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EXERCÍCIO E À DISTÂNCIA
CIÊNCIAS NATURAIS
MÓDULO 04
Ficha Técnica:
Direcção:
• Maria da Graça Eugénio Simbine da Conceição Brás - Directora do IAP
Coordenação:
• Luís João Tumbo - Chefe do Departamento Pedagógico do IAP
Digitação:
• Fátima Nhantumbo
• Filomena Paulino Uamusse
• Hermínio Banze
Ilustração:
• Bié Artes
Maquetização:
• Hermínio Banze
• Moisés Ernesto Magacelane
Impressão :
• Carlos Mundau Cossa
• Esperança Pinto Muchine
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CURSO MÉDIO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRIMÁRIA EM EXERCÍCIO E
À DISTÂNCIA(10ª + 2)
CIÊNCIAS NATURAIS
MÓDULO-04
Elaboração:
• Alfredo Cossa
• Armando Machaieie
• David Cossa
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Caro/a professor/a, assim que concluiu o estudo do terceiro módulo,
passe ao estudo do quarto módulo no qual vamos falar sobre dinâmica
dos corpos, máquinas simples, a termodinâmica, a pressão, a electricidade
, óptica e acústica.
Prezado/a Professor/a, tomemos em consideração alguns exemplos para facilitar a
nossa iniciação de abordagem:
Fig. 1
Então, como podemos verificar o uso de termos como puxões, a atracção e empurrão
são pouco precisos, são termos utilizados na linguagem vulgar. Portanto, em física
quando se pretende referir a puxões, a atracção e a empurrão usa-se o termo Força.
Querido/a professor/a, agora pretende saber como detectar uma Força? – tudo bem,
vamos esclarecer a questão apresentada recorrendo à alguns exemplos.
Nesta situação, a bola é posta em movimento, onde pode tomar direcção horizontal
ou vertical.
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− A criança corre atrás da bola coloca o seu pé e a bola perde o movimento.
Aqui também, como se pode observar, a criança ao colocar o seu pé sobre a bola. A
bola pára, quer isto dizer, que a bola modificou o seu estado de movimento e
adquiriu o seu estado de repouso.
Amigo/a professo/a, que manifestação é essa? – parece não estar muito satisfeito
com o esclarecimento da sua dúvida. Vamos dizer de outra maneira que estamos
certos que entender-se-á melhor da seguinte maneira.
Assim que sabemos o que é a força é natural procurar saber como se mede a força.
Diremos que para a medição operacional ou experimental (medição directa) usa-se o
dinamómetro.
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c = 15 cm
1. base de madeira com: l = 10 cm
h = 1,5 cm
c = 45 cm
2. suporte com: l = 4 cm
h = 2 cm
Fig. 2
3. Corpo elástico
4. Régua Graduada
5. 1 clip ou gancho
6. Pedrinhas com mesma massa
7. fita adesiva ou fita cola.
Então podemos prestar a atenção aos procedimentos da montagem do nosso
dinamómetro rudimentar. Sigamos cuidadosamente a orientação:
1. Montar o dispositivo que ilustra na figura anterior
3. Adaptar com fita adesiva, fita cola ou outro material fácil de colar uma régua
graduada ao suporte de modo que o ponto zero (o) do material adaptado,
coincida com a extremidade inferior do elástico.
4. Suspender sucessivamente no clip ou gancho uma, duas, três etc... as
pedrinhas ou outro material a medir com os respectivos alongamentos
(elásticos ou destendimento) do corpo elástico.
5. no final, depois de retirar as pedrinhas ou corpos medidos, deve-se observar
se a extremidade inferior do elástico volta a posição inicial.
Amigo/a professor/a recorde-se que a força é uma grandeza física vectorial, isto
significa que a força tem ponto de aplicação, direcção, sentido e intensidade.
Consideremos o exemplo a seguir:
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Então podemos representar a força aplicada:
A F B
Fig 4
0 10 20 N
Agora, quando um corpo com uma certa velocidade, isto é, o corpo em repouso, onde
a velocidade é igual a zero ( υ =0) ou o corpo em movimento, onde a velocidade é
diferente de zero ( υ ≠0), a “aversão”, ou por outra, a resistência do corpo do efeito da
força aplicada, diremos que a sua massa é inercial, porque representa a medida
quantitativa da inércia.
Então, assim sendo ao falar na massa devemos ter em conta a densidade do corpo e
o volume do corpo. Assim a fórmula fica:
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Massa = densidade x volume
Ou
Onde: m = massa
ρ = densidade
v = volume
m= ρxv
Unidades:
kg
m = ρ x v 3 xm 3 = kgxm 3 xm −3 = kg
m
Onde:
v = axt v a - aceleração
a= v - velocidade
t
t - tempo
Unidades;
m
v s m m 1 m
a = = :s = x = 2
ts s s s s
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Ou
Onde: F – força
F=mxa m – massa
a – aceleração
Unidades
m
F = m x a 1kgx 2 = 1N e
s
1N = 10-3 kj ou 1kj = 103 N
caro/a professor/a, sabe muito bem que na natureza existem vários tipos de força.
Desse modo, somente vamos fazer abordagem de alguns tipos de força.
Em primeiro lugar, vamos falar da força de gravidade, dizendo aquilo que é a força de
gravidade.
Força de Gravidade é a força que a terra exerce sobre todos corpos enquanto que o
peso é uma outra força que o corpo exerce sobre todo apoio ou suspensão. Estas
duas forças actuam na direcção vertical e orientadas de cima para baixo.
Fig5 O fruto cai porque sofre atracção da terra, Fig 6 O fruto suspenso no galho exerce peso
logo actua força de gravidade sobre o mesmo galho e a força de gravidade
sobre o corpo.
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Amigo/a professor/a, note e registe que a força de gravidade e o peso são
forças idênticas, isto é, forças iguais quando actuam sobre o apoio e a
sua direcção é sempre vertical e o sentido é de cima para baixo.
Consideremos o seguinte exemplo
Fig7 uma mesa com uma caixa por cima Fig 8 um rectângulo que suporta uma caixa
também rectangular
Então, podemos observar que o exemplo mostra identidade destas duas forças que
(
são o peso e força de gravidade fg = p : )
Peso = massa x aceleração de gravidade
ou
Onde: P – peso
Fg – força de gravidade
m – massa
g – aceleração de gravidade
P=m.g ⇔ Fg = m.g
g = 9,8 m/s2
Unidade:
m
P = mxg kgx 2 = 1N
s
Uma outra força que teremos em consideração é a força de atrito. E a pergunta sua é
a seguinte neste preciso momento! – o que é a força de atrito? – tudo bem, Força de
Atrito é toda força que se opõe no movimento, quer dizer, que actua no sentido
contrário ao movimento dum corpo durante a actuação da força aplicada.
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A força de atrito tem como fórmula:
ou
Força de Atrito = u. Pa Fa = u.Pa
Onde:
Fa – força de atrito
U – constante de atrito que se lê miú, que varia segundo a superfície.
Pa – peso aparente
Para além da força de atrito existe também a força elástica. A força elástica é a força
exercida pelos corpos durante a compressão ou distensão que volta ao seu estado
inicial depois da deformação.
Fig 9 uma mola livre Fig 10 uma mola com o corpo Fig 11 uma mola livre
suspensa suspenso que cria deformação suspensa
na mola suspensa
Onde:
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caro/a professor/a, se pretendermos realizar um cálculo sobre os corpos que
permitem uma deformação elástica teremos que usar a seguinte fórmula:
Ou
Fel = k. x
Onde:
A gravitação universal é uma outra força que existe na natureza. Esta força é aquela
que todos os corpos exercem uns aos outros uma atracção mútua entre si.
Considera figura duas pessoas paradas à uma distância uma de outra com setas que
indicam atracção mútua. Fig 12
Ou
m1 xm 2
F =G
r2
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Onde:
Nm 2
G = 6,67 x 10-11
kg 2
m1 – massa do 1º corpo
m2 – massa do 2º corpo
r – distâncias entre os corpos
G – Constante da Gravitação Universal
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A força de gravidade tem ____________________ vertical, o sentido é de
_______________________, a aceleração de gravidade é _______________.
3. uma pedra de Mármore está sobre uma superfície de apoio plano, conforme
ilustra a figura.
Fig 13 ilustrar um objecto(corpo) com formato rectangular sobre uma superfície com
massa de 300kg.
m
a) calcule o peso da pedra sabendo que g = 10 .
s2
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1. Dados 3. Fórmula 5. Resolução
6. Resposta:
1. Dados 3. Fórmula
5. Resolução
Fel = k.x[N]
Fel = 0,5x0,02N ou Fel = 5x10-1x 2x10-2 N
Fel = 0,01N ou Fel = 10x10-3N
Fel = 0,01N ou Fel = 10-2N
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causar um deslocamento. Torna também importante realçar que nesta
abordagem faremos referência de força que a sua direcção e sentido
coincidem com a direcção e sentido do deslocamento, isto significa que, o
Coseno do ângulo é igual a zero (cos0º).
Comentários: o corpo cuja velocidade é zero, isto é, estava em repouso sofreu acção
duma força e se deslocou do ponto A para o ponto B, ou por outra, percorreu a
distância A para B (∆s), desta maneira diremos que realizou trabalho mecânico do
ponto A para o ponto B.
A fórmula matemática que nos permite calcular o trabalho mecânico nas condições
referenciadas é a seguinte:
ou
W=Fxd
Onde:
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f – força aplicada
Unidades:
W = F x d [1Nxm = 1Nm = 1J ]
1J = 10-3kj ou kj = 103J
amigo/a professor/a, é de capital importância saber que as forças que actuam sobre
um determinando corpo, não causam um deslocamento, isto significa que, o
deslocamento é nulo, então dizemos que não há realização de trabalho mecânico.
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Podemos considerar a seguinte tabela de valores.
F(N) 20 20 20 20
d(m) 0,5 1 1,5 2
F(N)
20
10
W=fxd
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Gráfico W = −F × d
Ex : −300 N
d = 2m
Então
W2 = − Fxd [Nxm = J ]
W2 = −300 x 2 J
W2 = −600 J
Amigo/a professor/a, há situações em que a força é variável que podemos chamar
força de intensidade crescente ou força elástica da mola. Se formos a verificar
experimentalmente, podemos observar que o valor da força é directamente
proporcional ao deslocamento do corpo. Este deslocamento é, por sua vez, igual ao
alongamento da mola.
