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Profa. Ma.

Luciana Morelo
TOPOGRAFIA
Definição: Ciência capaz de representar ou de descrever um
local ou uma região.

Essa ciência tem como objetivos principais a alocação de


construções em geral e a observância dos movimentos de solo,
para a execução de projeto, entre tantos outros.

A topografia permite-nos realizar os levantamentos da superfície


da Terra e representar, no plano bidimensional, as características
de uma região.
DH = Distância Horizontal;
DI = Distância Inclinada;
DV = Distância Vertical ou diferença de nível ou
diferença de cota.
Principais equipamentos
As grandezas angulares, dentro da topografia, são classificadas
em horizontais e verticais.

É considerado um ângulo horizontal aquele constituído por dois planos verticais,


que contêm os comandos formados pelo ponto ocupado e os pontos visados,
sejam eles de vante ou ré. Os ângulos horizontais são sempre medidos na
horizontal, razão pela qual o teodolito deve estar, rigorosamente, nivelado.

Vante = visada ou ponto medido no


sentido do caminhamento.
Ré = visada ou ponto medido no sentido
contrário ao caminhamento.
As grandezas angulares: verticais

A determinação de ângulos verticais nos aparelhos pode ser de dois tipos:


com origem no horizonte e com origem no zênite ou nadir.
Os ângulos com origem no horizonte variam de 0° a 90° e recebem o nome
de ângulos verticais na direção ascendentes (por cima do horizonte) ou descendentes
(embaixo do horizonte).
Os ângulos verticais podem receber a denominação zenital ou nadiral, variando
de 0° a 360°.
Conceitos de Azimute e Rumo

O azimute sempre será quantificado


a partir do Polo Norte e lido do
sentido horário, variando de 0 a 360°.

Já o rumo consiste no menor ângulo formado pela meridiana de


origem, que materializa o alinhamento entre o Polo Norte Sul e a
direção considerada ou o ponto medido.
Inicia nos Polos Norte ou Sul, em sentido Leste ou Oeste, variando de
0 a 90°, e, geralmente, expressa o ângulo no qual se encontra no
quadrante.
O rumo deve conter o valor numérico do ângulo e acrescentar uma
sigla (NE, SE, SW, NW). A primeira letra representa o local por onde se
alcança a contagem, e a segunda adverte a direção do giro ou
quadrante.
2.1 PLANIMÉTRICOS
Os levantamentos planimétricos são diversos procedimentos topográficos, que
não levam em conta o relevo e tem o intuito de representar graficamente uma
área do terreno através da obtenção de ângulos horizontais, ângulos verticais,
distâncias horizontais, localização geodésica/geográfica e posição ou
orientação.

2.1.1 TRIANGULAÇÃO
Consiste no método que se baseia em uma série de interseções sucessivas ou encadeadas, onde
mede-se uma única distância e os ângulos dos triângulos formados.

2.1.2 CAMINHAMENTO (OU POLIGONAÇÃO)


Considerado uma das técnicas mais empregadas para a determinação de coordenadas de pontos
em Topografia, especialmente no que diz respeito à determinação de pontos de apoio
planimétricos. É compreendida como a medição de ângulos e distâncias que resulta em uma
sucessão de alinhamentos.
A poligonação pode partir de um ponto, retornando a este mesmo ponto, o que se denomina-se
poligonal fechada ou partir de um ponto e retornar a outro ponto, o que denomina-se poligonal
aberta.
2.1.3 INTERSEÇÃO (ÂNGULOS E DISTÂNCIAS)

Este método é usualmente utilizado em situações que haja apenas três


elementos de um triângulo e os outros três a determinar. Como por
exemplo, tendo duas distâncias e um ângulos medidos em campo e os
demais ângulos e distância a determinar. Geralmente é utilizado para
pontos inacessíveis.

Para ângulos, dada a situação de que


tenha os dados da distância de um lado
da poligonal e de outros dois ângulos,
então se aplica a lei dos senos:
2.1.3 INTERSEÇÃO (ÂNGULOS E DISTÂNCIAS)

Este método é usualmente utilizado em situações que haja apenas três


elementos de um triângulo e os outros três a determinar. Como por
exemplo, tendo duas distâncias e um ângulos medidos em campo e os
demais ângulos e distância a determinar. Geralmente é utilizado para
pontos inacessíveis.

