Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2 Objetivo 6
3 Materiais e Métodos 6
3.1 Materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3.2 Métodos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
4 Resultados e Discussão 8
4.1 Dados Experimentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
4.2 Atrito Estático . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
4.2.1 Plano Inclinado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
4.2.2 Plano inclinado com pólias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
4.3 Atrito Cinético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
5 Conclusão 11
1 Introdução
Ao colocar um objeto solido em movimento ao longo de uma superfície solida,
percebe-se uma resistência ao movimento ou uma dificuldade que o objeto sofre caso o
movimento já tenha iniciado. Essa resistência se chama atrito e ela ocorre porque, por
mais que uma superfície aparente ser lisa, microscopicamente ela é irregular, de tal forma
que o contato entre duas superfícies, efetivamente, é feito em apenas alguns pontos. A
irregularidade entre as superfícies dificultam o deslizamento, sendo esta uma das causas do
atrito. Dito isto, percebe-se que a força de atrito não depende da área total das superfícies
em contato, mas sim das áreas que efetivamente estão em contato (devido às Saliências),
as quais, no que lhe concerne, independem da área total das superfícies em contato.
O atrito representa um dos grandes obstáculos na realização de experiências que
exijam grande precisão e repetibilidade. É possível verificar experimentalmente que a
força de atrito depende da força normal (ou de contato) entre os corpos e dos materiais de
que são compostos os mesmos, bem como das condições da aspereza das superfícies em
contato. A força de atrito pode ainda se dividida em força de atrito estático e força de
atrito cinético.
Como mostrado na figura 1, em um sistema de massa m apoiado sobre plano
inclinado. força peso desse corpo sera descrita como → −p = m→ −g , assim como a força peso
→
− →
− →
−
do corpo de massa M é descrita como P = M g . A força normal N é a força de reação ao
−
→
plano sobre o corpo de massa m, Fa a força de atrito. Caso o sistema da figura 1 esteja em
repouso, a força de atrito recebe o nome de atrito estático e sua intensidade varia conforme
o angulo de inclinação θ até um valor máximo suportável no qual haverá deslizamento do
corpo sobre o plano. O valor máximo da força de atrito estático, correspondente à situação
de iminência do movimento, pode ser escrito, de forma empírica, como F amax = µe N ,
onde µe recebe o nome de coeficiente de atrito estático, o qual depende dos materiais em
contato e do grau de aspereza dos mesmos.
como dito anteriormente, se o ângulo θ que o plano faz com a horizontal, for
aumentado, a componente do peso paralela ao plano irá ultrapassar a força de atrito
estático máxima e o corpo deslizará. Seja θc (ângulo critico) o ângulo correspondente à
iminência do movimento. Nesta situação, pode-se escrever a primeira lei de Newton para o
corpo de massa m e assim obter, o coeficiente de atrito estático e entre o corpo e o plano:
µe = cotgθc (1)
3
com uma aceleração a ao longo do plano. Neste caso, a força de atrito existente entre o
corpo e o plano é chamada força de atrito cinético, cuja intensidade é dada empiricamente
por Fa = µc N , onde µc é chamado coeficiente de atrito cinético entre as duas superfícies.
É conhecido que a força de atrito cinético, que atua sobre um objeto que está se
movendo, não depende de sua velocidade, para valores não muito pequenos nem muito
grandes de velocidades. É observado experimentalmente, que o atrito é maior quando não
há movimento ou, em outras palavras, o valor de µe e para um dado par de superfícies é
usualmente maior do que o valor de θc para este mesmo par.
Ainda com relação à figura 1, se o bloco m desliza pelo plano com aceleração a, o
mesmo descreve um movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV). Escrevendo-se a
2
equação horária desse movimento como mostrado em [2] x = x0 + v0 t + at2 , considerando-se
que para t = 0 o corpo parte do repouso (v0 = 0) de uma posição x0 = 0 e desloca-se de
uma distância x em um tempo t, onde
2x
a= (2)
t2
mg sin θ − µc N = ma
(3)
mg cos θ − N = 0
a
µc = tgθ − (4)
g cos θ
Substituindo (2) na equação (4) é obtido a equação final do atrito cinético utilizada
nesta prática:
2x
µc = tgθ − (5)
gt2 cos θ
4
e do angulo de inclinação θ até um valor máximo suportável no qual haverá deslizamento
do corpo sobre o plano. Na iminência do movimento, pode-se escrever a primeira lei de
Newton para os corpos de massas m e M, e obter a expressão para o coeficiente de atrito
estático como:
M
µe = − cotgθ (6)
m sin θ
5
2 Objetivo
O objetivo do experimento visa verificar e determinar os coeficientes de atrito
estático e cinético.
