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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

A Gramática para Aprendizagem na Sala de Aula: Uma Ferramenta de Ensino e


Aprendizagem

Ilda Fernando Castigo - 708205868

Curso: Licenciatura em Ensino de Língua Portuguesa


Turma: C
Disciplina: Metodologia de Investigação Científica II
Ano de frequência: 2º Ano
1° Trabalho
Docente: Delfina Pedro Silvia

Chimoio, Junho de 2021


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Nota
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 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Estrutura Aspectos 0.5
 Discussão
organizacionais
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(indicação clara do 2.0
problema)
Introdução
 Descrição dos objectivos 1.0
 Metodologia adequada
ao objecto do trabalho 2.0

Conteúdo  Articulação e domínio


do discurso académico
(expressão escrita 3.0
Análise e
cuidada, coerência /
discussão
coesão textual)
 Revisão bibliográfica
nacional e internacionais 2.0
relevantes na área de
estudo
 Exploração de dados 2.5
Conclusão  Contributos teóricos
práticos 2.0
Aspectos Paginação, tipo e tamanho
gerais Formatação de letra, parágrafo, 1.0
espaçamento entre linhas
Normas APA
Referências 6ª edição em  Rigor e coerência das
Bibliográficas citações e citações/referências 2.0
bibliografia bibliográficas
Recomendações de melhoria
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Índice
1. Introdução...............................................................................................................................1
1.1. Tema....................................................................................................................................2
1.2. Delimitação do Tema...........................................................................................................2
1.3. Justificativa..........................................................................................................................2
1.4. Objectivos............................................................................................................................2
1.5. Relevância do Tema.............................................................................................................3
1.6. Problematização...................................................................................................................3
1.7. Hipóteses..............................................................................................................................3
2. Fundamentação Teórica..........................................................................................................4
2.1. Conceito de Gramática.........................................................................................................4
2.2. Tipos de Gramáticas............................................................................................................4
2.3. O Ensino de Gramática na sala de aula: para quê, o que, e como ensinar Gramática.........4
2.4. Importância do Ensino da Gramática na Sala de Aula........................................................5
3. Metodologias...........................................................................................................................6
3.1. Método de Abordagem Dedutivo.........................................................................................6
3.2. Métodos de Procedimentos..................................................................................................6
3.2.1 Método Bibliográfico.........................................................................................................6
3.2.2 Método Estatístico.............................................................................................................6
3.2.3. Método Comparativo........................................................................................................6
3.3. Técnicas de Recolha dos Dados...........................................................................................7
3.3.1. Observação Directa...........................................................................................................7
3.3.2. Questionário......................................................................................................................7
3.3.3. Entrevista..........................................................................................................................7
3.4. Universo...............................................................................................................................8
3.5. Amostra................................................................................................................................8
3.6. Aspectos Éticos....................................................................................................................8
4. Cronograma de actividades e orçamento................................................................................9
4.1. Cronograma: Ano 2021........................................................................................................9
4.2. Orçamento do projecto.........................................................................................................9
Referências Bibliográficas........................................................................................................10
1. Introdução
O ensino de Língua Portuguesa nas escolas tem sido alvo de inúmeras discussões e muitas
polémicas. O principal foco dos debates gira em torno do ensino exclusivamente gramatical
da língua. Como sabeis, a língua está sempre evoluindo, o que muitas vezes resulta num
distanciamento entre o que se usa efectivamente e o que fixam as normas, por isso, como
forma de as padronizar foi instituída a gramática.

Porém, o ensino de língua portuguesa parece ser resumido em aulas e mais aulas de
gramáticas. Estas aulas contemplam apenas as classificações e inculcam no aluno a
obrigatoriedade de ver o estudo da língua como mero reconhecimento de classes gramaticais,
já que este tipo de ensino privilegia a taxonomia e inúmeras regras que têm a intenção de
levar o aluno a falar ou a escrever melhor. Entretanto, O ensino das regras é necessário e
indispensável, já que não há como produzir bons textos, ler e se expressar de maneira correta
sem o conhecimento dos aspectos gramaticais.

O ensino de Língua Portuguesa deve preparar o aluno para a vida, qualificando-o para o
aprendizado permanente e para o exercício da cidadania. Se a linguagem é actividade
interactiva em que nos constituímos como sujeitos sociais, preparar para a vida significa
formar locutores/autores e interlocutores capazes de usar a língua para compreender o que
ouvem e lêem e para se expressar em variedades e registos de linguagem pertinentes e
adequados a diferentes situações comunicativas.

