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ssence

Aula 1
R E N ATA M E I N S MAKEUP ACADEMY

“Mas tu criaste o íntimo do meu ser


e me teceste no ventre de minha mãe.
Eu te louvo porque me fizeste de modo
especial e admirável. Tuas obras
são maravilhosas! Digo isso com
convicção.”

Salmos 139
AULA 1
R E N ATA M E I N S MAKEUP ACADEMY

Bem-vinda à nossa
primeira aula do Workshop
MUA Essence.

Para quem não me conhece, muito prazer, sou Renata Meins, es-
trategista de imagem, uma pesquisadora apaixonada pela beleza,
no YouTube e Instagram abordo tudo o que permeia o universo fe-
minino. Também sou dona de casa, esposa e mãe de 2, fundadora
do CHIC - Curadoria Humana de Identidade e Comportamento, e
criadora do Método Meins de estratégia de imagem. Também criei
o Make Up Academy Renata Meins, que é o primeiro projeto que
desenvolvi. Ao todo, já lecionei para mais de 25 mil alunos nos
meus cursos, e workshops como esse já atingiram mais de 5 mi-
lhões de espectadores.

Vou te guiar para o lugar mais precioso onde mora a fonte da sua
beleza. Que vem exatamente da percepção e olhar apurado sobre
você e como você se enxerga e enxerga o mundo ao seu redor. O
meu objetivo com esse workshop é te apresentar pra você mesma,
mas de uma forma inédita! Você vai sair se conhecendo mais, e o
melhor, se amando, se aceitando e celebrando muito mais a sua
arquitetura. Tão individual e por isso, bela.

Alexander Pope disse: “a beleza está onde vejo ordem na varieda-


de, e onde, embora todas as coisas divirjam, todas concordam”.

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Já admirou a pintura de Monet? Parece que desde a cor, as linhas, o formato, o sombre-
seus quadros estão em movimento, por amento, dependendo da ossatura e carne
conta da luz e sombra, o que deixa tudo
por baixo da pele, até a moldura (cabelo),
ainda mais belo, é cheio de detalhes. Po-
que são elementos totalmente individuais
rém, precisa ser apreciado por inteiro, se
você chega muito perto da tela, você só vai e, quando combinados harmonicamen-
ver pinceladas. te, traduzem uma sensação de unidade e

Assim é o nosso rosto, um conjunto de fei- autenticidade porque não há ninguém no


ções e características, detalhes, que vão mundo igual a você.

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Mas então, se a beleza está na


diversidade e vivemos uma era onde a
palavra mais usada é justamente
diversidade, porque não vemos essa
apreciação pela variedade entre as
belezas de nosso tempo? Basta abrir as
redes sociais para enxergar uma beleza
padronizada através de mulheres no
topo da pirâmide da mídia, apresentando
uma mesma proposta de ideal estético,
com variações de um mesmo tema.

E não, isso não tem nada a ver com


levantar a bandeira contra
procedimentos estéticos. A problemática
aqui é a busca da padronização de um
ideal de beleza, não olhando o contexto
da pintura. A impressão é de estar
vivendo em um filme, onde as mulheres
parecem estar saindo de uma fábrica de
bonecas, com molde e de tanto você ver
rever, há grandes chances de acreditar que
você veio com defeito de fábrica e tem
muita gente grande lucrando com o seu
desconforto em relação à sua imagem, se
alimentando de uma onda de insatisfa-
ção estética crônica.

Mas, por que isso? Para mim, a resposta é


tão cristalina que deu o nome a esse meu
novo projeto, Essence. Essas
mulheres não conhecem a sua essência!

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Fazia tempo que muitas pediam a volta


do Makeup Academy, que já era um
curso completamente diferente de tudo
no mercado e tinha o foco só em
maquiagem. Mas depois de 6 anos, eu
pensava que era preciso reformulá-lo
completamente, recomeçando do zero e
trazendo a mesma proposta de
autoconhecimento do CHIC, porém,
focando de forma muito aprofundada no
visagismo. A dificuldade de se enxergar
vem desde os primórdios, mas como a
nossa forma de enxergar a beleza
desde cedo é olhando muito mais o
externo, crescemos definindo o que é belo
fora de nós, antes de conseguir enxergá-lo
em nós, e por consequência disso
tentamos achar em nós aquilo que vemos
e que consideramos belo no outro. Porém,
se somos muito diferentes do outro o qual
admiramos, isso traz dor,
descontentamento.

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Mas afinal, o que é


essência?

