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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
Pós-Graduação Lato Sensu em Plantas Ornamentais e Paisagismo
DESENHO TÉCNICO
LAVRAS – MG
1
Professor Adjunto do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Caixa Postal 37, 37.200-000 –
Lavras, MG. E-mail: yanagi@ufla.br.
2
Professor Adjunto do Departamento de Engenharia da UFLA. E-mail: zerodarte@ufla.br.
3
Eng. Agríc., M.Sc. Engenharia de Sistemas, Doutorando em Estatística e Experimentação Agropecuária no DEX/UFLA.
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Eng. Agríc., Mestranda em Engenharia Agrícola no DEG/UFLA.
SUMÁRIO
Capítulo 1
INSTRUMENTOS E ACESSÓRIOS
1.1. PRANCHETA
A prancheta é uma mesa especial onde o papel é fixado para a execução de desenhos
técnicos. Geralmente, a altura e inclinação do tampo podem ser reguladas para melhor se adaptar as
condições de trabalho do desenhista (Figura 1.1).
Para desenhistas destros, a prancheta deve ser iluminada a partir do lado esquerdo para evitar
que haja sombras projetadas sobre o desenho.
1.2. LAPISEIRAS
O desenho a lápis deve ser executado com rapidez e precisão para que se possa reproduzi-lo
adequadamente. A reprodução destes desenhos é feita normalmente em papéis transparentes
especiais, como por exemplo, o papel vegetal. Os originais a lápis ou naquim, podem ser usados
2
para se fazer outras reproduções gráficas em grande quantidade, para serem manuseados por órgãos
responsáveis pelo cadastro, fiscalização e execução da obra, dentre outros.
Normalmente, dois lápis ou duas lapiseiras são usados para se executar os traçados de linhas
gráficas, sendo que, cada uma deve possuir grafites com durezas diferentes. O uso da lapiseira é
mais prático do que o uso do lápis, mas na sua falta, pode-se usar lápis com grafites de várias
durezas.
Os lápis de desenho são numerados por algarismos e letras de acordo com a sua dureza e a
visibilidade do traçado, conforme mostrado no Quadro 1.1.
Quadro 1.1. Numeração dos lápis e grafites de desenho de acordo com a sua dureza e visibilidade.
Numeração Característica
6B Muito macio e escuro
5B, 4B, 3B, 2B, B, HB, F Graus médios
H, 2H, 3H, 4H, 5H, 6H, 7H,
Duros e claros
8H
9H Extremamente duro
Nota: as letras B, H, F e HB significam Black, Hard, Firm e Hard-Black, respectivamente.
1.3. BORRACHA
Existem vários tipos de borrachas disponíveis no mercado, tais como: borrachas para lápis de
desenho, para lápis de cor, para tintas, para carbono, etc.
As borrachas para desenho técnico devem garantir que as linhas sejam apagadas sem sujar a
folha ou danificar o papel. Normalmente, deve-se utilizar duas borrachas, uma macia para apagar
traços macios e uma dura para apagar traços duros. Antes de usar a borracha, deve-se passá-la sobre
um pano limpo para evitar que a mesma suje a folha de desenho.
Para desenhos a nanquim, pode-se utilizar uma borracha especial feita a base de areia.
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A régua T e a régua paralela são usadas sobre as pranchetas para o traçado de linhas
horizontais. Ao usar a régua T, deve-se procurar obter o perfeito apoio do cabeçote da régua no
canto esquerdo da prancheta (Figura 1.2a). Comparado a régua T, a régua paralela é mais simples
de ser utilizada por ser fixada à prancheta por meio de parafusos e cordão (Figura 1.2b).
Para ambos os instrumentos, deve-se preferencialmente, traçar as linhas horizontais da
esquerda para a direita.
Para se obter um bom traçado usando a régua T ou a paralela, deve-se apoiá-la firmemente
contra a prancheta com a mão esquerda. Assim, a régua manter-se-á firme na horizontal, garantindo
um perfeito traçado das linhas.
(a) (b)
Figura 1.2. Réguas (a) T e (b) paralela.
1.5. ESQUADROS
Os esquadros são usados para o traçado de linhas verticais e inclinadas, podendo ser usados
apoiados na régua T, na régua paralela ou livremente, quando necessário.
Normalmente são usados em conjunto (dois) e apresentam os ângulos de inclinação de 30º,
60º e 90º e 45º, 45º e 90º, podendo ser usados nas posições mostradas na Figura 1.3.
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Com o auxílio dos esquadros, podemos obter uma série de combinações de ângulos
múltiplos de 15º, operando-os conjuntamente (Figura 1.4).
Figura 1.4. Ângulos possíveis de serem obtidos com o emprego do jogo de esquadros.
1.6. COMPASSO
1.7. TRANSFERIDOR
1.8. ESCALÍMETRO
O escalímetro é uma régua graduada em formato triangular (Figura 1.7). Nele estão
impressas seis escalas diferentes, tendo a escala de 1:100 como padrão. Exemplos de escalas
impressas no escalímetro são: a) 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100, 1:125 e b) 1:100, 1:200, 1:250,
1:300, 1:400, 1:500.
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O escalímetro permite que os desenhos sejam feitos de uma forma prática e rápida, evitando
operações matemáticas desnecessárias. Maiores detalhes sobre o uso de escalas serão apresentados
mais adiante.
As curvas francesas e as réguas flexíveis são usadas para o traçado de curvas que não
possuem raio pré-determinado. As curvas francesas são constituídas de uma combinação de partes
de elipses e outras curvas matemáticas (Figura 1.8).
Para traçar uma curva, deve-se iniciar por um esboço feito a mão livre utilizando pontos pré-
determinados. Em seguida, usa-se a curva francesa escolhendo a parte que melhor se adeque à
porção da linha considerada. Para o traçado de curvas não muito pronunciadas pode-se utilizar as
réguas flexíveis (Figura 1.9).
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1.10. GABARITOS
Os gabaritos são placas vazadas de material plástico transparente (Figura 1.10), com
desenhos comumentemente usados em arquitetura, mecânica, paisagismo, etc. Como exemplo, os
gabaritos de aparelhos sanitários, de telhas, de caixas d’água e de círculos são muito usados em
desenho arquitetônico.
1.11. NORMÓGRAFO
Os normógrafos são instrumentos para auxiliar na aplicação de textos, sendo que os mais
modernos são do tipo “LEROY”. Estes instrumentos são constituídos pelas réguas, pelo normógrafo
propriamente dito (vulgarmente chamado de aranha) e pela pena (Figura 1.11).
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A fita adesiva é um acessório usado para fixar o papel sobre a prancheta. O papel usado para
desenho deve ser fixado à prancheta por meio dos cantos superior e inferior, usando três pontos de
fixação (Figura 1.12). O papel não deverá conter fita de fixação nas laterais esquerda e direita, pois,
com o movimento da régua T ou paralela sobre o papel, a fita poderá aderir à mesma, rasgando o
papel.
Prancheta
Figura 1.12. Fixação da folha de desenho na prancheta. Posição dos pedaços de fita em negrito.
