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Física Experimental II
Prof. André Luiz Alves
SÃO MATEUS
ABRIL 2023
1. DADOS EXPERIMENTAIS
𝑅 ± ∆𝑅 𝐶1 ± ∆𝐶1 𝐶2 ± ∆𝐶2
325 µF 324,5 µF
Tempo (s) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Corrente
24,3 23,1 22,4 21,5 20,8 20,1 19,5 18,9 18,3 17,7 17,2
(µA)
Corrente
16,6 16,1 15,6 15,2 14,7 13,9 13 12,2 11,5 10,8 10,2
(µA)
𝐷 ± ∆𝐷 (mm) 𝐶 ± ∆𝐶 (µF)
0, 2 ± 0, 05 446 ± 13, 92
0, 4 ± 0, 05 222 ± 9, 44
0, 6 ± 0, 05 183 ± 1, 42
0, 8 ± 0, 05 162 ± 1, 31
1 ± 0, 05 132 ± 1, 16
1, 2 ± 0, 05 121 ± 1, 11
1, 4 ± 0, 05 101 ± 1, 01
1, 6 ± 0, 05 81 ± 0, 91
1, 8 ± 0, 05 63 ± 0, 82
∆𝐶 = 𝐶2 − 𝐶4 Equação B
∆𝐶 = 222 − 162 = 60 µ𝐹
2 2 2
∆∆𝐶 = ∆𝐶2 − ∆𝐶4 Equação C
∆∆𝐶 = 9, 35
1 2 1 2 1 2
∆∆( 𝐷 ) = ∆( 𝐷 )2 − ∆( 𝐷 )4
1 2 2 2
∆∆( 𝐷 ) = 0, 3125 − 0, 0782 = 0, 092
1
∆∆( 𝐷 ) = 0, 3025
1 1
Portanto, temos que ∆( 𝐷 ) ± ∆∆( 𝐷 ) = 0, 3125 ± 0, 3025 µ𝐹
9,35 0,3025
∆𝑚 = 47, 8 × [( 60
) + ( 0,3125 ) = 5, 38
Para calcular a área do placa, foi utilizado a equação E e considerando o diâmetro (d)
da placa do capacitor como D = 180 mm.
𝐷 2
𝐴= Π × ( 2
) Equação E
2
Portanto, a área da placa é 𝐴 ± ∆𝐴 = 25. 447 ± 141, 4 𝑚𝑚
47,8 −3 µ𝐹
ε0 = 25.447
= 1, 88 × 10 𝑚𝑚
Comparando com o valor teórico ε0= 8,85 pF/m o que equivale a ε0=0.00000885 µF/m
Isso pode ter sido causado devido às instabilidades do clima e aparelhos dentro do
laboratório, bem como sua incerteza.
O cálculo de incerteza aplicado à escala foi menos do que um milímetro e por isso
não foi desenhado.
τ = 𝑅𝑥𝐶1
τ = 𝑅𝑥𝐶2
τ = 𝑅𝑥𝐶𝑒𝑞
𝑉 = 𝑅 * 𝑖 equação I
Quando a chave representada por S na imagem 343 for ligada a A, temos que a
corrente i começará a circular pelo resistência R, fazendo com que o capacitor seja
carregado, com a fonte previamente ajustada a um valor de tensão nominal ε.
Considerando a Lei das malhas, é possível afirmar que, a soma VC +VR permanece
constante e igual a ε em qualquer instante de tempo, sendo Vr a tensão no resistor e
VC a tensão no capacitor, respectivamente, considerando que a tensão aplicada é
distribuída da mesma forma para os dois componentes, de acordo com a equação K:
−𝑡
𝑖(𝑡) = 𝐶 * ε(1 − 𝑒 ) 𝑅𝐶
equação M
−𝑡
𝑉𝑟(𝑡) = ε * 𝑒 𝑅𝐶 equação N
−𝑡
𝑉𝑐(𝑡) = ε * (1 − 𝑒 ) 𝑅𝐶
equação O
Fazendo uma análise das duas últimas equações é possível perceber que no instante
inicial, em que o t=0, temos que a tensão inicial está concentrada no Resistor, visto
que:
0 0
𝑉𝑟 = ε * 𝑒 = ε 𝑉𝑐 = ε(1 − 𝑒 ) = 0
𝑉𝑟 → 0 𝑉𝑐 → ε
τ = 𝑅𝐶 equação P
Seja “q” a carga do capacitor e “i” a corrente no circuito após um tempo t depois de a
chave ser fechada. O sentido positivo da corrente será aquele que corresponde ao
fluxo de carga positiva que entra na placa esquerda do capacitor. As voltagens
instantâneas vab e vbc são dadas por:
𝑣(𝑎𝑏) = 𝑖𝑅
𝑣(𝑏𝑐) = 𝑞/𝐶
ε − 𝑖𝑅 − 𝑞/𝐶 = 0 equação Q
Sendo i a taxa com a qual a carga positiva chega ao capacitor, então, i=dq/dt,
substituindo na equação F:
𝑞 = 𝐶ε(1 − 𝑒 𝑅𝐶 ) = 𝑞(1 − 𝑒 𝑅𝐶 )
−𝑡
ε 𝑅𝐶
Descarga - Equação (5) : 𝑖(𝑡) =− 𝑅
𝑒
𝑑𝑞 −𝑑𝑡
𝑞
= 𝑅𝐶
A corrente i agora é negativa; isso ocorre porque uma carga positiva q está deixando
a placa do capacitor, de modo que a corrente possui o sentido oposto. Para
determinarmos q em função do tempo, integramos os dois lados da equação:
−𝑡
𝑙𝑛(𝑄) = 𝑅𝐶
+ 𝐴
Sendo A uma constante. Outra forma da equação acima é obtida elevando os dois
termos à argumento de uma exponencial:
−𝑡
𝑄(𝑡) = 𝐵 𝑒 𝑅𝐶
𝑄 = 𝐶ε𝑒 𝑅𝐶
−𝑡
𝑄 𝑅𝐶
𝑉(𝑡) = 𝐶
= ε𝑒
−𝑡
𝑑𝑄
𝑖= 𝑑𝑡
= ε𝑒 𝑅𝐶
−𝑡
𝑑𝑄 ε 𝑅𝐶
𝑖= 𝑑𝑡
=− 𝑅
𝑒