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RELATÓRIO DA AULA
EXPERIMENTAL
LEI DE HOOKE
Alunos:
Porto Alegre
Novembro de 2014
Introdução teórica
Na construção civil, a física é um alicerce, pois nada se ergue ou ficará erguido sem
o domínio de todas as leis físicas ali implícitas. A lei de Hooke está presente quase
que de forma constante nos empreendimentos, já que se faz necessário o
conhecimento da resistência dos materiais a serem submetidos na construção.
A Lei de Hooke é uma lei da física que está relacionada à elasticidade de corpos e
também serve para calcular a deformação causada pela força que é exercida sobre
um corpo, sendo que tal força é igual ao deslocamento da massa partindo do seu
ponto de equilíbrio multiplicada pela constante da mola ou de tal corpo que virá a
sofrer tal deformação.
Material utilizado
01 mola
01 dinamômetro
01 balança
Massas acopladas, suporte para massa
01 suporte com régua
Procedimento Experimental
1º experimento:
Dados experimentais:
1
0,8 k
0,6
0,4
0,2
0
0,03 0,06 0,09 0,115 0,16 0,195
∆x (m)
Cálculos
Conforme os dados da tabela e do gráfico, notamos que a constante elástica pode
ser adquirida, matematicamente, da mesma forma como adquirimos a tangente de
uma reta qualquer. Então, sabendo que y=ax+b, podemos encontrar a constante
elástica da mola do experimento.
Na função y=ax+b, substituindo y por fg e x por ∆x, ficamos com fg=a(∆x) + b, onde
o a da função corresponde ao coeficiente angular, que equivale à constante elástica
da mola (k), e o b da função é o coeficiente linear. Logo, tendo b como zero, por não
haver no experimento um ∆x valendo zero, o k da função sendo isolado, resulta em
k= fg/∆x. Então, usando um pondo qualquer desvendamos a constante. Mas, por
não termos uma reta perfeita com um único coeficiente angula, descobriremos o k
usando o conceito de inclinação da reta, cujo resultado se da pela razão da variação
de fg pela variação da deformação da mola:
a = ∆y/∆x = (yfinal - yinicial)/(xfinal - xinicial)
a=k
k = ∆fg/∆x = (fgfinal - fginicial)/(∆xfinal - ∆xinicial)
Utilizando dois pontos quaisquer, como, por exemplo, o ponto b(0,06 , 0,6) e o ponto
e(0,16 , 1,5), aplicamos na razão ∆fg/∆x e obtemos:
k = (1,5 – 0,6)/(0,16 – 0,06) = 9N/m
1,2
1
0,8 k
0,6
0,4
0,2
0
0,03 0,06 0,09 0,115 0,16 0,195
∆x (m)
Cálculo
Assim como foi mostrado no item “cálculos” acima, o mesmo será feito com os novos
valores de fg.
k = ∆fg/∆x = (fgfinal - fginicial)/(∆xfinal - ∆xinicial)
Utilizando agora os mesmo pontos com o ajuste da fg no y, como, por exemplo, o
ponto b(0,06 , 0,5396) e o ponto e(0,16 , 1,4911), aplicamos na razão ∆fg/∆x e
obtemos:
k = (1, 4911 – 0, 5396)/(0,16 – 0,06) = 9,515N/m
Comparação
1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0,03 0,06 0,09 0,115 0,16 0,195
Constante experimentada ∆x (m)
Constante calculada
Dados experimentais:
T1 = 1,01N
T2 = 1,04N
1 = 52°
2 = 53°
m = 0,171kg
Cálculo da T3
O que deve ser descoberto é a Tensão 3 (T3); portanto, calcula-se da seguinte
maneira:
Decompondo os vetores:
T1 = T1x e T1y
T1x = T1.cos 52° = 1,01. 0,6157 = 0,6218N
T1y = T1.sen 52° = 1,01. 0,7880 = 0,7959N
T2 = T2x e T2y
T2x = T2.cos 53° = 1,04. 0,6018 = 0,6259N
T2y = T2.sen 53° = 1,04. 0,7986 = 0,8306N
Embora não tenhamos encontrado uma reta que ligasse todos os pontos
correspondentes às provas, percebemos que contendo um conhecimento
matemático consistente podemos encontrar uma constante por sabermos que a
inclinação da reta se dá pela tangente da razão da diferença entre os x e os y de um
gráfico, como foi visto com a constante elástica. Essa constante nos mostrou que,
para um incremento de massa, haverá um incremento no comprimento da mola
proporcional, pois são diretamente proporcionais.
No cálculo, foi encontrada uma variada oscilação nos valores obtidos a partir da
visualização dos equipamentos e nos valores obtidos através dos cálculos. O
comprometimento da exatidão dos resultados da experiência pode ter ocorrido por
fatos como: a má percepção visual no momento de definir o valor do comprimento da
mola, a descalibragem do dinamômetro causada pelo uso indevido, entre outras
razões.
A importância deste experimento está na tamanha aplicabilidade da Lei de Hooke na
engenharia civil, pois nós, futuros engenheiros, teremos a necessidade absoluta de
levar esse conhecimento por toda nossa carreira, porque se trata de uma base para
a engenharia.
Referências bibliográficas