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F2 Correção

1. Um carrinho de massa 250 g, inicialmente em repouso, deslocou-se 0,90 m num plano horizontal em três situações
diferentes, da esquerda para a direita, sob a ação de uma força 𝐹⃗ de intensidade constante igual a 2,0 N. A figura 1
esquematiza as três situações. As forças de atrito são desprezáveis.

Figura 1

1.1. A energia transferida para o corpo por ação da força 𝐹⃗ , no deslocamento de 0,90 m, na situação III é…
(A) 1,71 vezes maior do que na situação II.
(B) 1,71 vezes menor do que na situação II.
(C) 1,64 vezes maior do que na situação II.
(D) 1,64 vezes menor do que na situação II.
Resolução:
𝑊𝐹⃗,III 𝐹𝑑 cos 60° cos 60° 𝑊𝐹⃗,II 1
= = = 0,610 ⇒ = = 1,64
𝑊𝐹⃗,II 𝐹𝑑 cos 35° cos 35° 𝑊𝐹⃗,III 0,610

1.2. Indique uma força exercida sobre o carrinho que não realiza trabalho.
Peso do carrinho (𝑃⃗⃗) OU reação normal da superfície sobre o carrinho (𝑁
⃗⃗).
A força gravítica e a reação normal são perpendiculares ao deslocamento. Como o trabalho realizado por uma força
𝐹⃗ qualquer é dado pela expressão 𝑊𝐹⃗ = 𝐹 × 𝑑 × cos𝛼, nas situações apresentadas, no caso do peso e da reação
normal da superfície sobre o carrinho 𝛼 = 90° e cos 90° = 0, logo o trabalho realizado por estas forças é nulo.

1.3. O trabalho da força 𝐹⃗ na situação II, expresso em unidades SI, é…


(A) 2,0 × 0,90 × cos 35° (B) 2,0 × 0,90 × cos 55°
(C) 0,250 × 10 × 0,90 × cos 35° (D) 0,250 × 10 × 0,90 × cos 55°

1.4. O gráfico, reproduzido na figura 2, representa o trabalho W da força 𝐹⃗ na situação I


em função da distância d percorrida pelo corpo. Estando ambas as grandezas
expressas no SI, o declive da reta é…
(A) 2,0 J m–1
(B) 0,90 J m–1
(C) 2,0 × 0,90 J m–1
2,0 Figura 2
(D) J m–1
0,90
Resolução:
Na situação I a força 𝐹⃗ atua na direção e sentido do deslocamento (o ângulo entre a força e o deslocamento é de
0o). O trabalho da força 𝐹⃗ em função do módulo do deslocamento d é
𝑤 2,0𝑑
𝑊𝐹⃗ = 𝐹 𝑑 𝑐os θ 𝑊𝐹⃗ = 2,0 𝑑 cos 0° = 2,0 𝑑 . O declive do gráfico é 𝑑
= 𝑑
= 2,0 J m–1

1.5. Determine a energia cinética do corpo na situação III depois de se ter deslocado 0,90 m.
Apresente todas as etapas de resolução.
Etapas de resolução:
(A) Cálculo do trabalho realizado pela força resultante
𝑊𝐹⃗R = 𝑊𝑃⃗⃗ + 𝑊𝑁⃗⃗ + 𝑊𝐹⃗
𝑊𝐹⃗R = 𝑃 𝑑 cos 90° + 𝑁 𝑑 cos 90° + 𝐹 𝑑 cos 60° = 0 + 0 + 2,0 × 0,90 × cos 60° = 0,90 J.
(B) Determinação da energia cinética
𝑊𝐹⃗R = Δ𝐸𝑐 ⇔ 𝑊𝐹⃗R = 𝐸c,f – 𝐸c,i ⇒ 𝑊𝐹⃗R = 𝐸c,f – 0 ⇒ 𝐸c,f = 𝑊𝐹⃗R ⇒ 𝐸c,f = 0,90 J.

2. Um carrinho de massa 200 g foi largado do ponto B de uma calha polida constituída por três partes: rampa AC, inclinada
de 20o em relação à horizontal, plano horizontal CD e rampa DE, inclinada de 30o em relação à horizontal (figura 3). O
deslocamento do carrinho de B até C é 1,50 m. As forças de atrito são desprezáveis em todo o percurso. Tome como
referência para a energia potencial gravítica do sistema carrinho + Terra o nível do plano horizontal.

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Figura 3
2.1. Indique como varia a energia potencial gravítica do sistema carrinho + Terra no trajeto de B para C.
Diminui. [A energia potencial gravítica do sistema carrinho + Terra, 𝐸𝑝 , é diretamente proporcional à altura ℎ do
carrinho, 𝐸𝑝 = 𝑚𝑔ℎ, diminuindo com a altura a que se encontra.]

