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VIÇOSA
MINAS GERAIS
BRASIL
Lista de Figuras
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Lista de Quadros
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INDICE
1 Introdução ................................................................................................................. 5
2 Objetivo .................................................................................................................... 5
3 Programa de gerenciamento de resíduos de construção civil da UFV/Campus
Viçosa .......................................................................................................................... 6
3.1 Tratamento Dado aos RCC .............................................................................................. 7
3.2 Prognóstico ..................................................................................................................... 10
3.3 Aspectos Operacionais Do PGRCC a Serem Adotados ................................................. 11
3.3.1 Minimização da geração de resíduos ............................................................ 11
3.3.2 Acondicionamento dos resíduos ................................................................... 13
3.3.3 Triagem/Segregação dos Resíduos ............................................................... 14
3.3.4 Transporte ..................................................................................................... 14
3.3.5 Destinação final de Resíduos da Construção Civil ....................................... 14
3.3.6 Comunicação e Educação Socioambiental ................................................... 15
4 Projeto de gerenciamento de resíduos da construção civil em obras da Universidade
Federal De Viçosa/Campus Viçosa ........................................................................... 16
5 Área de Transbordo e Triagem - ATT, central de beneficiamento e área de aterro de
resíduos da construção civil ...................................................................................... 18
5.1 Aspectos relativos à operação da ATT ........................................................................... 18
5.2 Central de beneficiamento ............................................................................................. 19
5.3 Locação da Central de beneficiamento de RCC – Planta fixa ........................................ 21
5.4 Condições mínimas para operação da Central de beneficiamento de RCC ................... 22
5.5 Capacidade da Central de beneficiamento à partir de dados obtidos no PGRCC .......... 22
6 Referências Bibliográficas ..................................................................................... 26
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1. Introdução
A construção civil tem se revelado um setor em franca expansão, isso se deve, em parte, a
demanda por mais espaços construídos, o que exige a adoção de técnicas e tecnologias que
busquem alcançar metas de construção em curto espaço de tempo.
Mesmo com toda a modernidade que cerca o setor, a gestão de resíduos de construção civil
ainda representa um desafio, especialmente porque o sucesso de um programa de gerenciamento de
resíduos depende do envolvimento de muitos atores e as consequências de uma má gestão implicam
em impactos ambientais negativos provocados pelo aumento no consumo de recursos naturais para
produção de matéria prima, modificação da paisagem e degradação provocada pela destinação
incorreta desses resíduos. De acordo com Carneiro et. al. (2001), o setor de construção civil é o que
mais consome recursos naturais. Por outro lado, é o setor onde ocorre mais desperdício de materiais
com potencial de aproveitamento e que, descartados irregularmente, provocam danos ao meio
ambiente.
A organização e a orientação de cada obra, desde a concepção do projeto até sua conclusão
muitas vezes definem um modelo de gestão de resíduos de construção civil. Por esse motivo, é
necessária a elaboração de planos que englobem organização, divulgação, conscientização e
fiscalização seguindo as normas ambientais vigentes relacionadas ao assunto.
O Plano de Gestão de Resíduos da Construção Civil (PGRCC) deve conter as diretrizes a serem
seguidas visando, inicialmente, a não geração de resíduos e, posteriormente, o correto manejo
daqueles que forem gerados possibilitando sua reutilização, reaproveitamento ou reciclagem, sendo
composto pelo Programa de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, contendo as
diretrizes gerais a serem seguidas, e pelo Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção
Civil a ser elaborado para cada obra a ser executada.
2. Objetivo
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3. Programa de gerenciamento de resíduos de construção civil da UFV/Campus
Viçosa
O Programa de gerenciamento de resíduos de construção civil da Universidade Federal de
Viçosa/Campus Viçosa visa “estabelecer as diretrizes, critérios e procedimentos gerais para a
gestão dos resíduos da construção civil, disciplinando as ações necessárias de forma a minimizar os
impactos ambientais causados por resíduos de construção civil de obras executadas na Universidade
Federal de Viçosa/Campus Viçosa”.
A fim de alcançar esses objetivos foram feitos levantamentos bibliográficos, aplicação de
questionários, identificação dos métodos de triagem e acondicionamento e do transporte interno e
externo e destinação final, a caracterização e quantificação dos RCC gerados nas obras em
execução no Campus da UFV/Viçosa.