No tocante ao ensino de gramática nas escolas cabe salientar que a língua é um factor social e
que os padrões linguísticos do passado não se aplicam aos dias atuais. Entretanto, um dos
desafios para os professores é fazer com que esta disciplina tão cheia de regras e coisas
difíceis se torne prazerosa para seus alunos e isso só será possível quando os professores
passarem a usar constantemente a gramática como ferramenta no ensino de língua portuguesa.

No intuito de contribuir com esta reflexão pretende-se abordar neste trabalho um estudo de
observação que trata da Gramática para Aprendizagem na Sala de Aula como uma ferramenta
de ensino e aprendizagem.
Em síntese, pela linguagem se expressam ideias, pensamentos e intenções, se estabelecem
relações interpessoais anteriormente inexistentes e se influencia o outro, alterando suas
representações da realidade e da sociedade e o rumo de suas acções.

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1.1. Tema
A Gramática para Aprendizagem na Sala de Aula: Uma Ferramenta de Ensino e
Aprendizagem. Estudo de Caso: Alunos da 9ª classe da Escola Secundária de Bengo – Posto
Administrativo de Gondola – sede – Distrito de Gondola.

1.2. Delimitação do Tema


A escola Secundária de Bengo situa-se na parte central do distrito Gondola, no posto
administrativo de Gondola – Sede. Por ser uma escola com grande potencial na formação
académica naquele distrito e sobretudo por possuir alunos que sabem ler e escrever
perfeitamente, merece atenção. Merece destaque porque grande parte de alunos que passam
daquele estabelecimento de ensino, possui habilidades na leitura de textos e na escrita de
palavras, respeitando todos os seus parâmetros.

1.3. Justificativa
A justificativa de ter escolhido esse assunto parte-se das críticas que têm surgido ao ensino
formalista da língua portuguesa que enfatizam o estudo da gramática sem preocupação com as
questões de texto e discurso, uma vez que essas críticas partem tanto de educadores quanto de
documentos oficiais e não só, por reconhecer a Gramática como um dos meios de ensino e
aprendizagem na disciplina de português que, há muito tem contribuído na escrita correta das
palavras e na compreensão de certos conteúdos temáticos mas nos tempos modernos, a
gramática não tem vindo a ser usado na sala de aula ignorando assim todos os seus
contributos na formação de alunos com qualidades necessários para ler e escrever textos.
É de referir que o Ministério de Educação e desenvolvimento Humano têm vindo nos últimos
tempo a desenvolver programas com vista a fazer com que os alunos possam transitar do
ensino primário para secundário com qualidades, para o desenvolvimento da personalidade
em todos os seus aspectos: humanístico, político e social. Entretanto, estas qualidades não têm
vindo a se registar no terreno visto que até 9ª classe existem ainda alunos com problemas de
ler e escrever correctamente as palavras.

1.4. Objectivos

1.4.1. Geral

 Analisar a importância do uso da gramática como ferramenta de ensino e


aprendizagem nas aulas de português.

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1.4.2. Específicos
 Identificar os procedimentos a serem adoptados pelos professores de português por
forma a permitir a adesão dos alunos no uso da gramática na sala de aula;
 Descrever a importância do uso da gramática como ferramenta de ensino e
aprendizagem nas aulas de português;
 Propor melhores estratégias por forma a incentivar aos professores a usarem a
gramática nas suas aulas de língua portuguesa.

1.5. Relevância do Tema


Com este estudo, pretendemos demonstrar a importância que a gramática desempenha na
construção e aquisição de conhecimento novos nas aulas de português e também na escrita
correcta das palavras. Pretende-se ainda, incentivar aos alunos a familiarizarem com a
gramática, inculcando-os o espírito de aprendizagem por descoberta.

1.6. Problematização
Segundo Rudio apud Lakatos (1992, p.126), formular problema consiste em “dizer de
maneira explicita, clara, compreensível e operacional, qual a dificuldade com a qual nos
defrontamos, o que pretendemos resolver, limitando o seu campo e apresentando as suas
características, com objectivo de torna-lo individualizado, específicos, inconfundível”.
Na necessidade de se fazer um estudo profundo sobre a necessidade do uso da gramática
como ferramenta na sala de aula pelos professores de língua portuguesa, a questão de partida
que se levanta é: Até que ponto o não uso da gramática na sala de aula, influi na fraca
capacidade dos alunos na escrita e compreensão de palavras?