Esta afirmação é conhecida como Lei de Hooke, porque foi o Roberto Hooke o
primeiro cientista que verificou esta relação experimental no séc. XVII.
Registemos que, a força é nula na posição de equilíbrio, isto é, quando o
deslocamento é zero (d=0) então a força também é zero (F=0).
Consideremos a seguinte tabela de valores para construir o gráfico:
1
W= .k .x 2
2
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Devemos saber que:
W – Trabalho
K – Constante da elasticidade de mola, cuja unidade é Newton/metro (N/m)
X – alongamento ou deslocamento da mola
2. Pedido: 2
1 2 −1
Wel ? Wel = .4 .10 .4 J
2
Wel = 2x10 −1 .4 J
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- Tudo bem! Continuemos…
Um trabalho mecânico quando é realizado sempre há um determinado tempo que se
gasta. Esse fenómeno em física, se chama Potência.
Trabalho Onde:
Potência =
tempo
P – potência
ou W – Trabalho mecânico
T – tempo
W
P=
t
Também dissemos que a potência é a velocidade que um corpo tem quando realiza
um trabalho mecânico, então desse modo pensemos juntos da seguinte maneira:
Unidades
A unidade da potência no Sistema Internacional é o Watt, que se lê “Wot” cujo o
símbolo é W. Foi assim denominado em homenagem ao físico Inglês James Watt que
viveu entre os anos (1736 – 1819), o homem que aperfeiçoau a máquina a vapor,
antecessora das máquinas actuais.
W 1Jaule 1J 1 KW = 1000 W
P= 1segundo = 1s = 1Watt = 1W e
t
ou
1KW = 103 W
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Caro/a professor/a, já prestou atenção à situação em que um corpo que sofre acção
de uma força e sofre mudança da sua velocidade ( υ =0 ou υ ≠) e/ou deforma-se;
realizou trabalho, isto significa que, foi estimulado, ou alimentado uma Energia.
Assim sendo, vamos dizer que a energia é uma grandeza física, isto significa que a
energia pode-se medir quantitativamente e tem uma unidade de medida.
A unidade de energia no sistema internacional (SI) é o Joule (J) unidade esta que é
idêntica a do trabalho mecânico.
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solar, mas o seu uso em larga escala ainda não é comercialmente viável,
apesar de ser considerada a mais eficaz e menos poluente ao ambiente.
A energia solar pode ser captada de diversas maneiras, uma das quais – efeito de
estufa por meio de colectores solares planos – painéis solares – através deles
consegue-se o aquecimento de água para fins domésticos e também o
aquecimento do ambiente(nas habitações, hotéis e outros edifícios).
Pode ser utilizada também por concentração, em “fábricas solares” onde por meio
de espelhos, os raios solares são concentrados em fornos de fundição – fornos
solares – com produção de temperaturas de milhares de graus.
A energia nuclear é a energia que se manifesta nas reacções entre os núcleos dos
átomos, razão pela qual também se chama energia atómica. Esta energia pode ser
obtida por cisão, o que significa, por separação de núcleos de Urânio ou por fusão de
Núcleos de Hidrogénio. Em muitos países há centrais baseadas na cisão nuclear,
mas também o aproveitamento da fusão nuclear se faz em alguns países e ainda em
regime experimental.
Uma outra forma que a energia manifesta é a energia eólica. Esta energia está
associada aos ventos, aproveitando-se os moinhos de vento as centrais eólicas,
barcos a vela para o bem do homem.
Caro/a professor/a, falou muitas vezes nas suas aulas da Energia Hidráulica. Esta
energia está associada às quedas de água. Aproveita-se nas barragens, como é o
caso das barragens de Cahora Bassa, de Chicamba, de Corumana, de Pequenos
Libombos, de Macarretane e outras existentes no nosso país. Para produção de
energia eléctrica e/ou irrigação de campos agrícolas
Há uma outra fonte de energia que se chama energia das marés. Esta energia está
associada ao movimento das águas nas subidas ou descida das marés. As centrais
que aproveitam este tipo de energia, também são raras.
Uma outra fonte energética é Geotérmica que se obtém a partir das diferenças de
temperatura entre o interior da terra e a superfície. Em Moçambique temos exemplo
concreto de estação de águas termais na província da Zambézia, distrito de
Nicoadala.
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A energia química que está associada aos compostos orgânicos, que são plantas e
animais. As próprias plantas e animais consomem esta energia, para produzir
proteínas, gorduras, glicídos e vitaminas que utilizam na realização das suas
actividades vitais que são a fotossíntese e o metabolismo.
Caro/a professor/a, este momento pretende perceber a razão da Energia cinética ser
energia de movimento! – tudo bem vamos pensar juntos da seguinte maneira.
1. A força é: F = m x a
2. A acção da força, causa uma aceleração à um corpo que estava em
1
repouso e percorre certa distância: d = at 2
2
3. Durante o seu deslocamento, o corpo tinha velocidade: υ = a x t.
Ec = W
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Assim:
Ec = W ; o Trabalho é: W = Fxd
Ec = Fxd ; e a força é: F = mxa
1 2
Ec = mxaxd ; e o deslocamento é: d = at
2
1
Ec = ( mxa ) x .a.t 2 ; vamos resolver a expressão da seguinte maneira:
2
1
(
Ec = xm a 2 xt 2 ;
2
)
1
Ec = xm(axt ) ; e a velocidade é: v = axt
2
2
1
Ec = .m.v 2 ; deste modo temos a equação da energia cinética, da seguinte
2
forma:
1
Ec = .m.v 2
2
O jogador imprime uma força muscular sobre a bola e a bola se move em direcção à
tabela. Bate no arco e cai em queda livre. como se pode observar novamente há
realização de trabalho mecânico que se manifestou em forma de energia potencial.
Neste momento, vamos procurar equacionar a fórmula que irá nos permitir interpretar
melhor o fenómeno:
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Ep = W
Ep = W; o trabalho é = W = F x d
Ep = F x d; a distância d é igual ao deslocamento h
Ep = F x h; a força é igual a: F = m . a
e
Ep = m x a x h; a = g e g = 9,8 m
s2
Fp = m.g.h
Caro/a professor/a, sabe muito bem que na natureza, nada se cria e nada
se destroi, mas se transforma. Desta maneira compreende a manifestação
característica da Energia. E como já percebeu, um corpo que possui uma
certa energia, a determinado momento evidencia um tipo de energia e
noutro momento um outro tipo de energia isto é válido para todo e
qualquer que seja tipo de energia, quer esteja num processo de
transformação para uma outra forma de energia, quer seja em transição
de um tipo de energia para um outro num mesmo sistema energético.
A energia mecânica é uma das Energias que não foge a regra de outros tipos de
energia. Assim sendo, quando a energia cinética é máxima a energia potencial é
mínima e vice-versa; se não está em equilíbrio, isto é, condição de igualdade.
Para uma melhor explicação dos exemplos anteriores, vamos tomar em consideração
especial o da criança a baloiçar.
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Legenda A, B, C - posições
h e h’ – variação de altura
Então vejamos
A Ec é mínima
A Ep é máxima
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Caro/a professor/a caminhou tão bem connosco até aqui. Vamos parar
um pouco realizarmos exercícios de fixação para avaliar o nível de
compreensão dos conteúdos.
1. O que entende por trabalho mecânico
R: Você respondeu de forma correcta por te dito que trabalho mecânico é toda
grandeza física cuja direcção e sentido da força, coincide com a direcção e
sentido do deslocamento do corpo.
II
2. Pedido
F-?
3. Fórmula
F = m.a
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R: A força motriz com que se deslocava o automóvel é de 194,4 N.
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Caro/a professor/a, lembra-se bem que ao longo dos tempos, o homem
sempre utilizou instrumentos rudimentares, tais como, pedras, ossos,
paus, etc, e com a sua evolução foi aperfeiçoando outros instrumentos de
trabalho e de uso fabricando utensílios de barro e metais como machado,
flecha e arco para realização das suas actividades quotidianas. Como
pode perceber, querido/a professor/a, estes instrumentos são “máquinas”.
A evolução constante dos povos, o progresso económico e social foram possíveis
mediante ao uso constante das “máquinas”, graças à inteligência humana que foram
continuamente aperfeiçoadas e, o seu apogeu foi alcançado a partir do século XVIII,
o mais conhecido como século da revolução industrial.
Continuando com a nossa abordagem vamos tratar das máquinas simples dizendo
que:
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Este tipo de máquinas simples e outros, já os antigos egípcios utilizavam
no transporte de materiais pesados para a construção das suas
gigantescas pirâmides. Mas nessa época, desconhecia-se qualquer tipo de
“interpretação científica” para o caso dessas máquinas, isto significa que,
usavam-nas empiricamente.
Muito mais tarde, arquímedes (grande génio da antiguidade nos domínios da
matemática e da mecânica. Ele que nasceu em Siracusa no ano 212 a.n.e), estudou
o princípio científico das alavancas. A lenda narra que arquímedes conseguiu
transportar um enorme barco, da terra ao mar, usando o princípio das alavancas.
Depois deste feito, como é de costume, o celebre e grande génio de Siracusa proferiu
a famosa frase seguinte:
Estes instrumentos, permitem ao homem exercer forças num dado corpo para além
das suas capacidades, isto significa, que o homem pode aplicar uma força com
intensidade menor e deslocar um corpo com peso de intensidade muito superior do
valor da força aplicada.
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Como já nos referimos anteriormente, as alavancas são máquinas simples
constituídas por uma barra rígida, móvel em torno de um eixo fixo, que se chama
fulcro.
Fig.28 ilustrar um homem com uma alavanca a levantar uma pedra esférica.
Legenda:
P - potência
bp - braço da potência
R - resistência
br – braço de resistência
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Assim, temos que compreender seguramente o seguinte:
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2. Alavancas Interpotente: quando a potência está entre a resistência e o
fulcro.
