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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA


PARAÍBA – CAMPUS CAJAZEIRAS
BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA DE TOPOGRAFIA

RELATÓRIO:
AULA PRÁTICA

FRANCISCA JULIANA PEREIRA TAVARES


JOEL FRANCISCO DE OLIVEIRA ANTONINO
RAIELLY STEPHANY DO NASCIMENTO FERREIRA
SILVANA PEDROSA LIMA
VIVIANNY FELIX DE SOUSA

CAJAZEIRAS - PB
2023
FRANCISCA JULIANA PEREIRA TAVARES
JOEL FRANCISCO DE OLIVEIRA ANTONINO
RAIELLY STEPHANY DO NASCIMENTO FERREIRA
SILVANA PEDROSA LIMA
VIVIANNY FELIX DE SOUSA

RELATÓRIO:
AULA PRÁTICA

Trabalho referente à avaliação da


disciplina de Topografia, apresentado
ao bacharelado em Engenharia Civil
no IFPB-Campus Cajazeiras, como
requisito para obtenção de nota.

Docente: John Williams Ferreira de Souza

CAJAZEIRAS-PB
2023

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 4
OBJETIVOS 5
OBJETIVO GERAL 5
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 5
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 6
3.1 ATIVIDADE DESENVOLVIDA 6
3.2 EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS 7

3.3 PROCEDIMENTO PRÁTICO 9

3.4 CÁLCULOS DESENVOLVIDOS 10

3.4.1 MEMÓRIA DE CÁLCULO 10

3.4.2 PLANILHAS 11

3.4.3 CÁLCULO DA ÁREA 13

3.4.5 DESENHO DA POLIGONAL 14

RESULTADOS E DISCUSSÕES 16

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 17

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INTRODUÇÃO

Os métodos topográficos para a engenharia civil se aplicam em vários


contextos, tais como: construções civis, rodovias e ferrovias. O amplo conhecimento
da área trabalhada é essencial para a criação e desenvolvimento de um anteprojeto
ou locação do projeto, por isso, é afamada por ser a base que estuda superfícies
terrestres, desbravando suas formas e características.
Dessa forma, é por meio do levantamento topográfico que se torna possível a
exatidão de valores de distâncias e ângulos horizontais e verticais, permitindo a
verificação de imperfeições ou planicidade do terreno trabalhado. Com isso, o
presente trabalho disserta minuciosamente o desenvolvimento da aplicação prática
realizada ao decorrer das aulas de topografia por discentes da referida disciplina.

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OBJETIVO

OBJETIVO GERAL

O presente trabalho aborda o aprendizado do manuseamento com


instrumento topográfico, teodolito, e seus eventuais cálculos para a obtenção do
levantamento do local.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Compreender a dinâmica e manuseamento do Teodolito;


● Desbravar a utilização de ferramentas como Autocad e Excel para calcular o
levantamento;
● Adquirir experiência e segurança para futuros trabalhos na área.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

ATIVIDADE DESENVOLVIDA

O dinamismo foi realizado em aula prática nas mediações do Instituto Federal


da Paraíba (IFPB), sobrescrito na Rua José Leôncio da Silva,300 - Lot.Jardim
Oásis, no município de Cajazeiras-PB, no turno da tarde em horário e data referente
às aulas topográficas.
Os discentes matriculados na referida disciplina realizaram o levantamento
do campo de futebol da Instituição de ensino através da utilização de equipamentos,
sobretudo o teodolito, e da delimitação da poligonal simples com quatro pontas,
necessária para guiar coordenadas de pontos conhecidos, possibilitando a exatidão
e conclusão do levantamento topográfico.

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EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS

Para o levantamento da poligonal, foram utilizados os seguintes


equipamentos:

● TEODOLITO

Imagem 1
Teodolito
Fonte: Google

Instrumento com precisão óptica, que tem como objetivo principal


medir ângulos verticais e horizontais.

● MIRA

Imagem 2
Mira
Fonte: Google

Referente à uma régua, é utilizada no nivelamento de precisão.

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● TRIPÉ

Imagem 3
Tripé
Fonte: Google

Acessório que proporciona sustentabilidade ao Teodolito.

● PIQUETE

Imagem 4
Piquete de madeira
Fonte: Google

Objeto de madeira que tem finalidade de marcar os extremos dos


alinhamentos a ser medido.

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PROCEDIMENTO PRÁTICO

● INÍCIO
De maneira inicial, foram definidos os pontos topográficos, por
conseguinte, os piquetes foram cravados no solo e foi fixado o tripé sobre os
piquetes.

● FIXAÇÃO DO TEODOLITO NO TRIPÉ


Em seguida ajustou-se o tripé, deixando o centro o mais próximo
possível do piquete, com isso, o Teodolito foi apoiado na base do tripé e fixo
com o parafuso de fixação.

● CENTRAGEM E NIVELAMENTO
Para nivelar a base do tripé foi necessário realizar a centralização da
bolha de nível circular, tendo assim que destravar e ajustar alternadamente
as “pernas” do tripé e executar o movimento até que a bolha fosse centrada.
Em seguida, o teodolito foi nivelado através do nivelamento da bolha
de nível tubular, onde colocaram o nível tubular paralelo a dois calantes e
movimentaram ambos os parafusos simultaneamente até centralizar a bolha,
com isso, o teodolito foi girado em 90° e foi movimentado apenas o parafuso
calante até centralizar a bolha. Averiguou-se se as bolhas estavam
centralizadas em todas as direções.

