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PRÁTICA 2: FORÇA CENTRÍPETA

NOME MATRÍCULA
CURSO TURMA
PROFESSOR DATA

2.1 OBJETIVOS

- Estudar experimentalmente o comportamento da força centrípeta em função da massa, da


velocidade angular e do raio do movimento.
- Comparar os valores experimentais com os valores previstos teoricamente.

2.2 MATERIAL

- Aparelho para o estudo da força centrípeta;


- Fonte de alimentação variável de 0 a 12 V;
- Cronômetro digital;
- Dinamômetros (um de 2 N e um de 1 N);
- Corpo de prova de 100 g e com três ganchos;
- Massas aferidas (2 de 50g e 2 de 100 g);
- Barbante;
- Fita métrica.

2.3 FUNDAMENTOS

Toda vez que um corpo descreve uma curva, sua velocidade vetorial varia de direção.
Pela segunda lei de Newton, para haver uma variação na velocidade é necessário uma força
resultante; desta forma, mesmo que o módulo da velocidade permaneça constante, o movimento é
acelerado. Nesta prática estudaremos o movimento circular uniforme, isto é, o movimento onde a
trajetória é uma circunferência e cuja velocidade varia em direção, mas não em módulo.
Da cinemática do movimento circular uniforme sabemos que neste movimento o corpo descreve
uma trajetória circular sujeito a uma aceleração sempre direcionada para o centro do círculo de
módulo dado por:
(2.1)

Assim, no movimento circular uniforme o corpo em movimento estará sujeito a uma força centrípeta,
dada por:
(2.2)

Onde v é o módulo da velocidade (que é tangencial) e R é o raio da circunferência (trajetória).


Como a velocidade v está relacionada com a velocidade angular w ( ), substituindo na
equação 2.2, vem:

(2.3)

Nesta prática estudaremos especificamente a intensidade da força centrípeta em função de cada


uma das variáveis da equação 2.3: m (massa), R (raio) e w (velocidade angular).

2.4 PROCEDIMENTO

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1- Monte o aparelho para o estudo da força centrípeta conforme a Figura 2.1; para isso utilize o
folheto com as instruções passo a passo que acompanha o conjunto.

Figura 2.1. Arranjo experimental para o estudo da força centrípta.


2- Ajuste a posição da torre de sustentação do corpo de prova para que o raio da trajetória seja 18
cm (distância entre o eixo de rotação e o centro de massa do corpo de prova). Tenha em mente
que o barbante que sustenta o corpo de prova deverá ficar na vertical durante o movimento
circular.
3- Escolha um valor para a tensão no barbante (escolha inicialmente 0,50 N) segurando o corpo
de prova na posição mostrada na Figura 2.2 e ajustando a posição do dinamômetro para cima
ou para baixo até obter a tensão desejada. Essa tensão será a força centrípeta do movimento
circular.

Figura 2.2. Ajuste da tensão.


4- Fixar no outro lado da plataforma, em posição simétrica em relação ao eixo de rotação, uma
massa de 100 g (contra-peso) para estabelecer um equilíbrio.
5- Conecte o cabo do motor à fonte de tensão (tenha o cuidado para que inicialmente a tensão da
fonte esteja ajustada para zero V).
6- Aumente gradativamente a tensão aplicada. Regule a tensão de modo que a força centrípeta
atinja o valor desejado. Nesta situação o barbante que sustenta o corpo de prova deve ficar na
vertical. Deixe o sistema girar por um certo tempo até que se estabilize.
7- Meça com o cronômetro o tempo de 10 rotações e anote na Tabela 2.1.
8- Calcule a velocidade angular ( ) e anote na Tabela 2.1.
Tabela 2.1. Resultados experimentais para m = 100 g e raio constante.
F (N) m (kg) R (m) 10 T (s) T (s) ω (rad/s) ω2 (rad/s)2
0,30 0,100 0,180
0,40 0,100 0,180
0,50 0,100 0,180
0,60 0,100 0,180
0,70 0,100 0,180
9- Repita o procedimento anterior para a massa de 100 g, mantendo constante a força centrípeta
em 0,70 N e variando o raio como indicado na Tabela 2.2.

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10- Posicione o contra-peso sempre simétrico ao corpo de prova em relação ao eixo de rotação.

Tabela 2.2. Resultados experimentais para m = 100 g e diferentes raios.


F (N) m (kg) R (m) 10 T (s) T (s) T2 (s2)
0,70 0,100 0,140
0,70 0,100 0,160
0,70 0,100 0,180
0,70 0,100 0,200
0,70 0,100 0,220

11- Aumente a massa do corpo de prova de 100 g para 200 g adicionando as duas massas de 50 g.
Ajuste também a massa do contra-peso e mantenha-o em posição simétrica em relação ao
eixo de rotação.
12- Repita o procedimento anterior para cada valor da Força Centrípeta indicado na Tabela 2.3.

Tabela 2.3. Resultados experimentais para m = 200 g e raio constante.


F (N) m (kg) R (m) 10 T (s) T (s) ω (rad/s) ω2 (rad/s)2
0,30 0,200 0,180
0,40 0,200 0,180
0,50 0,200 0,180
0,60 0,200 0,180
0,70 0,200 0,180

2.5 QUESTIONÁRIO

1 Compare a força centrípeta de 0,50 N, indicada no dinamômetro, com o valor calculado a


partir dos dados experimentais correspondentes para m, R e w 2, (Tabela 2.1). Qual o erro
percentual do valor calculado em relação ao valor indicado pelo dinamômetro?

2 Com os resultados experimentais das Tabelas 2.1e 2.3, trace num mesmo par de eixos os
gráficos da força centrípeta versus velocidade angular.

3 Com os resultados experimentais das Tabelas 2.1e 2.3, trace num mesmo par de eixos os
gráficos da força centrípeta versus velocidade angular ao quadrado.

4 Qual o significado físico do coeficiente angular do gráfico da força centrípeta versus


velocidade angular ao quadrado?

5 Preencha a tabela de comparação entre o coeficiente angular do gráfico da força centrípeta com o
produto m.R correspondente.

m (kg) R (m) m.R (kg.m) (kg.m)

0,100 0,180
0,200 0,180

6 Mostre que mantendo constante a força centrípeta e a massa do corpo, o período de rotação
ao quadrado é proporcional ao raio da trajetória.

7 Com os resultados experimentais da Tabela 2.2, trace o gráfico de T 2 versus R.

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Gráficos da força centrípeta versus velocidade angular para os dados das Tabelas 2.1 e 2.3 *

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Destaque esta folha e inclua em seu relatório

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Gráficos da FC versus w2 para os dados das Tabelas 2.1 e 2.3

Gráfico de T2 versus R com os resultados experimentais da Tabela 2.2.

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