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Universidade do Minho

Licenciatura em Engenharia de Materiais 2021/2022

Universidade do Minho

Escola de Engenharia

Relatório
Teórico Prática - 09.03.2022

Unidade Curricular: Reologia II

Docente: João Miguel Nóbrega

Grupo 8:

Filipa Silva, nº 95847

Inês Araújo, nº 96006

Maria João Neiva, nº 95578

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Índice:

1. Introdução……………………………………………………………………………..3
2. Regime de equilíbrio no escoamento de Poiseuille…………………………………...3
2.1 Num canal circular…………………………………………………………………...3
2.1.1. Determinar ∆𝑇 partindo da equação da conservação de energia……………4
2.1.2. Determinar ∆𝑇 partindo da pressão…………………………………………6
2.2 Num canal retangular………………………………………………………………..6
3. Determinação da viscosidade através da pressão……………………………………..8
3.1. Para 𝑇 = 200 º𝐶……………………………………………………………………8
3.2. Para 𝑇 = 180 º𝐶……………………………………………………………………9
3.3. Para 𝑇 = 240 º𝐶…………………………………………………………………...10
4. Referências…………………………………………………………………………..12

Figuras, Tabelas e Gráficos:


Figura 1 – Perfil de temperaturas do escoamento……………………………………….3
Figura 2 – Perfil de velocidades do escoamento………………………………………...4
Figura 3 – Perfil de velocidade do escoamento………………………………………….6

Tabela 1 – Valores típicos do fator − ∆ para alguns polímeros…………………….8

Tabela 2 – Valores de a e η para diferentes pressões………………………………….9


Tabela 3 – Valores de a e η para diferentes pressões…………………………………10
Tabela 4 – Valores de a e η para diferentes pressões…………………………………11
Gráfico 1 – Representação gráfica da viscosidade em função da pressão………...……10
Gráfico 2 – Representação gráfica da viscosidade em função da pressão……………...11
Gráfico 3 – Representação gráfica da viscosidade em função da pressão……………...12

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1. Introdução
No âmbito da Unidade Curricular de Reologia II, foi-nos proposta a realização de um
relatório sobre a aula Teórico-prática 4. Na aula teórica 4 foi abordado o efeito da
dissipação viscosa e da pressão na viscosidade. Um dos objetivos desta teórico prática é,
portanto, deduzir algumas das expressões apresentadas na aula, nomeadamente a variação
radial da temperatura num canal de escoamento desenvolvido. Posteriormente, no
segundo desafio, o objetivo é obter o gráfico da viscosidade em função da pressão.

2. Regime de equilíbrio no escoamento de Poiseuille:

r
Tw

Tmáx
z
Tw

Figura 1 – Perfil de temperaturas do escoamento

No escoamento de Poiseuille, o escoamento dá-se na direção do eixo do z. Como o regime


é totalmente desenvolvido, o perfil de velocidades mantém-se constante e não varia com
o tempo.

2.1. Num canal circular:


A componente velocidade só existe na direção do z, em função de r, Eq.(1).

𝑢 0
𝑢= 𝑢 = 0 (1)
𝑢 𝑢 (𝑟)
Comecemos por demonstrar que, num canal de escoamento desenvolvido, a variação
radial da temperatura é dada por:
𝑈 𝑅 ∆𝑃
∆𝑇 =𝜇 =
𝑘 64𝜇𝑘𝐿
Onde k é a condutividade térmica.

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Figura 2 – Perfil de velocidades do escoamento


Para deduzir a expressão que representa a variação radial da temperatura num canal
cilíndrico teremos de usar a equação da conservação de energia em coordenadas
cilíndricas, Eq.(2).