Uma dificuldade encontrada na realização dessa pesquisa foi à falta de registros e/ou controles
dos resíduos gerados nas obras por parte das empreiteiras, da UFV, ou ate mesmo dos setores
responsáveis pela fiscalização das obras (DPO/UFV/Viçosa e Diretoria de Manutenção-
DIM/UFV/Viçosa). No caso, foram considerados somente os dados coletados nos meses de junho e
julho de 2011. Neste período haviam 40 obras informadas, sendo 15 já concluídas, 5 paralisadas e
20 em execução (Anexo 1).
Os resíduos sólidos de construção da UFV foram classificados de acordo com as Resoluções
CONAMA 307/2002 e 348/2004 como disposto no Quadro 1 e, como esses resíduos normalmente
representam grandes volumes, essa grandeza se torna importante para a sua gestão, assim foi
estimado o volume de cada classe (Anexo1).
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transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas apresentadas na cartilha
“Resíduos de Gesso na Construção Civil” (DRYWAL, 2009); finalmente os resíduos da classe D
são apenas 0,06% do total.
Nenhuma das vinte obras em execução no período estudado possuía algum tipo de
gerenciamento de resíduos, ficando como responsabilidade das empresas contratadas, e todos os
canteiros apresentaram desorganização decorrente da falta de pelo menos uma etapa do tratamento
dos RCC.
O erro mais comum foi à falta de segregação dos resíduos em classe ou tipo e o
acondicionamento e deposição temporária inadequada em solo exposto, ate alcançarem quantidades
suficientes para o acondicionamento em caçambas estacionarias das empresas contratadas para a
coleta, transporte e deposição (Figura 1 e 2). Apenas três obras possuíam dispositivos corretos de
acondicionamento como ilustrados na Figura 3.
Figura 1: Deposição inadequada (a) Bota-fora de RCC em frente à Garagem da UFV (b) Depósito de RCC
no Edifício da Saúde
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Figura 3: Correto acondicionamento temporário (a) Depósitos de Classe B na Zootecnia (b) Caçamba
estacionária no PVA III para Classe A
Os métodos de destinação dos RCC, informados pelos responsáveis das obras, estão listados
no Quadro 2, sendo que alguns possuem aspectos positivos, visando à redução e a reutilização dos
resíduos, como a reutilização de resíduos gerados a partir do reboco de paredes e o aproveitamento
de resíduos de concreto e de produtos cerâmicos para enchimento de contrapiso, e outros negativos,
alguns com a adoção de procedimentos ilegais, como a queima de plástico e embalagens de papel e
papelão, especialmente de sacos vazios de cimento.
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A destinação mais comum em todas as obras avaliadas e para todas as classes de resíduos é
o aterro. O mais preocupante nesses casos é o fato que os responsáveis, fiscais ou encarregados das
obras, não souberam se essas áreas das empresas contratados possuíam ou não licenciamento
ambiental, e alguns nem ao menos sabiam para onde esses resíduos eram transportados depois da
coleta.
Segundo informações obtidas na Prefeitura Municipal de Viçosa, entre as cinco empresas
contratadas para esses serviços, apenas duas possuíam licenciamento e uma estava sobre denuncias
de deposições ilegais em estradas rurais e corpos d’água.
De acordo com a DIM/UFV, parte dos RCC gerados pelas obras de manutenção e/ou reforma
são encaminhados para depósitos para serem reaproveitados e utilizados no cascalhamento de vias
sem pavimentação da própria UFV, como mostrado na Figura 4. O restante ia para a área da antiga
pedreira, a qual se encontra embargada por falta de licenciamento ambiental (Figura 5), assim esses
resíduos permanecem nos canteiros até que sejam apresentadas áreas para deposição final.
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Durante o trabalho de campo dessa pesquisa foi observado que em algumas obras não foi
adotado nenhum sistema de contenção para deposição de RCC Classe A, como pode ser visto na
Figura 6 onde uma estrada e um curso d’água sofrem o risco de serem atingidos por esses resíduos.