Capítulo 2
ESCALAS NUMÉRICAS E GRÁFICAS
2.1. INTRODUÇÃO
Escala é a relação existente entre o tamanho do desenho e do objeto que este desenho
representa. As linhas do desenho são denominadas linhas gráficas e as do objeto, linhas naturais.
Matematicamente, a escala (E) pode ser definida da seguinte forma:
E
L
em que, ℓ = distância medida no desenho entre dois de seus pontos, ou seja, comprimento da linha
gráfica;
L = distância real correspondente no objeto representado graficamente, ou seja,
comprimento.
1
As escalas são geralmente representadas pela relação 1:N, 1-N ou , onde, o numerador é
N
igual a unidade e o denominador recebe um valor N que indica o fator de redução. A escala 1:50,
por exemplo, indica que uma parte do desenho representa 50 partes do objeto real, ou seja, 1 cm no
desenho corresponde a 50 cm no tamanho real, ou ainda, 1 m no desenho representa 50 m no
tamanho real.
As escalas podem ser classificadas quanto à necessidade da seguinte forma:
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a) Escala de proporção menor ou redução: neste caso, a figura desenhada é menor que o objeto
representado, ou seja, ℓ < L. Este tipo de escala é a mais usada em desenhos arquitetônicos,
topográficos, paisagísticos, etc.
b) Escala natural: neste caso, a figura desenhada possui as mesmas dimensões do objeto
representado, ou seja, ℓ = L. Este tipo de escala é utilizado para o desenho de peças
mecânicas, elétricas, eletromecânias, etc., cujas dimensões sejam facilmente representadas
na escala 1:1, proporcionando boa visibilidade do desenho e possibilidade de reprodução.
c) Escala de proporção maior ou ampliação: neste caso, a figura desenhada tem dimensões
maiores do que as do objeto representado, ou seja, ℓ > L. Essa escala é empregada em
desenho de peças mecânicas menores, componentes eletrônicos, etc.
Desenho Natural
1 E
ℓ L
a) Problema em que conhece-se a grandeza linear real, a escala e pede-se para determinar a
grandeza linear gráfica.
Exemplo: Qual o valor gráfico l de uma avenida com comprimento de 875 m a ser representada
em um desenho a ser feito na escala de 1:5000?
Solução:
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b) Problema em que o valor da linha gráfica e a escala são conhecidos e, deseja-se determinar a
dimensão da linha natural.
Solução:
Desenho Natural L = 8 · 25
L = 200 cm
1 25 L = 2,0 m
8 cm L
Exemplo: O valor 30 mm representa o comprimento de uma rua de 600 m. Qual a escala em que
o desenho foi feito?
Solução:
E = 20.000
1 E
Assim, a escala utilizada é de 1:20.000.
30 mm 600.000 mm
No exemplo acima, observa-se que tanto a dimensão gráfica quanto a natural devem estar em
uma mesma unidade de medida (mm neste caso).
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As escalas são geralmente pré-fixadas de acordo com o tipo de trabalho que se deseja
executar, como por exemplo:
Figura 2.2. Emprego da escala derivada de 1:75 para execução de desenhos na escala de 1:150.
Por analogia, outros exemplos de emprego de escalas derivadas podem ser mostrados: a
escala de 1:40 corresponde a metade da escala de 1:20; a escala de 1:60 corresponde a 1/3 da escala
de 1:20 e a escala de 1:80 corresponde a 1/4 da escala de 1:20.
As escalas gráficas são réguas graduadas desenhadas na escala desejada e, normalmente são
usadas para facilitar a retirada de medidas em um determinado desenho. Seu emprego permite a
redução do tempo de execução de determinados projetos e a redução de erros causados pelas
transformações de distâncias gráficas em naturais, ou vice-versa. As escalas gráficas são
empregadas em desenhos arquitetônicos, topográficos, paisagísticos, dentre outros. Exemplos de
escalas gráficas são apresentados na Figura 2.3.
Antes de se iniciar o desenho de uma escala gráfica, deve-se determinar a divisão principal
ou unidade da escala, que é o comprimento que se toma no desenho para representar a unidade de
comprimento escolhida. A divisão principal deve ser escolhida em função da escala a ser
empregada no desenho, conforme o Quadro 2.1.
Outro tipo de escala gráfica empregada é a de transversais (Figura 2.4), também chamada de
escala gráfica decimal ou composta. Este tipo de escala gráfica permite a obtenção de maior
precisão, possibilitando assim, uma aproximação maior do valor medido.
Na execução de qualquer desenho técnico, faz-se necessário observar quais tipos de linhas
(Quadro 3.1) devem ser aplicados e suas respectivas espessuras. A NBR8403, intitulada “Aplicação
de linhas em desenhos – Tipos de linhas – Larguras de linhas” trata do assunto. A relação entre as
larguras de linha larga e estreita não deve ser inferior a 2. As larguras das linhas são escolhidas com
base no tipo, dimensão, escala e densidade de linhas no desenho. Espessuras de linhas inferiores a
0,18 mm devem ser usadas em originais em que a sua reprodução seja feita apenas em escala
natural, portanto, sem redução.
O espaçamento mínimo entre linhas paralelas deve ser maior ou igual a duas vezes a
espessura da linha mais larga, entretanto, recomenda-se que esta distância não seja inferior a 0,70
mm.
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a) Legibilidade: os caracteres aplicados devem ser clararamente distinguíveis entre si, para
previnir qualquer troca, ou qualquer desvio da forma considerada ideal;
b) Uniformidade: com a padronização da altura dos caracteres, distância entre caracteres, tipo
de letra, etc., pode-se facilitar a visualização e reprodução;
c) Adequação à microfilmagem e a outros processos de reprodução: para isto, a distância entre
caracteres deve ser no mínimo duas vezes maior que a largura da linha usada para escrita
dos caracteres. Quando for utilizada largura de linhas diferente, a distância entre caracteres
deve ser definida em função da espessura da linha mais larga.
Para facilitar à escrita, deve-se aplicar a mesma espessura de linhas para caracteres
maiúsculos e minúsculos.
A proporcionalidade dos caracteres precisa ser observada cuidadosamente. Desta forma,
definido a altura dos caracteres maiúsculos (H), conforme mostrado na Figura 3.1, deve-se respeitar
as proporções apresentadas no Quadro 3.2.
Desenho Técnico
Arquitetônico e Mecânico
Figura 3.1. Dimensões dos caracteres, espaçamento entre caracteres e entre linhas.
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As alturas dos caracteres maiúsculos (H) e minúsculos (h) não devem ser menores que 2,5
mm. A escrita pode ser tanto na vertical como inclinada em um ângulo de 15 em relação à vertical
para a direita (Figura 3.2).
Desenho Técnico
Arquitetônico e Mecânico
Figura 3.2. Texto inclinado para a direita.
Dependendo dos caracteres que estão sendo escritos (ex.: LA, TV, LT, TA, VA, etc.), a
distância entre eles poderá ser reduzida à metade para melhorar o efeito ótico. Como exemplo, a
palavra CURVATURA escrita com espaçamentos entre caracteres equidistantes e com espaçamento
reduzido (Figura 3.3).
