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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TUCURUÍ


CURSO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
LABORATÓRIO BÁSICO I

AMANDA DOS SANTOS NASCIMENTO


AMANDA SAMPAIO DA COSTA
ÂNGELA CRISTINA DE LIMA SALES
CRISTIANE MOIA BAIA
CARLA RAMOS CALDAS

PÊNDULO SIMPLES

TUCURUÍ
2022
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O pêndulo simples é um sistema mecânico que corresponde a uma
massa puntiforme, ou seja, um corpo com dimensões insignificantes, presa a um fio de
massa desprezível capaz de oscilar em torno de uma posição fixa. De acordo com Tipler,
o pêndulo consiste em um fio de comprimento L preso a um peso de massa m. Dessa
forma, quando o peso é largado de um ângulo inicial, na posição vertical, ele tende a
balançar para lá e para cá, obtendo um período.
Período (T) é o tempo que leva para um objeto deslocado realizar um ciclo
completo. Expressa pela equação 1:

(1)

T – Período, unidades em segundos (s)


L – Comprimento do pêndulo (m), dada pela distância do ponto fixo ao centro do objeto
que pendula.
g – Gravidade (m/s²), aproximadamente 9,8 m/s².

Dada a equação (1), substituímos T por Y e L por X, e obtemos a seguinte equação


2.

𝑥𝑥
𝑦𝑦 = 2π. �
𝑔𝑔

2𝜋𝜋
𝑦𝑦 = ⋅ √𝑥𝑥
√𝑔𝑔


𝑦𝑦 = . 𝑥𝑥 1/2 (2)
√𝑔𝑔
Com T = y e L = x, temos uma equação do período na qual y depende de X, no
entanto, a equação é uma função não linear.
Assim, vamos linearizar está equação aplicando logaritmo na equação do período
(2).
Determinação da equação 3.

2𝜋𝜋
log 𝑦𝑦 = log � ⋅ 𝑥𝑥 1/2 �
�𝑔𝑔

2𝜋𝜋 1�
𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙 𝑦𝑦 = 𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙 � � + 𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙 �𝑥𝑥 2�
�𝑔𝑔
2𝜋𝜋 1
𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙 𝑦𝑦 = 𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙 � � + 𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙 𝑥𝑥
�𝑔𝑔 2

2𝜋𝜋 1
𝑦𝑦 ′ = 𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙 � �+ + 𝑥𝑥 ′
�𝑔𝑔 2

1 2𝜋𝜋
𝑦𝑦 ′ = . 𝑥𝑥 ′ + 𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙 � � (3)
2 𝑔𝑔 √

De acordo com a equação (3), obtemos uma equação linear, na qual a reta pode
ser ajustada, em comparação, com a equação y = m.x+b , em que comparamos com lei de
Hooke, Fap= K . Δx e observamos que, k = m e b = 0, na qual, a reta ajustada inclinada
tem a finalidade de encontrar a constante elástica K e demostrar o quanto essa curva linear
se aproxima da zero na intercepção. Nesse contexto, temos que neste caso, o valor
1
esperado de m = e o valor de b que deve interceptar a reta com o eixo y, deve ser b =
2

log � �.
g�

Para a realização do experimento, deve-se medir diferentes alturas do pêndulo até


o centro do objeto que pendula, para observar quantos ciclos se realizam em determinada
altura, ou seja, comprimento L, para montar 5 tabelas, e determinar o tempo, período e
valor médio, desvio padrão e desvio elevado ao quadrado e sua soma, para assim
encontrar o erro aleatório e o erro padrão.
Com isso, para a aplicação da teoria na prática, realiza-se o experimento diversa
vezes, para obter uma série de valores, os quais são diferentes, pois o intuito é verificar
qual valor é mais provável ser a grandeza medida, logo, observa-se a diferença entre esse
valor e cada valor medido individualmente. Com a finalidade de representar
matematicamente estes efeitos que se define quantidades demostradas pela estatística.
Sendo assim, temos que o valor médio de uma grandeza (𝑇𝑇�) seja T1 + T2 + T3...
Tn, as n medidas realizadas de uma mesma grandeza física, por exemplo análise de um
tempo gasto para fazer um ciclo de ida e volta de um determinado objeto, t = t1 + t2 + t3
+ t4 + t5+ t6 + t7 + t8 + t9 + t10, avaliando o seu tempo dez vezes, o valor médio desta
grandeza denotado por t é definido pela média aritmética dos valores medidos, ou seja,
equação 4.

