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Universidade Federal de Campina Grande

Centro de Ciências e Tecnologias – CCT


Unidade Acadêmica de Física – UAF
Curso: matemática
Disciplina: Física Experimental I Turma: 12
Aluno: Diego de Lima SilvaMat: 116111118

COEFICIENTE DE
ELASTICIDADE DE MOLAS

03/05/2019
Campina Grande - PB

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Índice

1. Objetivos ............................................................................................................................................. 3
1.1 Objetivo Geral ............................................................................................................................... 3
2. Materiais Necessários ......................................................................................................................... 4
3. Metodologia ........................................................................................................................................ 5
4. Conclusão ............................................................................................................................................ 8
5. Anexos ............................................................................................................................................... 12

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1. OBJETIVOS

1.1 Objetivo Geral

 Determinar o comportamento da elongação da elongação de uma mola suspensa


em função do peso pendurado em sua extremidade livre.

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2. MATERIAIS NECESSÁRIOS

 2 Molas;
 Armadores
 Bandeja;
 Corpo Básico;
 Conjunto de Massas Padronizadas;
 Escala Milimetrada Complementar;

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3. METODOLOGIA

Inicialmente foi pendurada a primeira mola (B) no gancho central da lingueta e, na


outra extremidade, foi colocada a bandeja. Como a mola não sofreu uma deformação
desejável, foi colocado um peso inicial (50 gf) sobre a bandeja. Foram anotados o peso inicial
e, com auxílio da escala complementar, a posição inicial l0 do ponto de conexão
mola/bandeja.
Foi adicionado um peso de 15 gf à bandeja e anotado, na tabela I-A, a nova posição l
do ponto de conexão e o correspondente peso total sobre a bandeja. Repetindo esse passo oito
vezes, até preenche a tabela I-A.
Substituiu a Mola 1 (B) pela Mola 2 (F0) e refez-se todos os passos anteriores e
anotando os novos valores na tabela I-B.

MEDIDAS/TABELAS

MOLA 1 (B)
Peso inicial sobre a bandeja Po = 50,0 gf
Posição inicial do ponto de conexão lo = 15,3 cm

TABELA IA
1 2 3 4 5 6 7 8
P (gf) 65,0 80,0 95,0 110,0 125,0 140,0 155,0 170,0
l (cm) 23,2 27,8 30,2 32,2 35,7 38,3 41,9 45,2

MOLA 2 (F0)
Peso inicial sobre a bandeja Po = 50,0 gf
Posição inicial do ponto de conexão lo = 12,2 cm

TABELA IB
1 2 3 4 5 6 7 8
P (gf) 65,0 80,0 95,0 110,0 125,0 140,0 155,0 170,0
l (cm) 21,6 25,5 29,1 32,2 36,1 40,1 43,5 47,2

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Observamos que, para cada peso total adicionado a partir de P0, dado por (P-P0), a
elongação l da Mola é a diferença entre a posição l e a inicial, l0. Com isso, a partir das
tabelas I-A e I-B, obtenha novas tabelas (II-A e II-B) que dão a elongação l em função da
força F aplicada, dada por F=P-P0. Por simplicidade, chame a elongação l de x.

TABELA IIA (Mola 1)


1 2 3 4 5 6 7 8
F (gf) 15,0 30 45,0 60 75,0 90,0 105 120,0
X (cm) 7,9 12,5 14,9 16,9 20,4 23,0 26,6 29,9

TABELA IIB (Mola 2)


1 2 3 4 5 6 7 8
F (gf) 15,0 30,0 45,0 60,0 75,0 90,0 105,0 120,0
X (cm) 9,4 13,3 16,9 20,0 23,9 27,9 31,3 35,0

Baseado nos gráficos realizados em papel milimetrado (ver em anexo), temos que a
função descreve uma reta, do tipo:

X=aF + b

De acordo com os gráficos, é possível que as retas passem pela origem, levando em
conta os erros sistemáticos, visto que a elongação da mola (X) é diretamente proporcional a
força aplicada na sua extremidade (P); obedecendo a seguinte equação:

X = IF

Obedecendo a Lei de Hooke, temos que: K = 1/I

Para a Mola 1 (B):

𝑃1 = (7,0; 2,0)
𝑃2 = (125,0; 33,4)

∆𝑦 𝑦2 − 𝑦1 33,4 − 2,0
𝐼= = = = 0,266101694 = 0,27 𝑐𝑚/𝑔𝑓
∆𝑥 𝑥2 − 𝑥1 125,0 − 7,0
6
1 1
𝐾= = = 3,76 𝑔𝑓/𝑐𝑚
𝐼 0,27
𝐾 = 3,6848 𝑁/𝑚

