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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ 

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS 


CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 

CAIO ARAGÃO, DODY COSTA, EDUARDO AMÉRICO,


JULIANA SOUZA E RIAN COSTA.

RELATÓRIO EXPERIMENTAL NO LABORATÓRIO DE FÍSICA

MACAPÁ-AP
FEVEREIRO 2023
1. RESUMO

No experimento realizado tivemos como objetivo determinar pelo processo


dinâmico de analise de como a constante elástica influencia no período.
Colocamos as molas verticalmente, com o corpo de prova pendurado, de modo
a obter a deformação da mola, está foi medida com uma régua, então, com a
ajuda de um cronômetro, foi medido 10 vezes o período de 5 e 11 oscilações
para a mola, respectivamente, para posteriormente obter o período de uma
oscilação. Assim, verificando o comportamento estático das molas; quando há
pequena deformação, e se seu movimento pode ser descrito pela Lei de
Hooke. Com o experimento, podemos concluir que o valor da constante
k=46,46 N/m e de a= 46,45 e que o período da mola é inversamente
proporcional à sua constante elástica, ou seja, quanto maior a constante,
menor o período, e quanto menor a constante, maior o período.
2. INTRODUÇÃO
Em um corpo de massa “m” que possui elasticidade, há uma força que começa
a deformá-lo e há uma força que, se aplicada uma vez, pode deformar o corpo
á ponto de ele ter suas propriedades modificadas. Entre essas duas forças, o
corpo se comporta de acordo com uma relação linear entre a força aplicada e a
deformação, conhecida como Lei de Hooke, descrita pela seguinte equação:

Felástica=k . x (I)

Onde:
Felástica → Módulo da força aplicada sobre, ou pela, mola, calculada em
newton (N)
k → Constante elástica, depende do material, da espessura e do tamanho da
mola, calculada em newton por
metro (N/m)
x → Valor do alongamento da mola em relação ao seu ponto de equilíbrio,
calculado em metro (m)

Em um sistema massa-mola, com um corpo de massa “m” preso á extremidade


de uma mola, o equilíbrio será atingido quando o peso desse corpo se igualar á
força elástica exercida pela mola sobre ele. O peso provocará um alongamento
xo nesse corpo. Dessa forma:

P=m. g (II)

Onde:
P → Peso do corpo (N)
m → Massa do corpo (kg)
g → Aceleração da gravidade, constante igual á 9,8 m/s²
Assim sendo, igualando as duas equações:

Felástica=P
k . x 0=m . g (III)

Se comprimirmos ou esticarmos a mola, o corpo passará a oscilar sob a


posição de equilíbrio brevemente alcançado, deslocando-se de uma posição
máxima x até a posição de equilíbrio. Essedeslocamento será denominado ∆x,
e a posição do corpo será uma função senoidal do tempo:

x=xo+∆x*sen(2pi* f * t + ϕ) (IV)

Onde:
x → Posição final
xo → Posição inicial
f → Frequência
t → Tempo
Já o tempo de oscilação desse corpo, denominado período e identificado pela
letra T será:
T =2 π
√ m
n
(v)

Onde:
m → Massa do corpo
k → Constante elástica
Será o período (T) desse corpo que terá nossa atenção, pois precisaremos
dele para obter nosso objetivo: o valor da constante elástica (k) de uma mola.
Sabendo a massa (m) e o período (T) de oscilação, poderemos determinar k.

3. Descrição experimental

Para o experimento foi necessário, uma mola de aproximadamente 3cm, um


cronômetro, uma câmera e massas que variaram de 10 a 100 gramas.
Iniciamos colocando uma massa de 10g, puxamos a mola poucos centímetros
abaixo de seu repouso e soltamos a mesmo, assim ela sofria uma oscilação e
cronometramos quantas oscilações a mola completava em um período de
tempo cronometrado próximo aos 5 segundos. Assim, fizemos aumentando de
10g em 10g os pesos até que a última medição fosse com 100g. Anotamos
todas as informações e partimos para os cálculos.
Figura 1 - Mola medida pelos alunos.

Fonte: Acervo do autor.

Figura 1 – Celular utilizado como cronômetro usado pelos alunos para medir o
tempo de oscilação.

