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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA

IFBA – CAMPUS DE VITÓRIA DA CONQUISTA

DIRETORIA ACADÊMICA – DAC

Física experimental 1

Pêndulo Simples

Vitor Gomes Araújo


João Augusto Coelho
Maria Clara Santos Queiroz
Vitória da Conquista - BA
2023

Vitor Gomes Araújo


João Augusto Coelho
Maria Clara Santos Queiroz

PÊNDULO SIMPLES

Relatório apresentado à disciplina de Física


Experimental – I, do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA.
Vitória da Conquista - BA
2023
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO....................................................................................................... 4

1.1 Referencial Teórico.............................................................................................. 4

2. OBJETIVO............................................................................................................. 5

2.1 Objetivo Específicos............................................................................................ 5

3 MATERIAIS............................................................................................................. 5

4 MÉTODOS.............................................................................................................. 6

5 RESULTADOS........................................................................................................ 7

6 CONCLUSÃO........................................................................................................10

REFERENCIAS........................................................................................................10
4

1. INTRODUÇÃO

O movimento periódico, também conhecido como movimento oscilatório ou


vibratório, desempenhou um papel crucial na história da ciência e da tecnologia. Seu
estudo remonta a tempos antigos, quando os seres humanos começaram a observar
e registrar regularidades nos movimentos repetitivos da natureza. Ao longo da
história, a pesquisa sobre o movimento periódico evoluiu significativamente, levando
ao desenvolvimento de teorias físicas complexas e à aplicação desses princípios em
várias disciplinas científicas e áreas da engenharia.

Os primeiros vestígios do estudo do movimento periódico podem ser rastreados até


a Grécia Antiga, onde pensadores notáveis, como Pitágoras e Arquimedes,
começaram a explorar o comportamento de sistemas oscilatórios simples, como o
pêndulo. No entanto, foi somente no século XVII que cientistas como Galileu Galilei
e Christian Huygens aprofundaram essas investigações e desenvolveram
formulações matemáticas precisas que descreviam o movimento pendular de
maneira meticulosa.

Durante o século XIX, os estudos relacionados ao movimento periódico


experimentaram um notável avanço com as contribuições de Isaac Newton na área
da mecânica clássica. Newton formulou as leis do movimento e estabeleceu uma
base matemática sólida que permitia a compreensão dos movimentos oscilatórios
em sistemas mais complexos, como molas e sistemas harmônicos.

Além disso, o movimento periódico desempenhou um papel de suma importância na


Revolução Industrial, especialmente no contexto da criação de máquinas e motores.
O desenvolvimento de máquinas a vapor e, posteriormente, de motores a
combustão interna, dependia de uma compreensão profunda do movimento
periódico para otimizar a eficiência desses dispositivos.

No século XX, com os avanços na física moderna e o desenvolvimento das teorias


quântica e da relatividade, o estudo do movimento periódico adquiriu novas
dimensões, com aplicações em campos tão diversos como eletrônica,
nanotecnologia e física de partículas.

1.1. Referencial teórico

Neste relatório, abordaremos uma experiência que se concentra na análise do


movimento periódico de uma esfera de aço suspensa por um fio de massa
insignificante. O esquema de um pêndulo simples é apresentado na Figura 1,
servindo como a base fundamental.
5

Figura 1 - Esquema do pêndulo simples

Figura 2 - Esquema de Forças

O movimento oscilatório ocorre devido à ação da componente 𝑃 da forca 𝑃.


𝑥
Portanto:

𝐹 =− 𝑃 (1.1)
𝑥 𝑥

O sinal negativo indica que a forca atuando no sistema e restauradora. Observe que
a componente 𝑃 muda de módulo e de sentido durante o movimento, atuando
𝑥
sempre no sentido de fazer a esfera retornar a posição central.

