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SUMÁRIO

Resumo.........................................................................................................................................3

Objetivos.......................................................................................................................................4

Introdução Teórica.......................................................................................................................5

Parte Experimental – Montagem e Procedimento Experimental..........................................7

Resultados Experimentais..........................................................................................................8

Discussão....................................................................................................................................10

Conclusão...................................................................................................................................11

Referências Bibliográficas........................................................................................................12
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RESUMO
Com este experimento foi possível entender alguns conceitos das leis de Newton e
aplicá-los em um corpo em movimento num plano inclinado sem atrito, empregando
decomposição de força e relações trigonométricas. Por meio dos aparelhos foram
obtidas as acelerações de um corpo em movimento, utilizando instantes para
determinadas posições, com a aceleração do móvel foi possível aplicá-la numa
equação de origem do conceito de plano inclinado a fim de obter a aceleração
gravitacional. Contudo, há imprecisões que foram determinadas em porcentagem pelo
erro percentual e suas causas discutidas.
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OBJETIVO
Descobrir a aceleração de um móvel em um plano inclinado a 10°, onde será medido
por um cronômetro o instante que passa em cada distância definida, utilizá-la para
calcular aceleração gravitacional experimental e comparar com a aceleração
gravitacional teórica por meio do erro percentual, fazendo as resoluções em tabelas e
representando em gráficos do Excel.
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INTRODUÇÃO TEÓRICA
O plano inclinado é uma dinâmica que estuda o deslocamento de objetos em
superfícies inclinadas, esse objeto possui forças que atuam sobre ele distribuídas nas
direções horizontais e verticais, também podem ser chamados de vetores, que são
umas das mais importantes aplicações na 2° lei de Newton, essa lei diz que, a força
resultante de um objeto é igual à massa sobre a aceleração.

Plano inclinado é uma superfície plana que foi submetida a uma altura resultando em
um determinado ângulo em relação à horizontal, formando uma superfície de forma
triangular. Para analisar o movimento de um corpo sobre o plano é necessário entender
quais forças agem sobre ele quando não há atrito, como neste experimento, que são
elas: a Força Peso e a Normal.

Neste caso, a Força Normal não terá a mesma direção que a Peso, pois a Peso é uma
força causada pela aceleração da gravidade, tendo sua origem no centro da Terra, ou
seja, sua direção será sempre vertical. No entanto, a Força Normal é a força de reação
e tem origem na superfície onde o movimento ocorre, portanto será perpendicular ao
plano.

Nota-se que o móvel é movido para baixo, conclui-se que a única força horizontal que
atua sobre o objeto é o componente do peso, isso porque não há atrito entre o corpo e
a superfície, determina-se a decomposição da Força Peso:

Px = componente do peso na direção do movimento: Px→=P∙sen θ

Py = componente do peso perpendicular ao plano de apoio: Py→=P∙cos θ


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Sendo que o módulo das componentes Px e Py são descobertas a partir de relações


trigonométricas do triângulo retângulo.

Para obter a aceleração de um móvel neste caso, é necessário utilizar o princípio


fundamental da dinâmica (F = m * a):

Px = F

Px = m ∙ a

Px = P ∙ sen θ

m ∙ a = P ∙ sen θ → a = g * sen θ

A componente Py é anulada pela força de reação (Força Normal), assim dizendo, não
apresenta movimento no eixo y. Logo:

N – Py = 0
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PARTE EXPERIMENTAL – MONTAGEM E PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL


Neste experimento usamos o carrinho (objeto a ser deslocado) para mover-se em um
plano inclinado, a força peso normal é nulo devido ao fluxo de ar que sai da superfície e
entra em contato com o carrinho, fazendo com que ele “flutue” em seu movimento.
Assim na ausência do atrito o objeto desliza sem que nenhuma força externa atue
sobre ele.

A análise experimental necessita-se da posição do corpo (x) em cada instante (t)


do movimento, sendo assim podemos reproduzir esse movimento e registrar vários
pontos de sua trajetória, calcular o seu intervalo de tempo e obter uma média em sua
aceleração gravitacional (g) nesse plano inclinado a 10° graus.

Com um intervalo de tempo muito pequeno entre os pontos de instante (t), o


valor do coeficiente angular da reta pode ser calculado recorrendo aos sensores que
determinam o momento em que o carrinho passará no ponto determinado, e ao
cronômetro que determinará o tempo desse instante, o coeficiente angular da reta pode
ser determinado pela expressão:

∆x
ou usando o “a ” da equação da reta “a x + b ”
∆t²

Considerando que a velocidade e tempo inicial seja zero, essa equação pode ser dada
2× x
por a= ou a=2× a , Já que, x 0 = 0; v 0 = 0. Sendo “a” aceleração experimental do

móvel e “a o coeficiente angular da reta da função afim “x(t²)”. Com isso, se pode
calcular o gexp(Aceleração gravitacional experimental) por:

a exp
gexp=
sen 10 °

Esse erro da aceleração gravitacional experimental ( gexp) em relação à aceleração


gravitacional teórica ( gt ) pode ser calculado pela seguinte equação:

g t− g exp ×100

gt
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RESULTADO EXPERIMENTAL

Tabela com instante para cada distância no plano inclinado.


