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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS


DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA I E

QUEDA LIVRE

Manaus-AM
2023
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA I E

GIOVANNA MARTINS
GABRIEL VINICIUS DE SOUZA
GIOVANA PINHEIRO FREIRE
KALLUAN LIMA

QUEDA LIVRE

Relatório apresentado como requisito


parcial
para obtenção de aprovação na disciplina
de
Laboratório de Física I E, no curso de
Engenharia De Materiais, na Universidade
Federal do Amazonas

Orientador: Professor Minos Martins

Manaus-AM

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2023

SUMÁRIO

1. RESUMO..................................................................................................4
2.   INTRODUÇÃO...........................................................................................5
   2.1. Objetivos Gerais.....................................................................................5
   2.2. Fundamentação teórica..........................................................................5
3.   QUEDA LIVRE...........................................................................................7
    3.1. Material .................................................................................................7
    3.2. Procedimento Experimental...................................................................7
    3.3. Tratamento de dados.............................................................................8
    3.4. Resultados e discursões........................................................................9
4.    CONCLUSÃO...........................................................................................10
5.    REFERÊNCIAS........................................................................................11
6. FOTOS.....................................................................................................12

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1. RESUMO

Como ensinado em sala de aula, a queda livre é considerada quando o objeto


é solto ou simplesmente abandonado ( sua velocidade é 0 pois não estava em
movimento), assim descreveu o Físico Italiano Galileu Galilei, a queda livre é um
MUV (Movimento Uniformemente Variado), um exemplo clássico será abordado
nesse trabalho, o experimento em questão utilizará uma circunferência de borracha
que será abandonada de uma certa altura em relação ao solo de diferentes alturas e
será comparado o tempo em questão que ela pode ter uma variação de tempo para
cada medida que será abordada no relatório a seguir.

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2. INTRODUÇÃO

As características do movimento de queda livre foram objeto de estudo desde os


tempos remotos. O grande filósofo Aristóteles (384-322 a.C.) acreditava que havia uma
dependência entre o tempo de queda dos corpos com a massa dos mesmos. Essa crença
perdurou durante quase dois mil anos, sem que houvesse uma investigação de sua
veracidade através de medidas experimentais, cujo agravante seria a grande influência
dominante do pensamento aristotélico em várias áreas do conhecimento. No entanto,
Galileu Galilei (1564-1642 d.C.) que é considerado o introdutor do método experimental na
Física, reforçando a ideia de que qualquer afirmativa acerca das leis da física deveriam
estar embasada em medidas experimentais e observações cuidadosas, chegou à conclusão
de que um corpo “leve” e um “pesado”, abandonados de uma mesma altura, caem
simultaneamente, atingindo o chão ao mesmo instante. Em outras palavras, desprezando a
resistência do ar, os corpos caem com a mesma aceleração independentemente de sua
massa. O movimento de queda livre dos corpos próximos à superfície da Terra pode ser
descrito pela equação para um movimento uniformemente acelerado. Para que possamos
determinar a aceleração da gravidade em queda livre é necessário utilizar algumas
equações:

2.1. Objetivos Gerais

Este relatório tem como objetivo realizar o experimento de queda livre,


analisando e tabelando uma esfera de borracha que cai de distância pré-
determinada. A partir disso, levantar questionamento acerca do fenômeno, e estimar
o valor da gravidade.

2.2. Fundamentação Teórica

Queda livre é um tipo de movimento que ocorre quando um corpo está sob
influência de uma força. O corpo abandonado, a partir do repouso, se desloca
verticalmente em uma trajetória orientada para baixo devido a ação da gravidade.
Próximo da superfície terrestre, a queda livre está sob influência da aceleração da
gravidade (g), considerando desprezível a resistência do ar ou no vácuo.