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Fig. 35 ilustrar o esquema de alavanca
R bp ou
= R x br = P x bp
P br
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Legenda
E – Eixo
D – Disco
G – Gola
A - Alça
Fig.36 roldana
Como sabemos da experiência do nosso dia a dia, as roldanas podem ser fixas ou
móveis.
Denomina-se roldana fixa aquela que tem uma roldana suspensa pelo seu gancho a
um suporte apropriado.
Querido/a professor/a, registe uma vez por todas que nas roldanas fixas, a
intensidade da força motora é igual a intensidade da força resistente.
R=P
Isto significa que a vantagem mecânica da roldana fica é igual a 1, ou por outra:
R ou
=1 R=P
P
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Fig. 37 ilustrar a roldana fixa
R bp
= , onde bp = br
P br
R bp R bp R ou
⇒ = ⇒ = ⇒ =1 R=P
P bp P bp P
Quanto à roldana móvel é aquela que a intensidade da força motora é igual à metade
da intensidade da força resistente.
R ou
=2 R
P P=
2
E desta vez, como se explica esta equação matemática? – muito simples. Tomemos
em consideração o exemplo da figura seguinte:
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Fig38 ilustrar a roldana móvel
R bp
= ; onde bp = 2br
P br
R 2br R 2br
⇒ = ⇒ = ⇒ R
P br P br =2
p
Mas ter:
R
= 2 ⇒ R = 2p = R ⇒ 2p = R R
P P=
2
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Num camião descarrega-se tambores.
Legenda
P - força motora
C – comprimento ou distância percorrida que é igual ao bp (C = bp)
R - força resistente ou peso do corpo.
h – altura ou distância que se deve vencer que é igual ao br (h = br)
Onde:
P - Potência
C - comprimento
R - resistência
h – altura
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1. O que é equilíbrio de um corpo?
2. :
3. Considera a figura:
bp = 6m P x bp = R x br R = 60N 1
P= .R [N]
br = 4m bpxp mxN 2
p = 60N R= = N Pedido
br m 1
P = .60 N
6 x60 15 2
Pedido R= N P=?
4 P = 30N
R =? R = 90N Fórmula
R: o valor da
1
R: o valor de Resistência P = 2 .R Potência é igual a
Fórmula
é igual a 90N 30N
P x bp = R x br
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4. Determina o braço da resistência, tendo em conta o seguinte pedindo os
respectivos dados:
R: Você mais uma vez, provou resolver os exercícios seguro por ter resolvido os
exercícios da seguinte maneira:
1 Dados 4 Resolução
P = m1 = 75kg P x bp = R x br ; P = R = m.g
bp = 500 cm m
kg . 2 xm
bp = 5m pxbp s
R = m2= 25kg br = = m
R m
kg. 2
s
2 Pedido
25 3 x5
br = m
br =? 25
br = 3 x 5
3 Fórmula br = 15m
P x bp = R x br 5. R: o valor de braço de
resistência é igual a 15m
5. Sejam dados
m = 128 kg Resolução
n = 6 roldanas moveis
R
calcula a potência P= [N ]
2n
m.g
Dados P= n N
2
128 x10
m = 128kg P= N
n=6 64
1280
P= N
Pedido 64
P = 20N
P =?
Fórmula
R: o valor do braço de
R resistência é igual a 15m
P=
2
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Caro/a professor/a, já viu que pouco a pouco, começa a vislumbrar-se
uma luz no fundo do túnel. Isto é sinal de estarmos a caminhar bem.
Força!!! – de vagar chega-se longe.
A bem pouco tempo estávamos a estudar a energia cinética ou potencial. Vamos
tomar alguns exemplos da energia mecânica:
− Um automóvel em movimento.
− Uma atleta que faz exercício físicos, depois de um tempo o seu corpo aquece,
isto significa que, o seu corpo aumenta a temperatura.
A partir destas situações facilmente podemos entender também que tanto a energia
mecânica, eléctrica, química, eólica, etc, cada uma naturalmente se transforma em
energia térmica, ou por outra, transforma-se em fenómenos térmicos ou caloríficos.
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− O que é energia térmica? – óptimo, caro/a professor/a. Energia Térmica é
aquela que os corpos possuem só pelo facto de se encontrarem à uma
determinada temperatura, ou seja, os corpos durante a sua interacção
adquirem o aquecimento ou arrefecimento.
Em segundo lugar, para fazer abordagem do conceito temperatura sob ponto de vista
científico, precisamos de ter em consideração a constituição natural da matéria de
modo a permitir a interpretação correcta das observações. Assim, podemos concluir
que:
Ex.:
Estrutura gasosa
FIG. 43
Estrutura líquida
FIG 44
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Ex.:
Estrutura sólida
Fig 45
Então, deste modo diremos que a temperatura de um corpo é a grandeza física que
nos permite expressar o grau de aquecimento ou arrefecimento desse mesmo corpo,
ou por outras palavras, temperatura é uma propriedade dos corpos, que está
relacionada com a agitação das partículas (energia cinética das partículas) que os
constituem.
Os termómetros mais vulgares são os de mercúrio, que são constituídos por um tubo
de vidro e no seu interior existe mercúrio. Mas também existem outros termómetros
de álcool, eléctrico, gasoso, etc.
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Para indicar a temperatura de vários ou diferentes corpos é necessário efectuar a sua
graduação. Esta graduação é feita de acordo com as várias escalas termómetricas a
saber.
Mas o que ocorre como dúvida neste preciso momento ao caro/a professor/a é a
seguinte pergunta:
Deste modo teremos obtidos o valor mínimo da Escala Celsius (0ºc). Em seguida,
vamos realizar a experiência numa situação contrária que a anterior, procedendo da
seguinte maneira:
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1. Vamos colocar o termómetro de mercúrio dentro de um recipiente, que contêm
água em ebulição. Depois gradualmente iremos verificar, que quando a água
ferve em condições normais dilata, isto é, aumenta acabando por estacionar-se.
Assim, sendo daqui resulta que a 100 divisões na escala celsius, correspondem o
valor 212-32 que é igual a 180 divisões na escala de Fahranheit, isto é, 212-32=180
divisões. Portanto, a variação de temperatura 1F é menor do que a variação 1ºc, ou
por outra:
100 0 5 0
1F= c = c = 0,5º c ; então como se pode verificar:
180 9
1 F = 0,5ºc
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Exemplo do termómetro Fahranheit
Legenda:
tc – temperatura celsius
tf – temperatura fahranheit
tc − 0 100
= ⇔ tc 5
= =⇔ 9tc = 5(tf − 32 ) ⇒
tf − 32 180 tf − 32 9
5(tf − 32)
⇒ tc = ⇔
9
5
Tc = x(tf − 32 )
9
Prezado/a professor/a, para além de escala celsius e fahranheit existe uma outra que
se chama escala termodinâmica de temperatura, ou escala Kelvin.
Pág.47_CN04
escala zero com a temperatura mais baixa possível em todas as escalas da
temperatura.
Esta escala é usualmente conhecida de zero absoluto.
− É verdade que caro/a professor/a, agora pretende perceber aquilo que é o
zero absoluto? – é fácil perceber o conceito zero absoluto.
Vamos começar desta maneira. O zero absoluto é o ponto de referência da
temperatura da água líquida em equilíbrio termodinâmico, em simultâneo com vapor
de água e com gelo. Também, se chama a este ponto de referência (o zero absoluto)
de ponto triplo de água, porque coexistem em equilíbrio termodinâmico as três fases
de água (a água no estado sólido, líquido e gasoso). Um fenómeno muito importante
no ponto triplo de água é a pressão que é de 0,081 mm de mercúrio, que é um valor
muito pequeno, se se comparar com a pressão atmosférica normal. Como pode
observar o valor de 0,081mm corresponde 1,3 milésimas da pressão normal.
A figura seguinte mostra as condições térmicas que se medem o triplo de água ou o
zero absoluto.
Pág.48_CN04
Existe uma relação entre escala da temperatura termodinâmica e a temperatura
celsius que é de 0,01ºc, um valor que está um pouco acima, mas muitíssimo perto do
ponto de gelo, que é exactamente o zero graus celsius (0ºc).
T = tºc + 273,15K
ou
T = tºc + 273
Pág.49_CN04
Figura 50 ilustrar um termómetros
Fig. 51
Fig. 52 Fig. 53
Caro/a professor/a já verificou várias vezes que dois corpos com temperaturas
diferentes, quando entram em contactos, há transferência de energia térmica entre os
dois, o que significa que há transmissão de calor.
Agora, a pergunta é o que é calor? – Tudo bem, vamos dizer que calor é uma energia
em transito que é transferida de um corpo para outro quando entre eles existir uma
diferença da temperatura.
Pág.50_CN04
Figuras 54, 55 e 55 ilustrar 3 tinas contendo água
Os sólidos são bons condutores de calor por condução, devido a natureza da sua
estrutura atómica que é muito consistente, por essa razão os metais como o ferro, o
estanho, a preta, o cobre, etc. – são bons condutores de calor. Mas a cortiça, a
madeira, o papel, o ar são maus condutores de calor. como tal, aproveitam-se como
isolantes térmicos.
A outra forma de transmissão de calor é feita por convenção, onde o líquido aquecido
depois de certo tempo, notar-se-á a formação de correntes do líquido, no seio do
próprio líquido.
O líquido quente e menos denso, elevar-se-á pela região central obrigando, isto é,
forçando o líquido mais frio e como tal, mais denso, a descer pelas paredes do
recipiente. O processo repete-se, estabelecendo-se, desse modo, uma circulação
contínua do líquido quente para cima (subindo) orientando-se pela região central ao
mesmo tempo que o líquido frio desce junto das paredes laterais do recipiente.
Pág.51_CN04
Este processo de transmissão por convecção é sobejamente aplicada na técnica no
funcionamento de radiadores, aquecedores eléctricos, ar condicionados, etc.
Pág.52_CN04
Q
C= ;
∆t
Onde:
Q – quantidade de calor fornecida
C – capacidade calorífica ou térmica.
∆t – variação da temperatura.
A equação matemática é:
Q
C= ;
m.∆t
Onde:
Q – quantidade de calor
C – capacidade calorífica específica
m – massa do corpo
∆t – variação da temperatura.