CURVATURA CURVATURA
CURVATURA CURVATURA
Figura 3.3. Redução da distância entre alguns caracteres visando melhorar o efeito ótico.
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Para aplicação de textos pode-se utilizar o normógrafo Leroy por exemplo, sendo que as
réguas são numeradas conforme mostrado no Quadro 3.3.
As alturas de caracteres 2,5, 3,5, 5,0, 7,0, 10,0, 14,0 e 20,0 mm foram definidas na NBR
8402/1984.
A disposição da escrita nas legendas pode ser simétrica ou em bloco. A disposição simétrica
do texto é a mais empregada, sendo o texto referenciado a eixos de simetria, estando todo o texto
equidistante aos referidos eixos.
Na disposição do texto na forma de blocos, o texto é referenciado aos limites laterais do
espaço destinado à escrita.
Margem superior
Limite do papel
Limite do desenho
Linha de corte
Linha de quadro
Legenda
Margem inferior
Figura 3.4. Folha de desenho usada na horizontal.
Margem superior
Limite do papel
Espaço
para o
desenho Linha de corte
Legenda
Em seguida serão apresentados os Quadro 3.4 e 3.5 que mostram informações sobre os
formatos mais comuns, suas dimensões, margens e espessuras das linhas de quadro.
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Quadro 3.4. Formatos mais usados em desenho técnico, suas dimensões e margens.
Designação ou Linha de Corte (mm) Margem Esquerda Margens Superior,
Formato Série “A” (mm) Inferior e Direita (mm)
4A0 1.682 x 2.378 25 20
2A0 1.189 x 1.682 25 15
A0 841 x 1.189 25 10
A1 594 x 841 25 10
A2 420 x 594 25 10
A3 297 x 420 25 10
A4 210 x 297 25 5
A5 148 x 210 25 5
A6 105 x 148 25 5
Fonte: NB-8/1970
Quadro 3.5. Formatos mais usados em desenho técnico e suas respectivas larguras de linha de
quadro.
Designação ou Formato Série “A” Largura da linha de quadro (mm)
4A0
2A0
A0 1,4
A1 1,0
A2 0,7
A3 0,5
A4 0,5
A5 0,5
A6 0,5
Fonte: NBR 10068/1987
O formato básico para desenhos técnicos é o retângulo com área igual a 1 m2 e de lados
medindo 841 mm x 1.189 mm, isto é, guardando de si a mesma relação que existe entre o lado de
um quadrado e sua diagonal, conforme mostrado na Figura 3.6.
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Y X 2
Formato básico A0
X
Área 1 m 2
Y X 2
X 841mm
Y 1.189 mm
Y
Figura 3.6. Origem dos formatos da série “A”
Sendo necessário o uso de formatos fora dos padrões estabelecidos, recomenda-se a escolha
dos formatos de tal forma que a largura ou comprimento corresponda ao múltiplo ou submúltiplo do
formato padrão.
Quando necessário o dobramento das folhas, o formato final será o A4 ( 210 mm x 297 mm).
A folha deverá ser dobrada a partir do lado direito, em dobras verticais de 185 mm, deixando visível
o quadro destinado a legenda. Se após o dobramento a parte final não for múltipla de 185 mm, então
ela deverá ser dobrada de forma que a legenda fique visível na parte anterior. Após o dobramento
segundo a largura, a folha será dobrada segundo a altura, em dobras horizontais de 297 mm.
Quando fizer necessário o perfuramento da folha para arquivamento, recomenda-se reforçar as
bordas dos furos. Exemplos de dobragens são mostradas nas Figuras 3.7 até 3.10.
3.4. LEGENDA
Cada folha desenhada deverá conter no canto inferior direito uma legenda. Suas medidas
podem ser variáveis, porém seu comprimento é a metade do comprimento adotado. A Legenda
deverá ter dimensão de tal forma que, dobrando o desenho, continue legível. Também é necessário
que ela contenha as seguintes informações:
1) Título do trabalho;
2) Escalas;
3) Data;
4) Nome do projetista;
5) Nome do desenhista;
6) Número de folhas e
7) Outras informações que forem necessárias tais como:
nome da repartição, firma, empresa, etc;
nome de quem conferiu, de quem aprovou;
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Lista de peças, relação de materiais e outras indicações suplementares, deverão ser inscritas
acima ou à esquerda da legenda. Indicações suplementares para arquivamento e classificação
podem ser localizadas fora da legenda, de acordo com o sistema de arquivamento adotado.
A seguir são apresentados dois exemplos de Legenda, uma utilizada em disciplinas da área
de desenho técnico (Figuras 3.11) e a outra, assumindo dimensões de acordo com o formato A4
(Figura 3.12).
20
20
20
Título do projeto:
80
10
Escala:
20
Local: Data:
10
Unidade:
10
Visto:
20
Nome: Turma:
10
FN: NF:
100 30 30
160
Figura 3.11. Exemplo de Legenda a ser usada em disciplinas de Desenho Técnico para formatos
superior A4. Obs.: unidade de cotagem = mm.
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Figura 3.12. Legenda para projeto arquitetônico com dimensões de 175 mm x 287 mm.
Capítulo 4
COTAGEM DE DESENHOS TÉCNICOS
Para que um objeto (construção, peça mecânica, etc.) seja construído a partir de um projeto,
dever-se-á adicionar ao desenho a cotagem, que são valores numéricos acompanhados de linhas e
símbolos apropriados indicando as dimensões reais do objeto. Os tópicos a seguir tratarão dos
assuntos referentes à cotagem de desenhos técnicos de acordo com as Normas Técnicas vigentes.
4.1. SIMBOLOGIA
Os sinais convencionais são usados nos Desenhos Técnicos com finalidade de simplificar e
facilitar a leitura.
O símbolo de diâmetro (Figura 4.1) é utilizado na indicação de partes e nas vistas onde a
seção circular das mesmas não esteja bem caracterizada, sendo que o sinal sempre é colocado
precedendo a cota.
(a)
(b)
Figura 4.2. Exemplo do uso do sinal indicativo de quadrado.
As diagonais cruzadas são usadas para indicar a existência de superfície plana em peças de
forma cilíndrica, cônica ou esférica, e na representação de ressaltos (espigas) de seção quadrada
(Figuras 4.3a e 4.3b). As duas diagonais cruzadas são traçadas com linhas contínuas estreitas.
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(a)
(b)
Figura 4.3. Exemplo do uso de diagonais indicando a existência de (a) superfície plana em peças de
forma cilíndrica e de (b) ressalto na seção quadrada.
4º) Espessuras
(a)
(b)
Figura 4.4. Exemplo do uso do indicativo de simbologia de espessura (a) no interior da vista
desenhada e (b) na parte exterior da vista desenhada, à direita da mesma.
4.2.1. Introdução
Para que se possa fabricar um objeto ou produto é necessário fornecer ao operário a forma e
as dimensões deste objeto ou produto a ser fabricado, sendo que esses dados são essenciais à
fabricação e inspeção.
Cotagem ou dimensionamento é a técnica de lançar as cotas no desenho técnico, sendo que
as cotas são as dimensões mostradas no desenho.