𝑚𝑎𝑥 =− 𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛θ (1.2)

Mas,
2
𝑑𝑥
𝑎= 2 (1.3)
𝑑𝑡
6

𝑥 = 𝐿. θ (1.4)
2
𝑑 (𝐿.θ)
2 =− 𝑔𝑠𝑒𝑛θ
𝑑𝑡

2
𝑑 (θ) 𝑔
2 + 𝐿
𝑠𝑒𝑛θ = 0 (1.5)
𝑑𝑡

Esta é a equação de movimento do Pêndulo Simples, que pode ser simplificada


quando o deslocamento angular do pêndulo em relação à vertical for pequeno. Para
0 < 15º, temos que senθ≈ θ, e a Equação 7.5 se reduz a:
2
𝑑 (θ) 𝑔
2 + 𝐿
θ = 0 (1.6)
𝑑𝑡

Esta equação e tipica dos movimentos harmônicos simples, cuja solução geral é:

θ(𝑡) = θ0𝑐𝑜𝑠(𝑤𝑡 + φ) (1.7)

2. OBJETIVO

O objetivo desta experiência e estudar o movimento de um pêndulo simples,


determinando a dependência entre o período de oscilação e o seu comprimento.;

3. MATERIAIS

Para realização do experimento, foi feito o uso de alguns equipamentos e materiais


específicos, como:

● Esfera presa a um fio


● Cronometro digital
● Tripé e haste de sustentação
● Transferidor
● Trena
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Trena (Ilustrativa). Cronômetro(ilustrativo).

4. MÉTODOS
No procedimento experimental, foi selecionado um valor para o primeiro
comprimento, garantindo que o ângulo de oscilação não excedesse 15 graus,
mantendo assim a validade da aproximação sen(θ) ≈ θ. Em seguida, o pêndulo foi
configurado para realizar oscilações, e o tempo necessário para completar 10
oscilações completas foi registrado.

Os dados referentes ao comprimento do pêndulo e o tempo para as 10 oscilações


foram cuidadosamente anotados. Esse procedimento foi repetido quatro vezes,
mantendo os mesmos valores de comprimento e ângulo de oscilação.

Assim, repetindo esse mesmo procedimento 10 vezes.

5. RESULTADOS

desvio
instrum desvio
L ento medid medid medid medid medida desvio instrum desvio resultado
(cm) (cm) ângulo a 1 a2 a3 a4 5 t (s) padrão ento combinado de t

L1 82.80 0.005 15.00 17.76 17.79 17.21 17.96 17.99 17.74 0.14 0.01 0.1408 17,75(±)0,15

L2 72.20 0.005 15.00 16.49 16.89 17.12 16.70 16.62 16.76 0.11 0.01 0.1106 16.77(±)0.12

L3 66.40 0.005 15.00 15.81 15.89 15.83 15.85 16.09 15.89 0.05 0.01 0.0517 15.91(±)0.06

L4 54.50 0.005 15.00 14.59 14.63 14.38 14.46 14.64 14.54 0.05 0.01 0.0522 14.54(±)0.06

L5 48.80 0.005 15.00 13.78 14.08 13.75 14.06 13.96 13.93 0.07 0.01 0.0697 13.93(±)0.07

L6 39.90 0.005 15.00 12.20 12.43 12.27 12.28 12.47 12.33 0.05 0.01 0.0522 12.33(±)0.06

L7 32.30 0.005 15.00 11.04 10.93 11.01 11.16 10.53 10.93 0.11 0.01 0.1080 10.94(±)0.11

L8 28.00 0.005 15.00 10.62 10.49 10.54 10.49 10.49 10.53 0.03 0.01 0.0273 10.53(±)0.03

L9 21.50 0.005 15.00 9.19 9.16 9.05 9.17 9.28 9.17 0.04 0.01 0.0381 9.17(±)0.04

L10 13.00 0.005 15.00 7.26 7.31 7.11 7.33 7.36 7.27 0.04 0.01 0.0452 7.28(±)0.05

Tabela 1. Dados obtidos para o experimento de queda livre

t(s) Desvio Combinado Resultado(t)


8

17,742 0,005 17,742(±)0,005


16,764 0,005 16,764(±)0,005
15,894 0,005 15,894(±)0,005
14,54 0,005 14,54(±)0,005
13,926 0,005 13,926(±)0,005
12,33 0,005 12,331(±)0,005
10,93 0,005 10,931(±)0,005
10,53 0,005 10,531(±)0,005
9,17 0,005 9,171(±)0,005
7,27 0,005 7,271(±)0,005