Q Onde:
C= ⇒
m.∆t Q = c x m x ∆t
∆t = tf - tI
tf – temperatura final
ou tI – temperatura inicial
Q = C x m X (tf –tI)
As unidades desta grandeza, podem ser dadas por calorias (cal) ou Joules (J).
1 cal = 4,2J
O aumento linear das suas dimensões devido ao aumento das temperaturas, chama-
se dilatação linear. Todo corpo sólido que sofre a dilatação linear aumenta o seu
comprimento.
Pág.53_CN04
Cada corpo sólido tem seu próprio coeficiente de dilatação, isto acontece porque
cada substância tem a sua própria natureza.
Para facilitar a compreensão, podemos tomar como exemplo, uma mulher que faz
tratamento de cabelo passando pelo aquecedor. Podemos observar facilmente que
depois de sair do aquecedor o cabelo aumentou de comprimento.
∆ l = α . lo . ∆t
Onde:
∆ l - variação de comprimento.
lo – comprimento inicial
∆t – variação da temperatura
∆ l = l -lo
∆t = t - to
Onde:
l - comprimento final
lo – comprimento inicial
Pág.54_CN04
t – temperatura final
to - temperatura inicial
α - coeficiente de dilatação linear.
∆ l = α x lo x ∆t ⇔ ∆ l = α. x lo x (t – to)
∆ l = α x lo x (t – to) ou l = lo + α x lo x (t – to)
l - lo = α . lo (t – to) ou l = lo + α . lo . (t – to)
Para além da dilatação linear, existe a dilatação superficial que consiste no aumento
do comprimento e largura do corpo.
Pág.55_CN04
Caro/a professor/a, a nossa equação para calcular a dilatação superficial é a
seguinte:
∆S = So. β. ∆t ⇔ ∆S = So . 2. α. ∆t
Nota:
β = 2α
Onde:
∆S – variação da dilatação
So – superfície inicial
S – superfície final
β - coeficiente de dilatação superficial
Pág.56_CN04
Fig. 64 ilustração do esquema da dilatação volumétrica
∆V = Vo. δ. ∆t ⇔ ∆V = Vo . 3. α. ∆t
ou
Nota:
δ = 3α
Onde:
∆V – variação do volume
Vo – volume inicial
V – volume final
δ - coeficiente de dilatação
Pág.57_CN04
Panela com gelo Panela com água Panela a produzir vapor
(estado sólido da água) (Estado líquido da água) (estado gasoso da água)
Como se pode verificar, este temo pressão é muito usual, mas pode não precisar o
significado correctamente usado na nossa abordagem sobre o conceito pressão.
F
p=
S
Onde:
P – pressão
Pág.58_CN04
F – força
S – superfície ou área
Caro/a professor/a, observe que se o corpo que exerce a pressão numa dada
superfície, tiver uma superfície, quer isto dizer, uma área da base maior, a pressão
exercida nesse espaço será muito menor. Ao passo que, se o corpo tiver uma
superfície ou área da base menor, então, a pressão exercida nesse espaço será
muito maior.
F N
p= m 2 = Pa
S
O que significa que, a unidade da pressão é o Newton por metro quadrado, que se lê
“Niuton por metro quadrado, o mesmo que dizer é igual a pascal” onde é a unidade
da pressão no sistema internacional (SI).
1KPa = 1000Pa
para além da pressão se exercer nos sólidos também se exerce nos líquidos ou
fluidos, o que significa que, se faz sentir em superfícies líquidas e gasosas.
Pág.59_CN04
Então, um corpo mergulhado num líquido ou fluido, a pressão exercida irá depender
do (a):
F
1. sabemos que a pressão nos sólido é: p =
S
2. sabemos que a pressão é força e, esta força específica pressão no geral é
um peso que se exerce, portanto, teremos p = P
Então vejamos:
A construção da fórmula:
F
1: p = ;F=P
S
Pág.60_CN04
F
2: p = ; P = m.g
S
m.g
3: p= ; m = l .V
S
l.V .g
4: p= ;V=S.h
S
l.S .h.g
5: p= ;S=cxl
S
l.c.l.g .h
6: p=
c.l
7: p = l .g.h
ou
p = l .g.h
- É tudo!-
tudo!- Então, podemos continuar.
Caro/a professor/a, um corpo mergulhado num líquido ou fluido actua sobre ele várias
forças, há uma força que actua de cima para baixo que é a pressão, outra de baixo
para cima, que se chama impulsão que é força exercida pelo líquido e actua no
sentido contrário que a da pressão. As outras duas forças também opostas, actuam
na direcção horizontal cuja intensidade é nula entre elas.
− consideremos a figura;
Pág.61_CN04
figura 70 ilustra um recipiente contendo líquido com um corpo sólido
mergulhado
1. Há variação da pressão
2. sabemos que a pressão é: P = l .g.h
3. a pressão exercida pelo corpo mergulhado é traduzida pela diferença das
duas alturas.
1. ∆ p = p B – p A; p = l .g.h
2. p B – p A = l B.gB.hB - l A .g.hA; a densidade e gravidade é a mesma
3. PB – PA = l .g. (hB - hA)
p B – p A = (hB - hA)
Ainda estamos juntos querido/a professor/a? – Ah, tudo bem! – Então continuemos
Caro/a professor/a, é interessante que cada um de nós sabe que existe uma camada
que envolve a terra. – como se chama essa camada?
Em seguida, inverteu o tubo numa tina (um recipiente). E livrou a extremidade que
havia tapado com o dedo.
Pág.62_CN04
Por último, verificou-se que uma parte do mercúrio passou para tina e o mercúrio
contido no tubo fixou-se, isto é, estacionou-se aos 76 cm ou 760 mm.
1. Dados 3. Fórmula
kg m kg .m.m
p = 13600 x 9,8 x 10-3 m 3 . s 2 xm = m 2 .m.s 2
Pág.63_CN04
kg .m kg .m 1
p = 13,6 x 10 x 9,8 x 10-3 2 2 = 2 x 2
m .s s m
N
p = 13,6 x 9,8 2 = Pa
m
p = 133,28 Pa
p = 133,3 Pa - É tudo!
Então, foi desta maneira que Iorriceli chegou a este resultado da pressão
atmosférica.
Pág.64_CN04
Figura 74 ilustrar vasos comunicantes
Onde:
p 1 – pressão de água
p 2 – pressão de mercúrio (hg)
p A – pressão atmosférica
Pág.65_CN04
Então com base nestes dados vamos construir a equação matemática:
l 1 h2
=
l 2 h1
A força de impulsão é uma outra força que actua nos corpos mergulhados nos
líquidos. Muitas vezes, já observamos que um corpo mergulhado num líquido, por
exemplo, mergulhado na água. É mais fácil levantá-lo que quando estiver fora do
líquido.
Uma outra força que actua sobre o corpo quando estiver mergulhado nos líquidos, é
a força de gravidade.
Pág.66_CN04
− Um recipiente contendo um líquido (água) mergulhou-se dois corpos, uma
pedra e uma rolha, no mesmo recipiente. No final da experiência,
verificou-se que a pedra estava no fundo do recipiente, enquanto que a
rolha estava a flutuar na superfície do líquido.
Observações
ou
Ι = PR – PA
Onde:
Ι - Impulsão
PR – Peso real (no ar)
PA – Peso aparente (no líquido)
Nota: peso real é o peso que o corpo tem fora do líquido e ao passo que peso
aparente é o peso que o corpo tem no interior do líquido.
Pág.67_CN04
corpo mergulhado num líquido com um certo peso, ou certa pressão vai receber
como reacção do líquido uma força de impulsão com intensidade igual ao valor da
pressão exercida sobre o líquido.
Comentário
1. Ι = P; P = m.g
2. Ι = m. g; m = l .V
3.
Ι = l .V.g ou Ι = l .g.V
Pág.68_CN04
- Tudo bem! – Chegamos a equação. Como pode ver é
muito fácil!
A impulsão dependo da natureza do próprio corpo, apresenta na sua reacção
algumas condições a saber.
Ι< P
Pág.69_CN04
Ι= P
Pág.70_CN04
Durante as nossas aulas fizemos referência de experiências feitas com
base nos sólidos e líquidos. Entre tanto existem também experiências
feitas com os gases.
Quando se faz experiência com os gases, há 3 factores que podem sofrer variação, a
saber:
Transformações de um Gás
1. Isotérmica
p 1 . V1 = p 2 . V2
Onde:
p 1 – pressão (1)
V1 – volume (1)
p 2 – pressão (2)
V2 – Volume (2)
Pág.71_CN04
2. Isobárica
V1 V2
=
T1 T2
Onde:
V1 – volume (1)
T1 – temperatura (1)
V2 – volume (2)
T2 – temperatura (2)
3. Isocórica ou Isovolumétrica
p1 p
= 2
T1 T2
Onde:
P1 – pressão(1)
T1 – Temperatura(1)
P2 – Pressão(2)
T2 – Temperatura(2)
Pág.72_CN04
Caro/a professor/a vamos parar um pouco para verificar o grau de
assimilação de conteúdos, resolver exercícios de Auto – Avaliação.
1. Um gás ideal à temperatura de 20ºc, está contido num recipiente fechado e
exerce a pressão de 22ºPa. Que pressão exercerá à temperatura de 50ºc no
mesmo recipiente?
1. Dados 3. Fórmula
p1 = 220 p a p1 p 2
=
T1 = 20 c0
T1 T2
T2 = 50 0 c
2. Pedido 4. Resolução
p2 − ? p1 p 2
=
T1 T2
p1 xT2 Pa x 0 c
p2 = 0 = pa
T1 c
220 x50
p2 = pa
20
22 x10 x5 x10
p2 = pa
2 x10
p 2 = 11x5 x10 p a
p 2 = 55 x10 p a
p 2 = 550 p a
2. Qual será o volume do 2º recipiente, que sofre uma pressão de 400 Pa. Ainda
sabe-se que o 1º vaso tem capacidade de 5 litros (5l) e uma pressão de 200 Pa.
Nota: resultado em dm3.