2.2. No trajeto de B para C o trabalho do peso é…


(A) 0,200 × 10 × 1,50 × cos 180° J (C) 0,200 × 10 × 1,50 × cos 20° J
(B) 0,200 × 10 × 1,50 × cos (90°– 20°) J (D) 0,200 × 10 × 1,50 × cos (90° + 20°) J
Resolução:
𝑊𝐹𝑔 = 𝐹𝑔 𝑑 cos θ = 𝑚𝑔 𝑑 cos θ = 0,200 × 10 × 1,50 × cos (90°– 20°), pois o ângulo entre o peso e o
deslocamento de B para C é de (90°– 20°).

2.3. O carrinho atinge o ponto C com uma velocidade de módulo 𝜈𝑐 .


2.3.1. Após o carrinho ter percorrido 0,75 m, quando vai a meio do percurso BC, o módulo da sua velocidade é…
𝜈 𝜈 𝜈 𝜈𝑐
(A) 2𝑐 (B) 2𝑐2 (C) 𝑐 (D) 0,200
√2
Resolução:
A meio do percurso BC, a altura do carrinho é metade da altura que tinha em B e, portanto, a energia potencial
gravítica será também metade da que tinha em B. Como há conservação da energia mecânica, o aumento da
energia cinética é igual à diminuição da energia potencial. Conclui-se, assim, que a energia cinética do carrinho a
meio do percurso é metade da sua energia cinética em C. Como a velocidade do carrinho é diretamente
2𝐸𝑐
proporcional à raiz quadrada da energia cinética, 𝜈 = √ 𝑚
, conclui-se que o módulo da velocidade a meio do
𝜈𝑐
percurso é .
√2

2.3.2. Determine 𝜈𝑐 . Apresente todas as etapas de resolução.


Etapas de resolução:
(A) 𝐸m,B = 𝐸m,C
1 1
(B) 𝑚𝑔ℎB + 0 = 0 + 2
𝑚𝜈C 2  𝑔ℎB = 2
𝜈C 2 𝜈C = √2 𝑔ℎB 𝜈C = √2 𝑔BC sin20°

𝜈C = √2 × 10 × 1,50 × sin20° 𝜈C = 3,2 m s−1 .

2.4. Conclua, justificando, sobre qual é a variação da energia cinética do carrinho no percurso de C para D.
De C para D há conservação da energia mecânica (a força gravítica é conservativa e a reação normal não realiza
trabalho), ou seja, é nula a variação de energia mecânica. Assim, as variações de energia cinética e de energia
potencial devem ser simétricas para que a sua soma seja nula. Como de C para D a altura não varia, a variação de
energia potencial é nula e, em consequência, também é nula a variação de energia cinética.
OU
A soma dos trabalhos das forças que atuam sobre o carrinho é igual à variação da sua energia cinética. De C para
D apenas atuam sobre o carrinho a força gravítica e a reação normal. Sendo ambas perpendiculares ao
deslocamento de C para D, os respetivos trabalhos são ambos nulos (cos 90° = 0). Sendo nula a soma dos
trabalhos das forças que atuam sobre o carrinho, a variação de energia cinética é também nula.

2.5. No trajeto de D até ao ponto de altura máxima na rampa de maior inclinação, o trabalho realizado pela resultante das
forças que atuam no carrinho é…
(A) potente e a energia mecânica do sistema carrinho + Terra diminui.
(B) potente e a energia mecânica do sistema carrinho + Terra é constante.
(C) resistente e a energia mecânica do sistema carrinho + Terra diminui.
(D) resistente e a energia mecânica do sistema carrinho + Terra é constante.
Resolução:
O trabalho da resultante das forças é igual à soma dos trabalhos da força gravítica e da reação normal. O trabalho
da força gravítica numa subida é negativo (ângulo entre a força gravítica e o deslocamento maior do que 90° e
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menor do que 180o) e o da reação normal é nulo (o ângulo entre a reação normal e o deslocamento é 90°). Assim,
o trabalho da força resultante é negativo (resistente). A energia mecânica é constante, dado que a reação normal
não realiza trabalho e que a força gravítica é conservativa.

2.6. Esboce o gráfico da energia cinética do carrinho na subida da rampa DE em função da distância percorrida nessa
rampa.
Resolução:
Durante a subida o trabalho da resultante das forças é negativo. Daí a energia cinética diminuir. O gráfico é
linear, dado que, sendo a inclinação constante, a resultante das forças na subida também é constante:
Δ𝐸c = 𝑊𝐹R Δ𝐸𝑐 = 𝐹R 𝑑 cos 180°𝐸c − 𝐸c,i = −𝐹R 𝑑 → 𝐸c = 𝐸c,i – 𝐹R 𝑑.
Da expressão anterior conclui-se que a dependência da energia cinética da
distância é linear, sendo o declive da reta o simétrico do módulo da resultante das
forças, que é o módulo de 𝑃𝑥 .

