Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Campina Grande, PB
1
• Primário: Grupo Escolar Dr. José Feliciano Ferreira (Escola pública) • Ginásio: Colégio
�� EXPERIMENTO
��
• Científico: Colégio Estadual Professor Pedro Gomes (primeiro e segundo ano) e Colégio Carlos Chagas
(terceiro ano, escola privada, bolsista)
33 – OSCILADOR MASSA-MOLA
• Graduação: Engenharia Elétrica, Universidade Federal de Goiás, 1977
• Mestrado: Engenharia Elétrica (opção Engenharia Nuclear). Título: Teoria da Perturbação em Cálculos de
Reatores - Aplicação em Reatores Térmicos, 1983, Universidade Federal da Paraíba. Orientador: João Silveira
Cabral.
• Doutorado: Engenharia de Processos. Título: Difusão de Calor e Massa em Sólidos com Forma Arbitrária
Usando Coordenadas Generalizadas, 2007, Universidade Federal de Campina Grande. Orientador: Antonio
Gilson Barbosa de Lima.
2
33 – OSCILADOR MASSA-MOLA
OBJETIVOS
Investigar, experimentalmente, o comportamento do período de um oscilador massa-mola em função da massa pendurada na
extremidade inferior de uma mola suspensa na vertical. Desenvolver um estudo teórico que leve à previsão deste
comportamento e, através da comparação dos resultados teórico e experimental, determinar não só a constante de elasticidade
da mola como também o erro experimental cometido.
MATERIAL
Corpo Básico (1), Armadores (2.1), Balança (2.10), Bandeja (2.11), Conjunto de Massas Padronizadas (2.12), Suporte para
Suspensões Diversas (2.13), Cronômetro (2.21) e Mola (2.25).
MONTAGEM
33 – OSCILADOR MASSA-MOLA
PROCEDIMENTOS
5) Meça o intervalo de tempo gasto para que o sistema massa-mola complete dez oscilações. Para não haver confusão, acione o
cronômetro na contagem zero e trave-o na contagem dez. Divida o intervalo de tempo medido por dez, obtendo, assim, o
período T de oscilação do sistema massa-mola. Anote o período T na tabela I (da folha de dados), em correspondência com o
valor da massa adicionada sobre a bandeja.
6) Remova massas da bandeja, de 20 em 20 g, e repita os passos 4 e 5 até preencher a tabela I.
5
33 – OSCILADOR MASSA-MOLA
RELATÓRIO
Veja, a seguir, um modelo para o seu relatório.
INTRODUÇÃO
Escreva os objetivos da experiência e relacione o material utilizado na sua realização. Esquematize a montagem utilizada.
PROCEDIMENTOS E ANÁLISES
Descreva detalhadamente os seus procedimentos experimentais, de tal forma que a experiência possa ser repetida em
condições idênticas às que você realizou.
Escreva os dados coletados. Com os dados da tabela I, crie uma tabela II correspondente, relacionando a massa total
suspensa �� (massa adicional somada à massa da bandeja) com o período T das oscilações.
Informe os dados da tabela II ao LAB Fit (�� versus T), e observe o esboço gráfico da massa total suspensa �� versus
o período T da oscilações. Observe que os pontos sugerem uma curva �� x T do tipo
pois ela tem a aparência de uma parábola com vértice na origem. Assim, faça o ajuste da função acima aos dados
experimentais e determine os parâmetros A e B.
6
33 – OSCILADOR MASSA-MOLA
Assim: ����0 = mg
7
33 – OSCILADOR MASSA-MOLA
������ = − ��(��0+ X) + mg
8
Clique aqui =>
33 – OSCILADOR MASSA-MOLA
��2 ��2
-K��0 - KX + mg = m �� ou ou ainda -����X = ��
2 ��2
���� - KX = m ��
2
����
2
����
��2��
2 ��
���� + ��X = 0(I)
9
33 – OSCILADOR MASSA-MOLA
onde �������� é o deslocamento máximo da bandeja com relação à posição de equilíbrio (PE), ω é a frequência
angular do movimento periódico e φ é o ângulo de fase, que define a posição da bandeja no instante inicial do
movimento.
����
Derivando (II) em relação ao tempo, tem-se:
�� ��
- �������� ��2cos(ωt+φ) + ���������� cos(ωt+φ) = 0 ou (
2
��- �� ) ��������
cos(ωt+φ) = 0 (IV) Observando-se a Equação (IV), nota-se que o seu primeiro membro só é zero em
qualquer instante, se: ��
2 ��
��- �� = 0, o que implica em: ��
�� (V) 2 = 10
33 – OSCILADOR MASSA-MOLA
��π
ω= ��.
Assim, substituindo a expressão anterior para a frequência angular ω na Equação (V), uma expressão
teórica para a massa total da bandeja em função do período T de suas oscilações pode ser obtida:
Com isso, você determina a constante de elasticidade da mola, pois já determinou o parâmetro A (usando o LAB
Fit). Determine o valor de K no Sistema Internacional de Unidades, explicitando os detalhes das transformações.
Comparando, ainda, a expressão experimental para m com a expressão teórica, você pode calcular o erro percentual
na determinação de B por ajuste de curvas (tendo usado o LAB Fit). Lembre-se: ∈�� =��������− ��������
��������× 100.
CONCLUSÕES
Responda se podemos confiar plenamente nos dados experimentais e, consequentemente, no valor obtido para a
constante de elasticidade da mola. Explique.
Do ponto de vista conceitual, explique quem é a variável dependente e a independente, dentre os dados coletados
nessa experiência.12
33 – OSCILADOR MASSA-MOLA
CONCLUSÕES (Cont.)
Comentários e sugestões.
A figura a seguir apresenta um instantâneo da mola (de massa ���� e comprimento L), oscilando. As velocidades
dos pontos superior e inferior da mola são 0 e V, respectivamente. Numa posição ℓ são mostrados uma fatia
infinitesimal da mola (dℓ) , com massa dm e velocidade V (entre 0 e V, obviamente).
L → ����
dℓ → dm dm =����
��dℓ
V → �� V → ℓ
V =V��ℓ
13
33 – OSCILADOR MASSA-MOLA
APÊNDICE (Cont.)
2 1 2
)V��ℓ d������ = 2�� ����
3 �� 1 1 2
3�� ���� = 2× 3������ 1
֜
֜
3
��
ENERGIA CINÉTICA TOTAL ������ DO SISTEMA MASSA-MOLA (energia da bandeja com massas + energia da
֜
14
33 – OSCILADOR MASSA-MOLA
APÊNDICE (Cont.)
Caso a massa da mola seja significativa, você pode ter cometido um grande erro nas suas considerações teóricas e,
consequentemente, em seus resultados. Assim, é altamente recomendável a criação de uma tabela III (a partir da
tabela ll), adicionando às massas daquela tabela o valor de �������� para considerar a energia cinética da mola.
Refaça os passos necessários para recalcular a constante de elasticidade da mola considerando, agora, a sua energia
cinética.
Escreva os novos resultados, incluindo o novo erro percentual, e compare-os com os resultados anteriores.