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Laboratório de Física C

Resultados e Discussões

1. Encontrando o k teórico para o primeiro caso:


Massa (kg) ∆x (m) k (N/m)
0,0557 0,058 9,39
0,0858 0,080 10,49
0,0959 0,091 10,31
0,1059 0,099 10,46
0,1159 0,106 10,70
0,1223 0,110 10,88
0,1259 0,115 10,71
0,1523 0,135 11,04
Tabela 1 - Tabela com a relação massa, Deltax, k.

Kmed = 10,59 N/m

∑|𝑥 − 𝜇|
𝐷𝑝 =
𝑁

Equação 1 - Equação do Desvio padrão

Dp = Desvio padrão
x = média
µ = valor da amostra
N = número de amostras

Fazendo o cálculo do Desvio Padrão, temos:


k1-teórico = 10,59 ± 0,47 N/m

Encontrando o k teórico para o segundo caso:


Após a coleta dos dados de Fe e ∆x.
Para encontrar o valor de k2-téorico utiliza-se a seguinte fórmula de ajuste:
𝑦 =𝑘∗𝑥+𝑏
Figura 1 - Gráfico do ajuste não - linear do segundo método para obter k de forma teórica.

K2-teórico = 12,16(2) N/m


Após encontrar o valor de kteórico pelo ajuste feito no SciDAVis.
Tem que ser encontrado os k’sexperimentais.

2. Primeiro Caso para o k experimental


No primeiro caso, para achar o k1-experimental utiliza-se a seguinte fórmula de ajuste para a
massa de 0,2242 kg.

𝑥 = 𝐴𝑠𝑒𝑛 𝜔 𝑡 − 𝛼 + 𝐵ℯ cos(𝜔𝑡 + 𝜑) + 𝑥0
Equação 2 - Equação que representa os movimentos oscilatórios

Sabendo que:
𝜔 = 𝜔 −𝛾
e que:
𝑘
𝜔 =
𝑚
Então, fazendo as substituições para que o k apareça na equação geral, fazendo com que
o software SciDAVis já dê o valor do k com as devidas incertezas.
Então:

𝑘
𝑦 = 𝐴𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝑡 − 𝛼)𝐵ℯ cos −𝛾 𝑡 + 𝜑 + 𝑥0
𝑚

Como a variável t está no eixo x, então para o ajuste precisa substituir o t por x. Ficando
com:
𝑘
𝑦 = 𝐴𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝑥 − 𝛼)𝐵ℯ cos −𝛾 𝑥 + 𝜑 + 𝑥0
𝑚

Figura 2 - Gráfico com ajuste não - linear para obter o k experimentalmente com massa de 0,1223 kg

Com o ajuste, foi obtido:


B = 0,0093(3)
A = 0,003
Ωf = 10,865 (2)
γ = 0,08
x0 = 0,1149 (6)
φ = 4,37 (5)
α = 11,11 (6)

k = 12,08(13)
m = 0,1223 kg

3. Segundo Caso para o k experimental


O segundo caso é muito idêntico ao primeiro, como mencionado anteriormente só temos
a adição de 0,03 kg no disco.
Utilizamos a mesma equação para a realização do ajuste no SciDAVis

𝑘
𝑦 = 𝐴𝑠𝑒𝑛(𝜔 𝑥 − 𝛼)𝐵ℯ cos −𝛾 𝑥 + 𝜑 + 𝑥0
𝑚
Figura 3 - Gráfico com ajuste não - linear para obter o k experimental, com a massa de 0,1523 kg

Com isso obtemos tais valores:


B = 0,0034
A = 0,003
γ = 0,08
α=5
ωf = 10
x0 = 0,1564(8)
φ = 10
k = 12,76(27)
m = 0,1523 kg

4. Erros relativo
O erro relativo é uma forma de avaliarmos a confiança dos nossos dados obtidos
experimentalmente com relação aos teoricamente esperados.

O procedimento do erro relativo em porcentagem vai ser a seguinte:

𝒌𝒆𝒙𝒑𝒆𝒓𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒂𝒍 − 𝒌𝒕𝒆ó𝒓𝒊𝒄𝒐
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜% =
𝒌𝒕𝒆ó𝒓𝒊𝒄𝒐
Figura 4 - Equação do erro relativo

k1-teórico = 10,59 (47) N/m


k2-teórico = 12,16(2) N/m
k1-experimental = 12,08(13) N/m
k2-experimental = 12,76(27) N/m

Erro relativo:
𝒌𝟏 𝒆𝒙𝒑𝒆𝒓𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒂𝒍 − 𝒌𝒕𝒆ó𝒓𝒊𝒄𝒐
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜% = ∗ 𝟏𝟎𝟎
𝒌𝒕𝒆ó𝒓𝒊𝒄𝒐

Com a equação do erro relato, foi possível fazer uma tabela no Excel que mostra a relação
dos erros relativos entres todos os k’s.

Tabela 2 - Tabela das relações dos erros relativos em porcentagem

5. Discussões
Como observado na Tabela 2, os maiores erros relativos se encontram vinculados ao k1-
teórico, enquanto no k2-teórico tem um valor de erro muito baixo comparado com os
k’sexperimentais tornando-o com um valor relativamente confiável para ser o nosso valor real.

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