𝜕𝑇 𝜕𝑇 𝑢 𝜕𝑇 𝜕𝑇 1𝜕 𝜕𝑇 1𝜕 𝑇 𝜕 𝑇
𝜌𝐶 +𝑢 + +𝑢 =𝑘 𝑟 + + +
𝜕𝑡 𝜕𝑟 𝑟 𝜕𝜃 𝜕𝑧 𝑟 𝜕𝑟 𝜕𝑟 𝑟 𝜕𝜃 𝜕𝑧

𝜕𝑢 1 𝜕𝑢 𝜕𝑢
2𝜇 + +𝑢 + + (2)
𝜕𝑟 𝑟 𝜕𝜃 𝜕𝑧

𝜕 𝑢 1 𝑢 𝜕𝑢 𝜕𝑢 1 𝜕𝑢 𝜕𝑢
𝜇 𝑟 + + + + +
𝜕𝑟 𝑟 𝑟 𝜃 𝜕𝑟 𝜕𝑧 𝑟 𝜕𝜃 𝜕𝑧

2.1.1. Determinar ∆𝑻𝒓𝒂𝒅𝒊𝒂𝒍 partindo da equação da conservação de energia


Comecemos então por provar que, Eq.(3):
𝑈
∆𝑇 =𝜇 (3)
𝑘

Quando r=0, a temperatura é máxima e:


∆𝑇 =𝑇 −𝑇 , (4)
onde Tw representa a temperatura da parede.

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Para simplificar a equação da conservação de energia sabe-se que:
𝜕𝑇 𝜕𝑇 𝑢 𝜕𝑇 𝜕 𝑇 𝜕 𝑇 𝜕𝑢
= 0; ≠ 0; = 0; = 0; = 0; = 0; = 0;
𝜕𝑡 𝜕𝑟 𝑟 𝜕𝑧 𝜕𝜃 𝜕𝑧 𝜕𝜃
𝜕𝑢 𝑢 𝜕𝑢
= 0; = 0; ≠0
𝜕𝑧 𝑟 𝜕𝑟
Posto isto a equação resume-se a:

1𝜕 𝜕𝑇 𝜕𝑢
𝑘 𝑟 +𝜇 =0
𝑟 𝜕𝑟 𝜕𝑟 𝜕𝑟

Sabe-se que:
𝑟
𝑢 = 2𝑈 1 −
𝑅

De𝑟𝑖𝑣𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑢 𝑒𝑚 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑚 𝑎 𝑟: = −4𝑈

Substituindo na equação simplificada da conservação de energia:

1𝜕 𝜕𝑇 𝑟 1𝜕 𝜕𝑇 𝑟
𝑘 𝑟 + 𝜇 −4𝑈 =0⟺𝑘 𝑟 + 𝜇 16𝑈 =0
𝑟 𝜕𝑟 𝜕𝑟 𝑅 𝑟 𝜕𝑟 𝜕𝑟 𝑅

𝜕 𝜕𝑇 𝜇 𝑟 𝜕 𝜕𝑇 𝜇 𝑟
⟺ 𝑟 + 16𝑈 =0⟺ 𝑟 = − 16𝑈 (5)
𝜕𝑟 𝜕𝑟 𝑘 𝑅 𝜕𝑟 𝜕𝑟 𝑘 𝑅
→ Integrar a Eq. (5):
𝜕𝑇 𝜇𝑈 𝑟 𝜕𝑇 𝜇𝑈
𝑟 = −16 +𝐶 ⟺𝑟 = −4 𝑟 +𝐶
𝜕𝑟 𝑘𝑅 4 𝜕𝑟 𝑘𝑅
𝜕𝑇 4𝜇𝑈 𝐶
⟺ =− 𝑟 + (6)
𝜕𝑟 𝑘𝑅 𝑟
Notas:

 Quando 𝑟 = 0 a derivada é igual a 0, ou seja, =0


 Visto que = ∞ e como a derivada é finita então 𝐶 = 0

Então integrar a Eq. (6):


𝜕𝑇 4𝜇𝑈 4𝜇𝑈 𝑟
=− 𝑟 ⟺𝑇=− +𝐷 (7)
𝜕𝑟 𝑘𝑅 𝑘𝑅 4
Determinar o D: quando 𝑟 = 𝑅 → 𝑇 = 𝑇
𝜇𝑈
𝐷=𝑇 +
𝑘

