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AL 11.

MOVIMENTO NUM PLANO INCLINADO-VARIAÇÃO DE ENERGIA CINETICA


EDISTANCIA PERCORRIDA

EXERCÍCIO RESOLVIDO
Numa atividade laboratorial de alunos decidiu averiguar 0 efeito da
um grupo
força de atrito (suposta constante) na descida de um corpo num plano incli-
nado. Para tal, abandonaram um carrinho de madeira de várias
posições, numa
calha, e mediram, com um sensor, o tempo de passagem de uma tira colocada
no carrinho quando este passou no ponto A. A tira apresenta de
uma largura
6,0 mm e as medições encontram-se na tabela
seguinte.
m O, 125 Ka,
dl cm Atls

80,02 0,0243

42,14 cm 68,93 0,0260

59,30 0,0281

72,99 cmn 51,07 0,0308

39,92 0,0344

1. A partir da representação gráfica da energia cinética no ponto A


fun- em
ção da distância percorrida, d, determine a intensidade da força de atrito
que atua sobre o corpo.

Justifique o facto de a energia mecânica do carrinho não se manter cons-


tante durante a descida da rampa.

3 Na auséncia de atrito, que alterações se deveriam efetuar no plano incli-


nado para que o corpochegasse ao ponto A com uma velocidade de
Imódulo 246,6 cm s após percorrer 80,02 cm?
RESOLUCAOo
RESOLUÇÃo
corpo é a soma
da torça gravi-
1. A resultante das forças que atuam sobre o

como a componente
tica, da reação normal e da força de atrito, pelo que,
reação normal, temos:
normal da força gravítica anula com a

F=Fs F=F sena -F


-

Pela Lei da variação da energia cinética:

W=AE
F d cos a =E. EE desBocamento é nulo, tal
ângulo entre a resultante das forças e o
Como o
Como a energia cinética inicial, temos:

Fd=E
F sen o Fd
A representação gráfica da energia cinética em função do módulo do de
Camento lraduz uma reta em que o declive corresponde a F, sen a Fak

Assim:

V,/ms E/J d/m

0,2466 0,003801 0,8002

0,2307 0,003326 0,6893

0,2135 0,002849 0,5930

0,1949 0,002374 0,5107

0,1744 0,001901 0,3992

Fazendo uma regressão linear na calculadora gráfica, obtemos a seguine

equação da reta:
y = 4,834 x 10 x - 4,308 x 10

tg
Tg 42.14
72.99 a=tg (42,14-30°
=30
Deste modo:

F sen a -

Fa =4,834x 10
mg sen a-Fa =4,834 x 10
O, 6 2 N
0,125 x 10x sen (30°) - F, = 4,834 x 10
Fa

2. Como há forças não conservativas que atuam no carrinho na direção do


movimento mas n0 sentido oposto, realizarão trabalho negativo, sendo
responsáveis pela dissipação de energia mecânica do mesmo. Assim se
conclui que a energia mecânica do carrinho sofre uma diminuiç o na
descida da rampa.

3. O trabalho da resultante das torças e 1gual a variaçao da energia cinética.

Na 1.3 situação atuam a força gravitica, a reaçao normal e a torça de


atrito. A reação normal exerce trabalho nulo visto ser perpendicular ao
deslocamento. A força gravitica exerce trabalho potente e a força de
atrito exerce trabalho resistente. Na 2." situaçao não atuará o atrito,
pelo que se pode concluir que o trabalho do peso, neste 2." caso terá de
ser inferior (para a mesma variaçao da energia cinética).

Assim se pode inferir que a variaçao da energia potencial gravítica terá


de ser inferior. Assim
altura inicial (era de ser menor. Deste
a
modo,
para a mesma distância percorrida, O angul0 que o plano faz com a
horizontal terá de diminuir.
TESTE DE AVALIAÇÃO 5
Grupo IV

Para estudar a relação existente entre a energia cinética de um corpo e 0 seu desloca-
mento ao longo de um plano inclinado, de comprimento 1,20 m e altura 41 cm, um
8rupo de alunos largou um carrinho de massa 500,0 g do topo de uma rampa.
Usando 4 células fotoelétricas ligadas a digitímetros, mediram o valor da velocidade
V do carrinho em quatro pontos distintos da sua trajetória. A distância d do topo da

Tampa ateà posição de cada uma das células fotoelétricas foi também registada pelos
alunos. Os valores encontrados são apresentados na tabela.

d (m) v (ms)
0,650 0,225

0,800 0,400

1,000 0,617
1,100 0,872

1. A partir dos valores apresentados na tabela determine módulo da força de


o
atrito que atua sobre o carrinho durante o seu movimento ao longo do plano
inclinado.
Comece por determinar o declive da reta
que traduz gráfico da energia ciné-
o
tica do carrinho em função da distância
percorrida. Apresente o resultado
desse declive com quatro algarismos significativos.

