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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO


CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE
NÚCLEO DE TECNOLOGIA
DISCIPLINA: TOPOGRAFIA 2
PROFESSORA: LARISSA RIBAS

GUSTAVO HENRIQUE NORAT PINTOR


MATHEUS FELIPE DA SILVA
THIAGO ALEXANDRE ALVES DE LIMA

LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIALTIMÉTRICO

CARUARU – PE
Novembro de 2019
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SUMÁRIO
Pág

1 Introdução.............................................................................................................03

2 Desenvolvimento..................................................................................................04

2.1 Levantamento dos dados..................................................................................04

2.2 Criação do grupo de pontos e curvas de nível.................................................06

2.3 Croqui da área levantada..................................................................................08

2.4 Perfil das diagonais do terreno.........................................................................09

2.5 Volume de aterro/corte para platô....................................................................10

3 Conclusão..............................................................................................................12

4 Referências Bibliográficas.....................................................................................13
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1 INTRODUÇÃO
Este trabalho busca relatar o levantamento topográfico planialtimétrico feito em campo, na UFPE
CAA, no dia 7 de novembro de 2019. A prática teve como objetivo a aferição de pontos montados em
forma de malha quadrada de 10mx10m, usando estação total, trena e prisma. Os dados obtidos, foram
analisados e implementados no programa Autodesk Civil 3D, seguindo as diretrizes propostas e os
dados de entrada fornecidos para o grupo 7.
Os dados relevantes para desenvolvimento deste trabalho foram:
1. Dados de entrada:
Grupo X1(m) Y1(m) Cota(m)
7 400,00 400,00 770,00
Azimute do RN= 32°25’
2. Cota de construção do platô:
Grupo Cota(m) Declividade direita (%)
7 772,00 2,50

A partir dessas informações, gerou-se os croquis do plano cotado e de suas respectivas curvas de
níveis, os perfis do terreno natural das diagonais das malhas e o volume de aterro do platô requisitado.
As metodologias e procedimentos executados em campo, bem como as análises e plantas geradas
estão no decorrer deste relatório e nos anexos.

Figura 1: Imagem de satélite do CAA, com destaque da área em rosa referente ao levantamento, obtidas em
Google Earth Pro
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Levantamento dos dados

Para a realização do trabalho foi necessário o levantamento de 36 pontos de uma área que
desejava-se analisar, esse levantamento foi feito utilizando uma estação total, prisma, trena e fita
adesiva.

Figura 2: Estação total, prisma, trena e fita adesiva

O local escolhido foi o estacionamento próximo aos laboratórios de química e física, e em frente
ao bloco de medicina em construção, no Campus Acadêmico do Agreste em Caruaru-PE. Inicialmente,
delimitou-se uma pequena área retangular de 100 m²(10mx10m), com o auxílio de uma trena. Após
isso, ainda com a trena, foram marcados os 36 pontos da malha regular, com espaçamento de 2 metros
entre eles.
Em seguida, escolheu-se um lugar fixo para a montagem da estação total, de modo que a estação
conseguisse observar todos os pontos da malha. Neste local, a estação total foi montada e calibrada
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seguindo as devidas instruções. Calibrou-se a altura do instrumento em 1,6 m, para que todos os
integrantes do grupo pudessem realizar as medições.
Com isso, foram iniciadas as medições. A estação foi configurada para gerar um arquivo com as
informações do grupo, com o nome “G7-2019-2”. A priori cada integrante do grupo ficou com uma
função dentre segurar o prisma, usar a estação e anotar a ordem das medições num esboço, e ao
decorrer das medições essas funções foram alternadas, para que todos pudessem usar cada um dos
instrumentos.
Seguindo as instruções da técnica presente, o prisma foi levado a um dos pontos da malha e
mantido na vertical, com auxílio da calibração da bolha de ar. A estação total foi então, apontada na
direção do prisma com o auxílio dos mecanismos presentes nela, mantendo-a fixa no ponto inicial
escolhido. Calibrou-se a estação para que a mira dela coincidisse com um ponto central no prisma e
em seguida, no painel digital da estação ordenou-se a medição do primeiro ponto. Esse procedimento
foi feito para todos os outros pontos. Ao final do levantamento, a estação foi desmontada, e todos os
equipamentos foram devidamente guardados.

