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22 de novembro de 2021
1 Introdução
A altimetria pode ser denida como um conjunto de operações que permitem a representação
do relevo do terreno, determinando as diferenças de nível entre os pontos topográcos, altitudes
e cotas.
A determinação da cota/altitude de um ponto é uma actividade fundamental em engenharia,
projetos de redes de esgoto, de estradas, planejamento urbano, etc, estes podem ser tomados
como exemplos de aplicações que utilizam estas informações.
Ao ser representado, o terreno na Planimetria, terá como produto nal uma planta bidimen-
sional (X e Y). Enquanto que na Altimetria (z), terá uma planta tridimensional (X,Y e Z), onde
o relevo será representado pela coordenada cartesiana Z.
A determinação do valor da cota/altitude está baseada em métodos denominados de nive-
lamento, estes métodos permitem obter o desnível entre pontos e com base em um referência
(valor inicial) é possível calcular as demais cotas ou altitudes.
Existem diferentes métodos que permitem determinar os desníveis, com precisões que variam
de alguns centímetros até submilímetro. A aplicação de cada um deles dependerá da nalidade
do trabalho.
Aluns conceitos são comumente usados quando se fala de Nivelamento, desta forma torna-se
importantel diferenciar:
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podem ser resumidos na gura 1
2 Representação do relevo
De forma que o relevo seja estudado, analisado e compreendido é imprescindível a sua represen-
tação, e em Topograa as formas mais comuns de representação são: pontos cotados, curvas de
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nível, perl, seção transversal, modelagem numérica do terreno, vetorização, graduação colori-
métrica, entre outras.
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2.3 Perl
Os pers são uma vista lateral do relevo, o mesmo pressupõem o traçado das curvas de nível.
4 Métodos de Nivelamento
Os métodos de nivelamento podem ser:
Barométrico;
Por satélites;
Trigonométrico; e
Geométrico.
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4.1 Nivelamento Geométrico
É a operação cujo principal objectivo é a determinação do desnível entre dois pontos a partir
da leitura em miras (estádias ou em código de barras) efetuadas com níveis ópticos ou digitais.
Este pode ser executado para ns geodésicos ou topográcos. É o método mais preciso para
obtenção das diferenças de nível, altitude e cotas. Seu princípio baseia-se em visadas horizontais
sucessivas nas miras verticalizadas.
4.1.1 Nível
São equipamentos que permitem denir com precisão um plano horizontal ortogonal à vertical
denida pelo eixo principal do equipamento.
Luneta;
Nível de bolha;
Dispositivos de calagem.
ópticos - este subdivide-se ainda em: mecânico (Para este tipo de equipamento o nive-
lamento "no ou calagem"do equipamento é realizado com o auxílio de níveis de bolha
bi-partida); e automático (A linha de visada é nivelada automaticamente, dentro de um
certo limite, utilizando-se um sistema compensador (pendular));
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De modo que o euqipamento esteja operacional com vista a fazer levantamentos precisos
(depedendendo do tipo de levantamento bem como da precisão do própio equipamento) os eixos
devem satisfazer as seguintes condições:
4.1.2 Mira
A mira é um acessório do nível e serve para fazer leituras na mesma, ela apresenta-se numa
espécie de régua graduada, podendo ser de madeira, alumínio ou berglass. As miras podem
ser dobráveis ou retráteis. A gura abaixo apresenta alguns exemplos de miras existente no
mercado.
Na leitura de uma mira convencional devem ser lidos quatro algarismos, que correspon-
derão aos valores do metro, decímetro, centímetro e milímetro, sendo que este último é
obtido por uma estimativa;
A leitura do valor do metro é obtida através dos algarismos em romano (I, II, III) e/ou
da observação do símbolo acima dos números que indicam o decímetro. (gura 10);
Figura 10: Convenção para a indicação do metro para grande parte das miras usadas
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Se o número que indica o decímetro não apresentar um destes símbolos acima da indicação
do valor, signica que a leitura esta sendo efetuada abaixo de 1m.
Seção - é a medida do desnível entre duas referências de nível e é obtida pela soma
algébrica dos desníveis dos lances.
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Figura 12: Lance
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pode ser de referência qualquer ou nível médio do mar. Em cada estação só podemos ter
uma altura do instrumento;
Figura 15: Altura de instrumento (AI), leitura de Ré e leitura de Vante numa estação
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4.2 Métodos de Nivelamento Geométrico
O nivelamento geométrico pode ser:
visadas iguais;
visadas extremas;
visadas recíprocas;
visadas equidistantes.
O nível estar a igual distância entre as duas miras não implica necessariamente que o mesmo
deva estar alinhado entre elas (Fig. 18).
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A principal vantagem deste método é de minimizar os erros causados pela curvatura terrestre,
refração terrestre bem como a colimação do nível (g. 19).
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Figura 21: Nivelamento geométrico simples.
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Preenchimento da tabela correspondente ao nivelamento da gura acima:
4.2.4 Contranivelamento
Tido como o processo inverso do nivelamento cujo principal objectivo é aferir as altitude/cotas
dos diferentes pontos topográcos obtidos no nivelamento. Após a última estação no nivela-
mento, retira-se o instrumento do local e instala-se novamente, caracterizando-se como uma
nova estação, faz a leitura de Ré no último ponto obtido e segue o processo inverso do nivela-
mento. Este processo pode ser dado também pela variação da altura do instrumento em cada
estação economisando desta feita o tempo, visto que não haveria mais a necessidade de voltar
a estação.
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4.2.5 Tolerância do nivelamento
Designa-se por tolerância de um nivelamento o valor pelo qual durante o processo de nivelamento
não pode ser excedido e o mesmo é calculado em função do perímetro percorrido (em km), sem
contar com o contranivelamento.
Classicação da tolerância:
Sabe-se que nessa Tabela o erro foi de 6 mm. Imaginemos hipoteticamente que esse erro
está abaixo da tolerância e podemos fazer a distribuição. Divide-se 6 mm por 6 estações e
teremos uma correção de 1mm a mais para cada estação. Como é acumulativa teremos: +1
mm, +2mm, +3 mm, +4 mm, + 5mm e + 6mm.
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4.3 Nivelamento Trigonométrico
Este é um método que usa principios trigonométricos para determinação de diferença de nível
entre pontos na supercíe, bem como altura de objectos quando a distância horizontal entre os
pontos for igual a zero.
Gira-se o instrumento até a ponta ou aresta nal do objeto e descobre-se o ângulo alfa do
plano topográco até o objeto (o teodolito dá o ângulo zenital, deve-se calcular o alfa).
Olhando a gura tem-se que X = DH × tg(α) A altura do objecto sera determinada por:
AO = X + F M
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