A cotagem de desenho técnico é extremamente necessária para que se possa ter informações
sobre as dimensões de cada componente de desenho. Para isso foi criada a NBR 10.126/1987,
intitulada Cotagem em Desenho Técnico, Norma essa que fixa os princípios gerais de cotagem a
serem aplicados em todos os desenhos técnicos. Na aplicação dessa Norma é necessário consultar as
seguintes normas complementares:
a) NBR 8402 – Execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos – Procedimento;
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b) NBR 8403 – Aplicação de linhas de desenhos – Tipos de linhas – Largura das linhas –
Procedimento;
c) NBR 10067 – Princípios gerais de representação em desenho técnico – Vistas e cortes –
Procedimento.
4.2.2. Definições
Figura 4.5. Exemplo de cotagens funcional, não funcional e auxiliar aplicadas a representação de
um parafuso. (Figura adaptada da NBR 10126/1987).
c) Deve-se utilizar a mesma unidade para a cotagem de desenho de detalhes sem emprego de
símbolos (ex.: mm). Caso seja usado símbolo, esse deverá ser indicado na legenda com a
respectiva unidade (ex.: N.m para torque ou kPa para pressão).
d) Deve-se utilizar o mínimo de cotas possíveis para descrever o objeto ou produto. Evitar a
repetição de cotas, exceto quando for necessário a cotagem de um estágio intermediário da
produção (ex.: tamanho do elemento antes do acabamento) ou onde a adição de cota auxiliar
for vantajosa.
e) Os processos de fabricação ou os métodos de inspeção não devem ser especificados, exceto
quando forem indispensáveis ao bom funcionamento e intercambialidade do objeto ou
produto.
f) A cotagem funcional deve preferencialmente ser escrita diretamente no desenho, como
mostra a Figura 4.6, porém quando justificada ou necessária, essa poderá ser escrita
indiretamente, conforme mostrado na Figura 4.7.
g) A localização da cotagem não funcional deve ser de forma mais conveniente para a
produção ou inspeção.
Os elementos de cotagem são: a linha auxiliar, a linha de cota, o limite da linha cota e a cota.
Esses elementos são mostrados nas Figuras 4.8a e 4.8b. A distância entre a linha de cota e o
contorno do desenho deverá ser de 8 mm, assim como entre as linhas de cota. A linha auxiliar não
deve interceptar as linhas do desenho e deverá ultrapassar a linha de cota em + 3 mm. Os valores
apresentados anteriormente garantem uma boa visualização da cotagem aplicada.
(a)
(b)
Figura 4.8. Elementos de cotagem.
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As linhas auxiliares são usadas para facilitar a cotagem do desenho técnico e proporcionar
melhor entendimento e visualização do dimensionamento. Sobre as linhas auxiliares deve-se saber o
seguinte:
Os limites da linha de cota podem ser indicados através de setas ou traços oblíquos, como
mostra a Figura 4.9.
d) num mesmo desenho os limites da linha de cota devem ter o mesmo tamanho. Porém, se o
espaço para a cotagem for pequeno, pode-se utilizar outra forma de indicação dos limites da
linha de cota;
e) quando forem utilizadas setas para indicar os limites das linhas de cota, poder-se-á
apresenta-las internamente à linha de cota quando houver espaço disponível, ou
externamente, quando não existir espaço disponível para colocação dos limites.
Além dos limites da linha de cota citados, pode-se utilizar também o ponto, conforme
mostrado a seguir (Figura 4.10).
A cotagem de desenho técnico pode ser feita através de dois métodos, sendo que somente um
deles deve ser usado num mesmo desenho. Esses métodos são:
b) As cotas devem ser lidas da base da folha de papel e as linhas de cota devem ser
interrompidas preferencialmente no centro para inscrição da cota (Figuras 4.13 e 4.14).
37
Para ilustrar as diversas regras descritas anteriormente serão apresentados diversos exemplos
de cotagem.
c) A linha de cota nunca deve ser interrompida, mesmo que o elemento seja.
d) As linhas de centro e de contorno podem ser usadas como linhas auxiliares, porém nunca
poderão ser usadas como linha de cota.
39
Figura 4.18. . Exemplo de cotagem utilizando linhas de centro e contorno como auxiliares
(a)
(b)
(c)
Figura 4.20. Exemplo de cotagem de raios
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a) Cotagem em cadeia.
Cotagem em paralelo.
O uso da cotagem aditiva, em conjunto com o desenho de uma malha sobre os canteiros,
auxilia na localização das covas de plantio da vegetação.
X Y
1 30 170 20
2 80 120 10
3 50 50 30
4 20 20 14
X y
1 0 0
2 0 100
3 60 120
4 70 40
(a)
(b) (c)
Figura 4.29. Exemplo de cotagem (a) de corda, (b) ângulo e (c) arco.
(a)
(b)
Figura 4.30. Exemplo de cotagem para espaçamento linear.
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g) Cotagem de chanfros.
(a)
(b)
Figura 4.32. . Exemplo de cotagem de chanfros.
46
h) Cotagem de escareados.
(a) (b)
(c)
Figura 4.33. Exemplo de cotagem de escareados.
47
(a)
(b)
Figura 4.34. Exemplo de cotagem para meia peça.
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A palavra arquitetura tem origem grega, sendo originária das palavras, arche e tekton, que
significam primordial e construtor, respectivamente. Assim, a palavra arquiteto tem como
significado, aquele que possui a faculdade de constituir a substância primordial, ou seja, aquele que
têm a faculdade de criar.
Ao se criar um projeto arquitetônico, o projetista deve se preocupar com a funcionalidade, a
sanidade, o ambiente interno e externo, a beleza, o bem estar dos ocupantes, etc. Basicamente,
pode-se dividir o projeto arquitetônico em anteprojeto e projeto final.
No anteprojeto são buscadas informações sobre as exigências e anseios dos proprietários, a
fim de que se possa elaborar projetos que satisfaçam os clientes. Geralmente, elabora-se um
questionário abrangendo os seguintes pontos principais:
a) Planta baixa;
b) Diagrama de cobertura;
c) Planta de situação;
d) Cortes transversais e longitudinais;
e) Fachadas;
f) Detalhes;
g) Perspectivas.
Diversos desenhos complementares poderão ser feitos, tais como: plantas hidráulicas, plantas
elétricas, plantas estruturais, dentre outras.
Os desenhos deverão seguir normas gerais de desenho técnico com algumas convenções
próprias que uniformizarão e facilitarão a leitura e execução. Para exemplificar os principais
desenhos constituintes de um projeto arquitetônico, será usada uma casa com 58,42 m2 de área
construída, contendo os seguintes cômodos: sala de estar, cozinha, circulação, dois quartos e um
banheiro social. O telhado desta construção apresenta duas águas e tem beiral de 50 cm. O terreno
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A planta baixa consiste na visualização superior da construção, supondo que a mesma foi
cortada por um plano horizontal situado a 1,80 m de altura e retirada a parte superior (Figuras 5.5 e
5.6).