2.7. Determine a energia potencial gravítica máxima do sistema carrinho + Terra no seu
percurso na rampa DE.
A energia potencial gravítica é máxima no ponto mais alto. Nesse ponto, a energia potencial coincide com a energia
mecânica, dado que a velocidade do carrinho se anula. De B até ao ponto mais alto atingido pelo carrinho na rampa
DE há conservação da energia mecânica, logo,
𝐸p,máx = 𝐸m,hmáx = 𝐸m,B = 𝑚𝑔ℎB + 0 = 𝑚𝑔BC sin 20° = 0,200 × 10 × 1,50 × sin 20° = 1,0 J

3. Uma menina atira verticalmente para cima uma bola de praia, de massa 81,3 g e diâmetro
37,2 cm, com uma velocidade de módulo 6,20 m s−1 , a partir de uma posição a 1,00 m do
solo (figura 4). Depois de subir até uma altura máxima de
2,69 m em relação ao solo, a bola desce, passando pela posição inicial com uma energia
cinética de 0,82 J.
A força de resistência do ar no movimento da bola de praia não é desprezável. Na medição
da energia potencial gravítica do sistema bola de praia + Terra tome como referência o
nível do solo.
3.1. Mostre que a força de resistência do ar não é desprezável.
Apresente todas as etapas de resolução.
Etapas de resolução:
(A) Comparemos a energia mecânica do sistema quando a bola está a 1,0 m do solo, no
instante inicial e quando volta a passar nessa posição na descida. Sendo a mesma
posição, a energia potencial gravítica é também a mesma. A energia cinética inicial,
1
𝐸c,i = 2 𝑚𝜈C 2 = 0,5 × 0,0813 × 6,202 = 1,56 J , é diferente da energia cinética da
Figura 4
bola ao voltar a passar na mesma posição, 0,82 J. Não se mantém constante a energia
mecânica (Δ𝐸m = 𝐸m,f – 𝐸m,i = 𝐸c,f – 𝐸c,i = 0,82 – 1,56 =– 0,74 J) .
(B) Na subida e na descida da bola atuam a força gravítica e a força de resistência do ar. A força gravítica é
conservativa. A única força não conservativa é a força de resistência do ar. Como há variação da energia
mecânica, a força de resistência do ar realiza trabalho e, portanto, não pode ser desprezada.

3.2. Indique o trabalho da força conservativa exercida sobre a bola em todo o percurso de subida e descida para a
posição inicial.
0 J. O trabalho de uma força conservativa num percurso fechado é nulo. A variação da energia potencial é nula
logo o trabalho do peso também é nulo. (𝑊𝐹𝑔 =– Δ𝐸p = 0 J) .

3.3. Determine o módulo da velocidade da bola quando, na descida, volta a passar pela posição inicial.
1 2𝐸c 2×0,82
𝐸c = 2
𝑚ν2 → ν = √ 𝑚
→ ν = √ 0,0813 → ν = 4,5 m s–1.

3.4. Selecione o gráfico que pode representar a energia mecânica do sistema bola de praia + Terra, 𝐸m , em função do
tempo, t.

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Justificação:
A força de resistência do ar, força não conservativa, é uma força que se opõe ao movimento, isto é, tem sentido
oposto à velocidade e, portanto, o seu trabalho é resistente (o ângulo entre a força de resistência do ar e o
deslocamento é de 180°). O trabalho das forças não conservativas é igual à variação da energia mecânica. Assim,
um trabalho das forças não conservativas negativo implica também uma variação da energia mecânica negativa.
Conclui-se que a energia mecânica diminui ao longo do tempo.

3.5. Selecione o gráfico da energia potencial gravítica do sistema bola de praia + Terra, 𝐸p , em função da altura h em
relação ao solo.

Justificação:
A energia potencial gravítica, 𝐸p , é diretamente proporcional à altura do corpo, h, em relação a um determinado
nível que se toma como referência: 𝐸p = 𝑚𝑔ℎ . Assim, o gráfico da energia potencial gravítica em função da
altura é uma reta de declive positivo que passa pela origem.