Figura 6: Detalhes da ausência de contenção nas áreas de deposição de RCC (a) Área de Bota-fora na Vila
D. Chiquinha (b) Depósito na Vila Secundino
3.2. Prognóstico
O prognóstico da produção e manejo de RCC da UFV tem como objetivo “apontar a viabilidade
técnica e econômica de alternativas que reduzam a geração e possibilitem outras destinações aos
mesmos seguindo a estimativa de expansão da UFV/Campus Viçosa para os próximos 10 anos,
considerando três cenários específicos: um otimista, um pessimista e um realista mantendo os
padrões atuais de expansão”.
Os parâmetros considerados para a elaboração do prognóstico foram:
Geração atual de RCC;
Dado a massa específica (γ) de 1.200 kg/m³ e um volume de RCC 1.077,82𝑚 ³⁄𝑑𝑖𝑎:
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎𝑅𝐶𝐶
𝛾=
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒𝑅𝐶𝐶
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎𝑅𝐶𝐶
1,2 𝑡𝑜𝑛⁄𝑚 ³ =
1.077,82𝑚 ³⁄𝑑𝑖𝑎
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎𝑅𝐶𝐶 = 1,2 𝑡𝑜𝑛⁄𝑚 ³ ∗ 1.077,82𝑚 ³⁄𝑑𝑖𝑎
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎𝑅𝐶𝐶 = 1.293,38 𝑡𝑜𝑛⁄𝑑𝑖𝑎
Quadro 3 - Resumo do prognóstico para período de projeto de 10 anos nos três cenários abordados.
Cenários Área construída Geração de RCC Implantação do
(m²) (ton/m²/dia) PGRCC
Realista = 60.000 = 0,020 NÃO
Otimista = 60.000 < 0,020 SIM
Pessimista < 60.000 = 0,020 NÃO
É de grande importância um planejamento adequado da gestão dos RCC em cada etapa da obra.
Com isso pode-se diminuir a geração dos resíduos, analisando as diferentes técnicas, produtos,
serviços e possibilidades de reutilização como, por exemplo, parte da edificação das demolições.
Com o devido planejamento também há como evitar a falta de segregação e a deposição
inadequada, o que ocorreria caso decisões importantes de gerenciamento recaíssem sobre o pessoal
do canteiro de obras.
Assim, os tópicos propostos pelo PGRCC para a minimização de resíduos a partir dos projetos
de obras a serem executados na UFV são:
Maior preocupação com a modulação e sistema construtivo a ser adotado, além do emprego
de materiais duráveis e recicláveis.
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A possibilidade de não realização de movimentação de solos, garantido a manutenção de
aspectos originais do terreno, reduzindo os custos financeiros e ambientais que seriam
necessários à realização de desaterros, transporte e disposição final.
Em se tratando de resíduos de metais (classe B), os quais têm sua maior geração à partir de
cortes para a montagem das armaduras e deformação de pregos, para reduzir ao máximo sua
geração, recomenda-se que a matéria-prima seja comprada cortada e dobrada diretamente da
fábrica.
Armazenar e utilizar os materiais com cuidado, para não romper peças desnecessariamente.
c) Demolição seletiva:
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3.3.2. Acondicionamento dos resíduos
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Figura 7: Resíduos de alimentação queimados em canteiro de obra do Ed. da Fitotecnia
3.3.4. Transporte
O transporte dos RCC não poderá ser realizado sem o Controle de Transporte de Resíduos
(CTR), fornecido pela empresa transportadora, contendo a identificação do gerador e da
empresa responsável, além de informações referentes aos resíduos (tipo, classe, volume etc.).
Para todas as classes de resíduos deve-se considerar no seu gerenciamento a redução da sua
geração, logo a sua reutilização e a reciclagem.
a) Resíduos de Classe A:
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Para a reciclagem os resíduos da classe A devem ser encaminhados a “Centrais de produção de
agregados reciclados para a construção civil”, ou seja, “áreas de beneficiamento” da própria UFV,
devidamente licenciadas conforme Lei Municipal nº. 1.609/2004 e DN CODEMA 06/2006.
