Você está na página 1de 9

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA – CCT


UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA - UAF
CURSO SUPERIOR EM ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA :FÍSICA EXPERIMENTAL I TURMA: 11
PROFESSORA: GABRIELA COUTINHO LUNA
ALUNO: JOELITON MELO VIANA MATRÍCULA: 123110188

OSCILADOR MASSA – MOLA

Campina Grande
2024
SÚMARIO
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 3
1.1. Objetivo Geral ......................................................................................................... 3
1.2. Material Utilizado no Experimento............................................................................. 3
2. PROCEDIMENTOS E ANÁLISES ................................................................................. 3
2.1. Procedimento para coleta de dados ............................................................................. 3
3. CONCLUSÃO ................................................................................................................ 6
4. ANEXOS ........................................................................................................................ 7
3

1. INTRODUÇÃO

1.1. Objetivo Geral


Averiguar o comportamento do período de um oscilador massa-mola em função da massa
pendurada a extremidade inferior da mola suspensa na vertical. Realizar um estudo teórico de
modo a prever esse comportamento comparando os dados experimentais e teóricos.
Determinar o coeficiente de elasticidade da mola e o erro experimental.

1.2. Material Utilizado no Experimento


Corpo Básico (1), armadores (2.1), balança (2.10), bandeja (2.11), conjunto de massas
padronizadas (2.12), suporte para suspensões diversas (2.13), cronômetro (2.21) e mola
(2.25).
1.2.1. Montagem

2. PROCEDIMENTOS E ANÁLISES

2.1. Procedimento para coleta de dados


Ao chegar em laboratório todos os equipamentos já estavam separados nas bancadas.
Inicialmente usou – se a balança para medir o peso da bandeja e também da mola utilizada. A
mola utilizada foi a identifica pela letra M, que foi pendurada logo em seguida no gancho
central juntamente com a bandeja na outra extremidade.
Adicionou – se uma massa inicial de 20,0g na bandeja que foi colocada para oscilar dez vezes
enquanto o tempo ia sendo marcado em um cronômetro, depois cada tempo ia sendo dividido
por dez, calculando assim o período (Tempo para uma oscilação completa). Esse processo foi
repetido mais sete vezes aumentando cada vez 20,0g na bandeja até alcançar 160,0g.
4

Todos os períodos cronometrados e suas respectivas massas foram anotadas nas tabelas I e II.

2.2. Medidas/tabelas
Massa da Bandeja: 𝑚𝐵 = 6,955
Massa da Mola: 𝑚𝑀 = 15,557𝑔
Mola identificada pela letra: 𝑍=M

Tabela I
1 2 3 4 5 6 7 8
𝒎𝑨 (𝒈) 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 160,0
𝑻 (𝒔) 0,425 0,710 0,818 0,915 1,028 1,109 1,188 1,215

Com os dados da Tabela I, a Tabela II foi preenchida, que relaciona a massa total suspensa
𝑚 𝑇 com o período 𝑇.

Tabela II
1 2 3 4 5 6 7 8
𝒎𝑻 (𝒈) 26,955 46,955 66,955 86,955 106,955 126,955 146,955 166,955
𝑻 (𝒔) 0,425 0,710 0,818 0,915 1,028 1,109 1,188 1,215

Com o auxílio do LAB fit e usando os dados coletados da tabela II, foi construído um gráfico
que se assemelha com uma parábola com vértice na origem. Os pontos sugerem uma curva
𝒎x T do tipo 𝑚𝑡 = 𝐴𝑇 𝐵 .
Também com auxílio do gráfico foi possível determinar os parâmetros A e B tais que:
𝑚𝑡 = 104,13𝑇 2,16
Fazendo-se um diagrama de corpo livre para a massa total suspensa numa posição x qualquer
em relação à posição de equilíbrio, observamos que:

F
F
P
P
5

Com a finalidade de obter a equação diferencial que forneça a aceleração do


movimento do corpo foi aplicada a Segunda Lei de Newton ao próprio movimento e obteve-
se:
𝐹𝑅 = 𝑚𝑎
−𝑘(𝑥 + 𝑥0 ) + 𝑚𝑡 𝑔 = 𝑚𝑡 𝑎
−𝑘𝑥 = 𝑘𝑥0 + 𝑚𝑡 𝑔 = 𝑚𝑡 𝑎
𝑑2 𝑥
Como 𝑎 = 𝑑𝑡 2

𝑑2𝑥
−𝑘𝑥 = 𝑚𝑡 2
𝑑𝑡
𝑑2 𝑥 𝑘
1 2+ 𝑥=0
𝑑𝑡 𝑚𝑡
Resolvendo a equação diferencial para o sistema massa-mola, temos:
𝑑𝑥
1- = −𝑥0 𝜔𝑠𝑖𝑛(𝜔𝑡 + 𝜑)
𝑑𝑡
𝑑2 𝑥
2- = −𝑥0 𝜔2 cos(𝜔𝑡 + 𝜑)
𝑑𝑡 2

