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Relatório de Física Experimental Básica: Mecânica

Turma: PR1.
Alunos: Roberto Gunther Keuffer Adão, Marcelo Altino Rafael.

Experimento 4 – Deformação elastica de uma haste

Objetivo:

Determinar a constante de flexão de uma haste metálica, no regime elástico.

Procedimentos e resultados:

Figura 1 – Deformação de flexão y de uma barra sujeita a uma força F.

Primeiramente medimos a régua metálica com um paquímetro e conseguimos as


medidas:

Espessura = (0,0017 ± 0,0005) m


Largura = (0,0120 ± 0,0005) m
Comprimento = (0,3097 ± 0,0005) m

Penduramos uma régua metálica em uma haste e a aproximamos de uma régua


milimetrada e alinhamos a régua a marca 0 cm da régua milimetrada. Então, primeiro
penduramos um pequeno balde de massa (5 ± 0,1)x10-3g e fomos adicionando pesos
dentro do balde, anotando cada flexão da régua metálica de acordo com a massa
adicionada. No total foram feitas 9 medições que foram listadas na tabela 1, abaixo:
Flexão(m) ± 0,0005 m Massa(g) ± 0,01 g
0 0
13 5
28 10
45 15
59 20
72 25
86 30
96 35
106 40

Tabela I – Flexão medida a partir de 9 unidades de massa.

Análise e discussão dos resultados:

A força elástica neste caso é dada por

F = (kf)*y, (1)

em que kf é a constante de flexão e y é flexão sofrida pelo objeto.

Onde os termos em parênteses são constantes. Portanto, se fizermos um gráfico dos


valores de P’ em função dos valores de V, esperamos obter uma relação linear

F = A*y + B, (2)

Comparando as equações (2) e (3), o valor de A é dado por

A = kf (3)

e o valor de B deve ser aproximadamente nulo.


Finalmente, invertendo a equação (3) obtemos o valor de kf ,

kf = A (4)

Utilizando a equação (4) e a fórmula de propagação de incertezas, a incerteza de p, Δp,


será dada por
Δkf = ΔA (5)

onde ΔA é a incerteza de A e Δkf a incerteza de kf .

Para fazer a regressão linear precisamos obter uma tabela F x y, então precisamos
converter massa para Peso, convertemos utilizando:

P = m*g (6)

Considerando g = (9,78 ± 0,05) m/s², a conversão está na tabela 2, abaixo:


Massa(g) ± 0,01 g Peso(g*m/s²) ± 0,01 g*m/s²
0 0
5 48,9
10 97,8
15 146,7
20 295,6
25 244,5
30 293,4
35 342,3
40 391,2

Tabela II – Transformação de massa em Peso.

Então montamos a tabela abaixo:

y(m) ± 0,0005 m Peso(g*m/s²) ± 0,01 g*m/s²


0 0
13 48,9
28 97,8
45 146,7
59 295,6
72 244,5
86 293,4
96 342,3
106 391,2

Os gráficos experimentais de P versus y são mostrados abaixo:

Figura 2 – Gráfico de P versus y e do ajuste linear dos pontos experimentais.


Do ajuste linear dos pontos experimentais mostrado na Fig. 2, obtemos os valores
experimentais de A e B da equação (2), dados por

B = (-5,116 ± 6,435)
A = (3,577 ± 0,097)

Finalmente, obtemos o valor de kf :

kf = (3,577 ± 0,097) N/m

Agora calculamos o valor do Módulo de flexão de Young(E) e sua incerteza, dado nas
fórmulas:

E = 4x³ * kf / L * e³ (7)

ΔE = E√ {3(∆x)²/ x² } + {3(∆e)²/ e² } + {3(∆kf)²/ (kf)² } + {(∆L)²/ L² }

Em que x é o comprimento, kf é a constante de flexão, L é a largura e e a espessura.

Aplicando os valores encontrados anteriormente:

E = 4 * (0,3097)³ * 3,577 / 0,0120 * (0,0007)³

E = (1,033) * 1011

ΔE = 1,033*1011 √ {3*0,05/ 0,3097}² + {3*0,05/ 0,0017}² + {0,097/3,577}² + {0,05/ 0,012}²

ΔE = (9,131) * 1010

Então o valor encontrado para o Módulo de flexão de Young é:

E = (1,033 ± 0,913) * 1011 * N/m2

Conclusões:

Para este experimento a constante de flexão e o módulo de flexão de Young foram


encontrados utilizando os as flexões da régua metálica, utilizando diferentes pesos. Desse
modo, podemos ver que o valor encotrando para o módulo de Young foram de magnitude
um pouco distante dos valores de materiais conhecidos, que em uma rápida pesquisa
pela internet, encontramos que possuem magnitude de 10 9 materiais como: aço, alumínio,
vidro, concreto, madeira, osso e poliestireno, e o encontrado é de magnitude 10 11.

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