3.6. A percentagem de energia mecânica do sistema bola de praia + Terra dissipada no movimento de subida da bola
até atingir a altura máxima, em relação à energia cinética inicial, é…
10×1,69 0,5×6,22
(A) × 100% (B) × 100%
0,5×6,22 10×1,69
10×1,69 0,5×6,22
(C) (1 − 0,5×6,22
) × 100% (D) (1 − 10×1,69
) × 100%

Resolução:

𝐸dissipada = |∆𝐸𝑚𝑒𝑐 |
𝐶𝑜𝑚𝑜 ∆𝐸𝑚𝑒𝑐 é < 0 então ∆𝐸𝑚𝑒𝑐 = 𝐸𝑚𝑒𝑐𝑖 − 𝐸𝑚𝑒𝑐𝑓
1
𝐸dissipada ( 2 𝑚ν2i + 𝑚𝑔ℎi – 𝑚𝑔ℎmáx )
%𝐸dissipada = × 100%  %𝐸dissipada = × 100%
𝐸c,i 1
𝑚ν2i
2
1
[ 2 ν2i – 𝑔(ℎmáx – ℎi )]
 %𝐸dissipada = × 100%
1 2
2 νi
𝑔(ℎmáx – ℎi ) 10 × (2,69 – 1,00) 10 × 1,69
%𝐸dissipada = (1 – ) × 100% = [1 – ] × 100% = (1 – ) × 100%
1 2 0,5 × 6,22 0,5 × 6,22
ν
2 i

3.7. Determine a intensidade da força de resistência do ar, caso fosse constante, que deveria atuar na bola durante a
descida, desde a posição de altura máxima até ao regresso à posição inicial. Apresente todas as etapas de
resolução.
Etapas de resolução:
(A) Variação da energia cinética na descida: Δ𝐸c = 𝐸c,f – 𝐸c,i = 0,82 – 0 = 0,82 J.
(B) Determinação do trabalho da força de resistência do ar: Δ𝐸c = 𝑊𝐹g + 𝑊𝑅ar Δ𝐸c = – Δ𝐸p + 𝑊𝑅ar 𝑊𝑅ar =
Δ𝐸c + Δ𝐸p 𝑊𝑅ar = Δ𝐸c + 𝑚𝑔(ℎ – ℎmáx )
𝑊𝑅ar = 0,82 + 0,0813 × 10 × (1,00 − 2,69)𝑊𝑅ar = – 0,554 J.
(C) Determinação da intensidade média da resistência do ar:
𝑊𝑅ar
𝑊𝑅ar = 𝑅ar 𝑑 cos 180°𝑊𝑅ar = – 𝑅ar 𝑑𝑅ar = – 𝑑
.
– 0554
𝑅ar =– 𝑅ar = 0,33N
1,69

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4. Deixou-se cair uma bola de basquetebol de uma altura de 1,20 m e mediu-se a altura atingida no primeiro ressalto: 0,76
m. A massa da bola é 620 g. O efeito da resistência do ar é desprezável.
4.1. Selecione a alternativa que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços seguintes, de modo a
obter uma afirmação correta.
Enquanto a bola desce, e antes de embater no solo, a sua energia cinética ____________ e a energia potencial
gravítica do sistema bola + Terra ____________.
(A) aumenta … diminui
(B) mantém-se constante … diminui
(C) diminui … aumenta
(D) diminui … mantém-se constante
Justificação:
Enquanto a bola desce a sua velocidade aumenta e, consequentemente, a sua energia cinética aumenta e a altura
a que a bola se encontra do solo diminui, pelo que a energia potencial do sistema bola + Terra diminui.

4.2. Determine o módulo da velocidade com que a bola atinge o solo imediatamente antes da primeira colisão com este.
Apresente todas as etapas de resolução.
Etapas de resolução:
(A) Durante a queda só atua na bola o peso da bola, uma vez que a resistência do ar é desprezável. Como o peso
é uma força conservativa, a energia mecânica do sistema bola+Terra mantém-se constante.
𝐸𝑚𝑖 = 𝐸𝑚𝑓
(B) Considerando o solo como nível de referência para a altura (ℎ = 0 m),
1 1
𝐸𝑐𝑖 + 𝐸𝑝𝑖 = 𝐸𝑐𝑓 + 𝐸𝑓  0 + 𝑚𝑔ℎ𝑖 = 𝑚𝑣𝑓2 + 0  𝑚𝑔ℎ𝑖 = 𝑚𝑣𝑓2  𝑣𝑓 = √2𝑔ℎ𝑖
2 2
𝑣𝑓 = √2 × 10 × 1,20 = 4,90 m s-1.

4.3. Selecione o gráfico que pode representar a energia cinética da bola, Ec, em função do tempo, t, desde o instante em
que é abandonada até ao instante imediatamente antes da segunda colisão com o solo.
(A) (B) (C) (D)

Justificação:
Durante a queda a energia cinética da bola aumenta. No instante em que colide com o solo a sua velocidade anula-
se e a sua energia cinética também. A seguir, a bola abandona o solo com uma velocidade de módulo inferior
àquele com que atingiu o solo, o mesmo acontecendo com a energia cinética. Durante a subida a energia cinética
da bola diminui sendo nula quando a bola atinge a altura máxima no ressalto.