Figura 3: Marcação dos pontos Figura 4: Medição com estação total


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2.2 Criação do grupo de pontos e curvas de nível

Ao final do levantamento, a estação total gera um arquivo de texto com as cordenadas dos
pontos, esse arquivo por sua vez foi importado para o software AutoCAD Civil 3D. Uma vez com
os pontos importados, a superfície foi rotacionada em 32º 25’ em relação a linha entre a estação e
o ponto de ré para criar assim o azimute requerido.

Figura 5: Pontos plotados com o azimute definido

A partir do grupo de pontos criado foi possível então gerar as curvas de nível. Para isso é criada
uma superfície.

Figura 6: Criação de superfície

No menu de criação de superfícies é possível escolher um nome para a superfície e também os


intervalos das curvas de nível.
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Figura 7: Menu de criação de superfície

Após a criação da superfície é necessário selecionar o grupo de pontos que irão fornecer os
dados necessários à formação das curvas de nível

Figura 8: Seleção dos dados para criação de curvas de nível

Depois de fazer isso o software automaticamente gera as curvas de nível.


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Figura 9: Curvas de nível (0.1 m)

2.3 Croqui da área levantada

Com as curvas de nível prontas foi possível desenhar um croqui da superfície com alguns
elementos do arredor, esse desenho foi colocado na prancha 1 em anexo.

Figura 10: Croqui da área levantada


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2.4 Perfil das diagonais do terreno

O primeiro passo para gerar o perfil das diagonais do terreno é desenhar as duas retas diagonais
do quadrado, após feito isso as retas são selecionadas e transformadas em um alinhamento que é
depois usado para a criação do perfil, selecionando a reta e a superfície.

Figura 11: Criação do alinhamento Figura 12: Criação do perfil

Figura 13: Resultado dos perfis


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2.5 Volume de aterro/corte para platô

Para calcular os volumes de corte e aterro necessários para construção do platô com a cota e
inclinações fornecidas ao grupo (Cota 772 m e declividade de 2,5% para a direita) foi usado
primeiramente o comando polyline, donde delimitou-se a área do platô. Depois disso, criou-se uma
linha de recurso a partir da polyline, foi atribuída sua cota (772m) e inclinação (2,5% para a direita
em relação ao ponto de referência) com a ferramenta edição rápida de elevação.
Em seguida foi usado a função nivelamento, ferramenta de criação de nivelamento, selecionou-se
a polyline e criou-se o platô, após isso foi usada a função criar aterro para preencher o platô. Em
nosso caso foi usado 100% de aterro no platô, já que no terreno não há nenhuma cota acima dos 772
m.

Figura 14: Criação de nivelamento e aterro

Ao função ferramentas de criação de nivelamento o software calcula os volumes de corte e aterro


necessário para a construção do platô. Para nosso caso serão necessários 165,64 m³ de aterro.

Figura 15: Resultado do volume do aterro

Logo abaixo segue a projeção 3D do platô com relação ao terreno:


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Figura 16: Visualização em 3D do Platô


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3 CONCLUSÃO

Vemos que, no planejamento e execução de obras de engenharia civil, os estudos topográficos são
de extrema importância. Os levantamentos planialtimétricos, por meio de seus ângulos e cotas,
fornecem um parâmetro bastante preciso, quando executado por equipes competentes e equipamentos
de qualidade como a estação total.
Observou-se que dependendo do tipo de discretização da malha usada no levantamento, como
também o software que irá gerar as interpolações das curvas de níveis, podemos obter resultados
bastantes condizentes com a realidade, e com rico detalhamento. A estação total mostrou-se um
equipamento bastante útil durante o levantamento em campo. Seu uso e calibração é simples, e os
resultados já são fornecidos de forma digital, o que agiliza bastante o processamento dos dados.
Programas como o Civil 3D são ferramentas usadas para o processamento dos dados obtidos em
campo, e mostraram eficiência na formação dos croquis de curvas de níveis e perfis do terreno.
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4 Referências Bibliográficas

https://www.youtube.com/watch?v=H4diYim3pcw&list=PLFVUrXYB__lahoilZzEM6272OPWhg6
dye&index=3
https://www.youtube.com/watch?v=rWN8MphAyfM&feature=youtu.be
https://www.youtube.com/watch?v=IccEs0u5nxk

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