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Expressão final:
𝜇𝑈 𝜇𝑈
𝑇=𝑇 + − 𝑟 (8)
𝑘 𝑘𝑅
Sabemos que quando 𝑟 = 0 → 𝑇 = 𝐷 então:
𝜇𝑈 𝜇𝑈
∆𝑇 =𝑇 −𝑇 =𝑇 + −𝑇 =
𝑘 𝑘

2.1.2. Determinar ∆𝑻𝒓𝒂𝒅𝒊𝒂𝒍 partindo da pressão


𝑅 ∆𝑃
∆𝑇 =
64𝜇𝑘𝐿
Sabe-se que:
𝜕𝑃 1 𝜕 𝜕𝑢 1 8𝜇𝑈𝑟 8𝜇𝑈
= 𝑟𝜇 = − =− (9)
𝜕𝑧 𝑟 𝜕𝑟 𝜕𝑟 𝑟 𝑅 𝑅

𝜕𝑢 𝑟 𝑅 𝜕𝑃
= −4𝑈 ; 𝑈=−
𝜕𝑟 𝑅 8𝜇 𝜕𝑧

Pressão varia linearmente então: = isto porque é o declive da reta sendo L o
comprimento

𝜇𝑈 𝑅 𝜕𝑃 𝑅 ∆𝑃
∆𝑇 = = =
𝑘 64𝜇𝑘 𝜕𝑧 64𝜇𝑘𝐿
2.2. Num canal retangular:

Figura 3 – Perfil de velocidade do escoamento

Provar que:
3 𝑈
∆𝑇 = 𝜇 (10)
4 𝑘

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Conservação de energia usando coordenadas retangulares
𝜕(𝜌𝑐𝑇)
+ ∇ ∙ 𝜌𝑐𝑇𝑢 = −𝑝∇ ∙ 𝑢 + ∇ ∙ (𝑘∇𝑇) + 𝜏: ∇𝑢 (11)
𝜕𝑡
Sendo 𝜏: ∇𝑢 → dissipação viscosa

A componente velocidade só existe em x


𝜕(𝜌𝑐𝑇) 𝜕 𝜕𝑇 𝜕𝑢
= 0; 𝜌𝑐𝑇𝑢 = 𝜌𝑐 𝑢 +𝑇 = 0; 𝑝∇ ∙ 𝑢 = 0
𝜕𝑡 𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕 𝑇 𝜕 𝑇 𝜕 𝑇 𝜕 𝑇
∇ ∙ (𝑘∇𝑇) = 𝑘 + + =𝑘
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧 𝜕𝑦

Duplo produto interno: 𝜏: ∇𝑢

𝜕𝑢 𝜕𝑢 𝜕𝑢 𝜕
𝜕𝑢 ⎡ ⎤ ⎧ ⎫
⎡0 0⎤ ⎢ 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧 ⎥
⎪ 𝜕𝑥
⎢ 𝜕𝑦 ⎥ ⎢ 𝜕𝑣 𝜕𝑣 𝜕𝑣 ⎥
⎛ ⎪𝜕⎪ ⎪ 𝑢 ⎞
𝜏: ∇𝑢 = 𝜇 ⎢𝜕𝑢 ⎜∇𝑢 ∶ 𝑣 ⎟
⎥∶⎢ 𝜕𝑧 ⎥ ⎜ ⎟
0 0 ⎢ 𝜕𝑥 𝜕𝑦
⎥ ⎜ ⎨𝜕𝑦⎬ 𝑤 ⎟
⎢𝜕𝑦 ⎥ ⎪
𝜕𝑤 𝜕𝑤 𝜕𝑤 ⎥ ⎪𝜕⎪ ⎪
⎣0 0 0⎦ ⎢ ⎝ ⎩ 𝜕𝑧 ⎭ ⎠
⎣ 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧 ⎦
𝜕𝑢
⎡0 0⎤ 𝜕𝑢
⎢ 𝜕𝑦 ⎥ 0 𝜕𝑦 0 𝜕𝑢
= 𝜇 ⎢𝜕𝑢 ⎥∶ 0 0 = 𝜇
0 0 0 𝜕𝑦
⎢𝜕𝑦 ⎥
0 0 0
⎣0 0 0⎦
Assim a expressão simplificada da Eq.(11):

