Você está na página 1de 12

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ

DEPARTAMENDO DE CIÊNCIA EXATAS E TECNOLÓGICAS


BACHARELADO EM QUÍMICA

PÊNDULO FÍSICO

LARA PINTO DE ARAUJO (201610634)

NATHÁLIA PIRES VEIGA BRITO (201811660)

KELLY OLIVEIRA DE SOUZA (201710709)

ILHÉS-BAHIA

2019
LARA PINTO DE ARAUJO (201610634)

NATHÁLIA PIRES VEIGA BRITO (201811660)

KELLY OLIVEIRA DE SOUZA (201710709)

PÊNDULO FÍSICO

Relatório apresentado como parte dos


critérios de avaliação da disciplina CET666
- FÍSICA II.Turma P01. Dia de execução do
experimento: 29/03/2019

Professor: Priscilla Lima Rezende

ILHÉUS-BAHIA

2019
Sumário

INTRODUÇÃO 3

OBJETIVO 4

MATERIAS E MÉTODOS 5

RESULTADOS E DISCURSÕES 6

CONCLUSÃO 9

REFERÊNCIAS 10
1- INTRODUÇÃO

Ao contrário do pêndulo simples, um pêndulo real, frequentemente chamado de pêndulo


físico, pode ter uma distribuição complicada de massa (Halliday, David, 1916). Ele
consiste de um corpo rígido (com qualquer forma) suspenso por um ponto O e que pode
girar livremente (sem atrito) em torno desse ponto. (Roque, Antônio) Pela Segunda Lei
de Newton para corpos extensos, temos:

↑ τ=Ia

em que

τ =r × F T

Em que τ é o torque atuante no corpo, α é a aceleração angular, I é o momento de


inércia. Temos também que a força F que realiza torque no corpo é a força peso, e o
braço r é a distância d entre o centro de massa do objeto e o eixo de rotação. Assim
temos:

t Τ =−mgd sin θ

e, igualando as equações, tem-se a equação diferencial


d ²θ mgd
. dt ² + 1 sin θ=0

Para pequenos ângulos, podemos usar a aproximação sendo possível obter


uma solução para a equação diferencial:
d ²θ mgd dy
+ θ=0
dt ² 1 dx
que é homogênea e linear. Assim, temos:

w F w=
√ mgd
1
e

T =2 π
√ I
mgd
onde T é o período de oscilação, I é o momento de inércia, m é a massa do pêndulo, g é
o valor da aceleração da gravidade e d é a distância do ponto de pivô onde está preso até
seu centro de massa.
Se o ponto de pivô estiver em seu centro de massa, não haverá oscilação. (Serway,
Raymond; Jewett Jr, John W (2007)).
2- OBJETIVO

Obter o momento de inércia da barra para dois pontos diferentes:

 Comparar o período de oscilação obtido experimentalmente com o período


calculado a partir da eq. (para ambos os pontos);

T =2 π
√ I
mgd
 Comparar o comprimento do “pêndulo simples” equivalente obtido
experimentalmente com o calculado. (Rezende, 2019)
3- MATERIAIS E METODOS

3.1 – Materiais:

 Conjunto de mecânica com pêndulo acoplado;


 Corpo de metal;
 Corpo de prova (barra) com ponto de sustentação que permita sua oscilação;
 Régua (ou fita métrica ou trena);
 Balança;
 Transferidor;
 Cronômetro.

3.2- Métodos:

Ao medir as dimensões de largura(l), e comprimento(c), e massa(m) do corpo de


prova escolhido, foi suspenso o corpo de prova no conjunto de mecânica por um ponto
escolhido e medido 5 vezes no tempo de 10 oscilações e determinado sua incerteza (em
um ângulo pequeno). Depois foi colocado o corpo de prova para oscilar junto com o
pêndulo simples, que seu comprimento foi mudado até se igualar ao período do corpo
de prova, e foi medido seu comprimento 5 vezes e se obteve a incerteza associada a essa
medida. E, por fim, foi medido, 5 vezes, a grandeza do centro do orifício de apoio até o
centro de massa.
4- RESULTADOS E DISCUSSÕES

a) Dedução da fórmula do pêndulo físico

No pêndulo físico o centro gravitacional fica a uma dada distância “s” do


ponto que o mantém suspenso (ponto O). O pêndulo em equilíbrio se
encontra na posição vertical e o centr5o gravitacional está localizado logo
abaixo do ponto O ao longo da linha vertical. (Roque, 2016)
Um dado ângulo Ɵ é obtido quando há oscilação do corpo, um deslocamento
em relação à linha vertical. (Roque, 2016)
Sendo a massa total do corpo “m” e sua inércia em relação ao eixo que passa
por “O” é “l”, quando há um deslocamento do corpo em relação ao
equilíbrio, o seu peso provoca um torque restaurador em relação a “O” dado
por:

τ =−s ( mgsinƟ ) ( Eq .1)


O sinal negativo é que a direção positiva é a que se afasta da vertical.
Usando a equação para o torque:

^
τ⃗Ɵ ,m=s ⃗τ ( Eq .2 ) e m ⃗g=mg cos Ɵ τ⃗ −mg sinƟ Ɵ(Eq .3)

Já a equação de movimento para o corpo é:


2

τ =Iα=I 2
(Eq .4)
dt

Ou seja:
2

I 2
=−mgs sinƟ( Eq.5)
dt

E no rearranjo nos dá:


2
d Ɵ mgs
2
+ sin Ɵ=0 (Eq .6)
dt I
A equação é igual a do movimento do pendulo simples. Se for igualar a do
comprimento do

Pêndulo simples:

I
l= (Eq .7)
ms

O pendulo simples é um pendulo físico cujo toda massa “m” está concentrada a uma
distancia “l” do ponto “O’’. Sendo assim a distancia “s” entre o centro gravitacional
deste sistema e o ponto “O” é igual a “l” e o movimento de inércia do sistema em
relação a “O” e “I” é igual a mL2.

No corpo, localiza-se a um certo ponto que está a uma distancia “l” do ponto “O”. Se
toda a massa do corpo estivesse localizada ao lado oposto do ponto “O”, o ponto “C”,
sendo ligado ao ponto “O” por um fio sem massa significativa, haveria um pendulo
simples equivalente ao pêndulo físico. Esse dado ponto “C”é denominado de centro de
oscilações do pêndulo físico. (Roque, 2016)

Em oscilações de ângulos pequenos, a equação de movimento para pêndulos físicos é:


2
d Ɵ mgs
2
+ Ɵ=0 (Eq .8)
dt I

Equação de um movimento harmônico simples com:

ω=
√ mgs
I
(Eq .9)

Cuja frequência das oscilações é:

f=
1
2π √ mgs
I
( Eq .10)

E o período:

T =2 π
√ I
mgs
( Eq.11)

b) Média e incertezas das medidas obtidas

Utilizando a seguinte equação para o calculo da média:


n
1
t= ∙ ∑ ¿(Eq .12)
n i=1
Para o calculo do desvio padrão:

m
1
σ t= ∑ ¿¿¿
n−1 i=1
Para o desvio padrão da média:
σt
σ m= (Eq .14)
√n

E, por fim, para incerteza padrão:


2 2 2
σ p=σ m+ σ (instrumental) ( Eq .15)

FALTA A PROPAGAÇÂO DA INCERTEZA


Foram obtidos os valores apresentados na tabela a seguir:

1 Tabela: Valores de media, desvio padrão, incerteza e propagação da incerteza das


medidas.

Média Desvio Desvio Incerteza Propagação


Padrão Padrão da Padrão da incerteza
média
Tempo de
oscilação do 36,80 s 0,12 s 0,05 s 2,60e-3 s
fio
Comprimento
do centro a 29,66 cm 0,07 cm 0,03 cm 0,25 cm
metade da
barra
Tempo de
oscilação da 11,12 s 0,10 s 0,04 s 1,95e-3 s
barra

c) Calculo da Inércia para o corpo de prova escolhido (barra retangular)

A partir da equação do teorema dos eixos paralelos:


2
I =I cm +m D (Eq.16)
É possível se obter a equação para calcular a inércia:

I cm=∫ r dm(Eq .17)


2

I =∫ ( h+r ) dm( Eq .18)


2

Desenvolvendo a expressão ( h+ r)2 , ficará:


I =∫ ( h +2 hr +r ) dm(Eq .19)
2 2 2

I =h2∫ dm+2∫ r dm+∫ ( r 2) dm(Eq .20)

Resolvendo essas integrais, o resultado será:


2
I =h M + I cm (Eq .21)

5- CONCLUSÃO

O objetivo dessa prática experimental foi alcançado, pois foi determinado o momento
da inércia da barra para dois pontos diferentes:

 Comparando o período de oscilação obtido experimentalmente com o período


calculado a partir da eq. (para ambos os pontos);

T =2 π
√ I
mgd

 Comparando o comprimento do “pêndulo simples” equivalente obtido


experimentalmente com o calculado.
6- REFERÊNCIAS

1. Serway, Raymond A; Jewett Jr, John W (2007). Princípios de Física. 2. São


Paulo: Thomson. p.423-425.
2. Roteiro Prático: Pêndulo Físico
3. ROQUE, Antônio. Movimento Harmônico Simples. Disponível em:
http://sisne.org/Disciplinas/Grad/Fisica2FisMed/aula4.pdf

Você também pode gostar