A partir da planta baixa podem-se retirar as seguintes informações:
a) Formato da construção;
b) Disposição, denominação e dimensões dos cômodos;
c) Localização das aberturas (portas, janelas, etc.) com suas respectivas dimensões;
d) Espessuras de paredes;
e) Localização dos aparelhos sanitários existentes nos banheiros, lavabos, cozinhas, áreas de
serviço, etc.;
f) Diferenças de nível entre os cômodos;
g) Indicação das posições dos planos de corte transversais e longitudinais.
Figura 5.5. Representação do plano de corte horizontal usado para gerar a Planta Baixa.
55
Figura 5.7. Representação de porta com diferença de nível no lado externo ao interior do cômodo.
O símbolo mostrado a seguir (Figura 5.8), juntamente com número indicando o nível do piso
do cômodo é amplamente usado em desenho arquitetônico.
Figura 5.8. Simbologia empregrada para indicar o nível do piso de um cômodo ou área.
Desta forma, pode-se verficar que o piso do cômodo mostrado na Figura 5.7 possui a cota
0,0 cm, ou seja, o mesmo foi tomado como referência, enquanto o nível do piso da área externa à
construção possui cota –20 cm, em outras palavras, o piso externo está 20 cm mais baixo que o piso
do cômodo.
Com relação à cotagem da porta, a primeira dimensão indica a largura e a segunda à altura.
Observa-se que a largura é representada no desenho, porém a altura é apenas indicada, sendo
representada no desenho dos cortes ou fachadas. A Figura 5.7 mostra um exemplo clássico de
portas externas, como da sala para o exterior da construção, ou da sala para a garagem, etc.
Outro detalhe importante é à distância entre o canto pivotante da porta e o canto da parede,
denominado boneca, conforme mostrado na Figura 5.9. As bonecas possuem dimensões variadas,
porém o valor comumente adotado na maioria dos casos é de 10 cm.
57
Quando não existe linha cortando o vão de abertura da porta, significa que não existe
diferença de nível entre os cômodos que a porta faz conexão, conforme indicado na Figura 5.10.
Figura 5.10. Representação de portas no qual não existe diferença de nível entre os cômodos.
Finalmente, a linha que define a diferença de nível pode estar localizada na parte interna da
parede (Figura 5.11), caso comum de ser visto em representações de portas de banheiros. No
exemplo mostrado na Figura 5.11, a diferença de nível entre os pisos dos cômodos é de 10 cm.
58
Figura 5.11. Representação de uma porta com diferença de nível na parte interna do cômodo.
Apesar da representação anterior ser mais correta, pois, segundo alguns arquitetos,
engenheiros e desenhistas, nenhum objeto pode ser representado com uma linha apenas, pois na
verdade existe uma espessura envolvida. De acordo com a Norma sobre Desenho Arquitetônico, as
portas também podem ser representadas por uma linha simples, conforme mostrado na Figura 5.12.
Exemplos de representação de portas de duas folhas e de correr são mostradas nas Figuras
5.13a e b, respectivamente.
59
(a) (b)
Figura 5.13. Representação de portas de duas folhas (a) e de correr (b).
Conforme mostrado no tópico sobre representação de portas, as linhas estreitas são usadas
para representar a diferença de nível existente entre os cômodos e/ou áreas. As cotas de cada piso
são também indicadas nos desenhos em planta. A Figura 5.16 mostra um exemplo de representação
de desnível entre o piso de um galpão e a área externa gramada.
janelas, etc., que são inseridas no desenho, propiciando grande agilidade na confecção destes.
Exemplos de representação de algumas peças sanitárias estão na Figura 5.17.
Pia de cozinha
5.1.1.5 Escadas
As escadas têm por finalidade prover o acesso a outros cômodos que apresentam níveis do
piso diferentes, sendo constituídas pelos espelhos e pisos. A Figura 5.18 mostra uma escada vista
em perspectiva e a Figura 5.19, mostra a mesma escada representada por meio das vistas lateral,
frontal e superior.
Vista em
Perspectiva
Vista Lateral
(Corte)
Piso
Vista Frontal
Espelho
(Corte)
Vista Superior
(Planta Baixa)
Figura 5.19. Representação de uma escada por meio das vistas lateral, frontal e superior.
Quando vista em planta, ou seja, por meio de uma visualização superior, a escada é
representada por meio dos pisos, que podem ser cotadas de acordo com a Figura 5.20. Pode-se
ainda, indicar através de uma seta e número, o sentido de subida ou descida e o número de
diferenças de nível existentes. Na planta baixa ou visualização superior de uma construção não é
possível ver a diferença de nível entre os cômodos e entre os degraus da escada, porém, deve-se
indicá-las por meio das cotas, conforme mostrado na Figura 5.20. Como a diferença de nível entre
os cômodos é de 45 cm e existem três linhas indicando diferença de nível (1, 2 e 3,
respectivamente), então, o espelho da escada tem a dimensão de 15 cm.
63
As dimensões das escadas variam de acordo com aspectos ergométricos e com a própria
característica do projeto, porém as dimensões usuais recomendadas são apresentadas no Quadro 5.1.
A Planta Baixa da construção mostrada em perspectiva nas Figuras 5.1 a 5.4 é mostrada na
Figura 5.22.
65
Banheiro
+ 35
C D
Figura 5.22. Planta Baixa do exemplo proposto. Obs: O desenho não está representado na escala
indicada.
Espigao
Cumeeira
Tacanica
Rincao
Tacanica
Cumeeira
Rincao
Contorno da Contorno do
construcao telhado
Assim, o diagrama de cobertura da construção usada como exemplo neste livro é mostrado
na Figura 5.45.
Diagrama de cobertura
Esc: 1:100
Figura 5.45. Diagrama de cobertura. Obs: O desenho não se apresenta na escala indicada.
O número de águas que um telhado pode ter é dependente do formato do telhado e do projeto
elaborado. Assim, os telhados podem ter, por exemplo, 1, 2, 3, 4, 5, 6 águas, etc., conforme
mostrado na Figura 5.46 e 5.47.
68
N Passeio
Rua B
Passeio
Rua A
Planta de Situação
Esc.: 1:200
Figura 5.48. Planta de situação.
70
5.2.1. Introdução
Os cortes são desenhos gerados a partir de planos verticais imaginários que interceptam a
construção, possibilitando assim, a visualização do interior da construção. A finalidade principal
dos cortes é visualizar as alturas, espaços internos, fundações, lajes, estruturas do telhado e outros
elementos que possam aparecer (vergas, vigas, etc.), fornecendo informações úteis para o
esclarecimento de dúvidas que possam surgir durante a execução da obra.
As posições dos planos de corte que darão origem ao desenho dos cortes são indicadas na
Planta Baixa, sendo que, no mínimo dois cortes deverão ser indicados, sendo um no sentido
tranversal e outro no sentido longitudinal da construção. As linhas que indicam os cortes deverão
ser traçadas nos locais da construção mais ricos em detalhes, geralmente passando pela cozinha e
banheiro. O sentido de visualização do corte deverá ser indicado na linha de corte traçada na planta
baixa por meio de setas.
Durante a confecção dos cortes, dever-se-á ter a planta baixa posicionada de forma visível,
pois os desenhos dos cortes são baseados nesta planta.
