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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA – CCET


CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA
DISCIPLINA: FÍSICA I
PROFESSOR: JOÃO VICTOR BARBOSA MOURA

Relatório nº 8
Data do experimento: 21/11/2022

Discente:
Evellyn Sophia Barros Barbosa
Nº de matrícula: 2022015200

São Luís – MA
2022

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................. 3
2. OBJETIVOS .................................................................................... 3
3. MATERIAIS E MÉTODOS............................................................... 3
3.1 Equipamentos............................................................................. 3
3.2 Procedimento experimental.........................................................4
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES.....................................................4
5. CONCLUSÃO................................................................................. 7
6. REFERÊNCIAS................................................................................7

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1. INTRODUÇÃO

Quando um corpo encontra-se em repouso temos que a soma das forças


atuantes nele é zero, assim temos que o módulo da força normal(N) é igual ao
módulo da força peso(P) que age sobre o corpo.
Agora, quando exercemos uma força nesse mesmo bloco temos que surge uma
força paralela à superfície e com sentido oposto a força que exercemos, o atrito , por
essa característica temos que a força de atrito será sempre contrária ao movimento
ou a tendência de movimento.
Em física, o atrito é uma força natural que atua apenas quando um objeto está em
contato com outro. Para existir a força de atrito, deve haver movimentos relativos
entre os corpos em contato ou, pelo menos, a tendência de um se mover em relação
ao outro graças à ação de outras forças externas a eles aplicados. A força de atrito é
sempre paralela às superfícies em interação e é causada pela oposição que a
superfície de um dos corpos opõe ao movimento relativo do outro.
Geralmente, em muitos experimentos ocorre que a força de atrito é proporcional à
força normal N . Apesar de sempre paralelo às superfícies em interação, o atrito
entre estas depende da força normal entre o objeto e a mesma; quanto maior for a
força normal, maior será atrito. A constante de proporcionalidade é conhecida como
coeficiente de atrito u. temos a equação:

Fat =¿μ x N

F = força de atrito (N)

μ = constante elástica (N/m)

N = força normal

2. OBJETIVO

objetivo do trabalho foi determinar a força de atrito de um bloco com


diferentes posições e variação de textura e inclinação, usando-se um
dinamômetro e fazendo-se vários experimentos. Também foi objetivo
determinar a dependência da força de atrito com a área de contato entre
essas superfícies.

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3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Equipamentos

Dinamômetro
Bloco de madeira com ganchos
Rampa com transferidor
Balança.

3.2 Procedimento experimental

I. Ajusta-se o dinamômetro posicionado na horizontal de forma que


sei ponto inicial seja 0.
II. É medida a massa de cada um dos blocos.
III. Após isso, é posicionado o bloco com sua maior superfície em
contato com a rampa e encaixado o dinamômetro puxando-o
levemente para recolher a medida.
IV. Em seguida, é trocada a posição do bloco de forma que sua
superfície menor esteja em contato com a rampa e repetido o
procedimento de medição.
V. Agora, o processo será repetido novamente, porém com a maior
superfície do bloco em contato com a rampa e outro bloco maior em
cima dele.
VI. O procedimento será repetido novamente, agora com a superfície
que contém uma borracha.
VII. Posiciona-se o bloco com sua maior superfície para baixo, encaixa-
se o dinamômetro e o bloco deverá ser arrastado em velocidade
constante até o final da rampa.
VIII. Por fim, coloca-se o bloco com a maior face em contato com a
rampa e inclina-se a mesma até o bloco deslizar, em seguida
repete-se o processo com a parte borrachuda do bloco.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Levando em consideração que o corpo se encontra em repouso no


experimento, a força normal será igual ao peso, então temos que N = P e o peso é
igual massa vezes a gravidade, assim podemos calcular o coeficiente de atrito dos
blocos.

Tabela 1: tabela ilustrando os valores obtidos na prática de força de atrito.

Fat =¿μ x N
Posição do bloco Medida de F

0,38=u ×0,882
1 - Face maior para baixo 0,38 N
u=0,43 N

2 - Face menor para 0,23=u x 0,882


0,23 N
baixo u=0,26 N

3 - Sobreposição de 0,87=u x 2,009


0,87 N
blocos u=0,43 N

4- Face borrachuda para 0,45=u ×0,882


0,45 N
baixo u=0,51 N

5 - Face maior sendo 0,2=u× 0,882


0,2 N
arrastada u=0,22 N

Podemos notar que comparando 1 e 2 o valor foi quase metade, revelando que a
superfície apoiada influencia na quantidade de atrito, comparando 2 e 3 vemos que
mesmo com um bloco a mais e com aumento de peso o coeficiente manteve-se
constante, no 4 o ponto crítico para o movimento acontecer foi maior devido a face
borrachuda, em consequência disso o ângulo crítico apresentado na tabela a seguir
também será maior em comparação a superfície lisa do bloco.

Posição do bloco Medidas Ângulo médio

Face maior para baixo


24°, 22° e 21° 22,3 °
com inclinação
Face borrachuda para
40°, 38° e 38° 38,6 °
baixo com inclinação
Tabela 2 : tabela ilustrando os ângulos obtidos na prática de força de atrito.

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Comparando a tangente do ângulo critico 1 ( tan = 0,31 ) com o coeficiente do
experimento 1 vemos que houve uma discrepância, já relacionando a tangente do
ângulo crítico 2 (tan = 1,26 ) com o experimento 4 nota-se que o valor é bastante
distante do que era esperado.

5. CONCLUSÃO

A partir da análise dos dados apresentados nas tabelas pode-se


observar que a força de atrito estático (Fatr = μe.N) é diretamente
proporcional à força normal (que em módulo é igual à força peso), ou seja,
quanto maior for a massa do corpo, maior será a força necessária para que
este se movimente.
Por meio da análise dos valores vemos que, o coeficiente de atrito estático,
tanto no bloco Virado com a maior face para baixo, quanto do bloco
empilhado, considerando os erros das devidas medidas, possuem o mesmo
valor. Portanto, isto indica que o coeficiente de atrito foi constante ao peso e a
força necessária para ele. Além disso, se comparados o do bloco liso, os
valores encontrados para a força de atrito do bloco horizontal emborrachado
foram bem elevados. Desse modo, pode-se concluir que essa força depende
da natureza e da rugosidade da superfície.
Vimos que a intensidade da
Força de Atrito estático varia quando não há solicitação de escorregamento,
té um valor
máximo ou de destaque, quando o corpo fica na iminência de escorregar. Ass
im, podemos dizer que
a intensidade da Força de Atrito estático depende da intensidade da
força que visa provocar o escorregamento, sendo sempre igual adesta última.
Concluímos também que
no plano inclinado a superfície borrachuda demora mais tempo para deslizar.

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6. REFERÊNCIAS

PROFESSORES, principais tipos de gráfico para a educação básica. [S.I.]


Disponível em:
https://educa.ibge.gov.br/professores/educa-recursos/20773-tipos-de-
graficos-no-ensino.html
Acessado em: 25 set. 2022

Gráficos do movimento uniforme. [S.I.], 07 set. 2020. Disponível em:


https://www.preparaenem.com/amp/fisica/graficos-movimento-
uniforme.htm
Acessado em: 25 set. 2022

OPUS, 13 tipos de gráfico utilizados por analistas de pesquisa. [S.I.], 08


ago. 2019. Disponível em:
https://www.opuspesquisa.com/blog/tecnicas/tipos-de-graficos/
Acessado em: 26 set. 2022

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