Pág.73_CN04
1. Dados 4. Resolução
p1 = 400 p a p1 V2
=
V1 = 5l = 5dm 3
p 2 V1
p 2 = 200 p a p1 − V1 p a xdm 3
V2 = = dm 3
p2 pa
400 x5 3
2. Pedido V2 = dm
200
V2 = ? 4 x10 2 x5 3
V2 = dm
2 x10 2
Recorde-se que: V2 = 2 x5 x10 2 x10 −2 dm 3
V2 = 10dm 3
1dm3 = 1l
5. Resposta:
O volume do 2º recipiente é de 10 dm3, o
equivalente a 10l.
3. Um gás tem uma temperatura de 800c e ocupa um volume de 500 dm3. Que
temperatura seria necessária para o gás que ocupa um recipiente com volume
de 1500 litros. Nota dê o resultado em 0c. Para resolver este exercício, faremos
da seguinte maneira:
1. Dados 4. Resolução
T1 = 80 0 c = 8 x10 0 c V1 V2
=
V1 = 500dm = 5 x10 dm
3 2 3
T2 T2
V2 = 1500l = 1,5 x10 3 dm 3 V1 .T1 dm 3 x 0 c 0
T2 = = c
V1 dm 3
2. Pedido
T2 = ?
5 x10 2 x8 x10 0
T2 =
c
1,5 x10 3
Em primeiro lugar vamos corresponder
−3
as unidades de capacidade com os de T = 40 x10 − 10 0 c
3
2
volume 1,5
4 x10 x10 0 0
1l = 1dm 3
T2 = c
1,5
Assim, 1500l = 1500dm3 T2 = 2,6 x10 x10 c
Porque: T2 = 2,6 x10 0 c ⇒ T2 = 26 0 c
Pág.74_CN04
4. Um gás ideal exerce uma pressão de 1,2 .104Pa à uma temperatura de
1,2x10ºc. Qual será a pressão exercida, quando a temperatura for elevada para
3,6.100c (3,6.10ºc).
1. Dados 4. Resolução
p1 = 1,2 x10 4 p a p1 p 2
=
T1 = 1,2 x10 0 c T1 T2
T2 = 3,6 x10 0 c
T2 xp1 p a x 0 c
p2 = 0 = pa
2. Pedido T1 c
p 2 = 3,6 x10 4 p a
p 2 = 36000 p a
5. Resposta
− Tudo bem!
Pág.75_CN04
Continuemos com a resolução de Exercícios de Fixação
Dados Resolução
1. Dados 4. Resolução
5. Resposta:
Pág.76_CN04
3. Qual é a capacidade térmica dum cubo de ferro, com 20cm de aresta, densidade
igual a 7,8g/cm3 e calor específico de 0,113 cal/g0c.
Dados Resolução
a = 20cm Q
l = 7,8 g/cm3
C= ; Q = m.c. ∆ t
∆t
cal m.c.∆t
c = 0,113 C= ; não temos a massa, mas m = l .v
gº c ∆t
C = l .v.c ; não temos volume, mas V = a3
Pedido g cal cal
C = l . a3. c 3 xcm 3 . =
cm g .º c º c
C =?
C = 7,8.8000. 0,113cal/ºc
C = 8000 x 0,8814 cal/0c
C = 7051,2cal/0c
Dados Resolução
540 + 0,08.12750
tf = ºc
750.0,08
540 + 10200
tf =
600
540 + 1020
tf =
60
tf =
540 + 1020 0
c ou t f =
(54 + 102 )x10 0 c
60 6 x10
t f = 26 c ou t f = 26 c
0 0
Tf = 26ºc
Pág.77_CN04
5. Calcula a pressão exercida por um gás num sistema isovolumétrico, com pressão
inicial igual a 2,5Pa à 50ºc e à temperatura foi aumentada para 125ºc.
Dados Resolução
V1 = V2 = K V1 = V2
p1 = 2,5 p a T1 T2
=
T1 = 50ºc P1 P2
T2 = 125ºc p 2 .T1 = p1 .T2
Pedido p .T º c. p a
p2 = 1 2 = pa
T1 º c
P2 =?
2,5.125
p2 = pa
50
p 2 = 2,5 x 2,5 p a
p 2 = 2,5 2 p a
p 2 = 6,25 p a
6. Um gás num sistema isocórico, exerce uma pressão de 8,0 atm à T = 72ºc.
Calcule a temperatura quando a pressão diminuir para 4 atm.
1. Dados T1 T2
=
p1 p 2
p1 = 8,0atm
T1 = 72 0 c T1 xp 2 0 cxatm 0
p 2 = 4atm T2 = = c
p1 atm
1
72 x 4 0
Pedido T2 = c
82
p2 − ? 72
T2 = 0 c
2
Fórmula T2 = 36 0 c
T1 T2
= R: A temperatura diminui para 360c.
p1 p 2
Pág.78_CN04
7. Calcula o volume ocupado por um gás num sistema isotérmico, sabendo que o
volume inicial é de 49 cm3 e sua pressão é de 7 atm. No final a pressão havia
aumentando para 28 atm.
Dados Resolução
T1 = T2 = K T1 = T2
V1 = 49 cm3 p1 .V1 = p 2 .V2
P1 = 7atm
p1 .V1 atm.cm 3
P2 = 28 atm V2.= = cm 3
p 2 atm
Pedido 7.49 3
V2 = cm
28
V2 -? 7.7.7 3
V2 = cm
4. 7
49 3
V2 = cm
4
V2 = 12,025cm3
Dados Resolução
p1 = p 2
V1 = 75 ml T1 T2
T1 = 25ºc =
V1 V2
T2 = 100ºc
T .V º c.ml
V2.= 2 1 = ml
Pedido T2 º c
V2 - ?
100.75 3
V2 = ml
25
V2 = 300ml
9. Que temperatura terá um gás com 1,6l de volume à uma temperatura de 6,4ºc
quando o seu volume aumentar para 12,8dm3?
Pág.79_CN04
1. Dados Resolução
V1 = 1,6l
T1 T2
T1 = 6,4 0 c =
V1 V2
V2 = 12,8dm 3 = 12,8l
T1 xV2 0 cxl 0
Pedido T2 = = c
V1 l
T2 − ?
12,8 x 6,4 0 c
T2 =
Fórmula 1,6
T1 T2 12,8 x 64 x10 −1 0
= T2 = c
V1 V2 16 x10 −1
12,8 x 4 6 x10 −1 x10 0
Caro/a professor/a recorde-se que T2 = c
1dm3 = 1l 42
12,8 x 4 x 4 x 4 0
T2 = c
1 dm3 – 1l 12,8 x1 dm 3 xl 4 x4
12,8 dm3 - x x= = l
1 dm 3
T2 = 12,8 x 4 0 c
x = 12,8l T2 = 51,2 0 c
Pág.80_CN04
Um outro capítulo interessante e muito importante no dia a dia é o da
electricidade.
É do nosso conhecimento que todos os materiais são constituídos por
átomos. Os átomos por sua vez, podem formar moléculas ou iões.
Também é do nosso conhecimento que no centro do átomo existe um pequeno
núcleo, que é constituído, isto é, formado por neutrões (partículas sem carga) e
protões (partículas com carga positiva). Este núcleo, à sua volta giram, velozmente,
electrões (partículas com carga negativa), quer isto dizer, que são cargas simétricas,
isto é, contrárias da carga do protão. Estes electrões estão ligados ao núcleo por
forças eléctricas.
Os electrões que existem na vizinhança do núcleo são mais atraídas, ao passo que
os electrões mais afastados são menos atraídos, podendo mesmo sair do átomo.
Note-se que um átomo carregado positivamente não recebe cargas negativas; pois
perdem, sim, cargas negativas (os electrões). Assim corpos com falta de electrões
ficam carregadas positivamente e podem facilmente atrair outros.
Comentário.
Pág.81_CN04
− O que é electricidade? – Bravo, você é o único! – apresentou
esta questão no momento certo. Vamos dizer que electricidade
significa, estimologicamente, quer isto dizer, originariamente
“propriedade de ambar”. O ambar é uma resina fossil, onde a
propriedade de atracção eléctrica foi observada pela primeira
vez. Conta-se que as pérolas de ambar, usadas pelas mulheres
da Grecia antiga, adquiriam o poder “estranho” de atrair corpos
leves, quando as pérolas eram friccionadas contra vestidos. Por
último, diremos ambar, em grego, significa “Elektrom”, daí o
nome de electrão e de electricidade.
Caro/a professor/a, electricidade é o estudo de fenómenos eléctricos.
Exemplos Ilustrativo:
+ - Fig. 83
Exemplos ilustrativo
+ + Fig. 84
- - Fig. 85
Pág.82_CN04
Figura 89 ilustrar pêndulo eléctrico
Esta figura ilustra um pêndulo eléctrico isolado e uma vareta de vidro electrizada
positivamente.
− Electrização positiva.
Figuras 90,91 e 92
Comentários
− Electrização negativa
Pág.83_CN04
Comentários
Então, se o pêndulo estiver ligado à terra e a vareta de vidro estiver carregado com
ambas, isto é, as duas cargas, teremos:
Comentários
Pág.84_CN04
Comentários
Pág.85_CN04
Comentário
3. Figura 105
Comentário
Comentário
Deste modo vamos concluir que o electroscópio fica electrizado, isto é, carregado
negativamente por contacto, ou por outra, o electroscópio sofre electrização por
contacto.
Pág.86_CN04
Fig 107 electroscópio(neutro)
Comentário
Pág.87_CN04
Comentário
Comentário
Assim sendo, vamos concluir que o electroscópio fica mais uma vez carregado
negativamente, isto é, electrizado negativamente por influência, ou por outra, o
electroscópio sofreu electrização por influência ou por indução.
Um exemplo fácil é dizer que todos os metais em princípio são bons condutores da
corrente, mas se evidenciam o cobre, a prata e o alumínio.
Existem também, os maus condutores, ou por outra, isoladores que são substâncias
que oferecem uma enorme resistência à passagem da corrente eléctrica, opondo-se
desta maneira a sua passagem.
Para exemplificar, basta dizer que muitas substâncias não metálicas, com certa
evidência para o vidro, a borracha, a mica, baquelite e outras.
Pág.88_CN04
Ao passo que, semicondutores são substâncias que têm um corpo
diferenciado quanto à condução da corrente comportando-se como
condutores e noutras condições opõem-se à passagem dessa mesma
corrente, e nessa altura, actuam como isoladores.