3 Materiais e Métodos
Esta Seção trata dos materiais utilizados durante o experimento, assim como a
metodologia empregada na realização da atividade.
3.1 Materiais
Os materiais Utilizados Foram:
• Plano Inclinado;
• Tabua de madeira;
• Argolas de metal;
• Bloco de alumínio;
• Bloco de madeira;
• Bloco de latão
• Balança analítica;
• Transferidor;
• cronometro fotoelétrico.
3.2 Métodos
Como descrito em [1], foi primeiramente pesado os blocos de madeira, latão e
alumínio, sido medido a inclinação onde os blocos entravam na iminência de movimento
para o cálculo do atrito estático, quando o bloco entrava na iminência de movimento para
descida. O experimento foi efetuado para o material da superfície do plano inclinado sendo
madeira e alumínio.
Posteriormente foi pesado argolas de metal, prendidas aos blocos por meio de um
barbante, de modo que o barbante passasse por pólias, para que as argolas de metal fizesse
o bloco se movimentar, subindo o plano inclinado. Assim como o experimento anterior, foi
medido a inclinação onde os blocos entravam na iminência de movimento para o cálculo
do atrito estático quando o bloco entrava na iminência de movimento para subida. O
experimento foi efetuado para o material da superfície do plano inclinado sendo madeira e
alumínio.
6
Por fim foi calculado o atrito cinético, onde foi fixado dois ângulos, e analisado
o tempo em que os blocos percorriam uma certa distância, assim como os experimentos
anteriores, o experimento foi efetuado para o material da superfície do plano inclinado
sendo madeira e alumínio.
7
4 Resultados e Discussão
Esta Seção trata dos resultados e discussões do experimento.
8
Tabela 3: Perfil dos coeficientes de atrito para a descida
9
Tabela 6: Media dos tempos no ângulo de 30◦
Madeira Alumínio
Materiais Media 1(s) Media 2(s)
t1(s) t2(s) t3(s) t1(s) t2(s) t3(s)
Madeira 0,520 0,758 0,737 0,544 0,520 0,496 0,672 0,520
Alumínio 0,568 0,544 0,592 0,425 0,401 0,450 0,568 0,425
Latão 1,421 1,114 1,209 0,616 0,805 0,806 1,248 0,742
Fonte: Produzido pelos autores.
e o material da base do plano inclinado mude para um mais liso, o coeficiente de atrito
tende a diminuir, nesse caso, o coeficiente de atrito aumenta consideravelmente em relação
aos outros, isto pode ser devido à forma onde o bloco de madeira foi posicionado no
plano inclinado, ou até mesmo, devido à face do bloco de madeira utilizado para realizar
o experimento. Fora este caso isolado, o resto dos experimentos seguiram conforme o
previsto.
Madeira Alumínio
Materiais
30◦ 45◦ 30◦ 45◦
Madeira 0,42 0,48 0,31 0,58
Alumínio 0,35 0,24 0,18 0,03
Latão 0,52 0,53 0,45 0,28
Fonte: Produzido pelos autores.
10
5 Conclusão
Conclui-se, então, que os coeficientes de atrito encontrados estão, na medida do
possível, dentro do esperado. As variações observadas devem-se aos erros associados ao
experimento, tais como as diferenças na rugosidade de cada face dos blocos, as incertezas
da balança e do transferidor acoplado ao aparato móvel do plano inclinado
11
Referências
[1] Instituto de Biociências, L. e. C. E. Laboratório de fisica 1.
[2] Nussenzveig, H. M. Curso de física básica: Mecânica (vol. 1), vol. 394. Editora
Blucher, 2013.
12