Aqueles que não podem ser reciclados serão destinados a áreas de aterro devidamente licenciada,
sendo preferível, no caso a UFV, contratar empresas transportadoras que já possuem essas áreas.
b) Resíduos de Classe B:
Estes devem ser segregados e enviados a reciclagem. Para isso se formam convênios com
associações de catadores de materiais recicláveis conforme Decreto nº 5.940 de 25 de outubro
de 2006.
c) Resíduos de Classe C:
No caso das obras da UFV, o mais adequado para os resíduos de classe C (produtos de
gessos) é o seu encaminhamento aos revendedores locais para posterior reciclagem e/ou destino
final adequado.
d) Resíduos de Classe D:
Os resíduos classe D (perigosos) devem ser entregues aos estabelecimentos que os
comercializam para o repasse aos fabricantes ou importadores, os quais são responsáveis da sua
destinação ambientalmente adequada.
Quanto aos materiais contaminados por esses resíduos são destinados a aterros licenciados
para resíduos perigosos.
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Figura 8 - Princípio dos três "Rs"
No contexto da UFV/Campus Viçosa, este projeto deve ser elaborado e executado sempre
que o volume de resíduos gerado estiver sujeito ao cadastramento ou licenciamento ambiental
segundo estabelece a DN CODEMA 06/2006. O objetivo central da geração deste documento é
apresentar as diretrizes que deverão ser seguidas na elaboração de cada projeto individual, a saber,
os procedimentos associados ao manejo e à destinação ambientalmente adequada dos resíduos.
Os Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil desenvolvidos na
UFV/Campus Viçosa devem passar pelo crivo do Sistema Municipal de Meio Ambiente (SIMMA),
tendo em vista o licenciamento ambiental e/ou o alvará de construção, reforma ou demolição, sendo
assim, observada a legislação municipal atual. As formalizações dos pedidos de licenciamento de
obras devem ser realizadas junto ao IPLAM, Instituto de Planejamento Municipal, mediante
requerimentos específicos.
Dentre as diretrizes para a elaboração do PGRCC são necessárias informações de caráter
geral, como, identificação do empreendedor (Responsável técnico pela obra a ser executada,
Responsável técnico pela elaboração do projeto de GRCC , Equipe técnica responsável pela
elaboração do projeto de GRCC), caracterização do empreendimento.
Os Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil para cada obra a ser
executada na Universidade Federal de Viçosa/Campus Viçosa deverão contemplar, no mínimo, as
seguintes etapas:
a) Caracterização e quantificação dos resíduos sólidos;
Conforme consta no PGRCC, caso a obra não possua espaço para segregação dos
resíduos, esta poderá ocorrer em Áreas de Triagem e Transbordo – ATT, devidamente
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licenciadas, quando deverão ser informados os documentos que deverão ser apresentados
para comprovação da destinação correta que devem incluir a localização da área e o
responsável técnico pela operação da mesma.
d) Acondicionamento/armazenamento;
e) Transporte interno;
g) Transporte externo;
Tendo em vista o fato de que, de acordo com o PGRCC, o transporte dos RCC não
poderá ser realizado sem o Controle de Transporte de Resíduos CTR, no Projeto de
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil deverá estar explicita a exigência da
apresentação desse documento. Podendo, ainda, ser adotado o modelo constante no PGRCC.
h) Transbordo de Resíduos;
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5.Área de Transbordo e Triagem - ATT, central de beneficiamento e área de aterro
de resíduos da construção civil
De acordo com a NBR 15112 (ABNT, 2004) a ATT deverá possuir dispositivos de isolamento
tais como portões, cercamento, anteparos para proteção da vizinhança, equipamentos de segurança
e sistemas de proteção ambiental (controles de poeira, ruído, drenagem e revestimento primário da
área), além disso, deverá estar fora de áreas ambientalmente protegidas.
Seguindo as determinações da NBR 15112 (ABNT, 2004), deverão ser observadas questões
relativas ao controle da entrada e saída dos RCC, bem como a total organização da área e do
processamento desses resíduos que deverá ser gerenciado por um profissional diretamente ligado à
Diretoria de Projetos e Obras/UFV Campus Viçosa que será responsável por garantir as condições
de operação, principalmente em relação a:
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Evitar o acúmulo de material não triado.