𝑇𝑇� = t1 + t2 + t3 + t4 + t5+ t6 + t7 + t8 + t9 + t10 (4)

nt

Em que:
𝑇𝑇�= O valor médio do tempo que oscila, unidades em segundos (s).

Dessa forma, através da equação (4) acima, ao determinar o valor médio (𝑇𝑇),
obtemos o valor mais provável da grandeza medida, o valor médio é o que melhor
representa o valor real da grandeza, ao realizar várias medidas, pode-se observar o valor
que estar mais próximo.
Após isso, determinamos a diferença entre o valor médio e o tempo medido
através da equação abaixo, para obter o desvio de cada valor medido, neste caso dez
vezes. Equação 5.
� − 𝑡𝑡 �
𝑑𝑑 = �𝑇𝑇 (5)
1

Em seguida, elevamos ao quadrado o desvio obtido de cada medida realizada.


Equação 6:

d2 (6)

E somamos o total da soma dos quadrados dos desvios calculados, neste caso das
10 medidas.
Equação 7:
∑ d2 (7)
E assim calculamos o erro aleatório, através da soma total dos quadrados elevado
ao quadrado (∑d2) e o n número de vezes que foi medido, multiplicando pelo n – 1 vezes
e assim obtemos a seguinte equação 8:

∑𝑑𝑑 2
𝛥𝛥𝑎𝑎 = � (8)
𝑛𝑛.(𝑛𝑛−1)

Para determinar a mínima escala, deve – se observar o objeto de medida, que neste
caso foi utilizado cronômetro, assim a menor escala de um cronometro é = 0,01 s.
Equação 9:
∆s= mínima escala (9)

O erro padrão é estimado por fim, através do o valor do instrumento utilizado, no


caso, se for digital utilizar a menor escala do instrumento, na nossa aplicação foi utilizado
um cronômetro, em que a unidade é de segundos (s) representado na equação (9) por ∆s.
E utilizamos também o valor do erro aleatório calculado pela fórmula da equação (8), o
resultado é substituído na expressão ∆a, ambos são elevados a quadrado e assim extraído
a raiz para determinar esse erro padrão que é uma medida de variação de uma média
amostral em relação à média da população. Sendo assim, é uma medida que ajuda a
verificar a confiabilidade da média amostral calculada.
Equação 10:

∆=√∆𝑠𝑠 2 + ∆𝑎𝑎2 (10)


Contudo, após calcularmos as equações acima podemos determinar o melhor valor
possível para a grandeza, ao determinar o valor médio e erro padrão, observamos que
valor obtido pode ser diferente do valor verdadeiro, e pode ser definida através da
expressão abaixo.
Equação 11:
𝑇𝑇 = 𝑇𝑇� ± 𝛥𝛥 (11)

