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Altimetria

Topografia

AMANDA CORRÊA, AMANDA MARIA NOBRE, ANA JÚLIA ARAUJO E FRITZ


Divisões da
topografia
Topometria

Topografia
Topologia
Topometria

Topometria estuda os procedimentos de medida de distância,


ângulos e referências de nível. Encarrega-se, portanto, da medida
de grandezas lineares e angulares, quer seja no plano horizontal ou
no plano vertical. Por sua vez, a topometria divide-se em:
Planimetria e Altimetria.
Altimetria

Topometria
Planimetria
Planimetria Altimetria

A planimetria estuda e A altimetria estuda e


estabelece os procedimentos estabelece os
e métodos de medida de procedimentos e
ângulos e distâncias no plano métodos de medida de
horizontal. ângulos verticais e
diferenças de nível
(diferença de altura).
Cota
É a distância medida ao longo da vertical de um
ponto até um plano de referência qualquer.

Altitude ortométrica
É a distância medida na vertical entre um ponto da
superfície física da Terra e a superfície de
referência altimétrica (nível médio dos mares).
Cotas
Cotas verdadeiras: quando o plano de referência tomado para
comparações é verdadeiro e corresponde ao nível médio dos
mares; superfície curva e, logicamente, não pode ser obtida por
aparelhos topográficos.

Cotas arbitrárias: quando o plano de referência é hipotético ou


arbitrário; superfície plana situada acima ou abaixo da
superfície média dos mare; plano perpendicular ou tangente à
vertical do lugar.
Transporte de cotas ou altitudes
A determinação do valor da cota/altitude está baseada em
métodos (nivelamento) que permitem obter o desnível
entre pontos. Conhecendo-se um valor de referência
inicial é possível calcular as demais cotas ou altitudes.

Conhecendo a altitude ou cota de um ponto e


determinando o desnível ou diferença de nível entre este e
um segundo ponto, obtém-se a altitude ou cota do
segundo ponto, através da equação:
Se o segundo ponto estiver mais “alto” que o primeiro, o desnível
será positivo, em caso contrário, negativo.
Relevos através de cotas
O relevo da superfície terrestre é uma feição contínua e
tridimensional. Existem diversas maneiras para
representar o mesmo - sendo as mais usuais as curvas de
nível e os pontos cotados.
Relevos através de cotas
Ponto Cotado: é a forma mais simples de representação
do relevo; as projeções dos pontos no terreno têm
representado ao seu lado as suas cotas ou altitudes;
normalmente são empregados em cruzamentos de vias,
picos de morros, entre outros.
Relevos através de cotas
Perfis transversais: são cortes verticais do terreno ao
longo de uma determinada linha, um perfil transversal é
obtido a partir da interseção de um plano vertical com o
terreno; é de grande utilidade em engenharia,
principalmente no estudo do traçado de estradas.
Acidentes
Topográficos
Acidentes topográficos são as irregularidades no
relevo de um determinado terreno. No contexto da
implantação de uma rodovia, esses acidentes
precisam ser conhecidos e identificados, pois eles
terão grande influência no traçado das rodovias,
uma vez que a execução de cortes e aterros
representa uma grande parcela do custo da obra.
Depressão: é uma forma
de relevo que apresenta
altitude menor que as
outras formas de relevo à
sua volta, tendo origem em
afundamentos de origem
tectônica ou de contínuo
desgaste erosivo.
Montanhas: são formas de
relevo que caracterizam-
se pela elevada altitude em
comparação com as
demais altitudes da
superfície terrestre.
Cordilheira ou Cadeia de
Montanhas: é uma
sucessão de montanhas
ligadas todas entre si;
quando estuda-se um
traçado ao longo de uma
montanha, é necessário
sempre saber se ela é
isolada ou ligada à outra,
formando uma cordilheira.
Acidentes
Topográficos
Sabendo da existência dos acidentes topográficos e
suas características, é necessário adaptar as estradas a
esses relevos, com o intuito de reduzir os custos e
facilitar o trabalho.
Não somente, o conhecimento de acidentes topográficos
é importante, contudo, também entender sobre curvas
de nível.
Curvas de Nível
Curvas de Nível são isolinhas de altitude, ou seja, linhas que
representam todos os pontos do terreno de mesma altitude. As
curvas de níveis, constituem a forma mais utilizada para
representação do relevo nas cartas topográficas.
Curvas de Nível
Mestras: todas as curvas múltiplas de 5 ou 10 metros.

Intermediárias: todas as curvas múltiplas da equidistância


vertical, excluindo-se as mestras.

