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Física-Turma 2

Relatório Laboratório de Física 1


Pratica Nº 6

Discentes: Jose Eduardo Ferraz Souza


Jose Luiz de Souza Junior
Mariana Torres Gomes
Docente: Prof. Davi Rubinho Ratero

São Jose do Rio Preto-SP


Novembro de 2022
Sumário
1 Introdução 2

2 Objetivo 3

3 Materiais e Métodos 3
3.1 Materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
3.2 Métodos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

4 Resultados e Discussão 4
4.1 Parte 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
4.1.1 1º Altura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
4.1.2 2º Altura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
4.1.3 3º Altura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
4.2 Parte 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
4.2.1 1º Altura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
4.2.2 2º Altura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
4.2.3 3º Altura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

5 Conclusão 8
1 Introdução
O pendulo balístico é um dispositivo utilizado para determinar a velocidade que o
projetil de um revólver consegue atingir.
Esse dispositivo é composto por um bloco de massa M que se encontra suspenso
por dois fios de massa desprezível. Onde a bala de massa m e velocidade v, proveniente de
um tiro na horizontal, irá alojar no bloco fazendo com que o conjunto seja elevado até
uma determinada altura máxima h.
Pela lei da conservação do movimento, temos que: o momento antes do choque é
igual ao momento posterior ao choque.

m ∗ v = (m + M ) ∗ V ′ (1)

Onde V’ é a velocidade do conjunto (bloco-bala), que pode ser utilizada calculando


por torricelli

m∗v
V′ = (2)
(m + M )

Após o choque bala-bloco, o conjunto ganha velocidade e vai perdendo-a à medida


que ganha altura. Na altura máxima (h), onde (h) é calculado por:

h = L (1 − cos θ) (3)

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2 Objetivo
O objetivo do experimento visa estudar o pendulo balistico.

3 Materiais e Métodos
Esta Seção trata dos materiais utilizados durante o experimento, assim como a
metodologia empregada na realização da atividade.

3.1 Materiais
Os materiais Utilizados Foram:

• Bola pequena de metal;

• Régua milimetrada;

• Sensores fotoelétricos;

• Cronômetro;

• Balança semi-analítica;

• Trilho;

• Transferidor de 180◦ acoplado ao trilho;

• Suporte para o trilho;

• Pequena caixa com encaixe para a bolinha;

• Chapa de metal para extensão do trilho.

3.2 Métodos
Como descrito em [1], escolheu-se três alturas no trilho, acoplaram-se os sensores
em uma distância de 20 cm, e posicionou-se a bolinha em cada altura medida, soltando-a
visando medir a velocidade. Com o auxílio da câmera do celular em modo "câmera lenta",
gravou-se a bolinha percorrendo o trilho e o ângulo que o pêndulo atingia no transferidor
quando a bolinha chegava em seu destino, e revendo o vídeo em câmera lenta, foi possível
obter com clareza o ângulo no transferidor, anotando-o logo em seguida.
Após, desmontou-se toda a estrutura para acoplar uma chapa de metal no final dos
trilhos, para que a mesma fosse um apoio para a pequena caixa de madeira posicionada
no final dos trilhos. Em seguida, com a estrutura montada, utilizaram-se as alturas do
procedimento anterior para posicionar a bolinha e soltá-la, fazendo-a entrar da pequena
caixa no final dos trilhos. Logo após, mediu-se com a régua o recuo que a caixa efetuou
após a colisão inelástica com a bolinha.

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4 Resultados e Discussão
Esta Seção trata dos resultados e discussões do experimento.

4.1 Parte 1
4.1.1 1º Altura

Foi utilizado uma altura de 0,1 metro, com a massa da esfera sendo de 0,01677 kg,
a massa do pêndulo de 0,005 kg, e o angulo θ medido foi de 25◦ .
com isso determinamos que (h) tem o valor de:

h = 0, 377 (1 − cos 25◦ ) = 0, 0315m (4)

assim como a velocidade inicial da esfera.

∆x 0, 2m m
v= ⇒ = 1, 06 (5)
∆t 0, 188s s
Onde com a velocidade foi analisado a energia cinética e potencial.

m ∗ v2 0, 01677kg ∗ 1, 062 ms
K= ⇒K= = 0, 009J
2 2 (6)
m
U = m ∗ g ∗ h ⇒ U = (0, 01677kg ∗ 9, 81 2 ∗ 0, 1m) = 0, 016J
s

Pela conservação do momento linear, é obtido a equação (2) que v’ pode ser usado
para obter a energia cinética.

0, 0177 m
v′ = = 0, 8 (7)
0, 02177 s
Com isto, foi analisado a energia potencial e a energia cinética apos a colisão.

(m + M ) ∗ v 2 (0, 01677kg ∗ 0, 005kg) ∗ 0, 82 ms


K= ⇒K= = 0, 007J
2 2 (8)
m
U = m ∗ g ∗ h ⇒ U = ((0, 01677kg ∗ 0, 005kg) ∗ 9, 81 2 ∗ 0, 0315m) = 0, 007J
s
Percebe-se que a energia total apos a colisão é ligeiramente menor que a energia
total antes da colisão, isto se deve devido ao atrito, ao ambiente e devido ao fato que a
colisão não é perfeitamente elástica.

4.1.2 2º Altura

Foi utilizado uma altura de 0,15 metro, com a massa da esfera sendo de 0,01677
kg, a massa do pêndulo de 0,005 kg, e o angulo θ medido foi de 28◦ .

4
com isso determinamos que (h) tem o valor de:

h = 0, 377 (1 − cos 28◦ ) = 0, 038m (9)

assim como a velocidade inicial da esfera.