Para o traçado dos cortes transversal e longitudinal, as seguintes recomendações devem ser
seguidas:
a) A escala a ser adotada será de 1:50 e, em casos excepcionais, de 1:75 ou 1:100;
b) Deverão ser apresentados no mínimo dois cortes, sendo um transversal e outro longitudinal;
c) Os cortes deverão ser feitos, preferencialmente, nos locais da construção mais ricos em
detalhes;
d) Durante o desenho dos cortes transversal e longitudinal, a planta baixa deverá estar visível
para que se possam retirar informações importantes à confecção dos mesmos;
e) Os desenhos dos cortes transversal e longitudinal se iniciam com o traçado do perfil do
terreno. Traça-se a altura de um dos cantos do alicerce, para em seguida desenhar as lajes de
piso, as paredes e as respectivas fundações;
f) Geralmente as lajes de piso e forro são representadas com espessura de 10 cm e receberão a
hachura de concreto;
71
Os desenhos dos cortes baseiam-se nos planos de corte AB e CD indicados na Planta Baixa.
Desta forma, deve-se ter o Desenho da Planta Baixa (Figura 5.22) aberto.
Após a conclusão do desenho do telhado, deve-se proceder a cotagem dos Cortes Transversal
e Longitudinal, indicando todas as dimensões verticais necessárias para o total entendimento e
execução do projeto arquitetônico. O desenho dos cortes transversal e longitudinal são ilustrados
nas Figuras 5.49 e 5.60, respectivamente.
73
5.3. FACHADAS
Os desenhos das faces externas de uma construção são denominados fachadas. Seu principal
objetivo é propiciar a visualização das faces externas da construção após concluída. Para o desenho
das falhadas, as linhas de projeção incidem perpendicularmente a planos verticais formando assim,
as vistas desejadas.
As principais recomendações a serem seguidas no traçado de fachadas são:
a) a escala a ser adotoda será de 1:50 e em caso excepcionais de 1:75 ou 1:100;
b) pelo menos uma fachada deverá ser desenhada, neste caso, a principal (frente da
construção). Entretanto, outras vistas da construção poderão ser desenhadas para facilitar a
sua visualização e construção. Estas vistas são denominadas secundárias;
c) o desenho da fachada não deverá ser cotado;
d) para o desenho das fachadas, pode-se utilizar o desenho dos cortes como referência,
copiando assim, o perfil do terreno, o contorno das paredes externas e as peças aparentes do
telhado;
e) a nomenclatura, Fachada e a escala empregada deverão ser indicadas no canto inferior
esquerdo ou direito do desenho.
As Fachadas Principal, Lateral Direita, Lateral Esquerda e Posterior são mostradas nas
Figuras 5.51 a 5.54. Para o desenho da Fachada Lateral, deve-se copiar o contorno da construção,
vista no corte transversal, e as peças do telhado quando vistas nesta posição. As posições de portas,
janelas e demais detalhes podem ser obtidos por meio da Planta Baixa.
75
Fachada Principal
Esc.: 1-50
Figura 5.51. Fachada principal.
Fachada Posterior
Esc.: 1-50
Figura 5.54. Fachada posterior.
77
5.4. DETALHES
Os detalhes são desenhos feitos em escalas maiores, 1:10, 1:20 ou 1:25, com o objetivo de
representar partes da construção que necessitem de maior nível de detalhamento para serem
construídos. Exemplos comuns são os desenhos de banheiros, escadas, telhados (Figura 5.55),
janelas, etc.
Detalhe – Tesoura
Esc.: 1:20
Figura 5.55. Detalhe de uma tesoura de um telhado de duas águas.
(a) (b)
(c) (d)
Figura 5.56. Símbolos usados para representação de árvores de diversos portes. Fonte: Pino (2000)
78
Figura 5.59. Representação gráfica de uma espécie vegetal. Fonte: DER (2005)
Forração
Código Nome botânico Nome popular Quantidade
Inwa Impatiens walleriana Maria sem vergonha 70 m2
Fonte: Adaptado de DER (2005).
80
Figura 5.61. Projeto paisagístico representado em duas dimensões. Fonte: PaisagismoBrasil (2008).
Figura 5.62. Projeto paisagístico representado em duas dimensões. Fonte: Brookes (1985)
82
Figura 5.63. Projeto paisagístico representado em três dimensões. Fonte: Imovelweb (2008).
5.5. LEVANTAMENTO
Para que se possa trabalhar com Computação Gráfica, é preciso ter à disposição
equipamentos que sejam compatíveis e que façam o processamento dos softwares de forma rápida e
segura. O que comumente chamamos de computador, na verdade é um conjunto de equipamentos,
cada um desempenhando uma função específica. Pode-se definir a estrutura de um computador
digital da seguinte forma:
Memória
MMX, Pentium Pro, entre outros. A CPU é o cérebro do computador, onde se realizam todas as
etapas do processamento de dados. Logicamente, a escolha entre um tipo de processador e outro vai
recair sobre as necessidades do usuário. O processador tem que ser compatível com o tipo de
atividade que se pretende desenvolver.
b) Monitor gráfico
Em computação gráfica tudo gira em torno da imagem e para isto, é necessário que esta seja
exibida da melhor forma possível, com a melhor resolução que se puder ter. Em função disto, os
monitores gráficos, ou seja, os equipamentos que permitem a visualização destas imagens a partir
das informações que foram fornecidas ao computador, precisam ter alta resolução, principalmente
por causa da definição de cores.
Estes monitores possuem tamanhos diversos. Dentre os mais comuns estão os de 14, 15, 17 e
20 polegadas.
É certo que em Computação Gráfica se trabalha com muitos detalhes e, portanto, numa tela
com área maior a visualização é bem melhor. Quanto melhor a capacidade de resolução e memória,
melhores serão os resultados obtidos.
O conforto visual é outra característica que um bom monitor deve oferecer ao usuário. Os
modelos que possuem tela plana e baixa emissão de radiação são os mais indicados. Além disso,
deve-se preocupar também com a questão do gasto de energia. Existem monitores que possuem um
baixo consumo de energia e por isso são chamados de “ecológicos”.
No mercado existem várias marcas e modelos, sendo mais conveniente a opção por aquelas
mais renomadas, por causa da qualidade e garantia que possuem. É preciso sempre aliar
desempenho, custo e qualidade para se fazer uma boa compra de um equipamento.
c) Scanner
O scanner é um equipamento que foi desenvolvido para que fosse possível, sobretudo,
transferências de imagens para a memória do computador. Essas imagens podem ser usadas em
diversas áreas de trabalho, como tratamento de documentos, trabalhos de arte final, “Lay out”, entre
outros. Os produtos oferecidos pela indústria atualmente, vão desde equipamentos de uso pessoal
(scanner de mão) até opções de uso profissional. A escolha do tipo certo vai estar ligada à utilização
que o equipamento vai ter, definida pelo seu usuário.
d) Mesa digitalizadora
86
A existência deste equipamento pode ser justificada como uma solução para a digitalização
de mapas e desenhos e grande utilização em atividades que exigem precisão na transferência de
dados. Estas mesas possibilitam a introdução de dados gráficos em computadores, como desenhos
de projetos, mapas, desenhos artísticos e publicitários, além de diversas aplicações em Computação
Gráfica.