𝜕 𝑇 𝜕𝑢
0=𝑘 +𝜇
𝜕𝑦 𝜕𝑦
Tem-se que:

3 2𝑦 𝜕𝑢 3 4𝑦 2 12𝑈𝑦
𝑢= 𝑈 1− → =− 𝑈 × =−
2 𝐻 𝜕𝑦 2 𝐻 𝐻 𝐻

𝜕 𝑇 𝜕𝑢 𝜕 𝑇 𝜇 144𝑈 𝑦
0=𝑘 +𝜇 ⟺ + =0
𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝑘 𝐻

Assumir que = 𝜃 = constante

𝜕 𝑇 𝜕𝑇 𝑦
+ 𝜃𝑦 = 0 ⟺ = −𝜃 + 𝐷
𝜕𝑦 𝜕𝑦 3

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Nota: Quando 𝑦 = 0 → 𝐷 = 0, porque derivada é zero
𝑦
𝑇 = −𝜃 +𝐸
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Determinar E para 𝑦 = ± →𝑇=𝑇

𝐻
𝐻
𝑇 = −𝜃 2 + 𝐸 ⟺ 𝐸 = 𝑇 + 𝜃
12 192
𝜇144𝑈 𝐻 3𝜇𝑈
𝐸=𝑇 + × ⟺𝐸=𝑇 +
𝑘𝐻 192 4𝑘
Quando 𝑦 = 0 → 𝐸 = 𝑇
3𝜇𝑈 3 𝑈
∆𝑇 = 𝑇 −𝑇 =𝑇 + −𝑇 = 𝜇
4𝑘 4 𝑘
3. Determinação da viscosidade através da pressão
Objetivo: Saber a viscosidade com base na pressão
No desafio 3 é pedido para desenhar um gráfico da viscosidade em função da pressão na
faixa de 0,1 − 200 𝑀𝑃𝑎, para o polímero HDPE. Cujo os dados fornecidos são:
densidade a 200º𝐶 é 720 𝑘𝑔⁄𝑚 , diâmetro do canal é 6 𝑚𝑚 seja a massa de vazão
50 𝑘𝑔⁄ℎ , a energia de ativação é 28 𝑘𝐽⁄𝑚𝑜𝑙 e a viscosidade nas condições e pressão
atmosférica é 800 𝑃𝑎. 𝑠.


Tabela 1 – Valores típicos do fator − ∆ para alguns polímeros

Nesta primeira parte usamos como referência a temperatura de 200º𝐶.


Como o objetivo deste desafio é desenhar um gráfico começamos por fazer uma tabela
com todos os dados que utilizaremos.
Num primeiro instante tem de se calcular o ∆𝑇 através dos dados obtidos na tabela a
cima recorrendo a equação:

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∆𝑇

∆𝑃

Neste caso temos que − ∆ = 4,2 × 10

Em seguida calcula-se o 𝑎 ,fator de deslocamento, então:

𝑎 =𝑒
Para calcular a viscosidade usa-se:
𝜂
=𝑎
𝜂

3.1. Para 𝑻 = 𝟐𝟎𝟎 º𝑪


Para fazer um gráfico precisa-se de calcular alguns pontos do gráfico então indica-se
alguns pontos para a pressão e assim obtém-se:
𝑃(𝑀𝑃𝑎) ∆𝑃(𝑀𝑃𝑎) ∆𝑇(º𝐶) 𝑎 𝜂(𝑃𝑎. 𝑠)
0,1 0 0 1 800
10,1 10 4,2 1,0658 852,62
50,1 50 21 1,392 1113,6
100,1 100 42 2 1600
150,1 150 63 2,98 2384
200 199,9 83,958 4,64 3712
Tabela 2 – Valores de 𝑎 e 𝜂 para diferentes pressões
Exemplo de uma determinação de um ponto:
𝑃 = 10,1 𝑀𝑃𝑎 → ∆𝑃 = 10,1 − 0,1 = 10 𝑀𝑃𝑎
∆𝑇 = 4,2 × 10 × 10 × 10 = 4,2º𝐶
×
𝑎 =𝑒 , ( , ) ( ) = 1,0658
𝜂
=𝑎 ⟺𝜂=𝜂 × 𝑎 = 800 × 1,0658 = 852,62
𝜂

Para os restantes pontos o método é o mesmo.

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Gráfico 1 – Representação gráfica da viscosidade em função da pressão

3.2. Para 𝑻 = 𝟏𝟖𝟎 º𝑪


O método de resolução é o mesmo mudando apenas a temperatura de referência.
Para determinar a viscosidade a essa temperatura:
𝜂
=𝑎 ⟺𝜂 = 𝑎 × 800
𝜂
×
𝑎 =𝑒 , ( ) = 1,364
𝜂 = 𝑎 × 800 = 1,364 × 800 = 1095,2 𝑃𝑎. 𝑠
𝜂 = 1095,2 𝑃𝑎. 𝑠 este é a viscosidade que é usada como referência. Assim obtemos:

𝑃(𝑀𝑃𝑎) ∆𝑃(𝑀𝑃𝑎) ∆𝑇(º𝐶) 𝑎 𝜂(𝑃𝑎. 𝑠)


0,1 0 0 1 1095,2
10,1 10 4,2 1,072 1174,05
50,1 50 21 1,435 1571,6
100,1 100 42 2,14 2343,7
150,1 150 63 3,32 3636,06
200 199,9 83,958 5,42 5935,98
Tabela 3 – Valores de 𝑎 e 𝜂 para diferentes pressões
Exemplo de uma determinação de um ponto:
𝑃 = 10,1 𝑀𝑃𝑎 → ∆𝑃 = 10,1 − 0,1 = 10 𝑀𝑃𝑎
∆𝑇 = 4,2 × 10 × 10 × 10 = 4,2º𝐶
×
𝑎 =𝑒 , ( , ) ( ) = 1,072
𝜂
=𝑎 ⟺𝜂=𝜂 × 𝑎 = 800 × 1,072 = 1174,05
𝜂

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Para os restantes pontos os cálculos são os mesmos.

Gráfico 2 – Representação gráfica da viscosidade em função da pressão

3.3. Para 𝑻 = 𝟐𝟒𝟎 º𝑪


Os cálculos para esta temperatura serão feitos da mesma forma que nas temperaturas
anteriores alterando a temperatura, por consequência desta alteração a viscosidade
apresentará um valor diferente. A temperatura utilizada é 240ºC.
𝜂
=𝑎 ⟺𝜂 = 𝑎 × 800
𝜂
×
𝑎 =𝑒 , ( ) = 0,574
𝜂 = 𝑎 × 800 = 0,574 × 800 = 459,178 𝑃𝑎. 𝑠
𝜂 = 459,178 𝑃𝑎. 𝑠 este é a viscosidade que é usada como referência. Assim
obtemos:
𝑃(𝑀𝑃𝑎) ∆𝑃(𝑀𝑃𝑎) ∆𝑇(º𝐶) 𝑎 𝜂(𝑃𝑎. 𝑠)
0,1 0 0 1 459,178
10,1 10 4,2 1,056 484,89
50,1 50 21 1,323 607,49
100,1 100 42 1,796 824,68
150,1 150 63 2,507 1151,16
200 199,9 83,958 3,613 1659,01
Tabela 4 – Valores de 𝑎 e 𝜂 para diferentes pressões

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Gráfico 3 – Representação gráfica da viscosidade em função da pressão

4. Referências
Nóbrega, M., Apontamentos da unidade curricular Reologia. 2022, Universidade do
Minho.

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