Para a Mola 2 (F0)

𝑃1 = (6,67; 2,0)
𝑃2 = (130,0; 41,34)

∆𝑦 𝑦2 − 𝑦1 41,34 − 2,0
𝐼= = = = 0,318981594 = 0,32 𝑐𝑚/𝑔𝑓
∆𝑥 𝑥2 − 𝑥1 130,0 − 6,67
1 1
𝐾= = = 3,13 𝑔𝑓/𝑐𝑚
𝐼 0,32
𝐾 = 3,0674 𝑁/𝑚

Determinando os coeficientes temos que o acréscimo realizado da massa inicial, foi


necessário para que a mola pudesse trabalhar dentro de seu limite elástico. De forma que
comparando o peso da mola com o peso inicial, temos uma relação desprezível para que altere
alguns resultados da experiência.

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4. CONCLUSÃO

O objetivo do experimento foi alcançado, visto que conseguimos determinar a


elongação de uma mola suspensa em função do peso pendurado em sua extremidade livre.
De acordo com o experimento realizado, temos que a recomendação do acréscimo de
um peso inicial é mais necessária para a mola de menor coeficiente elástico K, de forma a
garantir logo uma elongação inicial. Tendo o seu trabalho elementar dW realizado por uma
força F ao deslocar um corpo pela quantidade dl, sendo dado por:
𝑑𝑤 = 𝐹⃗ . ⃗⃗⃗⃗
𝑑𝑙
Então, o trabalho realizado pela bandeja ao deslocar o ponto inferior da mola da
posição l0 até l, produzindo uma elongação x = l- l0, sendo dado por:
𝑥
𝑊 = ∫ 𝐹𝑑𝑥
0

Sendo a integral a área sob a curva do gráfico de F versus X. Este trabalho fica
armazenado na mola sob a forma de energia potencial elástica.

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ANEXOS

CÁLCULOS PARA O GRÁFICO DA MOLA 1 (B)

1 2 3 4 5 6 7 8
F (gf) 15,0 30,0 45,0 60,0 75,0 90,0 105,0 120,0
X (cm) 7,9 12,5 14,9 16,9 20,4 23,0 26,6 29,9

 Para o eixo-x
o Cálculo do Módulo de x
𝐿𝑥
𝑀𝑥 =
𝑋𝑓 − 𝑋𝑜
120
𝑀𝑥 = = 1 𝑚𝑚/𝑔𝑓
120,0 − 0,0
o Degrau e Passo
∆𝑙𝑥 = 𝑀𝑥 ∆𝑥
(20,0 𝑚𝑚) = (1 𝑚𝑚⁄𝑔𝑓 )(∆𝑥 )
∆𝑥 = 20,0 𝑔𝑓
o Equação da escala
𝑙𝑥 = 𝑀𝑋 (𝑥 − 𝑥𝑜 )

𝑙𝑥1 = 1(15,0 − 0,0) = 15,0 𝑚𝑚 𝑙𝑥5 = 1(75,0 − 0,0) = 75,0 𝑚𝑚


𝑙𝑥2 = 1(30,0 − 0,0) = 30,0 𝑚𝑚 𝑙𝑥6 = 1(90,0 − 0,0) = 90,0 𝑚𝑚
𝑙𝑥3 = 1(45,0 − 0,0) = 45,0 𝑚𝑚 𝑙𝑥7 = 1(105,0 − 0,0) = 105,0 𝑚𝑚
𝑙𝑥4 = 1(60,0 − 0,0) = 60,0 𝑚𝑚 𝑙𝑥8 = 1(120,0 − 0,0) = 120,0 𝑚𝑚

 Para o eixo-y
o Cálculo do Módulo de y
𝐿𝑦
𝑀𝑦 =
𝑌𝑓 − 𝑌𝑜
160
𝑀𝑦 = = 5,0 𝑚𝑚/𝑐𝑚
29,9 − 0,0
o Degrau e Passo
∆𝑙𝑦 = 𝑀𝑦 ∆𝑦

9
(20,0 𝑚𝑚) = (5,0 𝑚𝑚⁄𝑐𝑚)(∆𝑦 )
∆𝑦 = 4,0 𝑐𝑚
o Equação da escala
𝑙𝑦 = 𝑀𝑦 (𝑦 − 𝑦𝑜 )