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A essência é o que caracteriza, ou define A nossa sociedade nos ensina, desde meni-
algo. O que constitui a natureza de um ser, nas, que se a mulher não provoca um certo
de uma coisa: essência humana. Substân- desejo, ela não é bela. A hipersexualização
cia aromática extraída de certos vegetais,
feminina nos fez acreditar que o belo é o
extrato, perfume: essência de baunilha, es-
sexy, sendo que o belo é o belo, e não pre-
sência de rosas. Acepção mais importante;
cisa exalar sexualidade.
o que é fundamental, espírito: a essência de
um sermão de Vieira. Característica expres- A cultura da hipersexualização tem tirado
sa em seu mais alto nível: é a essência da o foco da individualidade da mulher. O seu
bondade. Sua essência… e da mesma for-
rosto é a sua única forma de expressão de
ma acontece em nós, a essência de alguém
beleza que te difere de qualquer ser huma-
são os elementos característicos desse ser
no no mundo. Nossa beleza só se torna au-
que se nota interna e externamente.
têntica e passível de destaque através do
Somos o que somos, mas o bom perfume,
nosso rosto, que possui uma combinação
assim como a nossa essência, só vem à
única de feições e características que re-
tona a partir de um processo de prensa,
velam nossa beleza e singularidade, mas
vapor ou fervura. Nas nossas vidas, o pro-
cesso não é diferente, extrair nossa essên- quando escolhemos expor nosso corpo
cia também é um processo que envolve deliberadamente, não nos tornamos belas,
mudança! nós nos tornamos vulgares.

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No dicionário o significado de vulgar signi-


fica: comum, banal, corriqueiro, frequente,
habitual, trivial, usual. Ou seja: existe uma
perda de valor! Nos tornamos comuns.

E como Scruton diz: “A beleza é um valor tão


importante quanto a verdade e a bondade”.

Porém VALORES precisam ser desenvolvi-


dos, não comprados, ou replicados, copia-
dos….DESENVOLVIDOS para atingir a bele-
za por inteiro.
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Mas como atingir a minha beleza? Pense
em uma pessoa muito bela do seu convívio.
Como você a descreveria?

Embora o nosso cérebro faça uma leitura


inquestionável de formas, cores, linhas,
proporção, e todas as ferramentas que ele
usa para definir alguém como belo, nós
sempre costumamos focar, nos apegar em
características singulares e autênticas da-
quele alguém.

Há pouco tempo conversando com uma


amiga minha, ela elogiou outra amiga nos-
sa em comum, ela falou: “aí a Amanda tem
um jeitinho de falar com a boca meio tor-
tinha, acho tão charmoso!”. Isso é super
comum, quando descrevemos uma pes-
soa que admiramos, além da personalida-
de, enfatizamos pontos muito únicos. Mas
quando é conosco, quase sempre temos o
costume de focar no que menos gostamos
em nós.

E querendo esconder, muitas vezes até


ressaltamos.

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O primeiro exercício precisa ser encontrar


o que é belo em você! Você vai pedir para
uma pessoa próxima a você descrever 3
características físicas belas em você. O
formulário vai chegar no seu e-mail, leia
bem e siga as instruções.

O valor da beleza traz encanto a nossa vida,


aquilo que é belo ao nosso redor, assume
características de simetria, ordem, constru-
ção visual que nos trazem bem estar, nos
acalmam, faz a vida ter mais sentido.

E por falar em simetria, quem me acom-


panha desde o início do MUA, lembra que
uma das minhas grandes fontes de espe-
cialização era a máscara de Macquard, ba-
seada na proporção Áurea, descoberta por
Pitágoras.

Ele descobriu que tudo que está no ápice da


plenitude no universo obedece uma propor-
ção áurea, e o número phi está relacionado
a inúmeras criações de Deus, incluindo o
homem, gerando assim harmonia, quan-
do o olho se depara com aquela equação
matemática.

E de fato, a análise e execução da máscara,


desenvolvida dessa proporção, funciona.
Embora essa ferramenta não tenha sido
criada para usar na maquiagem, e sim por
um cirurgião plástico, um dos meus estou-
ros profissionais no ramo da maquiagem,
se deu exatamente por eu conseguir adap-
tá-la , promovendo melhorias rápidas e zero
invasivas, apenas com técnicas visagistas.
Ensinando inclusive milhares e milhares de
alunas a usarem em si mesmas.

