistas nesses
indivíduos.

A imunodepressão pode ser de origem iatrogénica como nos transplantados; ou natural, como
nos infestados pelo HIV. O estudo da complexa interação parasito-hospedeiro é de relevância em
face dos dados atuais, especialmente na condição de imunossupressão.

Existem os principais parasitos de interesse médico que ocorrem no nosso país, e sao
enfatizados os seguintes aspetos referentes à relação parasito–hospedeiro: agente etiológico;
morfologia; habitat; ciclo biológico; transmissão; patogenia; diagnóstico; tratamento;
epidemiologia e profilaxia.

A investigação sobre os fatores bióticos e abióticos envolvidos na ocorrência de doenças ou


agravos à saúde em uma dada população é campo de estudo da epidemiologia, especialidade que
conta com profissionais de diversas áreas, incluindo os biólogos. Com base nos estudos
7

epidemiológicos, podemos definir as ações estratégicas para o controle e, se possível,


erradicação das parasitoses, campo da profilaxia.

Função da epidemiologia
A epidemiologia investiga a distribuição das doenças em relação a idade, sexo, área geográfica,
ocupação, etc. Dados de prevalência são importantes para a definição das estratégias profiláticas.
A prevalência difere do termo incidência, que se refere ao número de casos novos de
determinada doença ou agravo à saúde, em dada população e em certo período de tempo.

Classificação dos parasitas


Os parasitas podem classificar-se segundo a parte do corpo do hospedeiro que atacam:
Ectoparasitas- atacam a parte exterior do corpo do hospedeiro
Endoparasitas- vivem no interior do corpo do hospedeiro;
Hemo parasita- que vivem na corrente sanguínea.

Outras formas de classificação dos parasitas dependem dos hospedeiros e da relacao entre
parasitas e hospedeiro:
Parasitas obrigatórias- só vivem se estiverem hospedeiros, como os vírus.
Parasitas facultativas- não depende do hospedeiro para sobreviver, e sim aptam por parasita-
los;
Parasitas protelianos- forma de parasitismo exclusivo de estágios larvares, sendo o estagio
adulto de vida livre.

Os parasitas obrigatório são considerados mais adaptados para o parasitismo que os facultativos,
uma vez que possuem adaptações para isso. Muitas vezes, um hospedeiro obrigatório desenvolve
defesas contra um parasita e, se o parasita consegue desenvolver um mecanismo para ultrapassar
essas defesas, podem levar a um processo chamado coevolução.

Tipos de parasitas
Os parasitas mais comuns são: os vírus, as bactérias, os vermes, os antropoides e os protozoários.
8

Principais conceitos dos parasitas


Vetor- e todo ser vivo capaz de transmitir um agente infestante, de maneira ativa ou passiva.
Um agente infestante e qualquer parasita, protozoários, fungos bactérias ou vírus capaz de
infecta um organismo. A transmissão ativa ocorre quando o vetor e infestados e então infecta
outra espécie do organismo. A transmissão passiva ocorre quando o vetor não e infestado pelo
agente infectante, mas causa a infeção de outro espécie de organismo.

Segundo Benenson (1983) “a transmissão por vetor biológico distingue-se de mecânica ou


passiva porque a transmissão ativa por vetor biológico e necessário a propagação
(multiplicação), o desenvolvimento cíclico ou a combinação desses processos (cíclico
propagativo) para que o antropoide (ou outra espécie devedor) posso transmitir a forma
infectante do parasito ao homem.”

A transmissão pode ser feita pela saliva durante a picada ou mordedura, como na transmissão do
vírus da raiva, pela regurgitação, atreveis de lesões por onde os patogenos possam se instalar
pela deposição na pele de fazem 9feito na transmissão do trypanosoma cruzi não pelo bárbaro
triatominio.

Hospedeiro- e aquele que aloja outa espécie no seu corpo com um perfil de parasita. O
hospedeiro pode alojar o parasita no interior do corpo (endoparasita ou parasita interior) ou sobre
a pele ou couro cabeludo (ectoparasita ou parasita externo).

O parasita estabelece-se no organismo que o aloja utilizado os recursos nutritivo do hospedeiro e


causando-lhe prejuízo, já que esses são recursos de que o hospedeiro necessita para sua
subsistência. E muito comum que o hospedeiro possa apresentar como sintomas de que aloja
uma população de parasita, o emagrecimento ou desnutrição. Frequentemente a presença do
parasita não esgota apenas os seus recursos nutritivo, mas provoca também o mau funcionamento
de órgãos ou sistemas de órgão.

Ciclo de vida- de qualquer organismo compreende o conjunto de processos, mudanças e


fenómeno as quais o organismo e submetido ao longo das suas fases de vida desde o nascimento
9

até a morte. Com os parasitas não seria diferente, o ciclo de vida de um parasita, também
chamado de ciclo evolutivo, organiza os acontecimentos e as transformações a vida de um
parasita, compreendendo sua colonização em umou mais hospedeiros, sua reprodução assexuada
e sexuada etc...

Dessa forma, sabendo que o ciclo de vida evolutivo de um parasita esta diretamente relacionado
com os hospedeiros os quais ele se aloja, e possível classificar dois topos de ciclo de vida
parasitaria:
Ciclo monoxenico: quando um parasita possui um único hospedeiro;
Ciclo heteroxeico: quando o parasita possui mais de um hospedeiro, neste caso classifica-se os
hespedeiros em intermediário e definitivo.

Formas de transmissão
Há duas formas principais de transmissão das parasitoses intestinais: por meio da contaminação
oral e da ingestão das formas infestantes e pela penetração de larvas na pele.

Formas de prevenção:
A prevenção e controle do parasitose exige medidas simples, mas e preciso que se crie um habito
de executa-las rotineiramente, as principais são:
 Lavar as mãos antes da refeições, antes de manipular e preparar os alimentos, antes do
cuidado de criação e apos ir ao banheiro, ou trovar fraldas;
 Andar sempre com os pés calcados;
 Cozinhar em os alimentos. Carnes somente em passado e
 Manter a casa limpa e tereno ao redor etc.
10

Conclusão
Depois de uma longa abordagem em torno da Parasitologia, conclui se que a Parasitologia
ganhou nova perspectiva com o surgimento do HIV. A década 80 cuja condição de
imunodepressão em humanos mostrou que diversos organismos, especialmente os protozoários,
que eram antes considerados comensais ou sem importância do ponto de vista da patogenia,
podem agir como agentes patogênicos em pacientes imunossuprimidos.

Você também pode gostar