Fonte: Acervo do autor.


Figura 1 - Mola deformada pela massa.

Fonte: Acervo do autor.

4. Resultados de medições, cálculos e análise de


dados
Figura 1 - Tabela com os resultados obtidos pelos alunos.

Fonte: Acervo do autor.


Na primeira tabela temos as medições com testes da mola, sua massa tempo
de oscilação e seu período(T), na qual o período foi encontrado pela formula:

t
- T= N

N massa Tempo de Oscilação T


10 5,27 0,479
11
20 5,66 0,471
12
30 5,63 0,6255
9
40 5,34 0,6675
8
50 5,27 0,6587
8
60 5,22 0,7457
7
70 5,01 0,835
6
80 5 1
5
90 5,07 1,2675
4
100 5,26 1,7533
3

Na segunda tabelo temos os cálculos de erro e a media de tempo de oscilação.

erro Media do tempo de oscilação

0,02 5,273

Pois o erro foi calculado pela formula:

1
δ a= n

∑ δxi2
i=1 1
- Erro experimental do tempo de oscilação

Tempo de
Oscilação
(5,27 ± 0,0001)s
(5,66 ± 0,0001)s
(5,63 ± 0,0001)s
(5,34 ± 0,0001)s
(5,27 ± 0,0001)s
(5,22 ± 0,0001)s
(5,01 ± 0,0001)s
(5,00 ± 0,0001)s
(5,07 ± 0,0001)s
(5,26 ± 0,0001)s

Na terceira tabela temos o período elevado ao quadrado, a média do tempo e a


média de erro.

T² media tempo media erro


0,229441 0,865588482 0,024078319
0,221841
0,39125025
0,44555625
0,43388569
0,55606849
0,697225
1
1,60655625

3,07406089

Na quarta tabela temos os caculos de A, delta A, K e o delta K.

a ∆(a) K ∆(K)
46,45805 0,005258 46,46331 0,207581
Os valores de A e k foram obtidos pelas formulas abaixo:

N n n
N . ∑ (xi . y i)−∑ xi . ∑ y i
i=1 i=1 i=1
a= N N
=¿
N . ∑ x i ²−( ∑ xi ) ²
i=1 i=1

Formula da constante k;

−P
k=
x

Por final o gráfico contendo a massa x período elevado ao quadrado.

Massa x Periodo^2
120

100

80

60

40

20

0
41 41 25 25 69 49 25 1 25 89
294 218 250 556 885 068 972 556 060
2 2 1 5 3 6 6 6 4
0. 0. 39 44 43 55 0. 60 07
0. 0. 0. 0. 1. 3.
5. Conclusão

O experimento colocado em prática no laboratório é uma forma de observar


fenômenos físicos e analisar seus dados, além de ratificar como as leis da
física atuam em objetos e situações do cotidiano, observadas sob uma ótica
cientifica. Na qual essa analise de movimentos oscilatórios que se repetem
em intervalos regulares sob a ação de uma força foi feita por meio dos
equipamentos utilizados coletivamente pelo grupo em laboratório,
instrumentos esses apresentados ao longo do relatório, pois atentando-se
ao grau de precisão que gera sempre os erros experimentais.
Dado isso, foi analisada, cronometrada e filmada as oscilações da mola
após sofrer acréscimos de massa, obteve-se os resultados da constante
elástica de k= 46,46 N/m e delta da constante ∆ k=0,207 , por fim o valor de
k
a=46,45 encontrados pela formula de a= 2 e ∆ a=0,005 . Portanto foi

obtido valores satisfatórios que atenderam critérios previstos na pesquisa.
REFERÊNCIAS

https://www.youtube.com/watch?v=BfOO1gGPmHE- OSCILADOR
HARMÔNICO SIMPLES / EXPERIMENTOS – OSCILADOR DE MOLAS
https://www1.univap.br/irapuan/files/Apostila_FisExpII_IRAPA.pdf - FISICA
EXPERIMENTAL II – PERIODO DE OSCILAÇÃO DE UM CORPO SUSPENSO
https://www.ufrgs.br/labensif/experimentos/oscilacoes-sistema-massa-mola/-
OSCILAÇÕES SISTEMA MASSA MOLA

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