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Esse movimento é classificado como uniformemente acelerado. Isso significa
dizer que a aceleração é constante, pois a velocidade com o corpo cai aumenta a
uma taxa de aproximadamente 9,8 m/s em cada segundo. O movimento oposto, ou
seja, de lançamento para cima, é chamado de movimento uniformemente retardado
e por causa do sentido a aceleração é considerada negativa.
Como vimos, a queda livre é um movimento uniformemente acelerado, pois a
aceleração é constante em uma trajetória retilínea e vertical. Ao lançar um corpo
para baixo partindo do repouso, a velocidade inicial é nula (v0 = 0). Sob ação da
gravidade (g), levará um tempo (t) para que percorra uma determinada distância (h).
Sendo assim, a queda livre pode ser descrita pelas equações:
V = g.t

Onde, 
V – é a velocidade, em metros por segundo (m/s)
g – é a aceleração da gravidade, em metros por segundo ao quadrado (m/s2)
t – é o intervalo de tempo, em segundo (s) 

Cálculo da altura em queda livre:


h = g. t² / 2
A altura (h) é dada em metros (m).

Equação de Torricelli:
V² = 2.g.h
       
A equação de Torricelli é útil para calcular a velocidade de queda em
problemas sem dados de tempo. Assim, podemos relacionar a altura (h) como a
velocidade (v). Vale lembrar que o valor de g é variável em função da altitude e
latitude.

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3. QUEDA LIVRE

3.1. Materiais utilizados

 Aparelho de medida do tempo de queda: uma coluna que traça o trajeto do


objeto que será abandonado em seu topo. Na parte inferior há um
compartimento onde o objeto cai.

 Cronômetro: utilizado para determinação do tempo decorrido entre a origem


da trajetória e os pontos determinados, durante o movimento, e digital com
uma porta fotoelétrica.

 Sensores: As fotocélulas são sensores, nos quais quando o objeto intercepta


o feixe de laser, a contagem do cronometro, que se inicia automaticamente no
disparo, e interrompida determinando assim o tempo na casa de
milissegundos

 Régua milimetrada: Utilizada na obtenção dos valores referentes as


distâncias.

 Esfera de metal.

3.2. Procedimento experimental

Para realizar esse experimento, primeiramente foram contados os tempos de


queda da bolinha. Para isso, havia quatro sensores, cada em uma posição, que
foram conectados ao cronômetro digital, um por vez, quando a esfera de metal era
abandonada do topo do objeto, um pouco acima da posição zero (o que fazia com
que ela passasse pela posição inicial já com uma pequena velocidade), e passava
pelo sensor, marcando o tempo do movimento. Foram feitas três medidas para cada
posição estudada, para que os erros aleatórios fossem reduzidos, e calculada uma

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média entre os três valores encontrados. Após isso, foram calculadas as velocidades
médias para cada variação de posição medida. Assim como mostra a tabela abaixo:

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Altura Tempo 1 Tempo 2 Tempo 3 Média dos
(mm) (ms) (ms) (ms) tempos (ms)
100 mm 1497 ms 1482 ms 1471 ms 1483,33 ms
150 mm 1840 ms 1777 ms 1763 ms 1793,33 ms
200 mm 2049 ms 2043 ms 2058 ms 2050 ms
250 mm 2297 ms 2278 ms 2353 ms 2309,33 ms
300 mm 2579 ms 2474 ms 2455 ms 2502,66 ms
350 mm 2664 ms 2701 ms 2669 ms 2678 ms
400 mm 2952 ms 2867 ms 2966 ms 2928,33 ms

3.3. Tratamento de dados.


 Após realizar todos os procedimentos, foi encontrado os seguintes valores
para cada tempo da posição da esfera, representados na tabela a seguir (no
Sistema Internacional de Unidades):

Média dos Tempos (em


Altura (em metros)
segundos)
0,10 m 1,483 s
0,15 m 1,793 s
0,20 m 2,050 s
0,25 m 2,309 s
0,30 m 2,502 s
0,35 m 2,678 s
0,40 m 2,928 s

