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SUMÁRIO

1. OBJETIVOS..................................................................................................................3
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA.........................................................................................3
3. CÁLCULO DAS INCERTEZAS.................................................................................4
4. MATERIAIS UTILIZADOS........................................................................................6
5. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS..................................................................6
6. RESULTADOS OBTIDOS..........................................................................................7
7. CONCLUSÕES...........................................................................................................10
8. BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................10

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1. OBJETIVOS
 Estudar as oscilações de um pêndulo simples em certos períodos de tempo;
 Obter, através de cálculos, as incertezas, o desvio padrão e a aceleração da
gravidade local;
 Comparar o valor calculado da aceleração da gravidade local com o da cidade
de Americana.

2. INTRODUÇÃO TEÓRICA
Um pêndulo constitui-se de um fio inextensível, com um certo comprimento L, sendo
que o mesmo estará acoplado à um ponto fixo, permitindo-se a movimentação de um
corpo (oscilação) com uma determinada massa pendular m, na extremidade inferior do fio,
que estará sujeita à atuação da gravidade sobre si, como pode ser observada na figura 1.

Figura 1: Pêndulo Simples


Fonte: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/MHS/pendulo.php

A oscilação da massa pendular m constitui-se do deslocamento da mesma, quando


abandonada de um determinado ânguloθ o em relação ao ponto fixo especificado, e
retornando de forma periódica ao mesmo ângulo θ o, após um certo período de tempo,
denominando o que conhecemos como amplitude angular.
Vale ressaltar também que, o tempo de cada oscilação do pêndulo, depende do
comprimento do fio com o qual a experiência foi feita e da gravidade aplicada à massa
pendular, no local em que tal experimento foi realizado.

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A expressão que melhor justifica tal afirmativa, se dá por:

T =2 π
√ L
g
(1)

E então, é possível obter a expressão da gravidade g do local da experiência:


2 L
g=4 π ∙ (2)
T2

Portanto, através da expressão 2, é possível afirmar que, a massa pendular não influi
no período de oscilação da mesma, e nem mesmo o ângulo θ o de lançamento, desde que
seja suficientemente pequeno.

3. CÁLCULO DAS INCERTEZAS


3.1 Incerteza Aleatória
Para executar tal experimento, é indispensável a observação de erros que podem vir a
ocorrer em algumas das medições.
Então, alguns cálculos foram criados para ser feito uma melhor análise dos resultados
obtidos em diversas medições. São eles:

Valor médio:
y 1 + y 2 +⋯+ y n 1 n
y= = ∑ yi ( 3 )
n n i=1
y i : Resultados das n medições da grandeza;

y : Valor médio dos n resultados;


n : Número de medições

Desvio Padrão Experimental:


n

∑ ( y i − y )2
i=1
σ= ( 4)
( n−1 )

Desvio Padrão da Média:


σ
σ m= (5)
√n

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Incerteza aleatória:
σ
σ a=σ m=± ( 6)
√n
3.2 Incerteza Instrumental
Para obter uma melhor análise das medições, há também, a incerteza instrumental, seja
ela de um instrumento analógico ou não-analógico. O cálculo para definição de ambos, e
os valores utilizados nesta experiência são:

MDE: Menor divisão de escala


 Instrumento analógico (Trena):
MDE 0,001 m
σ instrumental =± =± =± 0,0005m
2 2

 Instrumento não-analógico (Cronômetro):


σ instrumental =± MDE=± 0,01 s

3.3 Incerteza Sistemática


E para concluir as incertezas utilizadas, para melhorar a análise dos resultados, há a
incerteza sistemática, que nada mais é do que o tempo entre o disparo do cronômetro e o
tempo de reação humana no momento da parada do mesmo. Então, nessa experiência, foi
definido que:

Ls =Lacionamento + L parada=±0,4 s
Ls
Portanto: σ sistemática emuma oscilação=± =± 0,2 s
2

E como o foco da análise, é o período, o tempo de incerteza sistemática deve ser


dividido pelo número de oscilações que foi descrito no roteiro da experiência, que neste
caso, foi de 10. Então, a equação para se definir esta incerteza, se dá por:

± 0,2 s ± 0,2 s
σ sistemáticaemuma oscilação= = =±0,02 s
n 10

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Portanto, após definidas as incertezas, é possível definir a incerteza total, através da
equação:
σ =σ aleatória +σ instrumental +σ sistemática

4. MATERIAL UTILIZADO
 Chumbada de massa m;
 Fio de suspensão com 1,18 m de comprimento;
 Suporte para pêndulo;
 Transferidor;
 Cronômetro;
 Trena.

5. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
1. Com o auxílio de uma trena, mediu-se o comprimento L do fio de suspensão,
utilizando-se como bases, o ponto de apoio e o baricentro da massa pendular;
2. Utilizando o transferidor acoplado ao suporte, afastou-se a massa pendular de
seu ponto de equilíbrio por aproximadamente 10º em relação à vertical;
3. Soltou-se a massa pendular, para iniciar-se o processo de medição de tempo
das oscilações;
4. Após 10 oscilações, parou-se o cronômetro e anotado o valor de tempo na
Tabela 1;
5. O processo acima foi repetido por mais 9 vezes, totalizando-se 10 medições;
6. Após realizado o experimento, foram calculados o valor médio, o desvio
padrão e o desvio padrão da média, e anotados na Tabela 2;
7. Calculou-se o valor da aceleração da gravidade local, e comparado ao valor
pesquisado da cidade de Americana.