Novamente, deve -se criar uma tabela (2) para determina o X = comprimento, Y
= a média do período, ∆ o erro padrão de cada comprimento, e X’ = Log x e Y’= log de
y, em que a unidade de comprimento deve ser metro e a do período e erro padrão em
segundos.
1° passo: O comprimento (L) foi medido em cm, dessa forma na primeira coluna
da tabela para definir X, necessita – se transformar de cm para metro (m) de acordo
com o Sistema Internacional (SI).
2° passo: Na coluna dois, da média do período (Y), deve -se organizar os valores
médios calculados anteriormente através da equação (4), das cincos tabelas de acordo
com os seus comprimentos, obter a média que leva para um objeto deslocado realizar um
ciclo completo.
3° passo: Para a determinação da coluna três deve – se preencher esta, de acordo
com os valores obtidos na equação (10) do erro padrão de cada comprimento (L), neste
caso cinco.
4° passo: Para determinar X’ = Logx na quarta coluna, tem que utilizar a
calculadora cientifica, e determinar a função de log para o valor de X que é a comprimento
L em metros da primeira coluna, definidos no primeiro passo acima.
5 ° passo: A definição da quinta coluna, de Y’ = Logy, precisa utilizar novamente
a calculadora cientifica, para utilizar a função log para o valor de Y que é a média do
período, definido no segundo passo acima.
Os gráficos apresentam duas ou mais grandezas que se relacionam, ou seja,
estabelecem informações importantes e necessária para uma análise e leitura, geralmente
são constituídos por dois eixos representado por x e y. Nesta perspectiva, deve – se
construir dois gráficos na folha milimetrada, o primeiro para representar a relação do
passo 1° e passo 2° x e y. No segundo gráfico, para representar a o passo 5° e passo 6° x’
e y’.
No primeiro gráfico temos que:
No eixo X é definido comprimento (L) do fio do pêndulo, com unidade em metro
(m).
E no eixo Y é estabelecido o valor médio do período (T) que é o tempo que leva
para um objeto deslocado realizar um ciclo completo, com unidade em segundos (s).
Nessa perspectiva, após as medidas obtidas e ligação correspondentes os
resultados são obtidos em forma de pontos, cujo o comportamento demonstra a relação
de uma variável independente (ou explicativa), com uma, ou mais variável dependente
(ou resposta). Tendo como resultado, um gráfico com dispersão sendo provável a
existência de uma parábola, que não necessariamente irá passar por todos pontos, devido
que os dados experimentais que possuem erros inerentes ao processo, e podendo sofrer
alterações durante a realização do experimento, o que provoca o desvio.
Dessa forma, utilizamos o ajuste de curvas para que se tenha um melhor ajuste
destes pontos. Os eixos x’ e y’ e seus pontos no gráfico devem traçar uma reta linear
2𝜋𝜋
inclinada representada por b = 𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙 � � que não deve passar pela origem e sim pelo
√𝑔𝑔
primeiro ponto do gráfico e após isso traçar outra reta na horizontal, formando um
triângulo para se realizar a medição da trigonometria do triângulo, ou seja, para assim
1
determinar a constante m, na qual o valor esperado é de m = , ao medir esse triângulo
2
deve – se considerar a escala da folha milimetrada.
Equação 12:

m = Cateto oposto/ Cateto adjacente (12)

Em que:
O cateto oposto é medido na vertical eixo y’.
Cateto adjacente é medido na horizontal eixo x’.
.
Aceleração da queda livre, de acordo com a equação 13:
2𝜋𝜋
b = 𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙 � � (13)
√𝑔𝑔

Para determinar b no gráfico, equação 14:

2𝜋𝜋
10𝑏𝑏 =
�𝑔𝑔

10𝑏𝑏 . �𝑔𝑔 = 2𝜋𝜋


2𝜋𝜋
�𝑔𝑔 =
10𝑏𝑏
2𝜋𝜋 2
𝑔𝑔 = � � (14)
10𝑏𝑏

G = gravidade experimental, é aproximadamente 9,8 m/s2.


OBJETIVOS
Geral: fazer uma análise mecânica de um pêndulo simples, através da medição do
período em que um pequeno peso faz vários ciclos.
Específicos:
• verificar a equação do período
• Determinar a aceleração da queda livre (g)
• Aprender sobre gráfico linear e gráfico não linear
ROTEIRO EXPERIMENTAL
Tabela 1- Materiais utilizados para o experimento.
Objetos Quantidade
Suporte universal 1
Peso em forma de disco 1
Barbante de lã 1, 3 m

Prática.
Para este experimento, um barbante de lã fora amarrado a um suporte universal,
ficando pendurado a uma altura mínima de 1 metro de distância do chão até o suporte, e
na ponta do barbante foi amarrado um peso em forma de disco. De início também foi
realizado a montagem de uma tabela, para que nela fossem registrados os dados obtidos
ao decorrer do experimento.
Após a montagem da estrutura, cada uma das cinco integrantes do grupo a
registrou, na tabela, quanto tempo o disco levou para fazer 10 ciclos (uma ida e volta),
quando era solto de um determinado ângulo. A esse tempo é chamado t10 (s). Essas
medições do tempo que o peso levava para completar 10 ciclos foram feitas por todas as
5 integrantes do grupo. A ação foi repetida por 5 vezes. Em cada nova etapa de medições,
o comprimento do barbante era diminuído. Conforme o comprimento ia mudando, novas
medições de tempos eram obtidas e também uma nova tabela era criada para guardar os
valores obtidos, por cada uma das 5 integrantes.
Após calculou-se o valor médio [4] e também foi calculado o período [1]
Após o cálculo do período, também se calculou a média dos períodos, somando
todos os valores obtidos e dividindo-os pela frequência.
Após os cálculos da média, calculou-se o Desvio, para achar o Erro Aleatório [10]
e depois encontrar o Erro Padrão [8].
Depois de cada integrante fazer 5 medições para 5 alturas diferentes, e de montar
5 tabelas com os valores obtidos e calculados, juntou-se os resultados de todas as 5 em
uma única tabela, tabela essa a qual serviu para a elaboração do primeiro gráfico.
Esta nova tabela contou com os 5 diferentes comprimentos que o barbante teve
durante o experimento, com o valor médio de tempo obtido nas etapas de medições feitas
para cada um desses comprimentos, o erro padrão de cada tabela, logx e logy. Além de
transformar os valores que estavam em centímetro para metro.
Após estes cálculos, os dados da primeira tabela foram graficados em um gráfico
não linearizado, foram graficados no eixo x os valores encontrados para X=L e no eixo y
os dados encontrados para o Y= T.
Em seguida, foi elaborado um segundo gráfico, este linear, onde foram graficados
os valores encontrados para Y'= logx e X'= logy.
A última parte do experimento foi encontrar m [12] e b [13].