- Tipo de material que se pretende obter com a reciclagem e a aplicação que se pretende para
o mesmo;
São três os tipos de plantas de beneficiamento de resíduos de construção civil: Fixas (Figura
9), Semimóveis e Móveis (Figuras10 e 11). Segundo Correia et. al, (2009), as Plantas Fixas são
definitivas e a principal vantagem das mesmas se encontra na qualidade superior dos produtos
reciclados. A segunda planta é a Semi-Móveis, indicada para a construção de barragens
hidrelétricas e para construções de estradas e a terceira e ultima é a Planta Móvel, indicada para
empreendimentos que requerem mobilidade.
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Figura 9 – Planta fixa de beneficiamento de resíduos da construção civil
As aplicações do material beneficiado nessas centrais são muitas, dentre as quais podemos
citar:
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Cascalhamento ou perenização de estradas que não se encontram pavimentadas;
Sub-base e base de pavimentação;
Lastro de tubulações;
Fabricação de artefatos tais como guia, sargeta, bloquetes, tubo, bloco e tijolo de
construção, boca de lobo, banco de jardim etc.;
Material de argamassa;
Contrapiso, calçada e agregado para rip-rap.
O ideal é que as centrais estejam situadas o mais próximo possível das fontes geradoras e dos
locais de uso, contudo, considera-se que as mesmas não devem estar localizadas em áreas com
aglomeração de pessoas devido aos transtornos que podem ocorrer devido o funcionamento de
máquinas, veículos e demais equipamentos. Assim, a localização da área para implantação da
central recicladora tem que levar em conta a menor distancia possível do centro gerador de RCC
mantendo, todavia, um afastamento aceitável de locais com aglomeração de pessoas.
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Seção X
Do Uso e da Ocupação do Solo na Zona de Serviços Institucionais Operacionais – ZIO
Para operação de uma Central de beneficiamento de RCC devem ser observados aspectos
relativos ao recebimento, triagem e processamento de resíduos, bem como dispositivos de controle
da poluição ambiental, o treinamento de funcionários e os equipamentos de segurança previstos,
além dos procedimentos estabelecidos para inspeção e manutenção.
Com o objetivo de estimar a geração de RCC em toneladas por dia, para fins de
recomendação da implantação de uma central de beneficiamento de resíduos de construção civil,
adotou-se uma massa específica para esse tipo de resíduo de 1200 kg/m³ segundo Pinto & Gonzáles
(2005).
Para estimar a massa de RCC constituída pelos resíduos Classe A, excluíndo solos de
desaterro, os quais deverão ser destinados para áreas próprias, devidamente licenciadas, foram
considerados os resíduos de duas fontes geradoras, quais sejam: - Obras executadas por empresas
contratadas pela UFV/Campus Viçosa (EC) e; - Obras de reforma e/ou manutenção executadas pela
DIM/UFV/Campus Viçosa (DM), conforme a seguir:
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Volume total RCC Classe A excluindo solo de desaterro = 49,73 m³/dia
Assim, os equipamentos para beneficiamento dos RCC Classe A a serem adquiridos pela
UFV/Campus Viçosa deverão apresentar capacidade de processamento para, no mínimo, 59,68
toneladas por dia ou 7,46 toneladas por hora (considerando 08 (oito) horas de trabalho por dia).
Guarita;
OBS.: Dados sujeitos a alterações sem prévio aviso/outros modelos poderão ser fabricados sob
consulta
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Fonte: http://www.maqbrit.com.br/usina_reciclagem_entulho3.html
Legenda
Produtos
Principais equipamentos
Denominação* Origem
A referida usina é operada por 03 (três) pessoas e suas dimensões correspondem a 6,5 m de
comprimento, 3,2 metros de largura e 4,0 metros de altura, facilitando seu deslocamento. De acordo
com representantes da empresa, um detalhe interessante é que o modelo da usina móvel permite
uma redução em termos de transporte dos resíduos, pois ela se desloca por todo o campo facilitando
o trabalho e reduzindo custos. Salientamos que os custos da aquisição do referido equipamento
ainda não foram estabelecidos pela empresa.
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6 Referências Bibliográficas
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SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO –
SINDUSCON-SP. Gestão ambiental de resíduos da construção civil: A experiência do
SindusCon-SP. São Paulo: SindusCon-SP/I&T/ Obra Limpa, 2005. 48p. Disponível em:
<http://
www.sindusconsp.com.br/downloads/prodserv/publicacoes/manual_residuos_solidos.pdf>.
Acesso em: 08 de junho de 2011.
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