∆x 0, 2m m
v= ⇒ = 1, 121 (10)
∆t 0, 164s s
Onde com a velocidade foi analisado a energia cinética e potencial.

m ∗ v2 0, 01677kg ∗ 1, 121 ms
K= ⇒K= = 0, 010J
2 2 (11)
m
U = m ∗ g ∗ h ⇒ U = (0, 01677kg ∗ 9, 81 2 ∗ 0, 15m) = 0, 024J
s

Pela conservação do momento linear, é obtido a equação (2) que v’ pode ser usado
para obter a energia cinética.

0, 0187 m
v′ = = 0, 85 (12)
0, 02177 s
Com isto, foi analisado a energia potencial e a energia cinética apos a colisão.

(m + M ) ∗ v ′2 (0, 01677kg ∗ 0, 005kg) ∗ 0, 852 ms


K= ⇒K= = 0, 008J
2 2 (13)
m
U = m ∗ g ∗ h ⇒ U = ((0, 01677kg ∗ 0, 005kg) ∗ 9, 81 2 ∗ 0, 038m) = 0, 008J
s

Percebe-se que a energia total apos a colisão é ligeiramente menor que a energia
total antes da colisão, isto se deve devido ao atrito, ao ambiente e devido ao fato que a
colisão não é perfeitamente elástica.

4.1.3 3º Altura

Foi utilizado uma altura de 0,2 metro, com a massa da esfera sendo de 0,01677 kg,
a massa do pêndulo de 0,005 kg, e o angulo θ medido foi de 33◦ .
com isso determinamos que (h) tem o valor de:

h = 0, 377 (1 − cos 33◦ ) = 0, 06m (14)

assim como a velocidade inicial da esfera.

∆x 0, 2m m
v= ⇒ = 1, 42 (15)
∆t 0, 141s s
Onde com a velocidade foi analisado a energia cinética e potencial.

5
m ∗ v2 0, 01677kg ∗ 1, 42 ms
K= ⇒K= = 0, 017J
2 2 (16)
m
U = m ∗ g ∗ h ⇒ U = (0, 01677kg ∗ 9, 81 2 ∗ 0, 2m) = 0, 0325J
s
Pela conservação do momento linear, é obtido a equação (2) que v’ pode ser usado
para obter a energia cinética.

0, 0238 m
v′ = = 1, 1 (17)
0, 02177 s
Com isto, foi analisado a energia potencial e a energia cinética apos a colisão.

(m + M ) ∗ v ′2 (0, 01677kg ∗ 0, 005kg) ∗ 1, 12 ms


K= ⇒K= = 0, 013J
2 2 (18)
m
U = m ∗ g ∗ h ⇒ U = ((0, 01677kg ∗ 0, 005kg) ∗ 9, 81 2 ∗ 0, 06m) = 0, 013J
s
Percebe-se que a energia total apos a colisão é ligeiramente menor que a energia
total antes da colisão, isto se deve devido ao atrito, ao ambiente e devido ao fato que a
colisão não é perfeitamente elástica.

4.2 Parte 2
Usando torricelli para calcular a desaceleração do bloco de madeira.

v02
v 2 = v02 + 2aδx ⇒ a = (19)
2∆x
V0 foi calculado utilizando do princípio da conservação do momento linear, equação
(2) e o atrito cinético foi calculado utilizando a segunda lei de newton.

X a
F = m ∗ a =⇒ µ ∗ m ∗ g = m ∗ a =⇒ µ = (20)
g

4.2.1 1º Altura

Foi utilizado uma altura de 0,1 metro, com a massa da esfera sendo de 0,01677 kg,
a massa do bloco de madeira de 0,050475 kg, a velocidade de 1,06 ms e ∆x de 0,015 m.

0, 0203 kg∗ms m
v0 = = 0, 264
0, 067245kg s
2
0, 07 ms2 m
a= = 2, 35 2 (21)
0, 03m s
m
2, 35 s2
µ= = 0, 24
9, 81 sm2

6
4.2.2 2º Altura

Foi utilizado uma altura de 0,15 metro, com a massa da esfera sendo de 0,01677
kg, a massa do bloco de madeira de 0,050475 kg, a velocidade de 1,21 ms e ∆x de 0,019 m.

0, 0203 kg∗m s m
v0 = = 0, 3
0, 06245kg s
2
0, 09 ms2 m
a= = 2, 35 2 (22)
0, 038m s
m
2, 35 s2
µ= = 0, 24
9, 81 sm2

4.2.3 3º Altura

Foi utilizado uma altura de 0,2 metro, com a massa da esfera sendo de 0,01677 kg,
a massa do bloco de madeira de 0,050475 kg, a velocidade de 1,42 ms e ∆x de 0,025 m.

0, 024 kg∗m
s m
v0 = = 0, 35
0, 067245kg s
2
0, 1225 ms2 m
a= = 2, 45 2 (23)
0, 05m s
m
2, 45 s2
µ= = 0, 25
9, 81 sm2

Nota-se que houve congruência nos coeficientes de atrito.

7
5 Conclusão
Conclui-se, então, que a determinação da energia potencial e cinética do pêndulo
balístico foi determinada com sucesso, mas devido a diversos fatores durante a realização
do experimento, sendo o ambiente, o próprio equipamento utilizado e a falhas humanas, a
energia obtida na prática foi menor que a energia teórica, não sendo nada que influencia
profundamente durante a execução do experimento.
Ademais, durante a segunda parte do experimento, o atrito cinético foi calculado
com sucesso. Não foi encontrada nenhuma dificuldade durante a realização do experimento,
nem durante a realização dos cálculos, tido isso, a prática foi realizada com sucesso.

8
Referências
[1] Instituto de Biociências, L. e. C. E. Laboratório de fisica 1.

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