2 Os alunos verificaram
experimentalmente que a
energia cinética do carrinho
aumentava à medida que este descrevia o seu
movimento sobre o plano incli-
nado.

Quanto à energia mecanica do carrinho


podemos afirmar que, ao longo da
rampa:
(A) diminui
(B) aumenta
(C) não se altera
(D) é igual à energia potencial gravítica.

3 Preveja o que acontece à


velocidade (aumenta / diminui / não
final da rampa se esta se altera) no
apresentar uma maior inclinação
(8) oebdo L
A odnag
ejuawnny
(V) ogsdo
(N bE'I) o1LuJe ap esio
ep onpoW (N OLL'L) Osad op jejpuabue ajuauod
-wo ep onpow :(N 998'0) ajuejnsai eaiog ep onp
-oW (0t7'0 - X 998'0 = A) S[ejuBwjadxa sojuod ap
T8
ounfuo oe ejsnfe as 1o4jau anb ejau ep ogsenb
00L'L LO6L'0
000'1 LLS60'0
T'8 008'0 000b0'0
OS9'0 99710'0
w/p
:0]uod epes wa
eInup e61aua ep a apepipojan ep ogbeujuwiajag
AI odnig
L JOuau ejpugisip eun laiio
1. Com base nos dados da tabela, exprima o valor da diferença de potencial em

função do valor mais provável e da incerteza absoluta.

2. A capacidade témica mássica do cobre foi determinada com base numa regres
são linear obtida na representação gráfica da energia fornecida como calor em

função da variação de temperatura do bloco. O declive da reta é dado por


(A) (8) UI (C) (D) m cC
C mc m

cobre
3. O valor determinado pelos alunos para a capacidade térmica mássica do
foi de 430 J kg' K.
No entanto, o valor teórico para este metal é 390 J kg" K".

Apresente duas razões justificativas para a diferença entre o valor experimen-


tal e o valor teórico.
C o m o varia, de u m a lorma geral, d de

a altitude.

Grupo
termind
entre os pontos A e B, que
A figura seguinte representa uma calha, inclinada
num troço horizontal BC.

B considera-se desprezável o atrito. Na superfície horizontal aa


Entre os pontos A e

calha é rugosa e, por isso, passa a atuar sobre o bloco uma força de atrito suposta
constante. Em todo o movimento despreza-se a resistência do ar.

determinar atrito que atua sobre o corp0 no


módulo da força de
Com o objetivo de o

colocou um bloco de massa 100g em várias


percurso horizontal um grupo de alunos
distância percorrida pelo bloco,
alturas da rampa, ha» no percurso AB e mediu a
alunos encontram-se
desde B até à sua imobilização. As medições efetuadas pelos
registadas na tabela seguinte.

h (m) d (cm)

0,10 21,0
0,20 39,1

0,30 60,2

0,40 79,8

Os alunos construíram a representação gráfica de h em função de d.


1.
Clunque a
resultante das forcas AB.
due atuam no bloco no
percui
2 Justifiquea a seguinte afirmação: "o módulo da reação normal é superior no
percurso BC"

3. A partir da equação da reta a u e melhor se aiusta conjunto de pontos expe


ao
atrito que atua
Tmentais obtidos pelos alunos determine o módulo da força de
no bloco no percurso horizontal.
nuem Com o aumento da altitude.

Grupo
1. Componente tangencial do peso.
2. No percurso AB a reação normal é simétrica à com
ponente normal do peso, logo, o seu módulo de-
termina-se por Px COS a.
No percurso BC, a reação normal é simétrica ao

terá de
peso, logo, o seu módulo é igual a P, que
ser

Superior a Px coS , uma vez que cOS &< 1.


d
3. Dedução da expressäo da reta (h =F
0,506 0,00309); Módulo da
Equação da reta (y= x -

resultante das forças (0,506 N).


40 Para investigar qual a relação entre o valor da energia cinética
do centro de massa de um corpo e a distância percorrida ao
calha de
longo de uma
rampa, um grupo de alunos usou uma

metálica, de diâmetro, D, 1,91 cm e de


aluminio, uma esfera
massa, m, 20,0 g. e uma célula fotoelétrica ligada a um

digitimetro, que regista o tempo de passagem da esfera em

frente à célula.