Figura 1- Aluna manuseando o pêndulo simples.

Fonte: próprio autor.


RESULTADOS
Nas tabelas de 1 a 5 foram usas as seguintes equações:
𝑡𝑡10
● Para se obter o valor de T foi utilizado a seguinte equação 1:
10

Onde t10 é o tempo que gasta o pêndulo para 10 ciclos (ida e volta)
Em que:
𝑡𝑡10
𝑇𝑇 =
10
Dessa forma o erro será menor. Além disso, com a soma de todos os valores de T foi
dividido por 5 (que é o número de medições) e encontrou-se a média.
�- Ti.
● Para se obter o d foi utilizado a seguinte equação 2: T
� é a média da equação 1 e Ti são os valores de T.
Em que, T
Logo,
𝑑𝑑 = 𝑇𝑇^ − 𝑇𝑇𝑇𝑇
● Para se obter o d² foi utilizado os valores de d e elevado ao quadrado.

● Para se obter o erro aleatório (∆a) foi utilizado a seguinte equação 3:

√𝛴𝛴𝑑𝑑2
∆𝑎𝑎 =
𝑛𝑛 . (𝑛𝑛 − 1)
Onde Σd² é a somatória de d² e n é o número de medições.
● Para se obter o erro padrão (∆) foi utilizado a seguinte equação 4:

∆= √∆𝑠𝑠² + ∆𝑎𝑎²
Em que ∆s é o erro sistemático, sabendo que a mínima escala do instrumento utilizado o
cronometro é ∆s = 0,01 e o ∆a é o erro aleatório encontrado na equação 3.
Na tabela 6 foi usado as seguintes equações:
● Para obter o X=L, onde L é o comprimento do pêndulo (é a distância do ponto
fixo ao centro do objeto que pendula).
Neste caso, foi transformado L em metro (m).
Logo,
(𝐿𝐿 (𝑐𝑐𝑐𝑐))/100 = 𝐿𝐿(𝑚𝑚)
�.
● Para obter o Y é utilizado os valores de T
● Para obter o X’ é utilizado a seguinte equação:
Log X
Em que, X é o valor dos comprimidos L.
● Para se obter o Y’ é utilizado a seguinte equação:
�.
Log Y, Onde, Y é o valor de T
Tabela 1
L= 107,5 cm
N Alunas t10 (s) T (s) � − T𝜄𝜄)
d= (T d²

1 Amanda Santos 19,81 1,981 0,049 0,002401


2 Ângela Cristina 20,05 2,005 0,025 0,000625
3 Cristiane Baia 20,46 2,046 -0,016 0,000256
4 Carla Ramos 20,31 2,031 -0,001 0,000001
5 Amanda Sampaio 21,10 2,11 -0,08 0,0064
Média ---------- --------- �= 2,03
T ------- Σ=0,009683 s

�:
Cálculo para se obter os resultados de T
1: 19,81 = 1,981 s
10
2: 20,05 = 2,005 s
10
3: 20,46 = 2,046 s
10
4: 20,31 = 2,031 s
10
5: 21,10 = 2,11 s
10

Média T�= 10,173 = 2,03s


5
�-Ti):
Cálculo para se obter os resultados de d= (T
1: 2,03 – 1,981 = 0,049 s
2: 2,03 – 2,005 = 0,025 s
3: 2,03 – 2,046 = - 0,016 s
4: 2,03 – 2,031 = - 0,001 s
5: 2,03 – 2,11 = - 0,08 s
Cálculo para se obter os resultados d²:
1: 0,049² = 0,002401 s
2: 0,025² = 0,000625 s
3: -0,016² = 0,000256 s
4: -0,001² = 0,000001 s
5: - 0,08² = 0,0064 s
Σ= 0,009683 s
Cálculo para se obter o erro aleatório:
2
𝛴𝛴 𝑑𝑑
∆a= �𝑛𝑛 ∙ (𝑛𝑛−1)

