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ENGENHARIA CIVIL
Caruaru
2019
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CARUARU
2019
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Sumário
RESUMO.......................................................................................................................4
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................5
2. MATERIAIS UTILIZADOS......................................................................................6
2.1. CARACTERÍSTICAS GERAIS DA MASSA DO ESPAGUETE..........................6
3. METODOLOGIA.....................................................................................................7
3.1. ROTEIRO DE CONSTRUÇÃO...........................................................................7
4. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO.................................................................13
4.1. CÁLCULO DO NÚMERO DE FIOS SOB TRAÇÃO OU COMPRESSÃO.....13
4.1.1. BARRAS EM TRAÇÃO..................................................................................13
4.1.2. BARRAS EM COMPRESSÃO.......................................................................14
4.2. GEOMETRIA DA PONTE DE MACARRÃO.....................................................17
4.3. CÁLCULO DAS FORÇAS AXIAIS....................................................................17
4.4. NÚMEROS DE FIOS POR BARRA..................................................................18
4.5. MASSA DA PONTE........................................................................................211
5. CONCLUSÃO.....................................................................................................233
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................244
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RESUMO
1. INTRODUÇÃO
2. MATERIAIS UTILIZADOS
Massa de espaguete
Cola epóxi
Durepóxi
Ligas de cabelo
Tesoura, alicate e estilete
Escalímetro
Lixa
Papel
Cano de PVC
Barra de aço
Esquadros
Pincel
DESCRITIVO QUANTITATIVO
Número médio de fios de espaguete em cada 500
pacote
Diâmetro médio 1,8 mm
Raio médio 0,9 mm
Área da seção transversal 2,545 ×10−2 c m2
Momento de inércia da seção 5,153 ×10−5 c m 4
Comprimento médio de cada fio 25,4 cm
Massa média de cada fio inteiro 1g
Peso linear 3,937 ×10−2 g/cm
Módulo de elasticidade longitudinal 3600 kgf /c m 2 ≈ 3600 MPa
3. METODOLOGIA
Logo em seguida, os macarrões que faziam parte de uma única barra foram
fixados em suas extremidades para melhor aderência entre os fios. Além disso, foi
passada cola epóxi no espaçamento entre os espaçamentos de fios e deixado seco
ao ar livre.
Com ajuda de anéis de gás de cozinha, foi feita a seção vazada equivalente
ao diâmetro externo da barra, embora fossem adicionados dois macarrões em
excesso. A quantidade projetada de macarrões em excesso foi colocada em torno
dos anéis, cada um em uma extremidade e envolto com ligas de cabelos para
prender bem, eles foram distribuídos uniformemente até termos um interior vazio. A
cola foi colocada no local entre os anéis e após a secagem, estes foram removidos
para a cola ser posta nas partes intermediárias também.
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Tendo todos os fios colados e bem organizados, foi realizada a colagem das
barras, lixando as extremidades delas antes. Após isso, a montagem de cada face,
com a massa epóxi para fixar as barras nos nós, foi realizada em cima de uma folha
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A0 com a estrutura bem desenhada, para não haver erros de inclinação entre as
barras. Quando ocorreu a secagem da massa epóxi das faces, essas foram
interligadas pelos contraventos, também utilizando massa epóxi para fixar e haver
bons resultados de colagem. No nó central, ao invés do macarrão, foi colocado o
vergalhão, que servirá para distribuir uniformemente a carga centrada aplicada e na
parte inferior de cada extremidade da ponte foi fixado um tubo de PVC para água fria
de 1/2" de diâmetro para facilitar o apoio destas extremidades sobre as faces
superiores (planas e horizontais) de dois blocos colocados no mesmo nível.
4. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
Uma vez que carga de ruptura por tração de um fio é de 4,27 kgf submetido à
tração, basta dividir o Esforço Normal de tração calculado, pela resistência de cada
fio, obtendo o número de fios sob esse estado de solicitação estrutural com F sendo
a força de tração da barra:
CONCEITO DE FLAMBAGEM
Pcr - carga crítica de flambagem: faz com que a peça comece a flambar.
Quando a flambagem ocorre na fase elástica do material, a carga crítica ( Pcr ) é dada
pela fórmula de Euler:
π 2 EI
Pcr =
Lfl
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Sendo
Na treliça, os nós não são inteiramente rígidos entre as barras, estando elas
dentro de um limite entre a condição totalmente biarticulada e biengastada.
