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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA

FONSECA
CEFET/RJ

GUILHERME BANDEIRA DA SILVA


ISABELLY DE OLIVEIRA CAPANEMA
MARCO ANTONIO SANTOS DE SOUSA
PATRIC FELIPE RODRIGUES

COLISÕES ELÁSTICAS

Rio de Janeiro
2022
GUILHERME BANDEIRA DA SILVA
ISABELLY DE OLIVEIRA CAPANEMA
MARCO ANTONIO SANTOS DE SOUSA
PATRIC FELIPE RODRIGUES

COLISÕES ELÁSTICAS

Trabalho apresentado ao Centro Federal De


Educação Tecnológica Celso Suckow Da
Fonseca, à disciplina Física Experimental,como
parte das exigências para obtenção de nota,
referente ao 2º semestre/2022.

Rio de Janeiro
2022
SUMÁRIO
1. OBJETIVO ............................................................................................................................. 3
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ......................................................................................... 3
3. MATERIAL UTILIZADO .................................................................................................... 5
4. ARRANJO EXPERIMENTAL ............................................................................................. 6
5. RESULTADOS ....................................................................................................................... 7
6. CONCLUSÃO......................................................................................................................... 8
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 9
3

COLISÕES ELÁSTICAS

1. OBJETIVO

• Comprovar experimentalmente a conservação da energia cinética e momento linear na


colisão elástica.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A colisão elástica é um tipo de colisão na qual há a conservação da energia cinética e do momento


linear. Em colisões elásticas a energia pode variar, porém a energia cinética total desse sistema é
sempre igual.

Para entendermos melhor devemos observar o diagrama de corpo livre em dois momentos:
Antes e depois da colisão.

Antes da colisão:

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝒗𝟎 𝟏 𝒗𝟎 𝟐 = 𝟎

Depois da colisão:

⃗⃗⃗⃗
𝒗𝟏 ⃗⃗⃗⃗
𝒗𝟐
4

Temos as seguintes equações:

(𝑚1 − 𝑚2)𝑣0 1
𝑣1 =
𝑚1 + 𝑚2

2𝑚1 𝑣0 1
𝑣2 =
𝑚1 + 𝑚2

𝑣2 2𝑚1
=
𝑣0 1 𝑚1 + 𝑚2

Para calcular os erros devemos usar as seguintes equações

𝑣2 Δx⁄ 𝑡1
𝑡2
A= = Δx⁄ =
𝑣0 1 𝑡1 𝑡2

O erro de A é dado por:

𝑆𝑡1 𝑆𝑡22 2
SA = A√( 𝑡1 ) + ( 𝑡2 )

𝑡1 𝑡1 𝑆𝑡1 2 𝑆𝑡2 2
S(𝑡2) = 𝑡2 √( 𝑡1 ) + ( 𝑡2 )

B = 𝑚1 + 𝑚2

O erro de B é dado por:

SB = √(𝑆𝑚1)2 + (𝑆𝑚2)2

C = 2. 𝑚1

O erro de C é dado por:

SC = 𝑆𝑚1

C
D=
B

O erro de C é dado por:

𝑆𝐶 𝑆𝐵 2 2
SD = D√( 𝐶 ) + ( 𝐵 )

2𝑚1 𝑆𝐶 2 𝑆𝐵 2
SD =(𝑚1+𝑚2) √( 𝐶 ) + ( 𝐵 )
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3. MATERIAL UTILIZADO

1 – Carrinho;
2 - Balança;
3 - Trilho de ar.
Figura 1: Materiais utilizados

1
3

Fonte: Elaborado pelo autor.


6

4. ARRANJO EXPERIMENTAL

Figura 2 – Arranjo Experimental.