1.7. Hipóteses
1.7.1. Hipótese principal
 Se durante as aulas de português, o professor priorizar o uso de gramática como
ferramenta de ensino e aprendizagem, incutiria desde cedo nos alunos o espírito de
aprendizagem por descoberta;
1.7.2. Hipóteses Secundária

 Se o Ministério de educação e desenvolvimento Humano incorporasse nos programas


de ensino a partir do terceiro ciclo do ensino primário, aulas de estudo de gramática,
inculcaria desde cedo nos alunos o gosto de perceber a importância da gramática;
 Se os professores de língua portuguesa passarem a usar gramáticas nas suas aulas,
incentivaria desde cedo nos alunos a vontade de querer compreender a sua relevância;
3
2. Fundamentação Teórica

2.1. Conceito de Gramática


Segundo Possenti (2002), a Gramática é um conjunto de regras que definem o funcionamento
da língua e que tem como finalidade, orientar e regular o uso da língua, estabelecendo um
padrão de escrita e de fala.
Para Ferrarezi (2008), a gramática é o conjunto de todas as regras estruturais e funcionais que
ordenam o funcionamento da língua.
E na visão de Perini (1999, p.91), “a gramática é um conjunto de regras que determinam
como se podem exprimir as ideias em uma língua: são regras de pronúncia (e de ortografia),
de formação de palavras, de estruturas”. Para ele, a gramática é aquela parte da língua que
todos os falantes dominam de maneira muito uniforme; assim, não é comum encontrar
construções sintácticas, nem sons da língua, que sejam conhecidos apenas de alguns falantes.

2.2. Tipos de Gramáticas


De acordo com o Possenti (2002), existem três tipos de gramáticas:
 Gramática Normativa: é aquela que prescreve as regras, as normas gramaticais de
uma língua. Ela admite apenas uma forma correta para a realização da língua, é a mais
conhecida do professor de primeiro e segundo graus, porque é em geral a definição
que se adopta nas gramáticas pedagógicas e nos livros didácticos.
 Gramática descritiva: é aquela que descreve os factos da língua, com o objectivo de
investigá-los e não de estabelecer o que é certo ou errado.
 Gramática internalizada: é um conjunto de regras que o falante domina, refere a
hipóteses sobre o conhecimento que habitam o falante a produzir frases ou sequências
de palavras de maneira tal que essas frases e sequências são compreensíveis e
reconhecidas como pertencendo a uma língua.

2.3. O Ensino de Gramática na sala de aula: para quê, o que, e como ensinar Gramática.
Partindo do pressuposto de como tem sido o ensino de gramática nas nossas escolas de ensino
primário e secundário, o que se percebe é que o ensino de gramática em nossas escolas tem
sido primordialmente prescritivo, apegando-se a regras de carácter normativo, havendo uma
ausência muito grande de actividades que envolvem produção e compreensão de textos o que
poderia ser de grande valia para auxiliar no desenvolvimento da competência comunicativa.
Todavia, percebe-se que a maior preocupação do ensino descritivo da gramática é citar regras
que formam frases e fazer com que o aluno venha reconhecer o nome de cada elemento que a
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constrói, e não de fazer o aluno perceber o verdadeiro sentido que determinado elemento
exerce nessa frase e as inúmeras possibilidades que o mesmo, possa exercer em um texto, ou
seja, não analisa os efeitos que esses elementos provocam tanto em textos orais quanto em
textos escritos.

Entretanto, percebe-se que no ensino de língua portuguesa é dada grande importância para os
elementos de identificação e de classificação de categorias gramaticais, quanto às relações e
funções que estas estabelecem. Travaglia (2006, p.101) denomina isso como:
Um ensino descritivo, no qual a maior parte das aulas se resume em
exercícios de metalinguagem. Isso quer dizer que entra ano e sai ano e o
ensino retoma aos mesmos tópicos gramaticais de sempre, pois as
actividades propostas por conteúdos se dão em determinar classificações
de palavras, suas flexões e análise sintáctica - termos regentes da oração,
período simples e período composto - processo de formação de palavras
e regras de ortografia.

Portanto, a questão maior não é ensinar ou deixar de ensinar a gramática nas nossas escolas,
mas sim discernir o que se objectiva ensinar, uma vez que “a gramática existe não em função
de si mesma, mas em função do que as pessoas escrevem nas práticas sociais da língua”
(Antunes, 2007, p.88 -89).
De acordo com Travaglia, (2006), ainda há professores que trabalham com a gramática
apenas para cumprir a guisa de um programa estabelecido em relação aos conteúdos e que
nem sempre são levadas em conta as dificuldades dos alunos em relação à linguagem, isto é,
as formas com as quais eles utilizam, ou deixam de utilizar nas situações quotidianas que eles
deparam num processo de interacção verbal. Entretanto, Franchi (apud Antunes, 2007, p. 156)
adverte que, “Os professores devem conhecer bem a gramática: ‘Não necessariamente para
ensiná-la a todo custo a seus alunos mas, para usá-la como instrumento analítico e explicativo
da linguagem e seus próprios alunos.”

