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xxxxxxx de 2022
Campo Grande - MS
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OBJETIVOS
Estudar a colisão completamente inelástica entre um projétil e o corpo de um
pêndulo balístico. A conservação da energia mecânica, E (grandeza escalar), e do
momento linear, P (grandeza vetorial), do sistema serão avaliadas e utilizadas para a
determinar a velocidade de lançamento do projétil.
INTRODUÇÃO
Pêndulo balístico é um sistema que consiste de um pêndulo de massa M e
comprimento L que está imóvel, e um disparador que dispara uma “bolinha” de
massa m e velocidade v.
Podemos observar esse experimento atentando-se aos conceitos de momento
linear (também conhecido como momentum ou quantidade de movimento) e os de
energia cinética, potencial e mecânica.
A colisão entre a esfera e o pêndulo é do tipo inelástica, que se caracteriza
pela conservação do momento linear e pela não conservação da energia cinética,
devido a dissipações ocorridas durante a colisão. Você pode se perguntar sobre a
ausência de forças externas. Mas, no momento da colisão, mesmo que por efeito da
gravidade, a componente da velocidade que faz o sistema entrar em movimento é a
horizontal e essa não é influenciada pela força gravitacional.
Após a colisão, não há conservação do momento pois a gravidade age sobre o
sistema.
Apesar da não conservação do momento, há conservação da energia e
podemos utilizar disso para encontrar a elevação do pêndulo e o ângulo formado
estudando a conversão de energia cinética em potencial.
Um fenômeno pode ser observado quando corremos e pulamos em um
balanço. A pessoa que fizer isso pode notar que quanto maior for sua massa e
velocidade, mais alto será o balanço e maior será a variação do ângulo que a corda
faz com a vertical.
As medidas e cálculos realizados nesse experimento tem como finalidade
desenvolver um estudo concreto do movimento do pêndulo balístico, verificação dos
fenômenos físicos envolvidos e construção de um gráfico que comprove a
dependência linear entre a velocidade e o ângulo.
Para o estudo do pêndulo balístico vamos considerar e analisar três momentos desse
experimento. A seguir temos os esquemas que ilustram estas situações:
Figura 1. Representação do pêndulo parado
Na situação (I) uma partícula de massa m dotada de uma velocidade “v” vem
em direção ao pêndulo de massa “M” que estava em repouso.
Figura 2. Momento de colisão do projétil com o pêndulo
(𝑚+𝑀)
𝑉𝟶 = 𝑚
2. 𝑔. 𝐿. (1 − 𝑐𝑜𝑠θ) (1)
Considerando (g = 9.8).
Podemos obter a velocidade V no instante (II) através da conservação do
momento do sistema, apesar da conservação da quantidade de movimento não há
conservação da energia mecânica por haver dissipação de energia durante a
colisão.
Figura 3. Movimentação do pêndulo após impacto
Do momento (II) para o (III) o pêndulo entra em movimento e sobe até uma
altura “h” formando um ângulo θ com o eixo vertical. Nesse processo a resultante
das forças que atuam sobre o sistema não é nula, então não temos a conservação
do momento linear. Porém há conservação da energia mecânica, transformando a
energia cinética inicial em energia potencial gravitacional.
MATERIAIS
Pêndulo balístico
Trena
Balança digital
Projétil de aço
MÉTODOS
O experimento de pêndulo balístico constituiu- se no lançamento horizontal de
uma bola de aço com massa m=101,15 g num equipamento de pêndulo balístico de
massa M=311,20g, a haste do pendulo com uma medida (L) de 30 cm, ou 0,300m
O pêndulo balístico é um dispositivo usado para determinar o módulo da
velocidade do lançamento de um projétil.
Para iniciar a experiência prende-se o pêndulo balístico ao lançador de
projéteis de modo com que a saída do lançador fique na mesma altura da entrada do
pêndulo.
Em seguida, verifica- se o nivelamento da montagem e coloca-se o marcador
em zero grau. Como equipamento balanceado, carrega-se o lançador com a bolinha
de aço e a dispara em direção ao cubo. Após o procedimento analisa-se a nova
posição da agulha a qual indicará o maior ângulo atingido pelo pêndulo.
Esse procedimento foi repetido dez vezes com o mesmo alcance e anotam-se
os valores em uma tabela. Com todos os resultados em mãos é obtido o valor do
ângulo médio através de média aritmética e desvio padrão.
RESULTADOS E ANÁLISE DE DADOS
Foi realizado o primeiro disparo e se obteve o seguinte ângulo, junto com sua
velocidade.
θ1 42º
θ2 43º
θ3 39,5º
θ4 39,5º
θ5 43º
θ6 39,5º
θ7 39,5º
θ8 39,5º
θ9 38º
θ10 41º
Com as medidas foi encontrado a média e seu desvio padrão, e além disso,
foi também realizado a fórmula da velocidade (fórmula 1) para encontrar também
seu respectivo desvio padrão.
CONCLUSÃO
Após a realização da prática proposta, foi possível concluir que devido a falha
humana, os resultados obtidos não podem ser considerados ideais. Apesar disso,
podemos ter uma ideia bastante clara de quais são as aplicações principais do
pêndulo balístico. Podemos concluir que o experimento foi fundamental para o nosso
aprendizado.
A prática laboratorial juntamente com a explicação da docente, nos permitiu
um melhor entendimento de conservação de energia mecânica e do momento
angular, mostrando suas aplicações na prática do pêndulo balístico.
REFERÊNCIAS
[1] HEWITT, Paul G. Física conceitual. 12.ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2015.
[2] Sistema de Ensino Poliedro, Pré-Vestibular, Física-Livro 4, 2015.