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Depois que desenvolvi o CHIC, precisei essas: Dramática, Dramática Suave, Na-
reestruturar o MUA até que eu pudesse tural Extravagante, Natural, Natural Suave,
não apenas entregar a atratividade, mas o Clássica Dramática, Clássica, Clássica Su-
sumo da atratividade na essência, acopla-
ave, Gamine Extravagante, Gamine, Gamine
da à beleza.
Suave, Romântica e Romântica Teatral.
David Kibbe foi uma das ferramentas es-
Isso significa, de uma forma muito resu-
senciais nessa descoberta. A base desse
sistema é que você honre suas linhas na- mida, que as mulheres de beleza mais dra-
turais, sua formas e trabalhe com a sua mática terão características mais afiadas e
beleza a favor da sua harmonia, das carac- angulosas, enquanto as românticas serão
terísticas que já existem em você, em vez suaves, pequenas e arredondadas. Os tipos
de tentar neutralizar ou esconder suas pró- Naturais terão largura e força em sua bele-
prias características. za enquanto Clássicas serão equilibradas
Fazendo um breve resumo sobre essa teo- e proporcionais e as Gamines contrastan-
ria, existem 13 identidades corporais, são tes em variedade nas suas características.

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Mas embora Kibbe seja incrível, ele não foi Mas algo muito importante, que você preci-
o primeiro a analisar esse universo do femi- sa entender sobre esse conceito de essên-
nino e masculino das belezas. cia, não estamos falando sobre FEMINILI-
DADE OU MASCULINIDADE. Ou seja, uma
A ideia da essências Feminina e Masculina,
mulher com predominância de essência
foi desenvolvida pela primeira vez por uma
masculina, por exemplo, não vai deixar de
mulher chamada Belle Northrup.
ser feminina, ou se parecer com um ho-
Em 1936, Northrup escreveu um artigo inti- mem, não é nada disso!
tulado “Abordagem do problema do traje e
Em vez das categorias das famílias român-
da personalidade”, na qual ela alegava cer-
ticas, dramáticas, etc. que a maioria aqui já
tas produções aparentarem “inadequada”
ouviu com certeza, Northrup usava animais.
ou separada do indivíduo.
Sua ideia era um pouco mais conceitual e
Quando falamos de essência feminina e
não foi muito mais elaborada do que isso.
masculina, falamos de dois extremos opos-
Em 1963, Harriet McJimsey, no seu livro
tos que representam atributos físicos, bem
‘Art in Clothing Selection’, estabeleceu ar-
como atributos não físicos. Mas esses atri-
quétipos para combinar com o equilíbrio
butos não físicos são a nossa ESSÊNCIA. E
de essências masculina e feminina de cada
essa dualidade é algo que vemos em tudo
um, e começou a dar forma a esse sistema,
ao nosso redor.
seu livro, mapeando 6 arquétipos: Dramá-
tico, Atlético/Natural, Clássico, Romântico,
Gamine e Ingênuo.

E na década de 1980, ao mesmo tempo em


que David Kibbe desenvolvia o seu sistema,
o também consultor de moda, estilo, John
Kitchener lançava o ‘Personal Style Coun-
selors’. Ambos, Kibbe e Kitchener, tiveram
como base o trabalho de McJimsey pionei-
ra da década de 60.

Em seu livro, Kitchener desenvolve sua


teoria chamada Essência, que evoluiu as
essências de estilo de McJimsey e incluiu
uma 7ª essência, angelical, também conhe-
cida como Etérea.

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E, em 2022, Renata Meins entra unindo a


interpretação das linhas, formas, volume,
cores, atrelada ao temperamento facial,
estrutura óssea e a essência de cada be-
leza. A essência segundo Kirchner é mais
intuitiva e diferentemente do Kibbe, não
precisa estar de acordo com essas carac-
terísticas físicas exatas, pelo menos não
é o que Kirchner acredita em sua teoria de
essências, mas eu discordo por isso desen-
volvi a minha teoria, porque através das
suas proporções, junção de feições, linhas,
e características físicas, mais a essência
que a pessoa exala, é possível você enxer-
gá- la de uma maneira muito mais palpável
e fácil.

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Você acredita na sua beleza? Te desafio


a dividir com a gente uma foto sua em
seus stories onde se ache extremamente
bonita. E aponte na sua legenda o que
vê de belo em você. Se você se permitir
analisar, pode descobrir muito sobre
você com apenas uma foto, não esquece
de usar a #meinscommenos. Eu quero
conhecer desde já você, que está
comigo nessas aulas.

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A partir do
momento em que você
aprende a conhecer o
seu rosto, cada detalhe
que ele tem, você
descobre como virar o
jogo. Estamos juntas
nessa!

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