Meia-equidistância: utilizadas na densificação de terrenos


muito planos.
Curvas de Nível e
acidentes topográficos
Depressão e Elevação:
são superfícies nas
quais as curvas de nível
de maior valor
envolvem as de menor
valor, no caso das
depressões e vice-
versa para as
elevações.
Espigão: constitui-se
numa elevação
alongada que tem sua
origem em um
contraforte.
Corredor: faixa de
terreno entre duas
elevações de grande
extensão.
Talvegue: linha de encontro de
duas vertentes opostas (pela
base), e segundo a qual, as
águas tendem a acumular-se
formando os rios ou cursos
d’água.
Vales: superfície côncava
formada pela reunião de duas
vertentes opostas (pela base);
conforme a figura, podem ser de
fundo côncavo, de fundo de
ravina ou de fundo chato; neste,
as curvas de nível de maior valor
envolvem as de menor valor.
Divisor de águas: linha
formada pelo encontro de
duas vertentes opostas (pelos
cumes), e segundo a qual, as
águas dividem-se para uma e
outra destas vertentes.
Dorso: superfície
convexa formada pela
reunião de duas
vertentes opostas
(pelos cumes);
conforme a figura,
podem ser alongados,
planos ou
arredondados; neste,
as curvas de nível de
menor valor envolvem
as de maior valor.
Curvas de Nível
As curvas de nível são essenciais para a construção de uma
estrada, pois, através das curvas de nível escritas em cartas
topográficas, é possível determinar a melhor trajetória de
uma estrada com base nas declividades, altura e distância do
relevo, assim, podendo amenizar os custos da obra, como
falado anteriormente.
Métodos de
Nivelamento

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Nivelamento Nivelamento
geométrico trigonométrico
Nivelamento
Geométrico
É o método, que permite determinar a diferença de
nível entre dois pontos do terreno, pela diferença
de leitura de mira colocada nesses pontos.

Este método diferencia-se dos demais, porque


está baseado somente na leitura de réguas ou
miras graduadas, não envolvendo ângulos.
Nivelamento
Geométrico Simples
Neste método, indicado pela figura a seguir, instala-
se o nível uma única vez em ponto estratégico,
situado ou não sobre a linha a nivelar e equidistante
aos pontos de nivelamento.

O nivelamento geométrico simples, é aquele em


que todos os pontos de interesse, são observados
pelo nível de luneta ocupando uma única estação.
Nivelamento
Geométrico Composto
O nivelamento geométrico composto, é uma
sequência de nivelamentos geométricos
simples. Isto deve-se ao fato, da necessidade
de mudar o equipamento de posição. Logo, toda
vez que o nível de luneta mudar de posição, uma
nova altura do instrumento (AI) deve ser
determinada.
Mira
É uma régua com 4 metros de comprimento, graduada em
centímetros, que permite a leitura da intersecção do plano horizontal
(descrito pelo movimento da luneta), com a régua colocada
verticalmente no ponto de interesse.
A intersecção de tal plano com a mira, colocada sucessivamente nos
pontos topográficos em estudo, permite determinar as alturas de
leituras, nos respectivos pontos, e por diferença entre os valores
encontrados, chegaremos às diferenças de nível procuradas.
Leitura
da mira
1- REFERE-SE AO METRO (EXATA)

2- REFERE-SE AO DECÍMETRO (EXATA)

3- REFERE-SE AO CENTÍMETRO (EXATA)

4- REFERE-SE AO MILÍMETRO (ESTIMADA)


Nível de cantoneira
É um acessório que auxilia na
manutenção da mira na posição vertical,
confeccionado em dupla face ortogonal
com uma bolha esférica no seu topo,
encaixa perfeitamente na lateral da mira;
uma vez centrada a bolha esférica no
círculo de referência, a mira encontra-se
na posição vertical.
Outras aparelhagens
Nível óptico: é um instrumento utilizado para medir os
desníveis entre pontos em diferentes alturas, ou, para mover
dimensões em um ponto conhecido para um desconhecido.

Nível digital: o indicador de nível digital, indica se a câmara


está nivelada em ambas as direções: horizontal e de frente
para trás; quando a câmera está no nível, o indicador fica
verde.
Nivelamento
Trigonométrico
O nivelamento geométrico nem sempre é utilizado, já que a sua
execução, por não ser mais laboriosa, sobretudo, quando os pontos
cujo desnível deseja-se conhecer estão muito afastados, ou, o
terreno é acidentado. Quando surgem estes casos, e a precisão com
que deve-se obter os desníveis entre os pontos não é tão rigorosa,
recorre-se ao nivelamento trigonométrico.
Nivelamento
Trigonométrico
É este nivelamento que realiza a medição da diferença de nível
entre pontos no terreno, indiretamente, a partir da
determinação do ângulo vertical da direção que os une, e da
distância entre estes, fundamentando-se na relação
trigonométrica entre o ângulo e a distância medidos, levando
em consideração a altura do centro do limbo vertical do
teodolito ao terreno, e, a altura sobre o terreno do sinal visado.
Aparelhagem
Clinômetro Analógico ou Digital: dispositivo capaz de
informar a inclinação (α) entre pontos do terreno; indicado
para a medida de ângulos de até mais ou menos 30°, e
lances inferiores a 150 m.

Clisímetro: permite ler, em escala ampliada, declividades


(d%) de até 40%, o que equivale a ângulos de até 22°;
indicados para lances inferiores a 150m, a precisão da leitura
neste dispositivo, pode chegar ate 1/10% (4° de arco).
Obrigado pela
atenção

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