Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Experimento 2:
FORÇA DE ATRITO
ALUNOS:
VINÍCIUS ABREU DE OLIVEIRA FIGUEIREDO
RANDERSON FELLIPE PINHEIRO DA SILVA
Sumário
1- RESUMO .............................................................................................. 03
2- INTRODUÇÃO TEÓRICA .....................................................................04
3- MATERIAIS UTILIZADOS .....................................................................05
4- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ....................................................06
5- RESULTADOS ......................................................................................09
6- ANÁLISES E CONCLUSÕES ...............................................................16
7- BIBLIOGRAFIA......................................................................................17
2
1 - RESUMO
3
2 - INTRODUÇÃO TEÓRICA
A força de atrito se origina, em última análise, de forças inter
atômicas, ou seja, da força de interação entre os átomos.
Quando as superfícies estão em contato, criam-se pontos de aderência
ou colagem (ou ainda solda) entre as superfícies. É o resultado da força atrativa
entre os átomos próximos uns dos outros.
4
São elas:
Força de atrito estático
Fate = μe.N
Sendo que as siglas representam:
μe = coeficiente de atrito;
N = força normal em newtons;
F = força de atrito estático.
Força de atrito cinético ou dinâmico
Fatd = μd.N
Na fórmula, as siglas representam:
µd= coeficiente de atrito dinâmico;
N = força em newtons;
F = força de atrito dinâmico.
COMO CALCULAR A FORÇA DE ATRITO
A fórmula usada para calcular a força de atrito é:
Fat=µ.N
Fat = força de atrito;
µ = coeficiente de atrito;
N = força normal em newtons.
Ao estudar a fórmula da força de atrito, percebe-se que esse cálculo
depende de dois fatores. O primeiro é a força normal aplicada sobre os corpos,
que está apoiado no peso do objeto. O segundo é o coeficiente de atrito, o qual
possui um valor diferente para cada material.
5
3 - Materiais utilizados
• Lápis
• Dinamômetro de graduação no
valor de 2N (Newton) (3) 3
• Dinamômetro de graduação no
valor de 3N (Newton) (4)
4
• Balança de Laboratório
4-PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
6
Figura 3 - Pesagem dos blocos na balança científica presente no laboratório
Figura 3.1: Posicionamento do bloco em relação ao dinamômetro e a sua superfície com o plano.
7
ocasionalmente, entre 1 a 2 cm de diferença. Todos os movimentos foram
feitos pela mesma pessoa para evitar diferenças inadequadas entre os
diferentes valores. Logo depois, aplique uma força ao dinamômetro, assim
como é representado pela figura 3, e aumente-a gradativamente e em baixa
velocidade. Observe até iniciar o movimento do bloco e, assim, meça a força,
em Newtons (N), que foi exercida para realizar essa ação (logo após superar
a força de atrito estático máximo) e que se apresentará por Hn no
instrumento em cada situação e anote o seu valor. Repita o movimento 15
vezes e anote os resultados numa tabela.
H1
F1
Figura 3.2: Demonstração da força usada para puxar, lentamente, o dinamômetro a partir da
linha demarcada sob o bloco e o plano. Bloco usado: Superfície maior e lisa
4.0 4.1
Figura 4 e 4.1: Demonstração da força usada para puxar, lentamente, o dinamômetro com o bloco de área lisa e menor
5.0
Figura 5.0 e 5.1: Demonstração da força usada para puxar, lentamente, o dinamômetro com o bloco de área emborrachada e maior
8
6. Repita o mesmo procedimento 3, porém, dessa vez, com o dinamômetro de
5N, aplique uma força F4 como representado na figura 6.1 e colocando os blocos
um sobre o outro, deixando a face de madeira voltada para a superfície. Confira
se os blocos estão perfeitamente ajustados, como na figura 6, e anote os valores
em outra tabela.
6.0
H4
F4
6.1
Figura 6 e 6.1: Demonstração da força usada para puxar, lentamente, o dinamômetro com
os blocos de área lisa e maior voltada para a superfície.