4.4. Determine a relação entre a energia mecânica do sistema bola + Terra, imediatamente antes do primeiro ressalto,
e a energia mecânica desse sistema imediatamente após esse ressalto.
Apresente todas as etapas de resolução.
Etapas de resolução:
(A) Enquanto a bola permanece no ar só atua na bola o seu peso, que é uma força conservativa, pelo que a energia
mecânica do sistema bola-Terra permanece contante. A energia mecânica do sistema bola+Terra só varia
(diminui) durante a colisão da bola com o solo.
Assim, a energia mecânica do sitema bola+Terra na posição inicial, 𝐸𝑚𝑖 , é igual à energia mecânica do sistema
bola + Terra imediatamente antes do primeiro ressalto, 𝐸𝑚𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑟𝑒𝑠𝑠𝑎𝑙𝑡𝑜 , e a energia mecânica desse sistema
no ponto em que atinge a altura máxima no ressalto, 𝐸𝑚𝑓 , é igual à energia mecânica do sistema
imediatamente após esse ressalto, 𝐸𝑚𝑎𝑝ó𝑠 𝑟𝑒𝑠𝑠𝑎𝑙𝑡𝑜
.
𝐸𝑚𝑖 = 𝐸𝑚𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑟𝑒𝑠𝑠𝑎𝑙𝑡𝑜  𝐸𝑚𝑖 = 𝐸𝑐𝑖 + 𝐸𝑝𝑖 = 0 + 𝑚𝑔ℎ𝑖 = 𝑚𝑔ℎ𝑖
𝐸𝑚𝑓 = 𝐸𝑚𝑎𝑝ó𝑠 𝑟𝑒𝑠𝑠𝑎𝑙𝑡𝑜  𝐸𝑚𝑓 = 𝐸𝑐𝑓 + 𝐸𝑝𝑓 = 0 + 𝑚𝑔ℎ𝑓 = 𝑚𝑔ℎ𝑓

𝐸𝑚 𝑚𝑔ℎ 1,20
(B) 𝐸𝑚
𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑟𝑒𝑠𝑠𝑎𝑙𝑡𝑜
= 𝑚𝑔ℎ 𝑖 = 0,76 = 1,6
𝑎𝑝ó𝑠 𝑟𝑒𝑠𝑠𝑎𝑙𝑡𝑜 𝑓

A energia mecânica do sistema bola + Terra, imediatamente antes do primeiro ressalto, é 1,6 vezes maior do
que a energia mecânica desse sistema imediatamente após esse ressalto.
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4.5. Conclua, justificando, como varia a energia mecânica do sistema bola + Terra durante o seu percurso no ar, isto é,
no intervalo de tempo entre o instante imediatamente após a primeira colisão com o solo e o instante
imediatamente antes da segunda colisão do solo.
Como a resistência do ar é desprezável, enquanto a bola permanece no ar só atua na bola o seu peso, que é uma
força conservativa. Como a variação da energia mecânica do sistema é igual à soma dos trabalhos realizados pelas
forças não conservativas e estas não atuam, conclui-se que a energia mecânica do sistema bola-Terra permanece
contante.

5. Com o objetivo de investigar a dissipação de energia em colisões de bolas com o solo, um grupo de alunos realizou uma
atividade laboratorial, na qual deixou cair bolas de diferentes elasticidades. Os alunos consideraram o solo como nível
de referência da energia potencial gravítica.
5.1. A tabela seguinte apresenta a altura máxima atingida por uma dessas bolas, após o primeiro ressalto no solo, em
três ensaios consecutivos, nos quais a bola foi abandonada sempre de uma mesma altura.

Ensaio Altura máxima atingida após o primeiro ressalto / m


1º 0,52
2º 0,52
3º 0,54

Apresente o resultado da medição da altura máxima atingida pela bola, após o primeiro ressalto, em função do
valor mais provável e da incerteza relativa (em percentagem). Apresente todas as etapas de resolução.
Etapas de resolução:
(A) Determinação do valor mais provável da altura máxima atingida pela bola, após o primeiro ressalto (ℎ
= 0,53 m)
(B) Cálculo da incerteza relativa do valor experimental da altura máxima atingida pela bola, após o primeiro
ressalto (2%)
(C) Apresentação do resultado da medição da altura máxima atingida pela bola, após o primeiro ressalto, em
função do valor mais provável e da incerteza relativa (em percentagem) (ℎ = 0,53 m ± 2%)

5.2. O coeficiente de restituição, e, na colisão de uma bola com o solo pode ser calculado pela raiz quadrada do quociente
da altura máxima atingida pela bola após um ressalto, ℎapós, e da altura da qual a bola caiu, ℎqueda:
ℎapós
𝑒=√
ℎqueda
5.2.1. Na tabela seguinte, estão registadas as alturas máximas atingidas, em sucessivos ressaltos, por uma bola que
foi inicialmente abandonada a 1,20m do solo.
Ressalto Altura máxima atingida após o ressalto, ℎapós/m
1º 0,82
2º 0,56
3º 0,38
4º 0,27