Mesmo com o surgimento dos scanners, as mesas digitalizadoras não perderam seu lugar no
mercado, pois são indispensáveis aos profissionais que utilizam o esboço como apresentação final
dos seus trabalhos. No segmento das Artes Gráficas e da Arquitetura, a partir da digitalização de
esboços, é possível trabalhar com estas imagens de diversas formas, inclusive utilizando recursos de
animação.
São vários os modelos disponíveis no mercado e a sua escolha vai recair novamente no
conceito de custo-benefício, lembrando principalmente de avaliar as características técnicas do
equipamento, como qualidade de resolução, formato de papel ou área útil oferecida, formatos de
dados, precisão, tipo de entrada de dados (via cursor - com ou sem fio, canetas de precisão, etc.).
e) Impressoras e Plotters
O projeto auxiliado por computador - CAD é uma técnica na qual o homem e a máquina se
misturam formando um grupo de resolução de problemas, agrupando intimamente as melhores
características de cada um. E a partir desta união é possível também que se tenha uma abordagem
interdisciplinar nas várias áreas onde a integração “máquina- homem” se faz presente, incentivando
o trabalho em equipe.
O CAD implica por definição, que o computador não seja utilizado quando o projetista
conseguir ser mais eficaz e vice-versa. Na Tabela 6.1 são mostradas algumas características
individuais do homem e do computador, identificando-se assim quais são os processos que podem
ser melhores executados separadamente.
A computação gráfica tem sido aplicada em diversas áreas, sendo que, em paisagismo pode-
se citar:
Fotorealismo;
aumento da produtividade em até 70% nos projetos de arquitetura (D’lssy, 1995a) e pelo menos
20% no desenvolvimento de projetos nas indústrias automobilísticas situadas no Brasil (D’lssy,
1995b);
aumento da qualidade, pois quando utilizamos a computação gráfica podemos ter a visualização
do projeto em três dimensões (3D), evitando-se assim erros nas dimensões e na locação de peças,
além de outros. Através do uso dessa tecnologia, também podemos testar novos materiais e
cores, possibilitando assim uma infinidade de opções para que se torne mais fácil a tomada de
decisões;
essa é uma tecnologia já testada e aprovada pelas indústrias que trabalham com tecnologia de
ponta, como a aeronáutica, automobilística e naval, bastando adaptá-la à agricultura.
6.6.1. Autocad
Plotagem.
A vantagem deste programa consiste em possuir diversos comandos que atendem todas as
necessidades dos usuários, entretanto, por ser de uso geral, no caso de aplicações em desenhos
paisagísticos possui a desvantagem de não ter comandos que auxiliem a automatização do desenho.
Entretanto, por ser um programa de plataforma aberta, ou seja, o usuário ou outras empresas
podem desenvolver rotinas para automatização de desenhos e projetos, o AutoCAD se apresenta
adequado para uso em projetos paisagísticos. Um dos programas que trabalham sobre a plataforma
do AutoCAD é o AutoLandscape, que além de automatizar diversas tarefas, possui toda a variedade
de comandos disponíveis no AutoCAD.
Outros programas computacionais também podem ser usados no auxílio ao desenvolvimento
de projetos paisagísticos, sendo que, o importante é que o mesmo possua capacidade de atualização
de sua biblioteca e que possua opções de configurações que atenda as Normas Brasileiras.
6.6.2.1. Inicialização
Comandos Controle de
Catálogo Lista de Plantas Escala e Padrões
de Plantas
Mosaico
Configurações
Parâmetros de plantio:
Fichas: Plantas, Plano altura da planta adulta
de massas e Extras diâmetro da copa Ajuda
altura da muda
distância de plantio
Fichas
Esta ficha permite o trabalho com plantas específicas. As primeiras ferramentas da ficha
“Plantas” fazem referência à seleção de uma planta específica. A seleção pode ser feita diretamente
pelo nome da planta, como mostra a figura a seguir:
94
Além da seleção direta pelo nome da planta, existem ainda três ferramentas que podem ser
utilizadas:
Carregar o catálogo de plantas
Mostrar o mosaico com as fotos das plantas que estão selecionadas no programa
Planta Rápida: assistente utilizado para plantas que não existem no banco de dados do
AutoLANDSCAPE.
PaperSpace: utilizado para criação de pranchas simples (como uma viewport), facilitando
assim, a manipulação do PaperSpace. O usuário pode criar vários ambientes de PaperSpace através
do software AutoCAD com o uso das guias “Layout”.
Símbolos: o AutoLANDSCAPE oferece uma biblioteca de símbolos para humanização dos
projetos, tendo como função aprimorar a apresentação dos mesmos, como por exemplo a biblioteca
de veículos (Figura 6.8).
96
Cota Grelha: utilizada para locação aproximada de mudas em canteiros de forma irregular,
podendo em certos casos substituir ou complementar as cotas dos arcos que definem o canteiro.
Exclui informação: excluir informação de plantio de um polígono, para tanto, basta clicar
em “Exclui informação” e selecionar qual polígono que deve perder as informações.
O menu catálogo digital de plantas está dividido em três abas, Catálogo, Orçamento e
Seleção, estas funções permitem ao usuário visualizar informações sobre as plantas, gerar
orçamentos e selecionar as características que as plantas deverão ter no projeto (Figura 6.11).
98
6.6.2.4.1. Catálogo
Por meio da aba Catálogo, é possível selecionar a planta pelo nome científico, popular ou
através de códigos que são gerados com as duas primeiras letras do gênero e as duas primeiras letras
da espécie.
Quando uma planta é selecionada a sua foto é exibida. Ao lado da foto da planta localizam-
se alguns botões que permitem alguns tipos de ajustes nas de fotos (Figura 6.12).
99
Outras informações da planta selecionada podem ser visualizadas nas opções “Dados”,
Mais...”, “DWGs”, “HATCHs”, “Floração” e “Notas” (Figura 6.13).
100
Tipos de ambiente:
Sombra
Meia Sombra
Pleno Sol
101
Tipos de sombra:
Sombra Rala
Sombra Média
Sombra Densa
Tipos de raiz:
Raiz Adventícia
Raiz Superficial
Raiz Cabeleira
Raiz Pivotante
Outras características:
Atrai aves
Mais... : Esta aba apresenta outras informações sobre a planta selecionada, como o tempo de vida,
tipo de planta, clima recomendado, ambiente, folhagens, dentre outros (Figura 6.15).
102
DWGs: opção utilizada para definir quais desenhos será utilizado para representar cada planta. Para
selecionar outro desenho, basta escolher o tipo de apresentação (Planta Baixa, Elevação, Símbolo,
Planta colorida, Planta preenchida, 3D). Em seguida clicar no botão “Selecionar outro desenho”, o
AutoLANDSCAPE irá apresentar uma janela mosaico com os desenhos disponíveis. Para gravar a
alteração no desenho padrão é necessário clicar no botão “Salvar Esquema” (Figura 6.16).