5 - RESULTADOS
Tabela das medidas diretas
9
GRÁFICO DO MOVIMENTO DO BLOCO COM
CONTATO DE SUPERFÍCIE MAIOR E LISA
1,3
1,28
1,26
1,24
1,22
1,2
1,18
1,16
1,14
1,12
1,1
1,08
1,06
1,04
1,02
1
0,98
0,96
0,94
0,92
0,9
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
1,09
1,07
1,05
1,03
1,01
0,99
0,97
0,95
0,93
0,91
0,89
0,87
0,85
0,83
0,81
0,79
0,77
0,75
0,73
0,71
0,69
0,67
0,65
0,63
0,61
0,59
0,57
0,55
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
10
G RÁ FI CO DO MOVI ME NTO DO BLO CO CO M CO NTATO DE
SUPE RFÍ CI E MA I O R E E MBURRACHA DA
1,88
1,86
1,84
1,82
1,8
1,78
1,76
1,74
1,72
1,7
1,68
1,66
1,64
1,62
1,6
1,58
1,56
1,54
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
11
Coeficiente de Atrito Estático
Calculou-se os valores de μs a partir da Fat máx.(calculado a partir da média dos valores de cada
situação – 1 a 4 -) presentes na tabela de medidas diretas de cada N repetição de cada situação (1
ao 4) e após isso fez-se a média ponderada dos valores de μs de casa situação. Usou-se as medidas
de M = 273,86 para as situações 1, 2 e 3 e 542,45 para a situação 4, a partir das massas medidas
pela balança científica g = 9,78.
• Calculo de μs da situação 1: Como se calculou a Fat Max:
μs = 0,16/ 273,86 x 9,78 = 0,00005974 g -1 m -1
• Em 1: 1,25 – 0,93/ 2 = 0,16
• Calculo de μs da situação 2: • Em 2: 1,08 – 0,58/ 2 = 0,25
• Em 3: 1,86 – 1,56/ 2 = 0,15
μs = 0,25/ 273,86 x 9,78 = 0,000093341 g -1 m -1 • Em 4: 2,85 – 2,19/ 2 = 0,33
• Calculo de μs da situação 3:
OBS: ΔF Max (Din2): 0,02
μs = 0,15/ 273,86 x 9,78 = 0,000056004 g -1 m -1 e ΔF Max (Din3): 0,03
• Calculo de μs da situação 4:
- Calculando
Situação 1: = 1 x 0,02 / 2678,3508 = 7.4672 x 10 ^ -6
Situação 2: = 1 x 0,02 / 2678,3508 = 7.4672 x 10 ^ -6
Situação 3: = 1 x 0,02 / 2678,3508 = 7.4672 x 10 ^ -6
Situação 4:
= 1 x 0,03 / 5305,161 = 5.6548 x 10 ^ -6
OBS: Δm = 0,01g
Situação 1 ao 4 (ordem = 0,16 x 0,01/ 273,86^2 x 9,78 = 2,18 x 10 ^ -9
crescente):
= 0,25 x 0,01/ 273,86^2 x 9,78 = 3,4 x 10 ^ -9
13
Medidas Indiretas
N μs Δm Δ Fat max Δ μs
Gráfico N x μs
0,0006 Δ μs = + 4,8818 x 10^-5
0,00055
0,0005
0,00045 Δ μs = - 4,8818 x 10^-5
0,0004
0,00035
0,0003
0,00025
0,0002
0,00015
0,0001 Δ μs = + 7,4642 x 10^-6 Δ μs = + 7,4642 x 10^-6
Δ μs = + 7,4642 x 10^-6
0,00005
Δ μs = - 7,4642 x 10^-6
0 Δ μs = - 7,4642 x 10^-6 Δ μs = - 7,4642 x 10^-6
1 2 3 4
14
Gráfico N x Δ m
0,0006
0,0005
0,0004
0,0003
0,0002
0,0001
0
1 2 3 4
0,02
0,015
0,01
0,005
0
1 2 3 4
15
Gráfico N x Δ μs
0,00006
0,00005
0,00004
0,00003
0,00002
0,00001
0
1 2 3 4
16
6-Análise e Conclusões
Após realizar o experimento foi possível concluir que ao tentar mover os
blocos, existe uma dificuldade para colocá-los em movimento, e essa dificuldade
aumenta e diminui de acordo com a forma que posicionamos os mesmos.
Todos os dados e valores que utilizamos para calcular os demais valores
estão na Tabela 1, representada pela fig.7.
Analisamos que a mudança de material também interfere diretamente no
coeficiente de atrito onde F1 madeira tem um coeficiente bem menor que o F3
borracha pois a superfície da borracha apresenta uma rugosidade em sua
superfície isso lhe oferece maior aderência com a superfície.
Ao colocarmos um bloco sobre o outro percebemos imediatamente que
há um acréscimo na massa e isso também causa um aumento no atrito,
podemos concluir que quando há um aumento na massa, haverá um aumento
no coeficiente de atrito.
Concluímos dessa forma quanto maior for o peso do corpo que se move,
maior a força de atrito entre as superfícies de contato e maior oposição ao
movimento. A força de atrito depende de dois fatores a natureza das superfícies
(lisas ou rugosas), sua área e o peso do corpo que se move.
17
7 – Referências Bibliográficas
Relatório – Força de atrito
https://www.ebah.com.br/content/ABAAAfkJAAD/relatorio-forca-atrito?part=2
https://www.passeidireto.com/arquivo/35906449/relatorio-lab-fisica-vi-atrito-
18