2.4. Importância do Ensino da Gramática na Sala de Aula


Para Antunes (2007, p.85), “não existe língua sem gramática”. Diante dessa afirmação, vê-se
que a gramática tem um papel importante de ampliar a capacidade do aluno a usar a sua
língua, desenvolvendo a sua competência comunicativa que se deparará ao longo de suas
actividades sociais ou profissionais com as mais diversas situações de comunicação.

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3. Metodologias
Segundo Samuel e Simão (2016, p.13), “metodologia é um conjunto de métodos e técnicas
utilizadas para a execução de uma pesquisa”. Para a efectivação desta pesquisa, usaremos os
seguintes métodos:

3.1. Método de Abordagem Dedutivo


Segundo Lakatos (1992, p.92) o método de abordagem dedutivo “ consiste na formulação de
hipóteses a partir de um problema, para posteriormente tirar conclusões gerais”. O autor
apoiar-se-á deste método de abordagem para alicerçar a importância que a gramática possui
na compreensão e escrita correta das palavras, servindo de um meio didáctico capaz de
moldar a aprendizagem dos alunos.

3.2. Métodos de Procedimentos

3.2.1 Método Bibliográfico


Este método servira para fornecer bases ou pressupostos teóricos sobre diversos elementos
que directa ou indirectamente estão ligadas com o uso de gramática como ferramenta de
ensino e aprendizagem na sala de aula.

3.2.2 Método Estatístico


Segundo Fachin (2001, p.46), este método “fundamenta-se nos conjuntos de procedimentos
apoiados na teoria de amostragem, e como tal, é indispensável nos estudos de certos aspectos
da realidade social em que se pretende medir o grau de correlação entre dois ou mais
fenómenos”. Alicerçando nos depoimentos do Fachin, como instrumento de provação dos
factos, será elaborado um guião de entrevista e distribuídos alectoriamente para os gestores de
educação, aos professores e aos alunos, que consistira em perguntas estruturadas e
semiestruturadas.

3.2.3. Método Comparativo


“O método comparativo procede pala investigação de indivíduos, classes, fenómenos ou
factos, com vista a ressaltar as diferenças e similaridades entre eles” (Gil, 2008, p.35).
Portanto, a utilização deste método permitirá realizar estudos comparando alunos de
diferentes escolas com os da Escola Secundária de Bengo.

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3.3. Técnicas de Recolha dos Dados
Para a colecta de dados deste trabalho, será realizado um inquérito dirigido aos directores da
escola, aos professores e aos alunos, englobando um universo de 50 pessoas, dos quais: 10
para a entrevista e 40 para o questionário.
A escolha do tamanho da amostra, justifica-se pelo facto do inquérito ser uma técnica de
recolha de dados que engloba todos os intervenientes da sociedade, partindo de pressuposto
de que são parte integrante do conhecimento. Ela, seguira as seguintes etapas:

3.3.1. Observação Directa


Para Lakatos (1992, p.107), esta técnica “Consiste no levantamento de dados no próprio local
onde os fenómenos ocorrem”. Entretanto, esta técnica permitira observar as metodologias
usadas pelo professor no uso de gramática nas suas aulas, bem como para tirar algumas
ilações por parte dos alunos para a posterior analise. Consistira ainda na observação das aulas
dos professores da 9ª classe A e B para seleccionar, examinar e registar sistematicamente a
maneira ou o modo como as aulas são preparadas e transmitidas, para melhor compreender a
génese do problema em estudo.

3.3.2. Questionário
Esta técnica, consistira em aplicar um questionário aos alunos, com finalidade de através da
analise dos tipos de erros cometidos pelos mesmos, se proceder a caracterização de cada uma
delas para posteriormente detectar a nível global de cada turma, áreas que necessitar de uma
intervenção pedagógica mais urgente e outras a serem objectos de um trabalho a médio e a
longo prazo. Serão questionados 40 alunos, sendo: 20 homens e 20 mulheres.

