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1.0 Introdução
Sendo θ o ângulo deslocado, esse torque de restituição pode ser escrito da seguinte
forma:
τ⃗ =−k . ⃗θ
Equação 1
d ² θ⃗ −k ⃗
= .θ
dt ² I
d ² θ⃗ k ⃗
+ . θ =0
dt ² I
Equação 3
I
T =2 π
√
Equação 4
k
2.0 Objetivos
Observar a relação diretamente proporcional que existe entre o torque de
restituição do fio torcido à deformação angular do objeto;
Verificar que o período de oscilação de um pêndulo de torção depende do
momento de inércia do sistema;
Medir grandezas físicas diretas, e, a partir dos gráficos realizados, obter outras
grandezas;
Analisar o comportamento do gráfico e verificar se está de acordo com o
esperado;
4
Pesos Aferidas
Trena
Roteiro Experimental:
1ª Parte :
Para cada um dos 5 ângulos θ ' s diferentes que escolhemos, deslocamos o dinamômetro
3 vezes.
2ª Parte:
associações, e para cada uma dessas associações, foram feitas 5 oscilações completas,
por três vezes.
7
4- Resultados e Discussão
30 π/6 0,52
45 π/4 0,78
60 π/3 1,05
75 5π/12 1,31
90 π/2 1,57
T =F . r.sen θ
Equação 5
Em que:
T= Torque (N.m)
F= Força em (N)
r = raio em (m)
Porém como o dinamômetro foi mantido sempre perpendicular à haste, o ângulo
formado é de 90 °, e como o sen 90 °=1 a equação 5 se simplifica em,
T =F . r .1
T =F . r
Com isso foi possível construir o gráfico, onde a tabela abaixo apresenta os
valores do ângulo em radianos e do torque.
Ângulo em Torque
rad (N.m)
0,26 0,018
0,52 0,041
0,78 0,062
9
1,05 0,074
1,31 0,108
1,57 0,136
0,01 unidades/cm
0,006 unidades/cm
Desse modo, foi possível calcular o valor do coeficiente angular da reta pela
seguinte equação genérica:
Δy
m=
Δx
Equação 6
Em que:
m = representa o coeficiente angular;
∆ y = representa a variação no eixo Y (neste gráfico, a variação do Torque);
∆ x = representa a variação no eixo X (neste gráfico, a variação do ângulo).
( 0,024−0)
m= =0,08
( 0,3−0)
10
n= y 1−m . x 1
Equação 7
Na qual,
n = representa o coeficiente linear;
m = representa o coeficiente angular;
y 1 = representa o valor do torque para o ponto 1;
x 1= representa o valor do ângulo para o ponto 1.
Efetuando os cálculos,
n=0−( 0,08.0 )=0
Após isso, foram traçadas duas retas paralelas à reta que representa os pontos,
uma inferior e outra superior, de forma a permitir a determinação das incertezas.
Como foi medida apenas uma vez, a incerteza em θ fica sendo a incerteza
instrumental que é σ b ¿ 0,5 ˚ convertendo esse valor para radianos temos que:
π rad→180°
x→0,5°
e por uma simples regra de três encontramos:
x= 0,00873 rad
2
∂T
σT =
√( σ
∂F F )
Equação 8
Sendo que:
∂T
= Derivada do torque em relação ao raio;
∂r
∂T
= Derivada do torque em relação a força F;
∂F
∂T
= Derivada do torque em relação ao ângulo;
∂θ
σ T = Propagação de incertezas para o torque;
σ F = Incerteza da força.
Equação 9
Dando seguimento, foram traçadas duas retas diagonais, tomando por base as
retas paralelas anteriormente traçadas. Uma dessas retas fornecerá os maiores
coeficientes angular e linear entre as duas diagonais (a qual denominaremos daqui
em diante reta de máximos), e a outra, os menores (que será denominada reta de
mínimos):
Para a reta de mínimos, temos os pontos:
(0,115−0,032)
m m í n= =0,0633
(1,57−0,26)
(0,136−0,010)
mm á x = =0,0962
(1,57−0,26)
(nm á x −n m í n)
σ n=
2
12
Equação11
(0,0962−0,0633)
σ m= =0,0164
2
e
(−0,0150−0,0155)
σ n= =−0,0152
2
Assim,
m=0,080 ± 0,016
e
n=0,000 ±0,015
que são os respectivos coeficientes angular e linear para o gráfico torque versus
ângulo em radiano.