O carbono, o germânio, o silício, ar e outras são substância que servem de exemplo
de substâncias semi-condutores.
Então, comecemos dizendo que há atracção entre as cargas quando elas tiverem
sinais contrários ou opostos – o que ocorre na situação (1) e também há repulsão
entre as cargas quando elas tiverem sinais iguais ou idênticos – o que ocorre nas
situações (2) e (3). Agora a razão dessa atracção e repulsão, se deve a existência da
força que actua entre estas cargas.
Então, o cientista francês, de nome Coulomb, estabeleceu uma lei que regula os
fenómenos de atracção e repulsão de cargas eléctricas, cuja lei se chama lei de
Coulomb que diz:
Pág.89_CN04
“ – A força, atractiva ou repulsiva, entre cargas eléctricas
pontuais é directamente proporcional às intensidades das
cargas eléctricas e é inversamente proporcional ao quadrado da
distância entre essas cargas”.
Esta lei, foi também traduzida na seguinte equação matemática:
A constante (K) o seu valor é 9x109 e a sua unidade é Niwton, metro quadrado sobre
Nm 2
coulomb ao quadrado ou .
C2
Caro/a professor/a, existem para além do coulomb (1c), outras unidades menores
que o coulomb a saber:
Pág.90_CN04
Para facilitar a compreensão vamos resolver uma questão relativa a lei de coulomb.
Pág.91_CN04
2. A que distância se encontram duas cargas eléctricas, pontuais que se repelem
sabendo que as duas cargas tem valores de 3 x 10-6c e a intensidade da força é
de 8,1 x 10-4N.
1. Dados 4. Resolução
q1 = q2 = 3x106c K .q1 .q 2
F = 8,1 x 10-4N d=±
F
Nm 2
K = 9 x 109
C2
d=±
( )2
9 x10 9 x 3 x10 − 6 Nm 2 / C 2 xC 2
2. Pedido 8,1x10 − 4 N
d-?
Nm 2
9 x10 9 x9 x10 −12 xC 2
3. Fórmula d=± C2
8,1x10 − 4 N
q1 .q 2 K .q1 .q 2
F=K ⇒
d2 F 8,1x10 x10 −3 Nm 2
d=±
8,1x10 − 4 N
K .q1 .q 2
d =±
F Nm 2
d = ± 10 x10 −3 x10 4
N
d = ± 10 2 m 2
d = ± 10 2 m 2
d = 10m
Caro/a professor/a, estas cargas que estamos a falar delas, quando se interactuam
criam em seu redor um campo de acção que se chama campo eléctrico.
Portanto, campo eléctrico de uma carga pontual é uma área ou região de espaço em
sua volta, no qual se fazem sentir as suas acções eléctricas, de atracção ou repulsão.
Pág.92_CN04
F Onde:
E= E – campo eléctrico
q
F – força
q - carga
Caro/a professor/a, este fenómeno do campo eléctrico é regido pela lei de coulomb,
pelo que teremos o seguinte:
F
1. O campo eléctrico é definido como: E =
q
q1 .q 2
2. A lei de coulomb é definida como: F = K.
d2
F q .q
1. E= ; F = K. 1 2 2
q d
K .q1 .q 2
2. E= ; q1 = q2 = q
d 2 .q
K .q
3. E = 2 ou
d
F
E=K
d2
Pág.93_CN04
Carga positiva (+Q) Carga negativa (-Q) Cargas contrárias Cargas iguais
Continuando com o estudo dos fenómenos eléctricos, agora vamos falar sobre a
corrente eléctrica.
Também é importante saber que um gerador eléctrico, como por exemplo, uma pilha,
um acumulador, um dinamo ou um alternador, cada um deles é um dispositivo que
pode originar este tipo de movimentos orientado de electrões.
Pág.94_CN04
Caro/a professor/a, para que efectivamente, possamos beneficiar da corrente
eléctrica, há uma série de ligações de componentes que podem constituir um
determinado sistema eléctrico. A essas ligações se chamam de circuitos eléctricos.
Para esclarecer melhor esta situação, podemos tomar a pilha como gerador da
corrente eléctrica e a lâmpada um receptor. Os fios e o interruptor, outros
componentes, quando correctamente ligados, permitem a passagem da corrente
eléctrica em todo circuito.
Então, assim sendo, um circuito está aberto quando o interruptor estiver desligado,
como no caso do esquema anterior. E o circuito estará fechado, se tiver o interruptor
ligado.
Também, temos que perceber que o circuito está fechado, quando há transferência
de energia eléctrica, isto é, corrente eléctrica do gerador que é a fonte para o circuito.
Estará aberta quando não há transferência da energia eléctrica do gerador para o
circuito.
Para tornar o nosso estudo um pouco mais preciso, vamos tomar a pilha e o
acumulador, vulgo bateria, como duas fontes ou geradores que utilizam a
transformação de energia química em eléctrica.
Pág.95_CN04
Figura 120 um gerador eléctrico químico
Comentários
Esta pilha era constituída por rodelas do cobre (cu) e do zinco (Zn). Separava as
“rodelas” de cobre e do zinco com um feltro embebida, isto é, humedecida em água
contendo ácido sulfúrico (H2SO4).
Pág.96_CN04
Caro/a professor/a, falar da pilha, sentimos a necessidade de em primeiro
lugar dizer que a palavra pilha vem do francês “Pille” que significa
“amontoado”. Este significado de amontoar é idêntico a qualquer outra
forma de amontoar livros, pastas de arquivos, peças de vestuário ou
outros objectos que é o processo de colocar um objecto por cima do outro.
Mas devido a pouca eficiência desta primeira pilha, o volta desenvolveu
uma nova montagem mais funcional, como teríamos visto no exemplo
anterior ao da pilha de Volta.
Mas nunca é demais retomar-se esses esquemas para elucidar esta descoberta do
volta:
Legenda
V – voltímetro
mA – miliamperimetro
+
- carga positiva
- - carga negativa
H – interruptor
Cu – cobre (carga positiva)
Zn – zinco (carga negativa)
Pág.97_CN04
medida voltímetro ou amperímetro, notar-se-á que os valores por eles indicados vão
de forma gradual diminuir com tendência para o zero (o).
A partir deste instante, começa um ciclo que terminará dependendo da nossa própria
vontade.
Caro/a professor/a, a corrente eléctrica tem certos regimes, ou por outra, tem certos
comportamentos a ter em consideração durante o seu movimento.
Pág.98_CN04
sentido contrário. Portanto, nestes movimentos desordenados ou
aleatórios dos electrões não há um sentido predominante.
E por outro lado, quando há corrente num fio existem, em média, mais electrões a
passar num dado sentido do que no sentido oposto. Um outro fenómeno que ocorre,
quando a carga eléctrica que passa, em média, por unidade de tempo em qualquer
secção do circuito não varia, diz-se que a corrente eléctrica é estacionária.
Onde:
q Ι – intensidade
Ι = q – carga eléctrica
t
t – tempo gasto a percorrer o condutor
Pág.99_CN04
francês, André Maria Ampere que viveu entre os anos (1775 – 1836) e, ainda mais
inventor do electroíman e do telegrafo electromagnético.
q 1c
Ι= = 1A
t 1s
Onde: c – Coulomb
s – segundo
A - Ampere
O instrumento que se usa para medir a intensidade chama-se amperímetro
Caro/a professor/a, vamos resolver um exercício para sabermos em que ponto nos
encontramos.
1. Numa corrente eléctrica atravessam 2,5 x 107 c durante 0,5s. Determine o fluxo
de electrões que atravessam o fio condutor durante esse tempo.
Pág.100_CN04
Caro/a professor/a, podemos continuar? – tudo bem!
Onde:
W V – voltagem ou diferença de potencial
V= W – trabalho
q
Q – carga dos electrões
W J −1
∆V = C = JC = V Onde:
q
J = Joule
C – Coulomb
∆V – Volt
1. Uma carga eléctrica de 25 x 10-4c, se move com uma força de 6,25 x 102 N
numa distância de 0,5m. Calcule a diferença de potencial.
Pág.101_CN04
Prontos vamos resolver.
1. Dados 4. Resolução
primeira forma de resolver
F = 6,25 x 102 N 2º passo
Q = 25 x 10-4 c = 2,5 x 10-3 c
d = 0,5m = 5x10m W J
∆V = =V
Q C
2. Pedido
3,125 x10 4
∆V = ? ∆V = V
2,5 x10 3
3. fórmula 1,25 x10 4
∆V = V
10 3
W ∆V = 1,25 x 10V
∆V =
Q
∆V = 1,25 x 10V
1º passo
W=Fxd W
∆V = , mas sabe –se que W = F x d
W = Fxd [Nxm = J ] Q
W = 6,25 x10 2 x5 x10 J Daqui substituímos na fórmula principal.
Fxd Nxm J
W = 31,25 x10 3 J ∆V = = =V
Q C C
W = 3,125 x10 3 J
Segunda forma de resolver
6,25 x10 2 x5 x10
∆V = V
2,5 x10 −3
6,25 x5 x10 3
∆V = V
0,5 x10 −3
6,25 x5 x10 0
∆V = V
5 x10 −1
∆V = 1,25 x 10V
Pág.102_CN04
Caro/a professor/a, as cargas durante o seu movimento no fio condutor, enfrentam
dificuldades o que significa que são oferecidas oposições que depende da natureza
da substância que compõe o fio condutor. Esta dificuldade ou oposição oferecida em
física se chama resistência eléctrica de um condutor.
Onde:
∆V
R= R – resistência eléctrica
Ι
∆V – voltagem ou tensão, ou ainda diferença de potencial
Ι - Intensidade da Corrente
Esta grandeza física, tem como unidade no sistema Internacional o Ohm, que se lê
“Home” e simboliza-se com a letra grega “Ω ” que se lê “Omega”.
∆V V
R= = VxA −1 Onde
Ι A
V _ Volt
A – Ampere
Ou Ω − ohm
∆V V
R= = V × A −1 = Ω
I A
Pág.103_CN04
Prezado/a professor/a, não é da opinião que podemos resolver um
exercício? – Claro que sim! – então vamos resolver.