Para determinar o coeficiente de restituição, e, na colisão da bola com o solo, comece por apresentar uma
tabela, na qual registe, para cada um dos ressaltos, a altura de queda, ℎqueda, e a altura máxima atingida pela
bola após o ressalto, ℎapós.
Calcule o coeficiente de restituição, e, na colisão da bola com o solo, a partir da equação da reta que melhor
se ajusta ao conjunto de valores registados nessa tabela.
Apresente todas as etapas de resolução.
Etapas de resolução:
(A) Apresentação da tabela com o registo, para cada um dos ressaltos, da altura de queda, ℎqueda , e da
altura máxima atingida pela bola após o ressalto, ℎapós .
Queda ℎqueda /m ℎapós /m
1ª 1,20 0,82
2ª 0,82 0,56
3ª 0,56 0,38
4ª 0,38 0,27

(B) Determinação, para hapós em função de hqueda , da equação da reta que melhor se ajusta ao conjunto
de valores registados na tabela (ℎapós = 0,675 ℎqueda + 0,008 (SI) ou y = 0,675x + 0,008 (SI))
(C) Cálculo do coeficiente de restituição na colisão da bola com o solo (𝑒 = 0,82)

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5.2.2. Os alunos determinaram um coeficiente de restituição de 0,76 na colisão de uma bola X com o solo e um
coeficiente de restituição de 0,65 na colisão de uma bola Y com o solo. Estes resultados permitem concluir
que, em cada ressalto, …
(A) a percentagem da energia mecânica dissipada na colisão com o solo é menor no caso do sistema bola
X +Terra.
(B) cerca de 35% da energia mecânica do sistema bola Y +Terra é dissipada na colisão com o solo.
(C) a energia mecânica inicial é menor no caso do sistema bola Y +Terra.
(D) cerca de 76% da energia mecânica do sistema bola X +Terra é dissipada na colisão com o solo.

6. Quando uma bola, deixada cair na vertical, ressalta ao bater no chão e atinge uma altura que depende das características
𝑣
do solo e do material de que é feita a bola. Este efeito é quantificado pelo coeficiente de restituição, 𝑒 = 𝑣2 , em que v1
1
é o módulo da velocidade no instante em que a bola atinge o solo e v 2 é o módulo da velocidade da bola quando inicia
o ressalto.
A determinação experimental do coeficiente de restituição é realizada com um sensor de movimento, figura 5a, ligado
a uma calculadora gráfica onde se obtém o gráfico ℎ = 𝑓(𝑡), figura 5b.

Figura 5a Figura 5b

Feitas as leituras necessárias das alturas de queda e de ressalto preencheu-se a tabela que se segue.

ℎqueda /m ℎressalto /m
1,267 0,714
0,714 0,400
0,400 0,226
0,226 0,128
0,128 0,071

6.1. Considerando a queda da bola, antes de atingir o solo pela 1ª vez e desprezando a resistência do ar, indique qual
dos seguintes gráficos melhor pode representar a variação da energia potencial gravítica do sistema bola-Terra em
função da altura de queda da bola.
(A) (B) (C) (D)

6.2. Desprezando a resistência do ar, sempre que a bola se move no ar, a relação entre a altura ℎ𝑟 a que a bola sobe no
primeiro ressalto e a altura de que foi largada, ℎ𝑞 , é ℎ𝑟 = 𝑒 2 ℎ𝑞 .
Usando a calculadora gráfica trace o gráfico ℎ𝑟 = 𝑓(ℎ𝑞 ) e determine o coeficiente de restituição da bola.
Apresente todas as etapas de resolução.
Etapas de resolução:
(A) Determinação da equação da reta de ajuste (ℎ𝑟𝑒𝑠𝑠𝑎𝑙𝑡𝑜 = 0,563ℎ𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎 + 3,17 × 10−4 (SI))
(B) Determinação do coeficiente de restituição da bola (𝑒 = 0,750)

7. Um carrinho é abandonado no ponto mais alto de uma linha de carris de uma montanha-russa, sendo as forças
dissipativas desprezáveis ao longo da linha.
7.1. O carrinho passa no ponto mais baixo dessa linha, situado ao nível do chão, com uma velocidade cujo módulo é…
(A) diretamente proporcional à energia mecânica inicial do sistema carrinho + Terra.
(B) diretamente proporcional à altura do ponto de partida.
(C) independente da massa do carrinho.
(D) independente do módulo da aceleração gravítica local.
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7.2. O trabalho realizado pelo peso do carrinho, entre o ponto de partida e o final da linha de carris, …
(A) é independente do comprimento da linha de carris.
(B) depende do número de vezes que o carrinho atinge o ponto mais alto.
(C) é independente da massa do carrinho.
(D) depende da intensidade das forças dissipativas que atuem no carrinho.