Tabela 2. Dados obtidos para o experimento de queda livre

t² Desvio Combinado Resultado(t²)


17,742 0,005 314,779(±)0,005
16,764 0,005 281,032(±)0,005
15,894 0,005 252,619(±)0,005
14,54 0,005 211,412(±)0,005
13,926 0,005 193,933(±)0,005
12,33 0,005 152,029(±)0,005
10,93 0,005 119,465(±)0,005
10,53 0,005 110,881(±)0,005
9,17 0,005 84,089(±)0,005
7,27 0,005 52,853(±)0,005

Tabela 3. Dados obtidos para o experimento de queda livre


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Figura.3 - Gráfico de L em função de t.

Cálculos:

-Formula de coeficiente angular:


𝑌 = 𝐴𝑥 + 𝐵(𝑒𝑞. 1);
A= 𝑔÷4π^2(𝑒𝑞. 2)
g= 𝐴×4π^2(𝑒𝑞. 3)

Y = L do gráfico L(t^2);
x = t^2 do gráfico L(t^2);
B = 0;
-Para se encontrar o valor de A, usa-se, a fórmula de ajuste linear:
𝑋𝑖−𝑋𝑓
𝐴= 𝑌𝑖−𝑌𝑓
(𝑒𝑞. 4);

(Xi, Yi)= Coordenadas do primeiro ponto do gráfico;


(Xf, Yf)= Coordenadas do último ponto do gráfico;
-Formula de erro percentual:
𝐺𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙−𝐺𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙
𝐸𝑟𝑟 = ( 𝐺𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙
) * 100(𝑒𝑞. 5);

Greferêncial = 9,81 m/s;


10

1) Gráfico de L(t^2):

2) O resultado esperado seria uma progressão contínua, pois a medida que o valor
de L aumenta, a média dos tempos também cresce.
𝑋𝑖−𝑋𝑓
3) Com base na equação 𝐴 = 𝑌𝑖−𝑌𝑓
, e utilizando o gráfico L(t^2), o valor

encontrado para A foi 0,135.


4) Sendo g = 5,32(eq. 3), aceleração da gravidade experimental = 13,11 (eq.2);
Erro percentual = 0,432%(𝑒𝑞. 5).
5) Dentro da margem de diferença mostrada, diversos fatores podem ser citados,
o comprimento da corda, resistência do ar, ou até mesmo variações milimétricas do
tempo e pequenas variações que entram no erro de instrumento.
6) Espera-se uma maior força gravitacional para movê-lo, portanto aumentaria a
gravidade.

6. CONCLUSÃO
11

Durante o processo, observou-se que o experimento pode estar sujeito a pequenas


variações nos resultados, devido a uma variedade de fatores que vão desde a influência do ar
até a possibilidade de imprecisões milimétricas. No entanto, de forma geral, o gráfico
apresenta um comportamento sutil dos resultados. Nota-se que, em geral, a média dos tempos
de oscilação aumenta ligeiramente com o aumento do comprimento da corda. Isso está em
concordância com a lei que estabelece que o período de oscilação é inversamente
proporcional à raiz quadrada do comprimento da corda. Além disso, é possível observar que a
amplitude da oscilação influencia a velocidade máxima do pêndulo durante seu período de
oscilação.

REFERÊNCIAS

HALLIDAY, DAVID; RESNICK, ROBERT; WALKER, JEARL. FUNDAMENTOS DE FÍSICA. 8. ED.


RIO DE JANEIRO, RJ: LTC, C2009 VOL 4;

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. FUNDAMENTOS DE FÍSICA 1: MECÂNICA.

LIVROS TÉCNICOS E CIENTÍFICOS, 1996, 330 P.

ROTEIRO DA EXPERIMENTAIS IV: FÍSICA EXPERIMENTAL – PÊNDULO SIMPLES (IFBA) CAMPUS

VITÓRIA DA CONQUISTA, DISPONIBILIZADO PELA PROFESSOR JIME DE SOUZA SAMPAIO;

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