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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
LABORATÓRIO DE MECÂNICA CLÁSSICA
DOCENTE: THATYARA FREIRE DE SOUZA

DICENTE:
ARRANE MARIA FERNANDES DE AQUINO
FRANCISCO PEDRO BALBINO SILVA
JOSE GLEDSON DE OLIVEIRA
MARIA JENNIFER BEZERRA DA SILVA

RELATÓRIO DE PRÁTICA EXPERIMENTAL


QUEDA LIVRE

PAU DOS FERROS – RN


AGOSTO/2022
QUEDA LIVRE

1. OBJETIVOS

1.1 GERAL

Investigar o movimento de um corpo em queda livre, efetuando medições e avaliando


suas incertezas. Estudaremos o movimento de um objeto (uma esfera de massa m) em
queda livre caindo verticalmente de uma altura h, desprezando a resistência do ar. No
caso, trata-se de um movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV), onde temos
interesse também na produção e análise dos gráficos de suas variáveis. Além de estimar
o valor da aceleração.

1.2 ESPECIFICOS

 Estudar o movimento de um corpo em queda livre


 Determinar a aceleração da gravidade pelo estudo do movimento de queda
livre.

2. INTRODUÇÃO

As características do movimento de queda livre têm sido estudadas desde os tempos


antigos. O grande filósofo Aristóteles acreditava que havia uma dependência entre o
tempo de queda dos corpos e sua massa. Essa crença durou quase dois mil anos, sem
investigação de sua veracidade por medições experimentais, cujo agravante seria a
grande influência dominante do pensamento aristotélico em diversos campos do
conhecimento. No entanto, Galileu Galilei, que é considerado o introdutor do método
experimental na física, reforçando a ideia de que qualquer afirmação sobre as leis da
física deve ser baseada em medições e observações experimentais cuidadosas, chegou à
conclusão de que 'uma "luz" e um "pesado", cair da mesma altura, cair
simultaneamente, atingindo o solo ao mesmo tempo. Em outras palavras, desprezando a
resistência do ar, os corpos caem com a mesma aceleração, independentemente de sua
massa. O movimento de queda livre de corpos próximos à superfície da Terra pode ser
descrito pela equação do movimento uniformemente acelerado. Para determinar a
aceleração da gravidade em queda livre, é necessário usar certas equações:

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 MATERIAL

 Aparelho de medida de tempo de queda;


 Cronometro
 Sensores
 Trena graduada
 Esfera de metal
Imagem 1: esquema do aparo montado.

3.2 METODOS

O método desenvolvido nessa experiência permite o lançamento remoto da


esfera de aço e a obtenção automática dos tempos de queda livre da mesma.
o aparato experimental. Para tomar medidas de tempo devemos:

 Ajustar o Sensor de Queda na altura desejada. Para isso utilizar a fita


métrica, em azul na figura
 Levar a chave até a posição amarela (eletroímã ligado) •
 Levar a esfera de aço até o eletroímã. Ela permanece sustentada pela
atração do eletroímã.
 Zerar o cronômetro.
 Mudar rapidamente a chave para a posição vermelha (Botão START
solto).

Dessa maneira, a chave passará obrigatoriamente pela posição verde (Botão


START apertado). Esse processo “sincroniza” o lançamento da esfera e o
acionamento do cronômetro. Ao tocar o sensor de queda, o cronômetro é
travado e o tempo de queda livre para a altura desejada é registrado.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para realizar esse experimento, primeiramente foram contados os tempos de


queda da bolinha. Para isso, havia dois sensores, cada em uma posição, que
foram conectados ao cronômetro digital, um por vez, quando a esfera de metal
era abandonada do topo do objeto, um pouco acima da posição zero (o que fazia
com que ela passasse pela posição inicial já com uma pequena velocidade), e
passava pelo sensor, marcando o tempo do movimento. Foram feitas dez
medidas para cada posição estudada, para que os erros aleatórios fossem
reduzidos, e calculada uma média entre os três valores encontrados. Após isso,
foram calculadas as velocidades médias para cada variação de posição medida.
Assim como mostra a tabela abaixo:

Todos os valores de tempo medidos pelo grupo

h(m) = 0,20
t(s) g(m/s2) (gi-g)2
00, 21235 s 10 0,4
00, 22275 s 10 0,6
00, 21240 s 10 0,5
00, 21240 s 10 0,5
00, 21545 s 10 0,4
00, 21270 s 10 0,6
00, 21170 s 10 0,6
00, 21315 s 10 0,3
00, 21160 s 10 0,4
00, 21185 s 10 0,5

h(m) = 0,40
t(s) g(m/s2) (gi-g)2
00, 29285 s 10 0,4
00, 29255 s 10 0,5
00, 29195 s 10 0,6
00, 29295 s 10 0,7
00, 29365 s 10 0,4
00, 29290 s 10 0,5
00, 29220 s 10 0,8
00, 29225 s 10 0,5
00, 29245 s 10 0,7
00, 29235 s 10 0,2

h(m) = 0,60
t(s) g(m/s2) (gi-g)2
00, 36015 s 9,1 0,49
00, 35995 s 9,1 0,34
00, 35960 s 9,1 0,56
00, 36005 s 9,1 0,43
00, 35885 s 9,1 0,65
00, 35995 s 9,1 0,35
00, 35840 s 9,1 0,75
00, 36000 s 9,1 0,34
00, 36280 s 9,1 0,65
00, 36095 s 9,1 0,54