𝑙𝑦1 = 5,0(7,9 − 0,0) = 39,5 𝑚𝑚 𝑙𝑦5 = 5,0(20,4 − 0,0) = 102,0𝑚𝑚


𝑙𝑦2 = 5,0(12,5 − 0,0) = 62,5 𝑚𝑚 𝑙𝑦6 = 5,0(23,0 − 0,0) = 115,0 𝑚𝑚
𝑙𝑦3 = 5,0(14,9 − 0,0) = 74,5 𝑚𝑚 𝑙𝑦7 = 5,0(26,6 − 0,0) = 133,0 𝑚𝑚
𝑙𝑦4 = 5,0(16,9 − 0,0) = 84,5 𝑚𝑚 𝑙𝑦8 = 5,0(29,9 − 0,0) = 149,5 𝑚𝑚

o Equação da reta

𝑃1 = (7,0; 2,0)
𝑃2 = (125,0; 33,4)

∆𝑦 𝑦2 − 𝑦1 33,4 − 2,0
𝐼= = = = 0,266101694 = 0,27
∆𝑥 𝑥2 − 𝑥1 125,0 − 7,0

𝑋 = 𝐼𝐹
𝑋 = 0,27𝐹

CÁLCULOS PARA O GRÁFICO DA MOLA 2 (F0)

1 2 3 4 5 6 7 8
F (gf) 15,0 30,0 45,0 60,0 75,0 90,0 105,0 120,0
X (cm) 9,4 13,3 16,9 20,0 23,9 27,9 31,3 35,0

 Para o eixo-x
o Cálculo do Módulo de x
𝐿𝑥
𝑀𝑥 =
𝑋𝑓 − 𝑋𝑜
180
𝑀𝑥 = = 1,5 𝑚𝑚/𝑔𝑓
120,0 − 0,0
10
o Degrau e Passo
∆𝑙𝑥 = 𝑀𝑥 ∆𝑥
(15,0 𝑚𝑚) = (1,5 𝑚𝑚⁄𝑔𝑓 )(∆𝑥 )
∆𝑥 = 10,0 𝑔𝑓
o Equação da escala
𝑙𝑥 = 𝑀𝑥 (𝑥 − 𝑥𝑜 )

𝑙𝑥1 = 1,5(15,0 − 0,0) = 22,5 𝑚𝑚 𝑙𝑥5 = 1,5(75,0 − 0,0) = 112,5 𝑚𝑚


𝑙𝑥2 = 1,5(30,0 − 0,0) = 45,0 𝑚𝑚 𝑙𝑥6 = 1,5(90,0 − 0,0) = 135,0 𝑚𝑚
𝑙𝑥3 = 1,5(45,0 − 0,0) = 67,5 𝑚𝑚 𝑙𝑥7 = 1,5(105,0 − 0,0) = 157,5 𝑚𝑚
𝑙𝑥4 = 1,5(60,0 − 0,0) = 90,0 𝑚𝑚 𝑙𝑥8 = 1,5(120,0 − 0,0) = 180,0 𝑚𝑚

 Para o eixo-y
o Cálculo do Módulo de y
𝐿𝑦
𝑀𝑦 =
𝑌𝑓 − 𝑌𝑜
114
𝑀𝑦 = = 3,0 𝑚𝑚/𝑐𝑚
35,0 − 0,0
o Degrau e Passo
∆𝑙𝑦 = 𝑀𝑦 ∆𝑦
(15,0 𝑚𝑚) = (3,0 𝑚𝑚⁄𝑐𝑚)(∆𝑦 )
∆𝑦 = 5,0 𝑐𝑚
o Equação da escala
𝑙𝑦 = 𝑀𝑦 (𝑦 − 𝑦𝑜 )

𝑙𝑦1 = 3,0(9,4 − 0,0) 28,2 𝑚𝑚 𝑙𝑦5 = 3,0(23,9 − 0,0) = 71,7 𝑚𝑚


𝑙𝑦2 = 3,0(13,3 − 0,0) = 39,9 𝑚𝑚 𝑙𝑦6 = 3,0(27,9 − 0,0) = 83,7 𝑚𝑚
𝑙𝑦3 = 3,0(16,9 − 0,0) = 50,7 𝑚𝑚 𝑙𝑦7 = 3,0(31,3 − 0,0) = 93,9 𝑚𝑚
𝑙𝑦4 = 3,0(20,0 − 0,0) = 60,0 𝑚𝑚 𝑙𝑦8 = 3,0(35,0 − 0,0) = 105,0 𝑚𝑚

o Equação da reta
11
𝑃1 = (6,67; 2,0)
𝑃2 = (130,0; 41,34)

∆𝑦 𝑦2 − 𝑦1 41,34 − 2,0
𝐼= = = = 0,318981594 = 0,32
∆𝑥 𝑥2 − 𝑥1 130,0 − 6,67

𝑋 = 𝐼𝐹
𝑋 = 0,32𝐹

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