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Colocando esses resultados em um gráfico, obtemos y = f(t):

A Aceleração da equação da
Altura (m)
relação Gravidade (m/s²) Espaço X
Tempo é 0,1 m 10,996 m/s² y(t) = ½gt²,
com ela 0,15 m 10,716 m/s² pode-se
encontrar as 0,2 m 10,506 m/s² gravidades
e comparar com o valor
0,25 m 10,662 m/s²
adotado de g = 9,8 m/s²
0,3 m 10,433 m/s²
3.4. 0,35 m 10,245 m/s² Resultados
e 0,4 m 10,716 m/s²
discussões.

1. Aplicando a fórmula nos resultados obtidos, obtivemos essa tabela:

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É importante perceber que em todas as 7 alturas, a aceleração da gravidade
deu acima do valor de 9,8 m/s², tirando uma média, o valor ficaria em torno de
10,610 m/s², o que resulta em uma diferença de 0,81 m/s², algo em torno de 8,265%
de margem de erro

2. Para qualquer altura, o valor da aceleração da gravidade pode ser considerado


como constante, pois a margem de erro e a variância é muito pequeno.

3. Sim, a aceleração de gravidade varia com a altitude e longitude, quanto mais alto
estivermos em relação ao nível do mar, menor é a gravidade.

4. CONCLUSÃO
O movimento de queda-livre tem como sua principal característica a
aceleração gravitacional que o corpo possui quando está nesse tipo de movimento.
Através dos resultados obtidos pudemos determinar o valor da gravidade local
utilizando as equações descritas, assim como também utilizamos uma para calcular
a velocidade. O resultado obtido em laboratório nas variadas observações do
experimento apresentou uma boa aproximação com o valor da gravidade que
Galileu determinou.

Se observamos, os resultados medidos manualmente acarretaram em uma


margem de erro um pouco grande, esses erros foram causados por um erro do
cronômetro utilizado, tempo de reação que levamos para acionar o botão do
cronometro para iniciar e parar o tempo, o tempo de percepção em ver o objeto
caindo e cronometrar o tempo de queda, esse e outros fatores afetaram a precisão
dos resultados encontrados. Esperávamos que a aceleração fosse igual a definida
teoricamente, mas como na prática além de não podermos eliminar a existência do
atrito do ar, os equipamentos não são exatos, e também ocorre os erros humanos,
mas conseguimos alcançar um resultado eficiente.

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5. REFERÊNCIAS

[1] VUOLO, José Henrique: Fundamentos da Teoria de Erros, Editora Blucher.

 [2] SOUZA, M. P. et al. A construção do conceito sobre a queda livre dos


corpos por meio de atividades investigativas. VII Encontro Nacional de Pesquisa
em Educação em Ciências, Florianópolis, 2009.

[3] NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica – Vol. 1, 328 pp. 4a


Edição. Editora Edgard Blucher, 2002.

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6. FOTOS

Figura 1: 100mm= tempo 1

Figura 2: 100mm= tempo 2

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Figura 3: 100mm= tempo 3

Figura 4: 150mm= tempo 1

Figura 5: 150mm= tempo 2

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Figura 6: 150mm= tempo 3

Figura 7: 200mm= tempo 1

Figura 8: 200mm= tempo 2

Figura 9: 200mm= tempo 3

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Figura 10: 250mm= tempo 1

Figura 11: 250mm= tempo 2

Figura 12: 250mm= tempo 3

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Figura 13: 300mm= tempo 1

Figura 14: 300mm= tempo 2

Figura 15: 300mm= tempo 3

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Figura 16: 350mm= tempo 1

Figura 17: 350mm= tempo 2

Figura 18: 350mm= tempo 3

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Figura 19: 400mm= tempo 1

Figura 20: 400mm= tempo 2

Figura 21: 400mm= tempo 3

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