Logo a solução é:𝑥 = 𝑥0 cos(𝜔𝑡 + 𝜑)


2𝜋
Utilizando-se 𝜔 como frequência angular, cuja fórmula é 𝜔 = , é possível determinar a
𝑇

relação teórica entre a massa total suspensa e o período de oscilação do sistema, que é:
𝑑2 𝑥 𝑘
2
+ 𝑥=0
𝑑𝑡 𝑚𝑡

𝑑2 𝑥
Se 𝑑𝑡 2 = −𝑥0 𝜔2 cos(𝜔𝑡 + 𝜑) e 𝑥 = 𝑥0 cos(𝜔𝑡 + 𝜑), então:

𝑘
−𝑥0 𝜔2 cos(𝜔𝑡 + 𝜑) + 𝑥 cos(𝜔𝑡 + 𝜑) = 0
𝑚𝑡 0
𝑘
−𝜔2 + =0
𝑚𝑡
2𝜋 2 𝑘
( ) =
𝑇 𝑚𝑡
𝑘 2
𝑚𝑡 = 𝑇
4𝜋 2
6

Podemos observar que a massa nesse caso foi desprezada.

3. CONCLUSÃO

Observou-se que ao se comparar a expressão experimental com a teórica, e com o valor de A,


já calculado anteriormente, é possível determinar a constante elástica K da mola, tal que:
𝑘
𝐴=
4𝜋 2

𝑘
104,13 = ∴ 𝑘 = 104,13.4. 𝜋 2 ∴ 𝑘 = 4110,89 𝑔/𝑠 2
4𝜋 2

𝑑𝑦𝑛 𝑑𝑦𝑛 𝑔 𝑥 𝑐𝑚
Temos que essa unidade de constante elástica é a mesma que , pois = 𝑠2 𝑥 𝑐𝑚
𝑐𝑚 𝑐𝑚
2
(𝑘 = 4110,89 𝑔/𝑠 ∴ 𝑘 = 4110,89 𝑑𝑦𝑛/𝑐𝑚). Calculando K em gf/cm e em N/m temos
que:
𝑑𝑦𝑛 𝑔𝑓 𝑁
𝑘 = 4110,89 = 4,191 941 183 = 41,1089
𝑐𝑚 𝑐𝑚 𝑚

Comparando-se as expressões teóricas e experimentais foi possível calcular o erro


percentual cometido na determinação de B, efetuando-se os devidos cálculos foi obtido um
erro de aproximadamente 11,5%. Observando que o erro foi relativamente pequeno,
constatamos que de certa forma podemos confiar nos dados experimentais, com isso
concluímos que obtemos um valor bastante coerente para constante de elasticidade da mola.

dmM v 2
dECM =
2 ECT = EC + ECM
L 2
v mt V 2 m M
ECM = dmM ECT = + V2
0
2 2 6
L
1 V 2l 2 mM 1 m  2
ECM =
2 0 L2 L dl ECT =  mt + M
2
V
3 
L
V 2 mM
ECM = l
2
dl
2 L3 0

V 2 mM L3
ECM = 3

2L 3
mM
ECM = V2
6
7

Concluímos que para se considerar a energia cinética total da mola tem-se que somar à
massa total, um terço da massa da mola.
Com esse novo parâmetro, o acréscimo da massa da mola obteve-se uma nova tabela
a Tabela III com esse novo parâmetro, pela qual foi traçado um gráfico no LABFit em anexo.

1 2 3 4 5 6 7 8
𝒎𝒕 (𝒈) 32,141 52,141 72,141 92,141 112,141 132,141 152,141 172,141
𝑻 (𝒔) 0,619 0,782 0,890 1,019 1,103 1,219 1,300 1,387

Calculando-se as constantes através dos gráficos obtivemos:

𝑚𝑡 = 87,68𝑇 2,10

Recalculando a constante elástica, temos:

𝑘
𝐴=
4𝜋 2
𝑘
87,68 = ∴ 𝑘 = 87,68. 4𝜋 2 ∴ 𝑘 = 3461,47 𝑔/𝑠 2
4𝜋 2
𝑑𝑦𝑛 𝑔𝑓 𝑁
𝑘 = 3461,47 = 3,529 717 = 3,46147
𝑐𝑚 𝑐𝑚 𝑚

Podemos considerar alguns erros sistemáticos importantes acontecidos no


experimento, tais como a resistência do ar, o atrito entre as espiras da mola etc.

4. ANEXOS
Valores tabela II

Gráfico tabela II
8

Valores tabela III

Gráfico tabela III

Erro percentual em B:
9

|𝑉𝑣 − 𝑉𝑒𝑥𝑝|
𝐸𝑏 = 𝑋 100%
𝑉𝑣
|2− 2,15750141258|
𝐸𝑏 = 𝑋 100% = 7,88 %
2

Você também pode gostar