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AERODINÂMICA APLICADA
(FEMEC41070)
𝑛
1
𝑥= 𝑛
∑ 𝑥𝑖 (Eq. 1)
𝑖=1
Onde,
0 0,081 0
1 0,15 0,73
3 0,503 5,75
7 0,805 9,874
𝑉·𝐶
𝑅𝑒 = ν
(Eq. 2)
Onde,
V: Velocidade média do escoamento[m/s];
C: Corda do aerofólio[m²];
ν: Viscosidade cinemática[m²/s];
𝐷
𝐶𝐷 = 0,5*ρ∞𝑉∞²𝑆
(Eq. 3)
𝐿
𝐶𝐿 = 0,5*ρ∞𝑉∞²𝑆
(Eq .4)
Onde,
𝑆=𝑐·𝑏 (Eq. 5)
Onde,
c: Corda do Aerofólio;
b: Envergadura da asa;
𝑃
ρ∞ = 0,2869*(𝑇+273,1)
(Eq. 6)
Ângulo [◦] Cd Cl
0 0,0052 0
1 0,0096 0,0467
3 0,0322 0,3678
7 0,0515 0,6317
A partir do site “Airfoiltools”, foi possível obter a curva teórica de Cl e Cd versus alpha para
Reynolds de 200.000. Os gráficos podem ser visualizados nas figuras 3 e 4.
Figura 3. Curva Teórica de Cd x Alpha
É possível visualizar que para os trechos dos ângulos de ataque (α) do experimento, que as
curvas obtidas pelo Airfoil Tools se aproximam bem das curvas obtidas experimentalmente. A
título de comparação matemática calcula-se o erro relativo, especificado na equação 7.
|𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜−𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙|
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜
· 100 (Eq. 7)
Ângulo º Cl Cd Cl Cd Cl Cd
A partir da tabela 3, pode-se fazer uma análise com os valores obtidos experimentalmente, o
coeficiente de sustentação experimental se aproxima bastante do teórico, com um erro de
cerca de 7%, no entanto, o coeficiente de arrasto experimental possui um erro extremamente
grande.
Durante o experimento para asa finita, a temperatura 23 °C, a pressão de 91,4 kPa e a
velocidade de 16,1 m/s. Dessa maneira, determinou-se a viscosidade cinemática do ar e a
densidade para tal condição, através do EES. Os valores obtidos foram: ρ = 1, 075 kg/m³ e
−5
ν = 1, 71 · 10 m²/s. A asa finita utilizada no experimento tem perfil NACA 0012 com a corda
igual a c=196 mm e a envergadura e=383 mm.
Para o cálculo do número de Reynolds utilizou-se a equação 2. O resultado do número de
Reynolds encontrado foi de 184.430,16.
0 0,158 0,000
1 0,148 1,994
3 0,226 3,547
4 0,339 4,856
5 0,376 5,651
10 1,659 8,077
11,1 1,085 7,746
12 1,902 7,953
0 0,015096 0
1 0,014158 0,190622
3 0,021566 0,339144
4 0,032442 0,464319
5 0,035912 0,540268
10 0,158648 0,772239
12 0,181902 0,760425
∆𝑌 ∆𝐶𝐿
𝑎𝑒𝑥𝑝 = ∆𝑋
= ∆α
(Eq. 8)
Para asa com formato elíptico, o coeficiente de arrasto induzido pode ser encontrado
a partir da equação 9.
2
𝐶𝐿
𝐶𝐷𝑖 = π𝐴𝑅
(Eq. 9)
Onde,
Para outros formatos de asa, o coeficiente de arrasto induzido pode ser encontrado a
partir da equação 10.
2
𝐶𝐿
𝐶𝐷𝑖 = π·𝑒·𝐴𝑅
(Eq. 10)
4. Conclusão
A partir dos dados experimentais analisados, é possível concluir que o escoamento sobre
uma asa finita é mais complexo do que sobre um aerofólio, devido à tridimensionalidade da
asa. Os resultados mostraram que os coeficientes de sustentação e arrasto em uma asa finita
são influenciados pela proporção da asa.
Bibliografia