3.3.3. Entrevista
Esta técnica permitira colocar questões formais e aberta aos directores das escolas, aos
técnicos dos Serviços Distritais de Educação Juventude e Tecnologia e aos professores, com a
finalidade de poder compreender as melhores estratégias de modo a incentivar aos alunos o
gosto de ler as gramáticas por forma a construir conhecimentos próprios e a dominar novas
competências. Entretanto, como forma de obter informações exactas acerca do problema ora
levantada, serão entrevistadas 10 individualidades seguindo a seguinte ordem: Quatro (4)
directores de escolas, Quatro (4) professores e Dois (2) técnicos dos Serviços Distritais de
Educação, Juventude e Tecnologia na Repartição de Educação Geral.

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3.4. Universo
A população de pesquisa será constituída de 730 (Setecentos e trinta) pessoas que exercem as
suas actividades na escola em estudo.

3.5. Amostra
A amostra será constituída de 50 (Cinquenta) pessoas, sendo: 40 (Quarenta) alunos dos quais,
20 (Vinte) da turma A e 20 (Vinte) da turma B, a serem escolhidos segundo os seguintes
critérios:
 O gosto pela disciplina de português;
 Resultados obtidos nos primeiros testes escritos;
 O conhecimento da Gramática;
 A idade e sexo.
Quatro (4) directores de escolas, a serem escolhidos segundo os seguintes critérios:
 Melhor aproveitamento pedagógicos na disciplina de português da sua escola;
 Existência de bibliotecas na escola contendo gramáticas;
 Existência de alunos com domínio da leitura e escrita.
Quatro (4) professores de língua portuguesa a serem escolhidos segundo os seguintes
critérios:
 Melhor aproveitamento pedagógico e escolar;
 Conhecimento profundo da Gramática;
 A pontualidade e assiduidade;
 Tempo de serviço como docente de língua portuguesa.
Dois (2) Técnicos dos Serviços Distritais de Educação, Juventude e Tecnologia da repartição
de Educação, a serem escolhidos segundo os seguintes critérios:
 Conhecimento fluente da gramática;
 Experiencias como docente, sobretudo de língua portuguesa;
 O gosto pela leitura e escrita de textos.

3.6. Aspectos Éticos


As informações serão codificadas para garantir o anonimato. O consentimento esclarecido
será obtido verbalmente após a explicação dos objectivos do estudo e finalidades dos
resultados.

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4. Cronograma de actividades e orçamento

4.1. Cronograma: Ano 2021


Actividades/ Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro
Meses
01 Escolha do X
tema
02 Levantamento X
de literatura
03 Elaboração X
do projecto
04 Apresentação X
do projecto
05 Colecta de X
dados
06 Tratamento X
de dados
07 Elaboração X
do relatório
final
08 Revisão de X
textos
09 Entrega da X
monografia
10 Defesa da X
Monografia

4.2. Orçamento do projecto


Material Quantidade Preço unitário Preço total
Folhas A4 1(Uma) Resma 350.00mts 350.00mts
Esferográficas 4 (Quatro) 10.00mts 40.00mts
Transporte/Deslocamento 2 (Duas) Pessoas 400.00mts 800.00mts
Máquina fotográfica 1 (Uma) 5000.00mts 5000.00mts
Alimentação 2 (Duas) Pessoas 300.00mts 600.00mts
Encadernação 1(Uma) Brochura 45.00mts 45.00mts
Total 6845.00mts

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Referências Bibliográficas
1. Antunes, I. (2007). Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no
caminho. 3. ed. São Paulo: Parábola Editorial.
2. Fachin, O. (2001). Fundamento de Metodologia Científica. 3a edição. São Paulo –
Saraiva.
3. Ferrarezi, C. (2008). Gramática do brasileiro: uma nova forma de entender a nossa
língua. São Paulo: Globo.
4. Gil, António Carlos (2008). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª edição. São
Paulo – Atlas.
5. Lakatos, Eva Maria & Marconi, Maria de Andrade (1992). Metodologia de
investigação científica. 4ª Edição, são Paulo: atlas.
6. Perini, A (1999). Sofrendo a gramática. São Paulo: Editora Ática.
7. Possenti, S. (2002). Por que (não) ensinar gramática na escola. – Campinas, SP:
Mercado das Letras: Associação de Leitura do Brasil.
8. Samuel, L. & Simão, H. (2016). Manual de elaboração de trabalhos científicos:
Monografias e Dissertações. Beira: UCM.
9. Travaglia, C. (2009). Gramática e interacção: uma proposta para o ensino de
gramática. 14ª ed. São Paulo: Cortez.

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