0,009683
∆a= � 5 ∙ (5−1)

0,009683
∆a= � 5∙4

0,009683
∆a= � 20

∆a= �0,00048415
∆a= 0,02200341 s
Cálculo para se obter o erro padrão:
Sabendo que a mínima escala do instrumento utilizado o cronometro é:
∆s = 0,01
Temos que:

∆=√∆𝑠𝑠 2 + ∆𝑎𝑎2

∆=�0,012 + 0,022003412

∆=�0,0001 + 0,00048415

∆=�0,00058415
∆= 0,02416918 s
Valor médio e erro padrão:
�±∆
Ciclo: Ciclo T
Ciclo = 2,03 s ± 0,02416918 s
Visto a soma e análise dos dados, constatou-se que a aluna Carla Ramos com ciclo
de 2,031 foi a que mais se aproximou do valor da média de 2,03 s.
Tabela 2
L= 96 cm
N Alunas t10 (s) T (s) � − T𝜄𝜄)
d= (T d²

1 Amanda Santos 19,16 1,916 0,004 0,000016


2 Ângela Cristina 19,28 1,928 -0,008 0,000064
3 Cristiane Baia 18,98 1,898 0,022 0,000484
4 Carla Ramos 19,10 1,91 0,01 0,0001
5 Amanda Sampaio 19,29 1,929 -0,009 0,000081
Média ---------- --------- �= 1,92
T ------- Σ=0,000745 s

�:
Cálculo para se obter os resultados de 𝐓𝐓
19,16
1: = 1,916 𝑠𝑠
10
19,28
2: = 1,928𝑠𝑠
10
18,98
3: = 1,898𝑠𝑠
10
19,10
4: = 1,91𝑠𝑠
10
19,29
5: = 1,929𝑠𝑠
10
9,581
�=
Média T = 1,92𝑠𝑠
5
� ⋅T𝜄𝜄):
Cálculo para se obter os resultados de d= (𝐓𝐓
1: 1,92 – 1,916 = 0,004 s
2: 1,92 – 1,928 = - 0,0108 s
3: 1,92 – 1,898 = 0,022 s
4: 1,92 – 1,91 = 0,01 s
5: 1,92 – 1,929 = - 0,009 s
Cálculo para se obter os resultados d²:
1: 0,0042 = 0,000016 s
2: - 0,0082 = 0,000064 s
3: - 0,0222 = 0,000484 s
4: - 0,012 = 0,0001 s
5: - 0,012 = 0,000081 s
Σ= 0,000745 s
Cálculo para se obter o erro aleatório:
2
𝛴𝛴 𝑑𝑑
∆a= �𝑛𝑛 ∙ (𝑛𝑛−1)

0,000745
∆a= � 5 ∙ (5−1)

0,000745
∆a= � 5∙4

0,000745
∆a= � 20

∆a= �0,00003725
∆a= 0,00610328 s
Cálculo para se obter o erro padrão:
Sabendo que a mínima escala do instrumento utilizado o cronometro é:
∆s = 0,01
Temos que:

∆=√∆𝑠𝑠 2 + ∆𝑎𝑎2

∆=�0,012 + 0,006103282

∆=�0,0001 + 0,00003725

∆=�0,00013725
∆= 0,01171537 s
Valor médio e erro padrão:
�±∆
Ciclo = T
Ciclo = 1,92 s ± 0,01171537 s
Visto a soma e análise dos dados, constatou-se que a aluna Ângela Cristina com
ciclo de 1,928s foi a que mais se aproximou do valor da média de 1,92s.
Tabela 3
L= 83,7 cm
N Alunas t10 (s) T (s) � − T𝜄𝜄)
d= (T d²

1 Amanda Santos 17,60 1,760 0,02 0,0004


2 Ângela Cristina 17,91 1,791 -0,011 0,000121
3 Cristiane Baia 17,93 1,793 -0,013 0,000169
4 Carla Ramos 17,52 1,752 0,028 0,000784
5 Amanda Sampaio 17,99 1,799 -0,019 0,000361
Média ---------- --------- �= 1,78
T ------- Σ=0,005435 s