R = 2,4 x 10-2. Ω
R1 + R2 + R3 + ... Rn = Req
Pág.104_CN04
Figura 127 resistência num circuito eléctrico
1. Dados 4 Resolução
R1 = 5 Ω Req. = R1 + R2 + R3 + R4
R2 = 3 Ω Req = 5Ω + 3Ω + 4Ω + 2Ω
R3 = 4 Ω Req = (5 + 3 + 4 + 2) Ω
R4 = 2 Ω
Req = 14Ω
2. Pedido 5. Resposta
Req. = R1 + R2 + R3 + R4
1 1 1 1 1
= + + + ...
Re q R1 R2 R3 Rn
Ι = Ι1 + Ι 2 + ...Ι n
Pág.105_CN04
Figura 128 as resistências em paralelo num circuito eléctrico
1. Dados Resolução
R1 = 3Ω 1 1 1
= +
R2 = 4Ω Re q R1 R 2
1 1 1
= Ω+ Ω
2. Pedido Re q 4 3
1 1 1
1 = + Ω
=? Re q 4 3
Re q ( 3) ( 4 )
1 3 4
3. Fórmula = + Ω
Re q 12 12
1 1 1
= + 1
= Ω
7
Re q R1 R 2
Re q 12
12
Req = Ω
7
Req = 1,9Ω
5. Resposta:
Pág.106_CN04
resistência a vencer. Isso significa que, a resistência de um fio condutor
é, assim, tanto maior quanto maior for o comprimento do fio.
Por outro lado, quanto mais espesso, isto é, “grosso” for o fio mais facilmente passam
os electrões. Isto significa que, quanto maior for a secção do fio, menor é a
resistência eléctrica do fio.
comprimento
Resistência = resistividade x
sup erfície
ou
l
R =δ
S
Onde: R – resistência
δ – letra grega que se lê “rô” e é constante do material
l - comprimento
S – área ou superfície.
l R.S
R= δ ⇒ R.S = p. l ⇒ p
S l
Unidade
Pág.107_CN04
Energiatransferida ou E
Potência P=
Tempo T
E
Mas P = ; sabemos que E = V.I.t
T
V .I .T t
Então, P = ; mas = 1
t t
Daí temos
P = V.I
Pág.108_CN04
Pel = ∆V x I
Continuamos juntos?
1. Q = V.I.t, onde V = I x R
2. Q = I x I x R x t
3. Q = I 2 × R • t ⇔ Q = I2 • R • t
Onde:
Pág.109_CN04
Vamos exercitar para verificar o nosso nível de fixação.
1. Dados 4. Resolução
R = 12Ω Q = Ι2 x R x t [A2 x Ω x s = J]
I = 2A Q = 22 x 12 x 120J
t = 2mim = 120s Q = 4 x 12 x 120J
Q = 4 x 1440J
2. Pedido Q = 5.760J
Q-?
5. Resposta
2. Fórmula
A energia térmica libertada no condutor
Q = Ι2 x R x t de resistência eléctrica é de 5.760J.
1. Dados 4. Resolução
Q = 288000J Q = Ι2 .R.t
t = 120s
Q Ι A 2 .Ω.s 2
R = 100Ω Ι= = A
R.t Ω.s Ω.s
2. Pedido
288000 2
Ι-? Ι= A
20 x100
3. Fórmula
288 x10 2 x10 2
I= A
Q = Ι2 .R.t 2 x10 x10 2
Pág.110_CN04
288 x10 x10 −1
Ι= A
2
Ι = 144 x1A
Ι = 12A
Caro/a professor/a, estes são alguns conselhos que chamamos atenção. Mas
estamos cientes que há tantos outros cuidados a ter no uso de aparelhos eléctricos e
como deve entender, não seria possível esgotá-los todos aqui. Contudo, estamos
seguros que acatou a nossa advertência.
Pág.111_CN04
constituídas por pequenas gotas de água líquida e pequenos pedaços de
gelo. Quer as gotas de água, quer os pedaços de gelo podem electrizar-se
por fricção, quando se movimentam com grande velocidade. Assim, uma
parte da nuvem pode ficar electrizada negativamente e outra positivamente.
Se a diferença de potencial entre as diferentes partes de uma nuvem ou
entre as nuvens ou ainda entre as nuvens e o solo for suficientemente
grande, normalmente um valor típico desta diferença de potencial é de
3.000.000V ou 3x106V, pode originar-se uma corrente eléctrica muito forte,
com um valor que pode atingir 30.000A ou 3x104A, embora temporária,
através da própria nuvem, ou entre nuvens ou ainda entre nuvens e a terra.
Isto acontece apesar de tanto a água, como o gelo e o ar serem maus
condutores. É essa corrente eléctrica muito intensa, mas de pequena
duração que constitui a descarga eléctrica ou, faísca que se chama
trovoada.
Então, quando a descarga ocorre entre a nuvem e o solo, diz-se que “caiu um raio”.
Estes raios podem provocar incêndios, matar pessoas e animais e, ou danificar
outras coisas possíveis.
Caro/a professor/a, para evitar os efeitos de descarga dos raios, usam-se os pára
raios. Estes são constituídos por postes metálicos ligados ao solo, colocados acima
das habitações e convenientemente isolados das habitações.
Como os pára-raios são feitos de material metálico, condutor, se um raio atingir uma
habitação, a carga eléctrica transportada pelo “raio” é captada pelo “pára-raios” é
imediatamente transferido para o solo.
Durante uma trovoada deve evitar-se ficar em locais altos, por exemplo, é perigoso
ficar perto ou debaixo de uma árvore, num monte, etc,. porque esses locais são
facilmente atingidos pelos raios.
Por outra se estivermos num lugar escuro, para ver os objectos que aí se encontram,
precisamos de lanternas eléctrica, a vela acesa ou de fósforo aceso, etc.
Pág.112_CN04
Todos os corpos que emitem a luz se diz que são fontes luminosas.
Para além, de fontes luminosos existem também os corpos iluminados, por exemplo,
a terra, a lua, as nuvens, a parede e outros tantos corpos iluminados que podemos
tomar em consideração.
E mais, todos os corpos que vemos, emitem ou reflectem a luz que nos penetra nos
olhos.
Quanto a região por onde se propaga a luz recebe o nome de meio de propagação. É
necessário realçar que a luz se propaga mesmo no espaço, ou seja, no vácuo.
Pág.113_CN04
Um meio é transparente quando a luz se propaga neste meio por distância
consideráveis com trajectórias regulares e geometricamente bem definidas e
interposto, isto é, colocado entre o objecto e observador permitir que se enxergue
facilmente a luz, quer isto dizer, que se visualize perfeitamente o objecto.
Caro/a professor/a, você tem vários exemplos sobre este fenómeno, tais como,
fumaça, neblina, papel vegetal, vidro fosco (este tipo de vidro é muito usado em
construções religiosas).
Pág.114_CN04
Figura 132 raios a atravessar um meio óptico com dificuldades
O meio opaco é aquele que não permite a penetração da luz. O meio opaco
interposto de um objecto e observador, impede que este veja o objecto.
Pág.115_CN04
Os feixes de luz durante a sua propagação podem ser:
Os feixes são divergentes quando todos os feixes de luz, passam por um ponto
comum e se propagam no sentido de afastamento do ponto comum.
Os feixes são convergentes quando todos os raios de luz passam por um ponto
comum P e propagando-se no sentido de aproximação do ponto comum.
Também os feixes podem ser paralelos quando os raios de luz são paralelos.
Pág.116_CN04
Figura 140 feixes luminosos que atravessam uma lente
Feixe de luz é o conjunto dos infinitos raios que emanam dos pontos que constituem
a fonte extensa.
Por exemplo:
Pág.117_CN04
Considere o exemplo
Figura 142 duas fontes de feixes luminosos cujos feixes intersectam durante a
propagação
* Cada feixe dirige-se na sua direcção e sentido, não obstante o facto de ter havido
encontro dos raios luminosos provenientes de duas fontes de luz.
Um outro princípio é o princípio da reversibilidade do raio luminoso que nos diz que o
trajecto seguido pela luz é independente do qual é percorrido.
Leis de reflexão
Pág.118_CN04
2. o ângulo de reflexão é igual ao ângulo de incidência.
Leis de refracção
Pág.119_CN04
Também existe o fenómeno de absorção que se caracteriza pelo facto de a luz, ao
incidir na superfície de separação de dois meios não se propaga no segundo meio e
nem retorna no primeiro meio (meio de incidência).
Caro/a professor/a, vamos chamar de espelho plano o sistema óptimo formado por
uma superfície reflectora plana.
Pág.120_CN04
A face interna da calota é reflectora, este tipo de espelho é côncavo.
A face externa da calota é reflectora, este tipo de espelho é convexo.
Caro/a professor/a, antes de caminhar muito com o estudo dos espelhos esféricos,
definamos elementos constituintes de espelhos esféricos que são:
− o raio luminoso, centro de curvatura, vértice, eixo principal eixos
secundários, ângulo e raio da abertura, e por último planos meridianos de
abertura.
Observemos o seguinte exemplo:
Comentário
O vértice do espelho, V, é o vértice (polo) da calota e qualquer recta que passa pelo
centro de curvatura do espelho constituí um eixo. Se a recta passa pelo eixo chama-
se principal e caso contrário se chama secundário.
Pág.121_CN04
figura 155 espelho esférico a reflectir raios luminosos
Por exemplo os espelhos côncavos são utilizados nos faróis dos automóveis.
1. traçar um raio que parte de extremidade do objecto (ponto dado), que incide
paralelamente ao eixo principal e que encontra o espelho num ponto que
podemos chamar Ι .
Pág.122_CN04
3. Unir a extremidade do objecto ao centro C do espelho.
Então, as únicas situações que podem variar na construção das imagens são as
posições que o objecto pode formar em relação ao centro, foco e o espelho.
1. o foco e o centro
2. O espelho e o foco
Pág.123_CN04
Colega professor/a, você foi bem sucedido no estudo dos temos anteriores, continue
com o seu estudo com atenção desta feita virada para o tema Combustão. Mas para
melhor compreender este tema precisa de conhecer corpos combustíveis,
incombustíveis, comburentes e incomburentes. – Chama-se combustíveis todas
as substâncias que ardem no seio do ar onde outro gás; Incombustíveis são as
substâncias que não ardem.