Fonte: Elaborado pelo autor


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5. RESULTADOS

𝑚1 = 0,233 𝑘𝑔

𝑚2 = 0,2295 𝑘𝑔

𝑡1 = 0,975 𝑠

𝑡2 = 0,901 𝑠

onde:

𝑚1 a massa do carrinho 1 ;
𝑚2 a massa do carrinho 2;
𝑡1 o tempo em que o carrinho 1 passa
pelo sensor 1;
𝑡2 o tempo em que o carrinho 2 passa
pelo sensor 2;

2𝑚1
= 1,0075 kg
𝑚1+𝑚2

𝑣2 𝑡1
= = 1,0821 kg
𝑣0 1 𝑡2

Para calcular os erros devemos usar as seguintes equações

𝑣2 Δx⁄ 𝑡1
A=𝑣 = 𝑡2 = 𝑡2 = 1,0821
0 1 Δx ⁄𝑡1

O erro de A é dado por:

𝑆𝑡1 2 𝑆𝑡2 2 0,001 2 0,001 2


SA = A√( 𝑡1 ) + ( 𝑡2 ) = 1,0821 s √(0,975) + (0,901) = 0,0016 s

𝑡1 𝑡1 𝑆𝑡1 2 𝑆𝑡2 2 0,001 2 0,001 2


S(𝑡2) = 𝑡2 √( 𝑡1 ) + ( 𝑡2 ) = 1,0821 s √(0,975) + (0,901) = 0,0016 s

B = 𝑚1 + 𝑚2 = 0,4625 kg

O erro de B é dado por:

SB = √(𝑆𝑚1)2 + (𝑆𝑚2)2 = √(0,001)2 + (0,001)2 = 0,0014 𝑘𝑔

C = 2. 𝑚1 = 0,466 kg
8

O erro de C é dado por:

SC = 𝑆𝑚1 = 0,001 kg

C 0,466
D= = = 1,0075 𝑘𝑔
B 0,4625

O erro de D é dado por:

𝑆𝐶 𝑆𝐵 2 2 0,001 2
0,0014 2
SD = D√( 𝐶 ) + ( 𝐵 ) = 1,0075 𝑘𝑔 √(0,466) + (0,4625) = 0,0037 kg

2𝑚1 𝑆𝐶 2 𝑆𝐵 2 0,001 20,0014 2


SD =(𝑚1+𝑚2) √( 𝐶 ) + ( 𝐵 ) = 1,0075 𝑘𝑔 √(0,466) + (0,4625) = 0,0037 kg

𝑡1 𝑡1 + 𝑡1
= − S ( ) = 1,0821 +
− 0,0016
𝑡2 𝑡2 𝑡2

2𝑚1 2𝑚1 + 2𝑚1 +


= S (𝑚1+𝑚2) = 1,0075 0,0037
𝑚1+𝑚2 𝑚1+𝑚2 − −

Atráves da teoria temos que:


𝑣2 2𝑚1 𝑡1 2𝑚1
= logo =
𝑣0 1 𝑚1+𝑚2 𝑡2 𝑚1+𝑚2

Com os valores calculados encontramos um valor aproximado:

1,0821 +
− 0,0016 ≅ 1,0075
+
− 0,0037

6. CONCLUSÃO

Conclui-se, que a colisão elástica foi bem caracterizada e através do experimento foi possível
compreender que a conservação da energia cinetica e o momento linear foram conservados tendo
uma diferença entre os valores praticamente nula, comprovando a veracidade da introdução
teórica. Apesar de bem caracterizado o experimento poderia ter obtido mellhores resultados caso
o trilho de ar fosse melhor nivelado e ao invés da balança utilizada usassemos uma balança de
precisão.
9

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• NUSSENZVEIG, H. Moysés. Capítulo 9: Colisões. Colisões elásticas


unidimensionais. In: . Curso de Física Básica 1: Mecânica, ed. 5, São Paulo: Blucher, 2013.
p.214-
217. Disponível
em:<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5481240/course/section/6000551/Moyses_Mec
anica.pdf>. Acesso em 12 de dezembro de 2022.

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