Considerando essa hipótese conservativa de que o comprimento de flambagem é
igual ao comprimento real ou a distância entre nós mesmo que haja a conexão das
barras apenas por colas, tem-se:
O número de fios pode ser obtido dividindo-se a área necessária pela área de
cada fio de macarrão.
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Figura 12- Cálculo dos esforços de tração e compressão, em Newtons, para uam carga centrada de 60 kgf
Partindo das forças normais calculadas, foi utilizado o excel para construção de
uma planilha de referência para contabilizar o número de macarrões necessários por
barra e também o peso da ponte, de modo a não extrapolar a regulamentação. Foi
estipulado o número mínimo de 4 macarrões por barra e adicionado 30% de massa
ao resultado da planilha, consideração feita para contabilizar também as colas e
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MEMORIAL DE CÁLCULO
NÚMERO
ESFORÇO ESFORÇOS DE FIOS COMPRIMENTO
NUMERAÇÃ COMPRIMENT
S DE DE ADOTADOS TOTAL DE FIOS
O DA BARRA O (m)
TRAÇÃO COMPRESSÃO POR POR BARRA
BARRA
L fl L L
λ= = =
r I I
√ √A A
ℜ4−Ri 4
tubular vazada é de I 1=π , enquanto o de uma seção não vazada seria
4
R4
I 2=π , e a área das seções A1=π ( ℜ2−Ri2 ), A2=π R2 para efeito de comparação
4
entre os raios de giração, utilizaremos os dados das seções: Re= 7,5 mm, Ri= 5,7
mm, numa seção cheia correspondente de mesma área(com os 26 macarrões
utilizados) R= 7 mm.
I1 (ℜ4 −Ri4 ) I2 π R4 R
√ √
r 1=
A1
=
4( ℜ2−Ri2 )
r 2=
√ √
A1
= =
4 π R2 2
r 1=4,71 mm r 2=3,5 mm
178 mm 178 mm
Dessa forma, λ 1= =37,79 λ2= =50,86
4,71 mm 3,5 mm
Como ficou claro, utilizando seção vazada nosso índice de esbeltez diminiu,
permitindo uma maior carga e tensão normal crítica. Agora, a partir da curva de
flambagem, calculamos a tensão crítica σ cr a partir do índice de esbeltez de nossa
seção λ 1, σ cr=706167 λ1−2,1594, a tensão crítica encontrada foi 277,15 kgf /c m2 ou 27,17
MPa o que é bem acima da tensão de compressão
P 4P 4∗306
σ= = = =16,40 MPa
A π ( ℜ −Ri ) π (0,0075 2−0,00572 )
2 2
Número de nós 29
5. CONCLUSÃO
No início, a maior discussão do grupo foi quanto ao tipo de estrutura ideal para
suportar uma carga consideravelmente expressiva, sendo assim cada membro da
equipe apresentou suas ideias mostrando projetos bastante eficientes para pontes
de macarrão e seus diversos tipos de geometria. Vale ressaltar que observamos
trabalhos anteriores com pontes deste porte (arco) que obtiveram excelentes
resultados. A princípio obtivemos certa dificuldade na montagem da estrutura, sendo
que somente em um momento inicial, encontramos muitos desafios durante a fase
de planejamento do projeto, principalmente durante as etapas de colagem do
macarrão, após esse momento tudo foi concluído tranquilamente com a ajuda de
todos e um ótimo trabalho em equipe com várias noites em claro.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] BEER, F.P. e JOHNSTON, R.E. e EISENBERG, E.R. Mecânica Vetorial para
Engenheiros. Vol. Estática. 9ª Ed. São Paulo: McGraw-Hill
[2] BEER, Ferdinand P.; E. JOHNSTON, Russell Jr., DEWOLF, John T.; MAZUREK,
David. F.. Mecânica dos Materiais. 7. ed. McGraw-Hill, 2015
http://www.ufjf.br/lrm/files/2009/04/dados.pdf
http://www.educacional.com.br/reportagens/arquitetura/industrial.asp
http://www.colegiodearquitetos.com.br/dicionario/2009/02/o-que-e-trelica/
http://www.academia.edu/3522887/Ponte_de_Macarr%C3%A3o