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Relatório - Aula 4

Título: Constante Elástica das Molas

Data: 26/04/2023

Nome: Rafael Felix dos Anjos e Antônio Vitarelli Lima Costa

Turma: PU3

1. Introdução

A constante elástica das molas está relacionada com a deformação que a mola sofre
quando submetida a uma massa m e uma gravidade g. Sendo assim, é possível estabelecer uma
relação de proporcionalidade entre as grandezas observadas e encontrar essa constante através
de experimentos.

2. Objetivos

O relatório tem como objetivo identificar a constante elástica das molas a partir de uma
série de experimentos com duas molas. Essas molas serão colocadas em paralelo, em série e
individualmente e, após isso, serão calculadas as incertezas de cada mola. No experimento
também será possível demonstrar que

3. Parte Experimental

Materiais Utilizados:
5 Pesos
2 Molas
1 Suporte para os pesos
1 régua milimetrada

O experimento foi feito utilizando 5 pesos de massa igual a 50 gramas, duas molas com
constantes elásticas diferentes, uma régua milimetrada e um suporte para os pesos.
Primeiramente, foi medido o deslocamento inicial da mola, quando ela não estava
suportando nenhum dos pesos. Após isso, o primeiro peso foi colocado no suporte e mediu-se
o deslocamento sofrido. O experimento foi repetido, porém a cada tentativa eram adicionados
mais pesos.
Esse experimento foi feito utilizando a mola individual, duas molas em paralelo e duas
molas em série. Com isso, foi possível obter os deslocamentos sofridos em cada tentativa e, a
partir disso, a constante elástica foi calculada.

4. Resultados

Diante do experimento, os dados obtidos foram inseridos no software SciDavis para realizar o
cálculo da constante.

Constante elástica K1 = 20,49 +/- 0,32 N/m


Força (N) Deslocamento(m)

0,489 0,162

0,978 0,182

1,467 0,209

1,956 0,232

2,445 0,257

Constante elástica K_serie = 9,49 +/- 0,10 N/m


Força (N) Deslocamento(m)

0,489 0,152

0,978 0,205

1,467 0,258

1,956 0,312

2,445 0,359
Constante elástica K_paralelo = 37,67 +/- 0,47 N/m
Força (N) Deslocamento(m)

0,489 0,163

0,978 0,1755

1,476 0,190

1,956 0,202

2,445 0,2155

▲P = P √(▲m/m)2 + (▲g/g)2 = 0,489.√(0,05/0,05)^2 + (0,05/9,78)^2 = +/- 0,48 Kg

|▲K2|=|▲Kp|+|▲K1| = 0,47+0,32 = +/-0,79 N/m


5. Questões do roteiro

Por meio do processo de regressão linear, determine, para cada uma das montagens, a
inclinação da reta correspondente e indique a grandeza física a ela relacionada.

Resposta: Realizando a regressão linear, a equação da reta será F = Kx, onde y = F, a = K, x =


xeb=0
Para o sistema de uma mola, a inclinação vale 20,49 N/m.
Para o sistema de duas molas em série, a inclinação vale 9,49 N/m
Para o sistema de duas molas em paralelo, a inclinação vale 37,67 N/m

Escreva o valor da constante elástica e sua respectiva incerteza, para cada uma das
situações. A partir do modelo físico utilizado, o valor da constante A deve ser zero no
presente caso. Verifique o valor encontrado e explique esse resultado.

Resposta: Mola única: K = (20,49 +/- 0,32) N/m


Mola em série: K = (9,5 +/- 0,1) N/m
Mola em paralelo: K = (37,67 +/- 0,46) N/m
A constante “A” vale 0 no presente caso pois a reta passa pela a origem, o que se comprova já
que quando não há força, também não há deslocamento, considerando que a mola está
inicialmente em repouso.

Chamando de k1 e k2 as constantes, respectivamente da primeira e da segunda molas,


encontre os valores delas usando o resultado da constante elástica da associação de
molas.

Resposta: Molas em Paralelo -


Keq = K1 + K2
37,67 = 20,49 + K2
K2 = 17,18 N/m

Molas em série -
1/Keq = 1/K1 + 1/K2
0,10 = 0,049 + 1/K2
K2= 17,79 N/m

Justifique por que na associação em série o conjunto ficou “mais macio” do que cada
mola individualmente e na associação em paralelo, ficou “mais duro”.

Resposta: Na associação em paralelo, as molas ficam sujeitas a forças diferentes, o que


faz com que a força resultante seja um somatório das duas forças atuantes e, pelo fato da
constante elástica ser diretamente proporcional à força e inversamente proporcional ao
deslocamento, o sistema possui uma dificuldade maior para se deslocar.

Já na associação em série, as molas estão sujeitas a uma mesma força, porém sofrem
deformações diferentes, o que faz com que os deslocamentos sejam somados e, desse modo, o
sistema possui uma facilidade maior para se deslocar.

Explique o que significa 1 N/m.

Essa unidade representa a força necessária para um sistema sofrer um deslocamento de


1 metro. Ou seja, a cada metro, é necessário 1 N de força para fazer com que a mola deforme,
no caso.

6. Conclusão

Diante do experimento proposto, é possível concluir que, através de testes sucessivos,


é possível calcular a constante elástica da mola com certa precisão. No entanto, esse valor não
está totalmente correto, pois alguns fatores não foram levados em consideração no momento
do cálculo (resistência do ar, influência externa, entre outros). Apesar disso, os valores
encontrados estavam bem próximos dos valores reais.
Um ponto a ser ressaltado, é a dificuldade de realizar o experimento e as medições de
modo a ter uma incerteza mínima. Foi necessário um cuidado muito grande para evitar
possíveis erros durante a execução.

Sendo assim, com a realização do experimento foi possível adquirir conhecimentos


sobre molas e como elas se deformam de acordo com a variação da força peso exercida sobre
elas e, além disso, também aprendemos a como calcular a incerteza das constantes elásticas e
a fixar os conhecimento aprendidos no SciDavis.

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