�:
Cálculo para se obter os resultados de T
17,60
1: = 1,760 𝑠𝑠
10
17,91
2: = 1,791𝑠𝑠
10
17,93
3: = 1,793𝑠𝑠
10
17,52
4: = 1,752𝑠𝑠
10
17,99
5: = 1,799𝑠𝑠
10
8.8950
�=
Média 𝐓𝐓 = 1,78 𝑠𝑠
5
� ⋅T𝜄𝜄):
Cálculo para se obter os resultados de d= (𝐓𝐓
1: 1,78 – 1,760 = 0,02 s
2: 1,78 – 1,791 = -0,011 s
3: 1,78 – 1,793 = -0,013 s
4: 1,78 – 1,752 = 0,028 s
5: 1,78 – 1,799 = -0,019 s
Cálculo para se obter os resultados d²:
1: 0,022 = 0,0004 s
2: - 0,0112 = 0,000121 s
3: - 0,0132 = 0,000169 s
4: - 0,0282 = 0,000784 s
5: - 0,0192 = 0,000361 s
Σ= 0,005435 s
Cálculo para se obter o erro aleatório:
2
𝛴𝛴 𝑑𝑑
∆a= �𝑛𝑛 ∙ (𝑛𝑛−1)

0,005435
∆a= � 5 ∙ (5−1)

0,005435
∆a= � 5∙4

0,005435
∆a= � 20

∆a= �0,00027175
∆a= 0,01648484 s

Cálculo para se obter o erro padrão:


Sabendo que a mínima escala do instrumento utilizado o cronometro é:
∆s = 0,01
Temos que:

∆=√∆𝑠𝑠 2 + ∆𝑎𝑎2

∆=�0,012 + 0,016484842

∆=�0,0001 + 0,00027175

∆=�0,00037175
∆= 0,01928082 s

Valor médio e erro padrão:


�±∆
Ciclo = T
Ciclo = 1,78 s ± 0,01928082 s
Visto a soma e análise dos dados, constatou-se que a aluna Amanda Santos com
ciclo de 1,760s foi a que mais se aproximou do valor da média de 1,78s.
Tabela 4

L= 67,6 cm
N Alunas t10 (s) T (s) � − T𝜄𝜄)
d= (T d²
1 Amanda Santos 15,71 1,571 0,019 0,000361
2 Ângela Cristina 15,83 1,583 0,007 0,000049
3 Cristiane Baia 16,30 1,630 -0,04 0,0016
4 Carla Ramos 15,89 1,589 0,001 0,000001
5 Amanda Sampaio 15,77 1,577 0,013 0,000169
Média ---------- --------- �=1,59
T ------- Σ= 0,00218

�:
Cálculo para se obter os resultados de 𝐓𝐓
15,71
1: = 1,571𝑠𝑠
10
15,83
2: = 1,583𝑠𝑠
10
16,30
3: = 1,630𝑠𝑠
10
15,89
4: = 1,589𝑠𝑠
10
15,77
5: = 1,577𝑠𝑠
10
7,95
�=
Média T = 1,59𝑠𝑠
5
� ⋅T𝜄𝜄):
Cálculo para se obter os resultados de d= (𝐓𝐓
1: 1,59 – 1,571 = 0,019 s
2: 1,59 – 1,583 = 0,007 s
3: 1,59 – 1,630 = -0,04 s
4: 1,59 – 1,589 = 0,001 s
5: 1,59 – 1,577 = 0,013 s
Cálculo para se obter os resultados d²:
1: 0,019² = 0,000361 s
2: 0,007² = 0,000049 s
3: -0,04² = 0,0016 s
4: 0,001² = 0,000001 s
5: 0,013² = 0,000169 s
Σ= 0,00218 s
Cálculo para se obter o erro aleatório:
2
𝛴𝛴 𝑑𝑑
∆a= �𝑛𝑛 ∙ (𝑛𝑛−1)

0,00218
∆a= �5 ∙ (5−1)

0,00218
∆a= � 5∙4

0,00218
∆a= � 20

∆a= √0,000109
∆a= 0,01044031 s
Cálculo para obter o erro padrão:
Sabendo que a mínima escala do instrumento utilizado o cronometro é:
∆s = 0,01
Temos que:

∆=√∆𝑠𝑠 2 + ∆𝑎𝑎2

∆=�0,012 + 0,010440312

∆=√0,0001 + 0,00010900

∆=√0,000209
∆= 0,01445683s
Valor médio e erro padrão:
�±∆
Ciclo: Ciclo = T
Ciclo = 1,59 s ± 0,01445683s

Visto a soma e análise dos dados, constatou-se que a aluna Carla Ramos com ciclo de
1,589s foi a que mais se aproximou do valor da média de 1,59s.
Tabela 5
L= 32,2 cm
N Alunas t10 (s) T (s) � −T𝜄𝜄)
d= (T d²

1 Amanda Santos 10,80 1,08 0,02 0,0004


2 Ângela Cristina 11,00 1,1 0 0
3 Cristiane Baia 11,07 1,107 -0,007 0,000049
4 Carla Ramos 11,18 1,118 -0,018 0,000324
5 Amanda Sampaio 11,12 1,112 -0,012 0,000144
Média ---------- --------- �= 1,10
T ------- Σ= 0,000917

�:
Cálculo para se obter os resultados de 𝐓𝐓
10,80
1: = 1,08𝑠𝑠
10
11,00
2: = 1,1𝑠𝑠
10
11,07
3: = 1,107𝑠𝑠
10
11,18
4: = 1,118𝑠𝑠
10
11,12
5: = 1,112𝑠𝑠
10
5,517
�=
Média T = 1,10s
5

� ⋅T𝜄𝜄):
Cálculo para se obter os resultados de d= (𝐓𝐓
1: 1,10 - 1,08 = 0,02 s
2: 1,10 - 1,1 = 0 s
3: 1,10 – 1,107 = -0,007 s
4: 1,10 - 1,118 = -0,018 s
5: 1,10 - 1,112 = -0,012 s
Cálculo para se obter os resultados d²:
1: 0,02² = 0,0004 s
2: 0² =0 s
3: -0,007² = 0,000049 s
4: -0,018² = 0,000324 s
5: -0,012² =0,000144 s
Σ= 0,000917 s
Cálculo para se obter o erro aleatório:
2
𝛴𝛴 𝑑𝑑
∆a=�𝑛𝑛 ∙ (𝑛𝑛−1)

0,000917
∆a= �5 ∙ ( 5−1)

0,000917
∆a= � 5∙4

0,000917
∆a= � 20

∆a= �0,00004585
∆a= 0,00677126 s
Cálculo para obter o erro padrão:
Sabendo que a mínima escala do instrumento utilizado o cronometro é:
∆s = 0,01
Temos que:

∆=√∆𝑠𝑠 2 + ∆𝑎𝑎2

∆=�0,012 + 0,006771262

∆=�0,0001 + 0,00004585

∆=�0,00014585
∆= 0,01207684𝑠𝑠
Valor médio e erro padrão:
�±∆
Ciclo = T
Ciclo = 1,10s ± 0,01207684s
Visto a soma e análise dos dados, constatou-se que a aluna Amanda Santos com
ciclo de 1,08s foi a que mais se aproximou do valor da média de 1,10s
Tabela 6
N x= L (m) y= T (s) ∆ (s) x´= log x y´= log y
1 1,075 2,03 0,02416918 0,03140846 0,30749604
2 0,960 1,92 0,01171537 -0,01772877 0,28330123
3 0,837 1,73 0,01928082 -0,07727454 0,23804610
4 0,676 1,59 0,01445683 -0,17005330 0,20139712
5 0,322 1,10 0,01207684 -0,49214413 0,04139269

Cálculo para obter x= L (m):


107,5 𝑐𝑐𝑐𝑐
1: = 1,075 m
100
96
2: = 0,960 m
100
83,7
3: = 0,837 m
100
67,6 𝑐𝑐𝑐𝑐
4: = 0,676 m
100
32,2 𝑐𝑐𝑐𝑐
5: = 0,322 m
100

Cálculo para obter x´= log x:


1: log 1,075 = 0,03140846
2: log 0,960 = -0,01772877
3: log 0,837 = -0,07727454
4: log 0,676 = -0,17005330
5: log 0,322 = -0,49214413
Cálculo para obter y´= log y:
1: log 2,03 = 0,30749604
2: log 1,92 = 0,28330123
3: log 1,73 = 0,23804610
4: log 1,59 = 0,20139712
5: log 1,10 = 0,04139269
Determinando a partir do gráfico:
• Para se obter o valor de b foi feito o gráfico de X’ e Y’ na folha milimetrada e
conferido o número de quadrados do início da reta até a origem, em que obtemos
o valor de 10 quadrados.
𝐂𝐂.𝐎𝐎
• Para obter o valor de m foi feito a soma do
𝐂𝐂.𝐀𝐀
através do gráfico de X’ e Y', onde obtivemos o seguinte valor de m:

C. O
m=
𝐶𝐶. 𝐴𝐴
0,25
m=
−0,5
m= -0,5

• Para obter o valor de g foi usado a seguinte equação:

2π 2
𝑔𝑔 = � �
1010
Em que g é o experimental ≈ 9,8 m/s².
Logo,
2𝜋𝜋 2
𝑔𝑔 = � 𝑏𝑏 �
10
2.3,1415 2
𝑔𝑔 = � �
1010
6,283 2
𝑔𝑔 = � �
1010
𝑔𝑔 = 3,9476089– ¹⁹
DISCURSSÃO
Finalmente, com as tabelas, cálculos, gráficos e formulas obtidas foi possível analisar de
modo eficiente e prático os dados. Os resultados apresentam que embora a dependência
entre o período de revolução do pêndulo e o seu comprimento tenha sido de certa forma
comprovada, não foi possível validar os conceitos teóricos para este experimento através
dos dados obtidos, uma vez que a reta do gráfico confeccionado não se comportou de
maneira satisfatória em relação à previsão, e o valor para a aceleração da gravidade
calculado não condiz com o valor teórico. De fato, nossas medidas contêm erros que
prejudicaram as análises acerca do experimento. Para contornar este problema, seria
necessário identificar tais erros e realizar novamente a experiência para minimizá-los e
obter resultados mais próximos do esperado. o que não está em conformidade com a
literatura, o que faz dele, um experimento ineficaz para determinar o ciclo do pêndulo
simples.
A maior velocidade média vista foi de 2,03s e a de menor velocidade foi de 1,10s, porém
os valores obtidos de cada aluna não variaram com tanta intensidade.
Observou-se que quando o L era reduzido para iniciar outra medida o t10 diminuía, ou
seja, os mesmos são proporcionais, quando um diminui o outro da mesma forma diminui.
CONCLUSÃO
Pode ser analisado que com um certo peso obtemos um período que realiza um
ângulo que na qual está realizado um movimento. O período de tempo no qual foi gasto
para fazer exatamente e completar 10 ciclos de ida e volta na nossa análise que mais se
aproximou da média que obtivemos no resultado foi apenas da discente Carla Ramos , e
da Amanda Dos Santos mais de uma vez que respectivamente mostrou-se a mais
aproximada da média o possível .No experimento certos cuidados foram realizados como
na utilização dos aparelhos o cronômetro do celular na hora da execução foram
indispensáveis para evitar erros grotescos no experimento. Mesmo com todos os cuidados
tomados, algumas mudanças poderiam ser tomadas para reduzir a diferença entre os
tempos de gasto do pêndulo obtidos pelas integrantes da equipe e, maior atenção na hora
da excursão dos cálculos, principalmente no gráfico. Algumas medidas que foram
realizadas no experimento como deixar uma só integrante responsável por medir o tempo
no cronômetro, exceto sua vez de soltar o corpo em um certo ângulo para realizar o
movimento de oscilação. Então nesse método do experimento foi ideal a utilização da
tabela para ser mais prático e fácil entendimento dos resultados que obtivemos que foi
possível encontrar o seu tempo, sua distância e seu respectivo erro, a partir do apoio da
bancada do laboratório e uma certa altura e comprimento da linha na qual foi realizada
com a utilização de um corpo.
REFERÊNCIAS
[1] David Halliday, Robert Resnick e Jearl Walker, Fundamentos de Física – vol.2
(Gravitação, Ondas e Termodinâmica), 9° Ed.

[2] HELOU, D.; GUALTER, J. B.; NEWTON, V. B. Tópicos de Física. 16º edição, Vol.
2. São Paulo, Editora Saraiva, 2001.

[3] Raymond A Serway John W. Jewett, Jr vol.2. Tradução da 5° edição norte americana.

[4] Os Fundamentos da Física - Ramalho Nicolau Toledo Vol. 2 10ª Ed.

[5] P.A. TIPLER & G. MOSCA. Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1, Ed. LTC,
Rio de Janeiro, 2009.

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