7.3. Explique porque é que, nas montanhas-russas reais, «depois de abandonado, o carrinho nunca atingirá a altura do
ponto de partida».
Resposta:
Nas montanhas russas reais a força de atrito não é desprezável. Como a variação da energia mecânica do sistema é
igual à soma dos trabalhos das forças não conservativas, neste caso, vai ser igual ao trabalho da força de atrito. Ora,
o trabalho da força de atrito é negativo e, portanto, a variação da energia mecânica também é negativa, isto é, a
energia mecânica final é menor do que a inicial. Sendo a energia mecânica em cada ponto igual à soma da energia
cinética e da energia potencial gravítica e a energia cinética no início e no ponto em que o carrinho atinge a altura
máxima nulas, pois a velocidade do carrinho nestes pontos é nula, então, a energia potencial gravítica no ponto em
que o carrinho atinge a altura máxima é menor do que a altura inicial. Logo a altura máxima atingida pelo carrinho
no seu percurso só pode ser inferior à inicial.

8. A Benedita puxa uma mala de massa 20,0 kg, aplicando nela uma força, 𝑇 ⃗⃗, de
intensidade 80 N, entre as posições A e B, como se representa na figura 6. A distância
AB é d = 5,0 m.
8.1. Relativamente a esta situação selecione a opção correta.
(A) |𝑇⃗⃗𝑦 | = ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
|𝑇| cos 60°
⃗⃗⃗
(B) |𝑵| = |𝑷 ⃗⃗⃗|
(C) 𝑊𝐹⃗𝑅𝑒𝑠 = 𝑊𝑇⃗⃗𝑦
(D) 𝑊 ⃗⃗ = |⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑇 𝑇| cos 60° d Figura 6

8.2. Despreze o atrito e a resistência do ar e calcule o módulo da velocidade da mala ao atingir B, considerando que em
A a mala se encontrava em repouso. Apresente todas as etapas de resolução.
Etapas de resolução:
(A) Cálculo do trabalho da força 𝑇 ⃗⃗ (𝑊𝑇⃗⃗ =200 J)
(B) Aplicação do teorema da energia cinética
(∆𝐸𝑐 = 𝑊𝑃⃗⃗ + 𝑊𝑁⃗⃗ + 𝑊𝑇⃗⃗ =200 J e ∆𝐸𝑐 = 𝐸𝑐𝑓 − 𝐸𝑐𝑖 = 1/2 × 𝑚 × 𝑣𝑓2 ; 𝑣𝑓 = 4,5 m s-1)

9. Partindo do repouso na posição A, um carrinho desce por uma pista sem atrito
nem resistência do ar até passar pelo ponto D, na base dessa pista (figura 7).
Considere como nível de referência, para o cálculo da energia potencial
gravitíca, a base da pista.
9.1. Relativamente ao movimento do carrinho selecione a opção correta.
(A) A energia mecânica na posição A é maior que a energia mecânica na Figura 7
posição B.
(B) A energia cinética na posição B é metade do valor da energia mecânica.
(C) A energia mecânica na posição B é somente cinética
(D) A energia mecânica na posição C é somente potencial.

9.2. Selecione a opção incorreta.


(A) Entre A e D a Δ𝐸pg = 𝑚 |𝑔⃗ | ℎ
(B) No ponto B, a velocidade é √𝑔ℎ

(C) O 𝑊𝑃⃗⃗ (𝐴→𝐵) = 𝑚 |𝑔⃗ |
2
(D) No ponto D, a velocidade é √2𝑔ℎ

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10. Um alpinista, com massa 60 kg, está em repouso em A e começa a descer
uma pista gelada como se representa na figura 8.
Apesar dos skis deslizarem (sem atrito) o alpinista sente um vento
desagradável contrário ao seu movimento.
10.1. Pode-se afirmar que durante o movimento do alpinista de A até B…
(A) a energia cinética e a energia mecânica aumentam.
(B) a energia potencial gravítica e a energia mecânica diminuem.
(C) o aumento da energia cinética é igual ao módulo da diminuição 25,0 m
da energia potencial gravítica.
(D) a variação da energia mecânica é igual ao trabalho realizado Figura 8
pelo peso do alpinista.

10.2. Sabendo que o alpinista atinge o ponto B com velocidade 12,0 ms-1, determine o trabalho da resistência do ar
no percurso de A até B.
Etapas de resolução:
(A) Cálculo da variação da energia mecânica entre A e B (∆𝐸𝑚 = 𝐸𝑚𝐵 − 𝐸𝑚𝐴 = - 1,68 x 103 J)
(B) Cálculo do trabalho da resistência do ar (∆𝐸𝑚 = 𝑊𝑅⃗⃗𝑎𝑟 = - 1,68 x 103 J)

11. Um corpo, de peso 𝑃⃗⃗, foi submetido a experiências sucessivas, deslocando-se entre dois níveis seguindo três percursos
diferentes como mostra a figura 9.
Compare, justificando convenientemente a resposta, o trabalho realizado pelo peso do corpo seguindo os três
percursos.