● PROCEDIMENTO DE LEITURA
Ajustou-se a luneta para que a mira estivesse no campo de visão e foi
escolhido o ângulo a ser lido, por conseguinte, girou-se a roda de ajuste para
que um dos fios da escala numérica estivesse posicionado entre os dois fios
fixos daquela escala, dando a informação do fio superior, médio, e inferior.
Com isso, foi possível obter no aparelho a leitura do ângulo.
Enfim, ao obter as coordenadas do primeiro ponto, repetiu-se todo o
procedimento descrito nas outras extremidades até obter todos os dados da
poligonal.

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CÁLCULOS DESENVOLVIDOS

● MEMÓRIA DE CÁLCULO
Detalhamento de dados e cálculos utilizados para obtenção do levantamento a
seguir:
- Para calcular o erro angular de fechamento foi utilizado primeiramente a
quantidade de vértice da poligonal na seguinte fórmula: Si = (n-2) x 180°.
- Ao descobrir o somatório dos ângulos internos lidos,utilizou-se a correção
angular através da distribuição homogênea do erro angular para cada vértice,
por meio da expressão: CA = EAF/n.
- Com isso, a expressão: Ai + Az +- 180° foi utilizada para calcular os
azimutes corrigidos de cada estação.
- Para obter a distância horizontal utilizou-se os dados do fio superior e
inferior, como também o seno ao quadrado do ângulo zenital, resultando na
fórmula DH = (FI - FS) x 100 sen² (z), sendo feito lado a lado da poligonal
trabalhada.
- Desse modo, utilizando a distância horizontal e o azimute corrigido, foram
obtidas as projeções em X e Y de cada estação, calculadas por: ∆𝑥= DH x
(sen(Az)) e ∆𝑦= DH x (cos(Az)).

- Logo, calcula-se as correções lineares, obtidas por meio da distribuição


proporcional dos erros lineares na fórmula : Cx=(Ex/P) x DH e Cy=(Ey/P)xDH.
- Por conseguinte, deve-se calcular as projeções corrigidas através da
subtração das projeções naturais em relação às suas respectivas correções
lineares.
- Portanto, para obter as coordenadas X e Y foi declarado 00,000 para ambas
coordenadas iniciais, e a seguir, utilizando o valor da coordenada anterior
somado com a projeção corrigida, são calculadas as próximas coordenadas.

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● PLANILHAS

A.Interno
Estação A. Interno Lido Azimute corrigido Distância Horizontal
Corrigido

1 89°36`09`` 89°34`47`` 216°04`20`` 59,9737

2 89° 24`20`` 89°22`58`` 125°27`18`` 39,9825

3 90°57`00`` 90°55`38`` 36°22`56`` 59,4963

4 90°08`00`` 90°06`37`` 306°29`33`` 39,9975

∑ 360°05`29`` 360°00`00`` 199,4500

Projeções Correções Projeções Corrigidas Coordenadas

Δx Δy Cx Cy Δxc Δyc x y

-35,3128 -48,4753 0,1679 -0,0314 -35,4807 -48,4439 0 0

32,4887 -23,3042 0,1119 -0,0209 32,3768 -23,2833 -35,4807 -48,4439

35,4558 47,7776 0,1665 -0,0311 35,2893 47,8087 -3,1039 -71,7272

-32,0734 23,8976 0,1120 -0,0209 -32,1854 23,9185 32,1854 -23,9185

0,5583 -0,1043 0,5583 -0,1043 0 0 0 0

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DISTÂNCIA HORIZONTAL

LADO FS FI Zenital DH

1a2 1,945 0,490 90°32`20`` 145,4871

1a4 1,565 1,185 90°32`20`` 37,9966

4a1 1,200 0,800 90°27`00`` 39,9975

4a3 0,975 0,380 90°27`00` 59,4963

3a4 0,920 0,340 90°57`00`` 57,9841

3a2 0,920 0,520 90°57`00`` 39,9890

2a3 2,080 1,680 88°48`00`` 39,9825

2a1 3,910 3,310 88°48`00`` 59,9737

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● CÁLCULO DA ÁREA
Usufruindo do código do programa “Matlab” a fim de obter o cálculo da área,
foi registrado o resultado de 2388.69 m² .

Imagem 5
Código utilizado
Fonte: John Williams Ferreira de Souza, 2022.

Imagem 6
Resultado do programa verificado no MATLAB
Fonte: Autoria própria (MATLAB)

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● DESENHO DA POLIGONAL

O desenho da poligonal abaixo foi feito no Autocad com informações


calculadas anteriormente, como por exemplo: a distância horizontal, o azimute e a
especificação do norte.

Imagem 7
Desenho da poligonal em AutoCAD
Fonte: Autoria própria (AutoCAD)

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Com o auxílio do software podemos identificar um erro de fechamento no
ponto de origem, como mostra a imagem abaixo:

Imagem 8
Erro de fechamento
Fonte: Autoria própria (AutoCAD)

Por fim, acredita-se que o erro iminente deu-se origem no modo prático com
as escolhas de pontos para efetuar o levantamento, mudando o azimute inicial e
impossibilitando o fechamento da poligonal que teoricamente deveria ser fechada, já
que se trata de uma representação de um campo de futebol.

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

Perante aos resultados expostos em relação ao levantamento topográfico, é


possível observar o manuseio e a instalação do teodolito e de outros acessórios,
além da efetuação do preenchimento da planilha de levantamento topográfico. No
que se refere à instalação do aparelho, observa-se que seguir as etapas do
processo proposto é importante para que haja a facilidade e rapidez na montagem,
além disso, é perceptível que a leitura adequada dos dados é primordial para que
não haja grandes problemas no preenchimento da planilha.

Destarte, foi adquirido grande conhecimento através da atividade prática,


proporcionando assim, a condução dessa experiência para futuros levantamentos
topográficos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DALTON, JOÃO. Topografia Técnicas e prática em campo. 2°ed. São Paulo:


Saraiva Educação, 2018.

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