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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO

DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA


Física Experimental 1 - 7231

ATIVIDADE MCU

ACADÊMICO(S) : ​RA:
​André Henrique Marcon ​117396
Caio Kawamura Gonçalves ​118006
Leonardo José C. Franchetti ​117502
Rodrigo Costa Rocha.​ ​118127

TURMA:1

PROFESSOR(A): Otávio Augusto Capeloto


Tabela dos Dados do Experimento

M=(0,158+-0,00001)Kg R=(0,15+-0,0005)m

(m​±​0,00001)Kg (t1±0,01)s (t2±0,01)s (t3±0,01)s (t4±0,01)s

0,05006 13,73 14,16 13,78 13,86

0,10066 9,72 9,86 8,09 7,98

0,15129 8,02 8,09 8,09 7,98

0,17135 7,57 7,50 7,55 7,52


Tabela 1 - Dados do Experimento

Resultados Experimentais

F±0,0001(N) t(s) T(s) V(m/s)

0,4909 13,9±0,2 1,39±0,02 0,678±0,012

0,9871 9,78±0,06 0,978±0,006 0,963±0,009

1,4836 8,05±0,05 0,805±0,005 1,172±0,012

1,6804 7,54±0,03 0,754±0,003 1,251±0,009


Tabela 2 - Resultados experimentais
Demonstração dos Cálculos
Gráfico Experimental
Vemos que o gráfico se comporta como uma parábola, logo a força aumenta
proporcionalmente com o quadrado da velocidade nesse experimento.
Fazendo a Linearização da equação F = C · V n ​aplicando Log em

ambos os lados, temos:

Log F = Log (C · V n )

Log F = Log C + n . Log V


↓ ↓ ↓ ↓
y = a + b x
Agora, utilizando um papel di-log, desenharemos o gráfico linearizado, com
eixo das ordenadas como Log F e eixo das abscissas como Log V , a partir dos
dados da Tabela 2 - Resultados Experimentais:
Observação: O eixo das ordenadas foi dividido por um fator de 10, para
inserir os valores do experimento.
Sabendo que

Log F = Log C + n . Log V


↓ ↓ ↓ ↓
y = a + b x
Para encontrar o coeficiente angular (n) , b
​ asta calcular tg(θ) :

ΔLog F Log 1,1 − Log 0,7 0,04 − (−0,15)


tg(θ) = ΔLog V = Log 1 − Log 0,8 = 0 − (−0,10)

0,04 + 0,15 0,19


tg(θ) = 0,10 = 0,10 = 1, 9 ≃ 2

Logo n≃2
Agora, para encontrar a constante de proporcionalidade C , encontraremos no
gráfico um ponto em que Log V seja zero , Pois

Log F = Log C + n . Log V ⇒ Log F = Log C + n. 0

Log F = Log C ⇒ F = C

Log V = 0 ⇒ 100 = V

​∴ V = 1

Olhando no gráfico, o F ​que corresponde ao V = 1 ​é F ≃ 1, 1

∴ C = 1, 1

Realizando a análise dimensional da constante “C”, temos:

[F ] Kg·m/s2 Kg
F = C · v2 ⇒ C = F
v2
⇒ [C] = [v]2
= N
(m/s)2
= m2 /s2
= m

[C] = Kg/m
Para entender o que ela representa fisicamente, recorremos às equações
utilizadas para o entendimento do experimento.
Sabemos que as massas são arranjadas e as velocidades são adequadas de
modo que a Força Peso (F) se iguale à Força Resultante Centrípeta(F​RC​). Logo:

v2 m
F = m·a = m· R ⇒ F = R · v2

Podemos reescrever esta equação como:

F = C · v2 ,

m
onde C = R .

Ainda, note que a unidade de “C” por esta equação nos dá:

[m] Kg
[C] = [R] = m ,

resultado compatível com o demonstrado anteriormente.

Por essas razões, podemos afirmar que a constante “C” representa a razão
massa/raio presente em um Movimento Circular Uniforme (MCU).

Escrevendo a equação geral :

Kg
F = C .Vn ; n=2 ; ​ C = 1, 1 m

kg
F = 1, 1 m . V 2
Massa 50,06±0,01g 100,66±0,01g 151,29±0,01g 171,35±0,01g

Desvio percentual 1,49% 1,67% 0,87% 1,19%


do período
O Movimento Circular, no geral, como o nome propõe, é caracterizado por
partículas que se movem ao longo de uma trajetória circular, com raio constante.
Como temos mudança no vetor velocidade, uma aceleração entra em análise. Essa
aceleração resultante da partícula pode ser dividida em duas: uma componente
tangencial ( at ) e uma componente centrípeta, ou radial ( ar ).

A componente tangencial da aceleração resultante é a responsável pela


mudança no módulo do vetor velocidade, ou na velocidade escalar da partícula,
enquanto que a componente radial é responsável pela mudança na direção do vetor
velocidade, e consequentemente, da partícula.

Em Movimentos Circulares, a componente radial nunca pode ser nula, visto


que sempre existe uma mudança na direção da velocidade. Contudo, o mesmo não
precisa acontecer com a componente tangencial da aceleração, que é exatamente o
ponto que distingue o Movimento Circular Uniforme. No MCU, a velocidade escalar
da partícula ou o módulo do vetor velocidade é constante, ou seja, a componente
tangencial da aceleração é nula.

CONCLUSÃO

A partir do experimento e dos cálculos realizados, obtivemos um resultado acima do


esperado, uma vez que, por haver muitos possíveis tipos de erros (grosseiros e
sistemáticos) ao longo do experimento e de sua análise, esperávamos obter um
desvio percentual muito elevado, porém, chegamos em um desvio médio de 1,30%,
logo, o resultado da atividade foi concluída com êxito.

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