Para distância, dada a situação de que


tenha os dados da distância de dois
lados da poligonal e apenas um ângulo,
então se aplica a lei dos cossenos:
2.1.4 IRRADIAÇÃO
São determinadas a partir de um ângulo e uma distância a
partir de um ponto da poligonal principal.
Pontos Topográficos

Esses pontos definem a área levantada topograficamente, podendo ser:

a. Naturais: são pontos que já existem no terreno e foram objetos de


levantamento (torre de igreja, árvores, postes, pontes, prédios etc.)

b. Artificiais: são pontos implantados ou assinalados no terreno


especificamente para execução do levantamento topográfico (piquetes,
marcas de tinta, marcos geodésicos, referencias de nível (RNs) etc.).
2.2 ALTIMÉTRICOS

Determinar cotas e/ou altitudes de um ponto qualquer é uma atividade essencial


em engenharia.
Projetos de redes de esgoto, de estradas, planejamento urbano, entre outros,
são exemplos de aplicabilidades que se utilizam destas informações. Esta
determinação baseia-se em métodos que permitem obter o desnível entre
pontos. Conhecendo-se um valor de referência inicial é possível calcular
as demais cotas ou altitudes. Estes métodos são denominados de
nivelamento.
Altitude: É a distância vertical entre um ponto do terreno e a superfície
de nível médio dos mares. A altitude pode ser geométrica (h), em que
vai da superfície do elipsoide até a superfície física da terra, ao longo
da normal. E também pode ser altitude ortométrica (H), que vai da
superfície do geoide até a superfície física da terra, ao longo da
vertical.

O referencial altimétrico é o datum vertical, que é a superfície de referência adotada como


origem altimétrica. No Brasil é definido a partir do NMM (Nível Médio dos Mares), medidos por
equipamentos denominados marégrafos. O Datum altimétrico está localizado no litoral de
Santa Catarina, na cidade de Imbituba. O apoio geodésico altimétrico é o conjunto de marcos
de concreto, denominados de Referências de Nível (RN), que são materializados no terreno e
que propiciam o controle altimétrico dos levantamentos topográficos.

Cota: É a distância vertical entre um ponto no terreno e a superfície de referência arbitrária.


Desnível: É obtida pela diferença de cotas ou altitudes entre dois pontos.
2.3.2.1 NIVELAMENTO TRIGONOMÉTRICO
É baseado na resolução de um triângulo retângulo. Para isto, é
necessário coletar em campo, informações relativas à distância
(horizontal ou inclinada), ângulos (verticais, zenitais ou nadirais), além
da altura do instrumento e do refletor. Esse nivelamento é obtido por
instrumentos como teodolitos e estações totais.
2.3 PLANIALTIMÉTRICOS
Como vimos nos tópicos anteriores, o levantamento topográfico pode
ser dividido em duas partes: o levantamento planimétrico, onde se
procura determinar a posição planimétrica dos pontos (coordenadas X e
Y) e o levantamento altimétrico, onde o objetivo é determinar a cota ou
altitude de um ponto (coordenada Z).
2.4.2 CURVAS DE NÍVEL
São linhas imaginárias de mesma cota/altitude, e que são equidistantes
entre si, e tem o intuito de representar o relevo de um determinado
local. As curvas de nível cruzam cursos d’água em forma de “V”, com o
vértice apontando para a nascente. É obrigatoriamente fechada.
Podem ser distinguidas entre curvas mestras ou principais e secundárias.
As mestras são representadas com traços diferentes das demais (mais
espessos, por exemplo), sendo todas numeradas. As curvas secundárias
complementam as informações.
2.4.3 SEÇÃO TRANSVERSAL
As seções transversais são formas de representação do relevo, através
de vistas frontais, perpendiculares ao perfil longitudinal de um
determinado local.
A seção transversal, quando se trata do plano, ou perfil transversal
(quando se trata de vetores), corresponde a um corte efetuado
paralelamente ao eixo principal do projeto relacionado a um rio,
estrada, ponte etc
2.5 OPERAÇÕES DE ESCRITÓRIO
OBRIGADA

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