103
HATCHs: opção usada para definir os parâmetros de hachura, o ângulo, a escala e configurar as
cores que o AutoLANDSCAPE irá utilizar na representação de cada planta (Figura 6.17). Permite
simular a hachura escolhida devendo está ser salva posteriormente através do botão “Salvar”
Floração: nesta opção são definidos os desenhos que serão utilizados para representar a
planta em cada estação do ano. As simulações de floração, podem ser realizadas através do menu
6.6.2.4.2 Orçamento
Permite incluir e excluir plantas para gerar o orçamento de vegetação (Figura 6.20). Através
da opção “Novo”, o programa abre uma janela onde é possível gerar o arquivo de projeto
(orçamento.pc).
O esquema de plantio (adubação) pode ser alterado por meio do botão “Altera dados da
planta”, localizado na parte inferior da tela de orçamento (Figura 6.24).
108
A figura a seguir, apresenta a tela de esquemas de plantio, onde a edição do tipo de plantio e
o tamanho da cova podem ser realizados, além da inclusão, exclusão ou edição de um insumo no
esquema. As opções da tela de esquemas de plantio só poderão ser acessadas depois que o botão
“Altera Esquema” ou “Inclui Esquema” for acionado.
109
Edita o tipo de
plantio
Edita o
tamanho
da cova
Inclui insumo
Exclui
insumo
Edita insumo
Ainda na tela de Esquema de Plantio, é possível acessar as opções Insumos, Tipo de Plantio
e Unidades.
Insumos: ativa a tela de edição de insumos. Nesta tela é possível incluir, excluir ou alterar
os insumos de plantio.
Tipo de Plantio: ativa a tela de edição dos tipos de plantio. Nesta tela é possível incluir,
excluir ou alterar o tipo de plantio.
Unidades: ativa a tela de edição das unidades de medidas a serem utilizadas. Nesta tela é
possível incluir, excluir ou alterar unidades de medida.
6.6.2.4.3 Seleção
Antes de inserir uma planta ou uma tipologia no projeto, é preciso levar em consideração os
parâmetros de plantio. Estes parâmetros são apresentados de duas maneiras, conforme a figura
abaixo.
Distância ou espaçamento
de plantio
Altura da muda
Altura da planta
Para alternar entre os dois modos de apresentação dos parâmetros de plantio, basta clicar no
botão .
A personalização e o gerenciamento dos parâmetros de plantio, podem ser feitos a partir da
Escolhe a escala de
impressão
Escolhe um esquema
preferencial para os
parâmetros de plantio
A opção “Corrente” se refere ao esquema que foi salvo para ser o preferencial de
determinada planta. Se na caixa de esquema preferencial estiver selecionado o “Corrente” o
programa irá selecionar o último esquema definido como corrente. Para salvar como corrente basta
Para inserir plantas ou tipologias de plantas no CAD, basta clicar no botão . Clicando
Plantio em áreas
As áreas de plantio são “polylines” ou “splines” do CAD onde são armazenadas as
informações sobre: a espécie vegetal, a altura da muda, a área plantada, o espaçamento de plantio e
área plantada em m².
113
O CAD apresenta os dados da planta, que podem ser definidos no “Catálogo de plantas”.
Para selecionar uma das opções apresentadas pelo CAD, basta digitar a letra destacada entre
parêntesis e teclar ENTER.
Novo polígono: irá solicitar a indicação dos pontos para se traçar o polígono de plantio.
Converte: solicita a indicação de uma PLINE ou SPLINE já desenhada para atribuir as
informações da planta.
Subtrai área: é útil para indicação de ilhas sem vegetação ou com vegetação diferenciada.
Boundary: irá solicitar a indicação de um ponto dentro de uma área delimitada por
quaisquer figuras e formará o polígono da planta, subtraindo as figuras internas (formando ilhas
sem vegetação).
Plantio em mudas
Podem ser inseridas “mudas” das plantas com representação gráfica em Planta baixa,
elevação, símbolo, planta colorida, planta preenchida e modelo tridimensional. Uma vez inseridas
as “mudas” o AutoLANDSCAPE pode trocar a representação gráfica destas no desenho do CAD.
114
Esta troca pode ser feita através do comando . A figura a seguir apresenta a inserção de
mudas.
Como exemplo, será inserida a planta baixa preenchida de um arbusto qualquer. Ao clicar no
botão de inserção o AutoLANDSCAPE irá perguntar se as mudas desta planta serão inseridas,
exibindo a seguinte mensagem na linha de comando do programa de CAD:
Para selecionar uma das opções apresentadas pelo CAD, basta digitar a letra destacada entre
parêntesis e teclar ENTER.
Novo polígono: irá solicitar os dois pontos iniciais do polígono, caso seja indicado um único
ponto será inserida uma única muda, sendo indicado os dois pontos ele irá perguntar como serão
inseridas as mudas. As mudas poderão ser inseridas livremente, em uma, duas ou três linhas.
Converte plantas: solicita a indicação de uma planta no desenho que será substituída pela
planta atualmente selecionada na tela do AutoLANDSCAPE.
Distribui em PLINE/SPLINE: solicita a indicação de uma PLINE ou SPLINE para
distribuir as mudas da planta.
Preenche: possui ainda duas outras opções “(P) PLINE/SPLINE Existente” e “(B)
Boundary”. A primeira pede um polígono já existente e a segunda um ponto delimitado por
quaisquer figuras para criar este polígono onde serão inseridas as mudas.
6.6.2.5.4 Legenda
6.6.2.5.7 Trocas
Opção DESENHO: nesta opção são encontradas as fichas, Geral, Legenda, Indicadores,
Tipos de plantas, Ângulos, Linhas, Extras e Templates.
Ficha “Geral”: nesta ficha é possível definir a listagem de plantas na interface com o CAD,
o sistema de medidas, o número de casas decimais e o tamanho dos símbolos (Figura 6.40).
Ficha “Legenda”: nesta ficha são definidas as layer da legenda e da tabela, a cor padrão em
que serão incluídos linhas e textos dos indicadores de plantas, o tamanho da fonte de texto em que
serão escritos todos os textos da legenda e indicadores, o estilo do texto da legenda e da tabela e o
formato da legenda (Figura 6.41).
119
Ficha “Indicadores”: definição da layer dos indicadores, da cor padrão dos componentes
dos indicadores, do estilo do texto, do tamanho da fonte, da chave de indicação de planta, da forma
da chave e da indicação (Figura 6.42).
Ficha “Tipos de Plantas”: nesta ficha pode ser definido a cor e a layer para cada tipo de
planta e hachuras (Figura 6.43).
Ficha “Ângulos”: nesta ficha são definidos o ângulo de inserção de plantas e o ângulo de
preenchimento de áreas com mudas (Figura 6.44).
Ficha “Linhas”: nesta ficha pode-se definir se as linhas “Guias” serão mantidas, definir a
layer e a cor das linhas de inserção de plantas e o espaçamento de plantio REAL ou no eixo de
plantio (Figura 6.45).
Ficha “Template”: nesta opção são exibidas as camadas e estilos definidos para as plantas a
serem utilizadas nos projetos do AutoLANDSCAPE.
ABNT. Coletânia de Normas de desenho técnico. São Paulo: SENAI – DTE – DMD, 1990. 86p.
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