Fig. 162
Pág.124_CN04
No seio do oxigénio, as combustões do carvão e do enxofre fazem-se com
comodidade usando uma colher de combustão(fig. B) a qual se introduz num frasco
de vídeo cheio de oxigénio.
O enxofre arde com uma bonita chama azul(fig. C) formando um gás denominado
anidrido sulfuroso, de cheiro irritante, que provoca a tosse. Temos assim:
Pág.125_CN04
Um fio de ferro enrolado em hélice, tendo a ponta rubra, logo que se introduz no
oxigénio torna-se incandescente e consome-se em poucos segundos, desprendendo
pequenos glóbulos negros de uma substância que negros de uma substância que se
chama óxido salino de ferro:
Ferro + Oxigénio Óxido salino de ferro
Pág.126_CN04
O primeiro instrumento que usou talvez foi o tronco oco percurtido por uma vara de
madeira. Mais tarde, peles de animais depois de esticadas e postas a vibrar.
Contudo, com a evolução dos tempos, o Homem foi concebendo, não só,
instrumentos que emitissem sons, também modulando-os, de forma a torná-los cada
vez mais harmoniosos.
Afinal, o que é o som? – Muito bem! – Vamos dizer que som é a sensação auditiva
causada pela vibração de corpos que é percebida pelos nossos ouvidos desde que
sejam atingidos por vibrações com certas características.
Para produzir o som é muito fácil e simples. Bastará ter um objecto qualquer junto de
si, que pode ser régua, moeda, esferográfica, elástico, etc; e fazê-lo variar a sua
posição de equilíbrio, isto significa que, alterar o estado de repouso ou de
movimento(alterar o estado de inércia) do corpo em causa para produzir um
determinado som.
Fig. 167
O som é produzido devido a vibração dos corpos. Pelo que se deve perceber que a
produção de sons resulta da vibração dos corpos que pode ser obtida através de
instrumentos de cordas de percussão e até de sopro.
Pág.127_CN04
Fig. 169 instrumento de
Fig. 168 instrumento de corda percussão Fig. 170 instrumento de sopro
Para facilitar a compreensão, vamos falar da voz humana que tem origem em corpos
vibratórios com as cordas vocais existentes na garganta.
A Altura é uma característica do som que permite distinguir um som alto também que
se chama som agudo ou fino de outra característica um som baixo que também se
pode chamar som grave ou grosso.
Caro/a cursista, se tomarmos a régua como corpos vibrantes podemos observar que
produz um som que é tanto mais alto quanto mais curta for a extremidade onde aplica
a força e o ponto de fixação.
Assim, torna fácil perceber que a altura do som está relacionada com o número de
vibrações executadas em cada unidade de tempo, quer isto dizer, que relaciona-se
com a frequência de vibração.
Pág.128_CN04
Por último, diremos que um som é tanto mais alto ou agudo quanto maior for a
frequência de vibração ou vice – versa.
Fig. 171
Comentários
Pode-se observar que batendo igualmente nas garrafas ouvem-se sons de alturas
diferentes, pois sendo as colunas diferentes de ar em vibração, são também
diferentes as frequências de vibração.
Para o exemplo concreto pode-se verificar que a altura do som tem a frequência
de vibração a aumentar de A para D
Pág.129_CN04
Aqui nesta situação da corda tocando a corda igualmente haverá oscilações das
amplitudes de vibração da corda e consequentemente diferentes frequências de
vibração para a corda A e B.
Talvez, fosse oportuno dizer que a frequência é uma grandeza física, por tanto pode
ser medida e tem umas unidades próprias. Deste modo diremos que a frequência
exprime-se geralmente em Hertz, cuja abreviatura é HZ que foi assim denominado
em homenagem ao físico Alemão Heinriut Hertz que viveu entre (1857 – 1894)
Um Hertz representa uma vibração completa executada num segundo, isto significa
que, é a unidade da frequência igual a um ciclo vibratório por segundo ou período.
Se não vejamos:
A corda a ter um som fraco e a sua intensidade é fraca enquanto que a corda B tem
um som forte e a sua intensidade forte. Assim, facilmente pode-se observar que as
cordas(A e B) têm a mesma frequência(2Hz) mas têm amplitudes diferentes e os
sons emitidos têm intensidades diferentes.
Pág.130_CN04
Por exemplo:
Fig. 180
Assim, as partículas mais afastadas da fonte sonora recebem menos Energia, a sua
amplitude de vibração é menor e, consequentemente, o som captado é mais fraco.
Um som produzindo tem um certo timbre. O timbre é uma características sonora que
permite distinguir sons com a mesma intensidade e altura, mas produzidos por fontes
sonoros diferentes.
Tomem como exemplo, uma mesma nota musical, produzida por um piano ou por um
violino, pode ser distinguida em virtude de terem timbres diferentes. Também é
relevante realçar que é pelo timbre que distinguimos as vezes das pessoas, uma vez
que forma como as cordas vocais vibram é diferente.
Caro/a professor/a fique lembrado que são poucos os sons que têm uma única
frequência. E os seus com uma só frequência se designam-se de sons puras ou sons
simples. Pode-se tomar como exemplo, o caso do som emitido por um diapasão, se
percutido debilmente ou por uma flauta desde que soprada levemente.
Pág.131_CN04
Mas na verdade, a maioria dos sons são misturas em que predomina um som, que se
chama som fundamentalmente e, outros de maior frequência, que se chamam sons
harmónicos.
Fig. 182
1.
s
3. A verdade: V = , onde t(tempo) = T(período) ⇔ t =T
t
Pág.132_CN04
F – é frequência.
V V v
5. A frequência: F = ou F= ou F = ;
λ p0 s
s s s
F = t ou F = t ou F = t ;
λ p0 s
s s s
F = ÷ λ ou F = ÷ p 0 ou F = ÷ s ; S = p 0 = λ
t t t
ou
p 0 = 2ΠΓ
s 1 s 1 s 1
F= × ou F = × ou F = ×
t λ t p0 t s
Unidades:
1 1 1
F= = 1s −1 = 1Hz ⇒ F = [1Hz ] Unidade Fundamental
T s T
Pág.133_CN04
Nesta situação o som Nesta Segunda o som Na terceira situação o som
propaga-se através do ar propaga-se através da se propaga através do
nos gases água - nos líquido metal – nos sólidos.
Querido/a professor/a para que o som seja transmitido, não basta a existência de um
meio material; é necessário que o meio seja elástico, isto significa que, o meio deve
ter propriedades com partículas susceptíveis de vibração, pois caso contrário, a
transmissão do som será prejudicada ou mesmo anulada, isto porque o som não se
propaga no vazio.
Neste contexto, podemos tomar como exemplos de materiais não elásticos a cortiça,
a lã e o algodão. Portanto, estes materiais e outros com comportamento igual são os
que se aplicam quando se pretende resolver problemas de isolamento do som.
As ondas sonoras durante a sua propagação no meio elástico podem ser reflectidos,
difractados ou refractadas.
O som reflecte-se ao encontrar uma superfície rugosa ou material elástico. Este tipo
de superfície reflectora deverá apresentar uma dimensão não muito pequena par que
o som seja reflectido na totalidade.
Pág.134_CN04
Prezado/a professor/a, se o obstáculo no qual o som incide, for mais pequeno que o
comprimento da onda sonora, só uma pequena parte do som será reflectida. Neste
caso, o som contornará o obstáculo originando outro fenómeno que se chama
difracção.
Vejamos o exemplo:
Quanto ao fenómeno da refracção é aquele que ocorre quando uma onda sonora
passa de um meio elástico para outro de densidade diferente. Nessa passagem, a
velocidade do som altera-se e, por consequência, a direcção de propagação da onda
é modificada, a menos que incida perpendicularmente à superfície «fronteira» dos
dois meios.
Fig. 193
Pág.135_CN04
* o ponto A é o encaminhamento convergente por forma o som refractado seja
intensificado.
Colega professor/a já prestou atenção para situações que se numa montanha, num
túnel ou até numa sala despida de móveis, o som emitido repete-se.
Na realidade, o que acontece é que o som emitido reflecte-se nos obstáculos que
encontra, nomeadamente, nas paredes e, assim, vai e vem várias vezes. Aí diremos
que temos neste caso eco.
Agora, se o som reflectido volta ao ponto de origem antes de decorrer 0,1s ou 10Hz,
aproximadamente à 34m, em relação a fonte e o ouvinte haver uma sobreposição de
sons, dando sensação de que o som foi reforçado, diremos que não é Eco, mas sim
ressonância.
E numa situação que o fenómeno provoca a sensação de que o som reflectido tem e
aos múltiplos e cada vez mais pode ser ouvidos de forma fraca em instantes
diferentes e, prolonga o som original se chama Reverberação.
Como está vendo os sons têm diversas aplicações práticas, pois as pessoas se
comunicam através dos sons, os comboios transmitem mensagens a outros
comboios, a pessoas e até a estações de Caminho – de - Ferro a grandes distâncias
através de sons, há discotecas, concertos e serenatas porque existe a indústria de
produção de aparelhagem sonora na escala mundial.
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Deste modo é necessário evitar produzir ruídos, porque estes estão associados a
ondas sonoras irregulares, e, normalmente o ruído acumula todas as frequências e,
geralmente desagradáveis ao ouvido.
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CURRÍCULO DO CURSO DE 10ª + 2
1. Português ( 5 módulos )
2. Inglês ( 3 módulos )
3. Linguística Bantu ( 3 módulos )
4. Matemática ( 2 módulos )
5. História ( 2 módulos )
6. Geografia ( 2 módulos )
7. Ciências Naturais ( 4 módulos )
8. Educação Moral e Cívica ( 3 módulos )
9. Educação Visual e Tecnológica ( 2 módulos )
10. Educação Musical ( 2 módulos )
11. Metodologia de Investigação Científica ( 2 módulos )
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PROPRIEDADE DO IAP – AUTORIZADA A REPRODUÇÃO OU CÓPIA APENAS AO NUFORPE
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