h(m) = 0,80
t(s) g(m/s2) (gi-g)2
00, 41440 s 9,4 0,16
00, 41260 s 9,4 0,54
00, 41345 s 9,4 0,34
00, 41975 s 9,4 0,63
00, 41180 s 9,4 0,12
00, 41155 s 9,4 0,17
00, 41225 s 9,4 0,65
00, 41340 s 9,4 0,34
00, 41310 s 9,4 0,76
00, 41385 s 9,4 0,22

h=0,20m h=0,40m h=0,60 h=0,80

Σgi
9,8 9,8 9,8 9,8
g
10 10 9,1 9,4
Σ (gi – g)2
(10-9,8)2 (10-9,8)2 (9,1-9,8)2 (9,4-9,8)2
σg 0,4 0,4 0,4 0,4

Na tabela a seguir os valores da aceleração da gravidade para cada conjunto de


medidas na forma g = g ± σg .

Altura h Valores encontrados para g=g +/- σg


h=0,20m g1= (9,8+-0,4) m/s2
h=0,40m g2= (9,8+-0,4) m/s2
h=0,60m g3= (9,8+-0,4) m/s2
h=0,80m g4= (9,8+-0,1) m/s2

5. CONCLUSÕES

logo, podemos afirmar que foram atingidos nossos objetivos, visto que
conseguimos encontrar o tempo de queda e calcular a aceleração. Apesar do
tempo das quedas nos 10 teste de cada altura não terem sido exato em todos,
foram bem próximos. Assim, facilitando os cálculos da aceleração. Entretanto
houve algumas dificuldades com a fixação da bolinha utilizada no ímã, mas
conseguimos realizar os testes.

6. QUESTOES DO POS- ESPERIMENTO

• Considerando as forças que atuam sobre um corpo em queda, o que distingue o


movimento em queda-livre do movimento real?
Chamamos de queda-livre ao movimento ideal de um corpo em queda, com
velocidade inicial nula, sob ação apenas da força da gravidade. Movimentos
reais de queda normalmente sofrem ação de forças de atrito (com o ar, por
exemplo) e podem se afastar do caso ideal.
• Qual a interferência da massa do corpo em seu tempo de queda?
Na queda livre, desconsidera-se o efeito da resistência do ar, por isso, nesse tipo
de movimento, o tempo de queda dos objetos não depende de sua massa ou de
seu tamanho, mas somente da altura em que foram soltos e do módulo da
aceleração da gravidade no local.
• Qual a função que relaciona a velocidade de um corpo em queda-livre com o
tempo?
A queda livre de corpos é considerada um Movimento Uniformemente Variado,
pois todos os corpos sofrem aceleração da gravidade. A aceleração da gravidade
corresponde a 9,8 m/s², isto quer dizer que um corpo em queda livre aumenta
sua velocidade em 9,8 m/s a cada 1 segundo.
Qual a função que relaciona o deslocamento vertical de um corpo em queda-
livre com o tempo?
A queda livre é um movimento vertical que ocorre com aceleração constante, de
modo que a velocidade de queda do corpo aumenta a cada segundo em relação
ao centro da Terra, de acordo com a aceleração da gravidade local. Quando
soltos no vácuo, corpos de massas diferentes chegarão no mesmo tempo ao chão.
• Qual a função que relaciona a velocidade de um corpo em queda-livre com
deslocamento?
Equação de Torricelli:
A equação de Torricelli é útil para calcular a velocidade de queda em problemas
sem dados de tempo. Assim, podemos relacionar a altura (h) com a velocidade
(v).
O que é o movimento de queda livre?
A queda livre é um movimento vertical que ocorre com aceleração constante, de
modo que a velocidade de queda do corpo aumenta a cada segundo em relação
ao centro da Terra, de acordo com a aceleração da gravidade local.
Qual o conceito físico de aceleração?
Aceleração é a grandeza física que mede a variação da velocidade de um móvel
em função do tempo. A unidade de aceleração no Sistema Internacional de
Unidades (SI) é o m/s² (metro por segundo ao quadrado).
• O que é força?
Força é o agente da dinâmica responsável por alterar o estado de repouso ou
movimento de um corpo. Quando se aplica uma força sobre um corpo, esse pode
desenvolver uma aceleração, como estabelecem as leis de Newton, ou se
deformar.
• Qual a natureza da aceleração gravitacional? É constante ou variável?
A aceleração gravitacional produzida por um corpo é proporcional à sua massa e
à constante de gravitação universal e também inversamente proporcional ao
quadrado da distância até o centro de massa desse corpo.
• Cite algumas situações onde não podemos desprezar a resistência do ar.
Em várias situações podemos desconsiderar a resistência do ar, por exemplo,
quando deixamos cair um objeto de uma altura pequena.
• Cite algumas situações onde não podemos considerar a aceleração da
gravidade como sendo constante.
Aceleração da Gravidade na Terra e na Lua
Entretanto, seu valor não é constante. Isso porque o planeta não é uma esfera
perfeita (os polos são achatados), e, portanto, a aceleração da gravidade varia em
alguns pontos de sua superfície.

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