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TOPOGRAFIA 2
CARUARU - PE
2021
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE
NÚCLEO DE TECNOLOGIA
ENGENHARIA DE CIVIL
TOPOGRAFIA 2
CARUARU - PE
2021
Sumário
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 4
2. LEVANTAMENTO TRASNSVERSAL COM O NÍVEL......................................................... 5
3. LEVANTAMENTO LONGITUDINAL COM O NÍVEL ......................................................... 7
4. LEVANTAMENTO DA RAMPA COM A ESTAÇÃO TOTAL............................................ 10
1. INTRODUÇÃO
A topografia é uma ciência que por sua vez tem como principal objetivo descrever as
características naturais e as benfeitorias de uma determinada área, essa analise deve respeitar o
raio de até 30 Km, já que algo com raio superior a isso perderia algumas informações valiosas
na representação, expressando estas em uma planta. Tendo em vista que para fins de obtenção
de dados, se pode dividi-la em dois tipos os levantamentos planimétricos onde são calculadas
as áreas e localizados pontos de interesse, já nos levantamentos altimétricos são levados em
consideração os valores de altitude e com isto é possível representar com boa aproximação as
curvas de nível do terreno, dessa forma, por meio do cálculo de corte e aterro se faz possível
transformar uma área antes declivosa em plana.
A análise dessas informações se torna essencial na realização dos variados tipos de
projetos, entre os quais pode-se mencionar: construção de estradas, pontes, edifícios, oleodutos,
canais de irrigação, cálculo de áreas e volumes.
Ao longo do passar dos anos na topografia desenvolve-se diversos métodos e
equipamentos os quais foram sendo aperfeiçoados cada vez mais nas últimas décadas,
principalmente com a utilização de equipamentos eletrônicos e programas computacionais no
cálculo dos dados levantados a campo. Dessa forma, se faz necessário conhecimento e pratica
no levantamento e manuseio dos dados.
Levando em consideração todos estes fatores anteriormente mencionados, a presente
atividade feita em campo teve como objetivo realizar atividades práticas em áreas ligadas à
topografia, e, além disso, desenvolver e avaliar a capacidade de trabalho em equipe.
2. LEVANTAMENTO TRASNSVERSAL COM O NÍVEL
Dessa forma, com o equipamento montado e ajustado, partiu-se para o local desejado
para o levantamento e demarcou-se os pontos a serem captados pelo equipamento, além disso,
determinou-se as distancias horizontais de cada ponto. Assim, logo em seguida foi feita a
captação dos pontos utilizando o nível e a mira falante. Na Figura 1, pode-se observar um
croqui da seção.
Finalmente, traçou-se a seção transversal por meio dos dados coletados e compilados,
como pode ser observado na Figura 2.
Assim, por meio dos dados coletados foi feita uma planilha no Excel para auxiliar no
traçado do perfil longitudinal da pista e determinar o erro associado ao nivelamento e
contranivelamento, o erro foi determinado fazendo o somatório dos desníveis correspondentes
ao nivelamento menos os do contranivelamento, o desnível foi calculado da seguinte forma, o
valor da leitura vante menos a leitura ré. Além disso, calculou-se a tolerância utilizando a
equação T(mm)= 12* √ (extensão), como pode ser visto nas Tabelas 2, 3 e 4.
Tabela 2: Obtenção do nivelamento do perfil longitudinal
Finalmente, traçou-se o perfil longitudinal, por meio dos dados coletados e compilados,
como pode ser observado nas Figuras 4 e 5.
Figura 4: Perfil longitudinal nivelamento
Após o levantamento e com a posse dos dados de cada ponto coletado iniciamos o
cálculo das distancias entre cada ponto com o auxílio do AutoCAD e das cotas dos pontos em
relação ao nível do ponto P1 com o auxílio do Excel. Todos os resultados obtidos estão na
Figura 6 abaixo.
Figura 8: Rampa 1
Figura 9: Rampa 2
Sendo assim, para sabermos se cada rampa está seguindo as normas temos que calcular
as inclinações das mesmas, como mostra a equação abaixo.
𝑪𝒐𝒕𝒂 𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 − 𝑪𝒐𝒕𝒂 𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍
𝒊 (%) = 𝒙 𝟏𝟎𝟎
𝑪𝒐𝒎𝒑𝒓𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒉𝒐𝒓𝒊𝒛𝒐𝒏𝒕𝒂𝒍
Com o auxílio do Excel obtivemos as inclinações de cada rampa, como mostra a Tabela
5 abaixo:
Tabela 5: Inclinação das rampas
Fonte: https://www.canteirodeengenharia.com.br
Segundo a ABNT NBR 9050:2015, que é a norma que discorre sobre a “Acessibilidade
a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.” O item 6.6.2.1 da NBR 9050:2015
informa que as rampas devem ter inclinação de acordo com os limites estabelecidos na Tabela
6 e que para uma inclinação entre 6,25 % e 8,33 %, é recomendado criar áreas de descanso nos
patamares, a cada 50 m de percurso.
Fonte: https://www.canteirodeengenharia.com.br
A rampa de acessibilidade da UFPE não se enquadra na exceção que trata o item 6.6.2.2
da NBR 9050:2015, tendo em vista que fora executada com a possibilidade de modificações
durante a sua construção, pois havia espaço suficiente para corrigir sua inclinação e deixá-la
inferior a 8,33%. Sendo assim, notamos que a rampa não foi executada de acordo com a NBR
9050:2015.