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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

CAMPUS A.C. SIMÕES


INSTITUTO DE FÍSICA
CENTRO DE TECNOLOGIA

QUEDA LIVRE

EMANUEL MELO SILVA


LARA DANNA MARQUES BORNE
MATEUS HENRIQUE AMANCIO SANTOS
MATHEUS NUNES ALVES
THAMIRES MARIA DA SILVA SANTOS

MACEIÓ/AL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS A.C. SIMÕES
INSTITUTO DE FÍSICA
CENTRO DE TECNOLOGIA

QUEDA LIVRE

Relatório do experimento de Movimento


Retilíneo Uniforme Variado, realizado sob a
orientação do professor Noelio Oliveira Dantas
como requisito avaliativo da disciplina de
Laboratório de Física 1.

MACEIÓ/AL
1- INTRODUÇÃO TEÓRICA

A princípio, de acordo com as ideias de Aristóteles, dois corpos soltos de uma altura
pré-estabelecida com massas diferentes, o corpo de massa maior cairá mais rápido que o de
menor massa. Em 1554 apareceu Galileu Galilei que revolucionou as ideias de Aristóteles, ele
inicialmente constatou que a queda dos corpos não depende de suas massas e sim da resistência
do ar e altitude do local em relação ao nível do mar. Com isso fez uma nova parte da física que
é queda livre.

O movimento de queda livre é uma particularidade do movimento uniformemente


variado. Sendo assim, trata-se de um movimento acelerado, fato esse que o próprio Galileu
conseguiu provar. Esse movimento sofre a ação da aceleração da gravidade, aceleração essa
que é representada por g e é variável para cada ponto da superfície da Terra. Porém para o
estudo de Física, e desprezando a resistência do ar, seu valor é constante e aproximadamente
igual a 9,8 m/s2. Sua equação é a seguinte:

A altura H0= ½.g(t0)2 é a distância atravessada após um tempo t0. No tempo t0/2 a esfera
cai de uma altura de h(t0/2) = ½.g(t0/2)2 = (¼).½.g(t0)2 = (¼)h0 . E tempo t0/4 a esfera cai de uma
altura h(t0/4) = (1/16).h0. Se selecionarmos as distâncias de queda na razão 1 : 1/4 : 1/16:, os
tempos de queda correspondentes serão 1: 1⁄2 : 1⁄4.

g = 2.h / t2
2- OBJETIVOS
Obter o valor da gravidade a partir da medida de tempo e altura do sensor posicionado.
3- MATERIAIS UTILIZADOS
• Tripé de ferro 3 kg com sapatas niveladoras;
• Haste de alumínio 90 cm, escala milimetrada e fixador plástico;
• Eletroímã com dois bornes e haste;
• Esferas de aço: Ø10 mm, Ø15 mm, Ø20 mm e Ø25 mm;
• Cabos de ligação conjugado;
• Chave liga-desliga;
• Sensores infravermelhos com fixadores corrediços;
• Cabo de ligação com conector 5 pinos para chave liga-desliga;
• Saquinho para contenção da esfera;
• Cronômetro digital multifunções com fonte DC 12 V;
• Cabo de ligação para chave liga-desliga com pino P10;
• Trena.
4- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
• Fixar o eletroímã na haste de alumínio com escala milimetrada e presilha.
• Conectar o eletroímã à unidade de controle de tensão variável deixando em série a
chave liga-desliga. Conecte também o sensor à entrada correspondente.
• Colocar a esfera de aço em contato com o eletroímã e regular a tensão elétrica para que a
esfera fique na iminência de cair.
• Ajustar o sensor a 20 cm abaixo da esfera (esta medida deve ser efetuada a partir da parte
inferior da esfera até o centro do sensor). Medir com uma trena o primeiro deslocamento 20
cm.
• Ajustar as sapatas do tripé para que a haste fique vertical.
• No cronômetro escolher a função F2 e zerar (reset).
• Desligar o eletroímã através da chave liga-desliga, liberando a esfera, e anotar na tabela o
intervalo de tempo indicado pelo cronômetro.
• Repetir o procedimento acima para os deslocamentos de 30cm, 40cm, 50cm e 60cm.
• Calcular a aceleração da gravidade.

5- RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1: Dados Experimentais
No y(m)
y0(m) Δy(m) t1(s) t2(s) t3(s) tm(s) g(m/s2)
1 0,200 0,200 0,204 0,203 0,203 0,203 9,707

2 0,300 0,300 0,253 0,249 0,250 0,251 9,524

3 0,000 0,400 0,400 0,286 0,287 0,289 0,287 9,712

4 0,500 0,500 0,320 0,320 0,325 0,322 9,645

5 0,600 0,600 0,354 0,353 0,354 0,354 9,576

Gravidade média 9,633

Na tabela calculou a aceleração da gravidade por meio do tempo de queda das esferas,
considerando a altura inicial e final pela equação g = 2 Δy / (tm)2 onde Δy é variação da altura
(y - y0) e tm é o tempo médio de queda (t1+t2+t3 / 3).

Como a aceleração da gravidade é constante o movimento apresentado é uniformemente


variado, com isso pode-se calcular a velocidade de queda livre pela fórmula do M.R.U.V. no
qual a velocidade inicial é igual a zero.

(1) V2 = V02 + 2.g. Δy


(2) V = V0 + g.t
A relação da altura x tempo é diretamente proporcional, pois quanto maior for o
deslocamento vertical maior o tempo que irá percorrer, com isso pode ser feito um gráfico de
uma reta da aceleração da gravidade.

6- CONCLUSÕES
A aceleração da gravidade não depende da massa e assim da variação da altura e
variação do tempo de queda. A aceleração é positiva devido que em queda livre o Δy (y - y0)
devido o deslocamento nos sensores, então ela seria negativa se o movimento fosse vertical
para cima. Por meio da gravidade pode-se encontrar a velocidade de descida ou subida

7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. KELLER, Frederick. Física Volume 1. São Paulo: Pearson Makron Books, 2004.
2. DANTAS, N. Roteiro para Experimento de Queda Livre - Física Experimental 1.
Maceió: Instituto de Física, 2021.

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