Percurso I Percurso II Percurso III


- caindo livremente - deslizando ao longo de - descendo uma escada
uma rampa

Figura 9

Resposta:
Sendo o peso de um corpo uma força conservativa, o trabalho realizado pelo peso não depende da trajetória descrita
pelo corpo no seu movimento, depende apenas das alturas das posições inicial e final do corpo. Como estas posições
coincidem nos três percursos, o trabalho realizado pelo peso do corpo nos três percursos é igual.

12. Na figura 10 representa-se um corpo, com massa 250 g, que é lançado a partir da posição A com velocidade de módulo
4,0 m/s. O corpo descreve um movimento descendente de A até B subindo depois o plano inclinado BC. Considere que
as forças não conservativas são desprezáveis no percurso de A até C e que a altura de B é 0 m.

ℎA= 1,0 m
B

Chão Figura 10

12.1. Dos seguintes gráficos selecione o que melhor poderá ilustrar a variação da energia mecânica em função da
distância percorrida pelo corpo entre A e B.

(A) (B) (C) (D)

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12.2. Determine a altura mínima de C para que o corpo chegue a essa posição e pare.
Etapas de resolução:
(A) Cálculo da energia mecânica em A
1
(𝐸𝑚𝐴 = 𝐸𝑐𝐴 + 𝐸𝑝𝐴 = × 𝑚 × 𝑣𝐴2 + 𝑚 × 𝑔 × ℎ𝐴 ; 𝐸𝑚𝐴 = 4,5 J)
2
(B) Determinação da altura mínima de C
(𝐸𝑚𝐶 = 𝐸𝑚𝐴 = 4,5 J ; 𝐸𝑚𝐶 = 𝐸𝑐𝐶 + 𝐸𝑝𝐶 = 𝑚 × 𝑔 × ℎ𝐶 ; ℎ𝐶 = 1,8 m)

13. Um pêndulo, constituído por uma esfera de 200 g presa por um fio (de massa desprezável) com 60 cm de comprimento,
oscila entre as posições X e Z, como se ilustra na figura 11.

13.1. Despreze as forças resistivas.


a) Identifique as forças aplicadas na esfera.
𝑃⃗⃗- peso da esfera;
𝑇⃗⃗ - força que o fio exerce sobre a esfera (tensão do fio)
53° b) Durante o movimento a energia mecânica do pêndulo varia?
A energia mecânica não varia, pois durante o movimento da
esfera só atuam sobre a esfera o seu peso, que é uma força
Z X conservativa, e a tensão do fio que apesar de ser uma força não
Y conservativa o seu trabalho é nulo, dado que em cada ponto esta
força é perpendicular ao deslocamento.

Figura 11

c) Calcule o trabalho realizado pelo peso nos percursos XY, YZ e XZ.


Etapas de resolução:
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 ℎ 𝑋𝐶
(A) Determinação da altura ℎ (cos 530 = ; cos 530 = 0,60 ⇔ ℎ𝑋𝐶 = 0,36 m ; ℎ = 0,60 − 0,36 =
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎
0,24 m)
(B) Aplicação da expressão𝑊𝑃⃗⃗ = −∆𝐸𝑝𝑔 em cada caso.
Percurso XY: 𝑊𝑃⃗⃗ = 0,48 J
Percurso YZ: 𝑊𝑃⃗⃗ = −0,48 J
Percurso XZ: 𝑊𝑃⃗⃗ = 0 J

d) Determine o módulo da velocidade com que a esfera passa na posição Y.


Etapas de resolução:
(A) Igualar a energia mecânica entre as posições X e Y (𝐸𝑚𝑋 = 𝐸𝑚𝑌 )
1
(B) Determinação do módulo da velocidade da esfera na posição Y (𝐸𝑐𝑋 + 𝐸𝑝𝑋 = 𝐸𝑐𝑌 + 𝐸𝑝𝑌 ; 0 + 𝑚𝑔ℎ = 2 𝑚𝑣𝑌2
⇔ 𝑣𝑌 = 2,2 m 𝑠 −1 )

13.2. Considere agora que após largar a esfera, não se podem desprezar as forças resistivas, e esta acaba por parar
na posição de equilíbrio, Y. Determine a diminuição de energia mecânica entre as posições inicial e final.
Etapas de resolução:
(A) Cálculo da energia mecânica na posição X (𝐸𝑚𝑋 = 0,48 J)
(B) Cálculo da diminuição da energia mecânica (∆𝐸𝑚 = 0 − 0,48 = −0,48 J)

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