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6. RESULTADOS OBTIDOS
 Comprimento do pêndulo

L=(1,18 ±0,0005)m

 Período de oscilação

Tabela 1: Dados experimentais


t i: tempo de 10 oscilações
ti T i−T (s) 2 2
( T i−T ) (s )
n t i (s) T i= (s)
10
1 21,78 2,178 0,019 3,61 . 10-4

2 21,56 2,156 -0,003 0,09 . 10-4

3 21,40 2,140 -0,019 3,61 . 10-4

4 21,57 2,157 -0,002 0,04 . 10-4

5 21,79 2,179 0,020 4 . 10-4

6 21,53 2,153 -0,006 0,36 . 10-4

7 21,59 2,159 0 0

8 21,43 2,143 -0,016 2,56 . 10-4

9 21,57 2,157 -0,002 0,04 . 10-4

10 21,56 2,156 -0,003 0,09 . 10-4

Σ 14,4 . 10-4

Valor médio:
2,178+2,156+2,140+2,157+ 2,179+2,153+2,159+2,143+2,157+ 2,156
T= =2,159 s
10

Desvio Padrão Experimental:


n

∑ ( y i − y )2

−4
i=1 14,4 . 10 −3
σ= = =13.10 s
( n−1 ) ( 10−1 )
Desvio Padrão da Média:

7
−3
σ 13. 10 −3
σ m= = =4,11.10 s
√ n √ 10
Incerteza aleatória:
−3
σ a=σ m=4,11.10 s

Incerteza total:
σ =σ aleatória +σ instrumental +σ sistemática=4,11. 10−3 +0,01+0,02=0,047 s

Tabela 2: Valores calculados


Desvio Incerteza Incerteza Incerteza Incerteza
Valor médio
padrão aleatória instrumental Sistemática total
(s)
(s) (s) (s) (s) (s)
Período 2,159 13.10-3 4,11.10-3 0,01 0,02 0,047

T =(2,159± 0,047)s

 Aceleração da gravidade local


À partir dos cálculos executados acima, é possível definir o cálculo da aceleração da
gravidade local, através da equação:
2
4π ∙L
g= 2
T
Em nosso caso, obtivemos:
2 2
4 π ∙ L 4 π ∙ 1,18
g= 2
= 2
=9,993 m/s ²
T 2,159

Para obter a incerteza da gravidade local, utilizamo-nos da seguinte equação:


2 2 L ∙ σT total +T ∙ σLtotal
σg total=± 4 π ∙
( T )3
Em nosso caso, obtivemos:
2 2 L ∙ σT total +T ∙ σLtotal 2 ( 2∙ 1,18 ∙ 0,047 ) + ( 2,159∙ 0,0005 )
σg total=± 4 π ∙ 3
=± 4 π ∙ 3
=0,44 m/ s ²
(T ) 2,159

Então, a gravidade equacionada a sua incerteza, fica assim:

m
g=¿0,440 ¿ 2
s

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Através da figura 2 a seguir, é possível definir a gravidade da cidade de Americana,
considerando-se sua altitude em relação ao nível do mar, e também, de sua latitude.

Figura 2: Tabela de Gravidade de acordo com a Altitude e Latitude


Fonte: http://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/5165503.pdf

Pesquisado a altitude em relação ao nível do mar, e obtivemos 545 m, e sua latitude de


22º 44’ 21’’, então pela tabela é possível observar que a gravidade da cidade de
Americana, fica em torno de 9,786 m/s².

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7. CONCLUSÕES
Diante do experimento realizado em laboratório, e dos cálculos executados, é possível
concluir que, observando-se o valor da aceleração da gravidade local, comparado à da
cidade de Americana, é perceptível uma defasagem de aproximadamente 0,2 m/s² para
mais na gravidade local.
Os resultados obtidos foram até certo ponto, satisfatórios, mediante as incertezas
calculadas, os erros de instrumentos utilizados, e também do tempo de reação por parte de
cada integrante que compõe o grupo, ao lançar a massa pendular, e no momento de
disparo e parada do cronômetro.
Esta experiência foi de suma importância, para podermos dar continuidade no
aprendizado da disciplina de Física Experimental I, e também serviu de impulso, para
quando nos depararmos com experimentos futuros, nos utilizarmos de mais agilidade e
eficiência com os equipamentos e instrumentos utilizados pelo grupo.

8. BIBLIOGRAFIA
Links:
http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/MHS/pendulo.php

http://fisicaevestibular.com.br/novo/mecanica/dinamica/mhs/pendulo-simples/

http://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/5165503.pdf

http://www.apolo11.com/latlon.php?uf=sp&cityid=4744

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