Tabela 1
t x
0,232 0,1
0,386 0,2
0,503 0,3
0,592 0,4
0,676 0,5
0,749 0,6
0,816 0,7
0,884 0,8
0,94 0,9

1
0.9
0.8
0.7
0.6
0.5
x

0.4
0.3
0.2
0.1
0
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
t
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Tabelas com os cálculos de


Tabela 2
aceleração e erro no plano
t² x a exp. g exp. Erro(%)
inclinado. 0,053824 0,1 3,715814507 21,39854479 118,2044
0,148996 0,2 2,684635829 15,46021739 57,65034
0,253009 0,3 2,371457142 13,65669136 39,2595
0,350464 0,4 2,282688093 13,14549026 34,0467
0,456976 0,5 2,188298729 12,60192302 28,50385
0,561001 0,6 2,13903362 12,31821628 25,61085
0,665856 0,7 2,102556709 12,1081539 23,46881
0,781456 0,8 2,047460126 11,790865 20,23336
0,8836 0,9 2,037120869 11,73132353 19,62621

Tabela 3
a g exp. Erro (%)
1,9184 11,0476366 12,65454154

1
0.9
f(x) = 0.959184568974999 x + 0.0571570604797028
0.8
0.7
0.6
x

0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1


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DISCUSSÃO

Seguindo a 2° lei de Newton, foram calculadas as várias acelerações de um móvel, a


aceleração gravitacional, e o erro percentual comparando com a aceleração
gravitacional teórica como mostrado nos resultados experimentais, contudo estando em
um plano inclinado a 10°.

Analisando o resultado final, a média da aceleração gravitacional experimental, é maior


que a aceleração teórica, concluindo que corpo está subjetivamente num movimento
mais rápido que o estabelecido como objetivo. Há vários motivos que acabam
contribuindo com o erro dos cálculos, a altitude e a latitude neste caso não é o principal
causador da porcentagem do erro, pois ambas diminuiriam o valor da aceleração
experimental condizendo com o local de experimento, uma oscilação no fluxo do ar
também não, pois implicaria na diminuição da aceleração pela força de atrito, assim
como a resistência do ar. Com alguns cálculos é possível descobrir a aceleração
necessária para atingir a aceleração gravitacional teórica:

a a
g= → 9,80665= → a ≅ 1,70
sen 10° 0,1736
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CONCLUSÃO

Através do experimento do movimento de um móvel em um plano inclinado, foi


observada que sua principal característica é a aceleração vinda força de decomposição
da força Peso.

Os resultados obtidos tiveram erros em todas as distâncias, um dos principais motivos


plausíveis pode estar relacionado com a posição do carrinho, ou até mesmo dos
sensores. O carrinho é posicionado com a mão para impedir que se movimente antes
de ativar o cronômetro, assim que liberá-lo, o movimento de tirar a mão pode
desregular a posição do carrinho. Um dos sensores sempre mudará de posição para
determinar a aceleração em variações de distância, até mesmo a menor precisão em
sua posição pode contribuir bastante para o erro. Todos esses motivos podem
aumentar o valor da aceleração, consequentemente da aceleração gravitacional,
concluindo então, que o principal motivo da porcentagem de erro é decorrente de
imprecisões humanas. Apesar disso, o experimento apresentou bons resultados, uma
vez que imprecisões são inevitáveis neste caso.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Bonjorno, José; Ramos, Clinton; Prado, Eduardo; Bonjorno, Valter; Bonjorno, Mariza;
Caserimo, Renato; Bonjorno, Regina. Física Mecânica I. 3ª Edição. Editora FTD S.A.
São Paulo – 2016.

Caiusca, Alana.Tabela Trigonométrica. Educa Mais Brasil, 2019. Disponível em: <
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/matematica/tabela-trigonometrica >. Acesso
em: 10 de Outubro de 2023.

Melo, Pâmella. Plano Inclinado. Mundo Educação. Disponível em: <


https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/plano-inclinado.htm#:~:text=Para%20calcular
%20o%20plano%20inclinado,das%20for%C3%A7as%20atuantes%20no%20corpo >.
Acesso em: 10 de Outubro de 2023.

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