A figura 55 representa a montagem utilizada.


Os alunos fixaram a inclinação da calha e realizaram diversos
ensaios.

Em cada ensaio mediram a distância, d, entre a posição em que


abandonam a esfera e a célula fotoelétrica e registaram o

intervalo de tempo, At, medido pelo digitímetro.

Fig.55

CPEN-FO11 10 14
A tabela ao lado apresenta os valores registados pelos d/m At/s
Ensaio
alunos. 6,821 x 103
1. 0,80
40.1. Os alunos utilizaram a expressão v= para 2.0 0,70 7,292x10
7,877x 103
calcular um valor aproximado com o centro de 3. 0,60
que
massa da esfera passa através da célula fotoelétrica. 8,643 x 103
4. 0,50
Calcule, para cada ensaio, o módulo da velocidade 9,647 x 103
da esfera ao passar através da célula e o valor da 5. 0,40
energia cinética.
40.2 d funçao da distancia
gdco que traduz a variação do valor da energia cinética da esfera
em

percorrida, E f(d).
=

40.3. A partir do valor da energia hé


cinetica e a
gráfico E, f(d), indique
=
a relacão existente entre o

distância percorrida pela esfera.


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40.1. Recorrendo à expressão v = D deter-
At
mina-se, para cada um dos ensaios, o valor da

velocidade eà expresso E =mvo valor da


energia cinética da esfera ao passar na célula
fotoelétrica.
Por exemplo, parao1.° ensaio:
m 20g= 20,0 x 10 kg m=2,00x 10 kg
D 1,91 cm =1,91x 10 m

1,91x10-2
V= 1,91x
6,821 x 10-3
m
2,80 s
10J
E,=x2,00x 10 x2,80 = 7,84 x
d/m At/s v/ms E/J
Ensaio
1. 0,80 6,821 x 10 2,80 7,84x 10
7,292x 103 2,62 6,86 x 102
0,70
2. 5,86 x 102
3. 0,60 7,877 x 103 2,42
2,21 4,88 x 102
4.0 0,50 8,643x10
0,40 9,647x10 1.98 3,92 x10
J 5.

40.2.
E/J
8,0x 10-2
7,0x10
145 6,0x 10-2

5,0x 10-2

4,0x 10-2

3,0x 10-2.

2,0 x 10-2

1,0x10-2,
0,50 0,600,70 0,80 0,90
0,10 0,20 0,30 0,40 d/m
reta, con-

40.3. Como o gráfico E =


f(d) é uma

cinética da esfera
é dire-
clui-se que a energia
à distância que percor-
tamente proporcional
inclinada.
reu na calha
bola após
máxima atingida pela
41.1. A altura
in 034 m
E
CO
O
E
EJOp o1od IiDA NA4)
s ee n c o n t r a uo

32.1. m=(126,2 + 0,1) x10 kg.


Como a balança é digital, a incerteza absoluta
associada à medição é igual à sensibilidade da
balança, que de acordo com o valor indicado é
0,1 9.
32.2.At 0,00706 s; Ax =0,502 m;
V=1,42 ms
Para os valores mais prováveis das qrandezas
medidas, para a posição P, calcula-se a média
dos valores obtidos nos três ensaios. Assim,
tem-se:

At= 0,00706 +0,00707+0,00705= 0,00706 bs


3

Ax= 50,2+50,4+30,50.2
3
cm
Ax=0,502 m
Para determinar o módulo da velocidade com
que o bloco atinge a posição A, determina-se a
velocidade média com que a tira passa na célula.
Isto é: V=
At
com L= 1,00 cm 1,00 x 10 m
Assim, para P:
1,00x 102
Vo -=1,42 ms
0,00706
32.3.
32.3.1. a =2,02 m s.
télite Do Teorema da Energia Cinética, e como o
bloco está animado de movimento retilineo
uniformemente retardado, pois o módulo da
velocidade diminui, tem-se:

AE =W FR 0-mvi=FRAx cos 180°


-m2 v=-m
a Ax v=2a Ax (1)
Comparando esta expressão com a equação da
reta:
V-4,81 x 10+4,03 Ax
Conclui-se que 2 a =4,03 a=
2,02 ms
atélite
32.3.2. F 0,255 N.
=

A força de atrito é
iqual à resultante das forças,
pois o peso e a força de reação normal
em-se: lam-se. anu-

0) F.=FR F,=ma
F = 126,2 x 10x2,02 0,255 N

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Ondas e eletrom

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