Na determinação do coeficiente de torção (k), temos que:
T =k . θ
Equação12
Logo,
k =m
Onde:
m = massa;
r = raio
Sua incerteza será obtida através da propagação da incerteza, onde temos:
2
∂y
σ y=
√( σ
∂r r )
Equação14
Sendo que:
∂y
= Derivada de y em relação ao raio;
∂r
σ y = Propagação de incertezas para o y;
σ r = Incerteza do raio.
σ y =( 4 rm σ r )
Equação15
y =2mr² σy
0 0
5 0,1
11,25 0,2
14
20 0,2
31,25 0,3
45 0,3
T² 2mr²
0,31 0
0,42 5. 10−4
0,51 11,25. 10−4
0,63 20. 10−4
0,79 31,25. 10−4
1,00 45. 10−4
0,4 unidades/cm
Desse modo, foi possível calcular o valor do coeficiente angular da reta pela
equação 6.
15
(0,62−0,42)
m= =148,148
( 0,00195−0,0006)
Efetuando os cálculos,
n=0,62−¿
Após isso, foram traçadas duas retas paralelas à reta que representa os pontos,
uma inferior e outra superior, de forma a permitir a determinação das incertezas.
Repetindo-se os procedimentos já descritos anteriormente,
Para a reta de mínimos, temos os pontos:
(0,976−0,352)
mmín = =138,666
(0,0045−0)
(1,016−0,31)
mmáx = =156,888
(0,0045−0)
Para a de máximos,
(156,888−138,666)
σ m= =9,1110
2
e
(0,3100−0,3520)
σ n= =−0,0210
2
Assim,
m=148,148 ± 9,111
e
n=0,331± 0,021
Como
Y =n+mx
Equação16
E temos a equação,
(2 π) ² I 0 (2 π) ²
T ²= + 2 mr ²
K K
Equação17
4π²
m=
K
Equação18
4π²
k=
m
Equação19
−4 π 2
σK= σ m=0,016
m2
Assim,K=0,266 ±0,016
K=0,266 ±0,016. A diferença percentual entre elas é de 69,92%%, que pode ser
decorrente dos erros cometidos durante a segunda da parte do experimento ao qual
podemos destacar o cronômetro que não era ativado por sensor ótico e sim
manualmente; a haste com o ponteiro no momento da volta da oscilação não estava
completando o período, não atingindo assim o ponto de partida. Os erros citados
referente a primeira parte ,contados anteriormente também devem ser considerados.
Observamos pela equação 17 que:
(2 π ) ² I 0
n=
K
Equação21
Assim,
kn
I 0=
4π²
Equação22
2
∂I
σI =
0
√( ) ( σ =
0
∂n n
k
σ
4π² n )
Equação23
Sendo que:
∂I
0
= Derivada do momento de inércia da barra sem massas adicionais em
∂n
relação a n;
σ n = Incerteza de n;
σ I = Propagação de incertezas para o momento de inércia da barra sem massas
0
adicionais.
Substituindo os valores na fórmula, achamos σ I =0,0001
0
Assim, encontramos:
I 0=0,002 ±0,000
18
Grafico 1
19
Gra´fico 2
20
5.0 Conclusão
Diante do exposto, e tomando como base a teoria acerca do assunto, foi possível
verificar que, ao final do experimento, os objetivos inicialmente propostos foram
alcançados com sucesso. Constatou-se que, quanto maior o ângulo de deflexão da
barra, maior é o torque de restituição da mesma, havendo, portanto uma
dependência entre eles. Além disso, percebeu-se que, variando a distribuição das
massas ao longo da barra, ocorreu simultaneamente, uma variação do período de
oscilação, o que atesta a dependência existente entre este e o momento de inércia do
objeto. É notável também que, quanto mais afastadas estavam as massas do eixo de
rotação, maior era o período de oscilação apresentado pela barra. No mais, o
experimento, de um modo geral, procedeu da maneira esperada, exceto por algumas
dificuldades anteriormente listadas em Resultados e Discussões, que podem ter
contribuído para o distanciamento entre os valores teóricos e os valores
experimentais.
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6.0 Anexos
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Figura 4- Trena
Figura 5 - Massas
Figura 3- Dinamômetro Figura 4- Cronômetro
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7.0 Referências
Disponível em: < http://www.ebah.com.br/content/ABAAABv1YAK/resistencia-
interna1 >. Consulta feita em 03/10/2012