PENSE FORTE E

ELEVE SUA AUTOESTIMA

Por
Jamille Secchi
Psicóloga e Coach
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INTRODUÇÃO
Estamos vivendo numa era de informações rápidas, sem fronteiras, exposições constantes e imediatas, tudo sendo
mostrado em tempo real. Redes sociais estampando fotos de cenas felizes, corpos esculturais, vida real lapidada
em filtros e aplica vos.
Seguir esse ritmo imedia sta e compe vo, embora tenha suas vantagens, também traz algumas desvantagens
se não filtrarmos as informações e separarmos o real do virtual.
Nesse contexto veloz estampado de aparências, o que mais se houve em consultório são as pessoas queixando-se
de baixa autoes ma, insegurança, ansiedade e depressão.
Vendem-se imagens que refletem a ideia de autossuficiência, segurança inabalável e autoconfiança plena.
Quando no fundo há escassez destes atributos. E as pessoas passam a se comparar com ideais ina ngíveis e
inexistentes, lotando consultórios em busca da pílula mágica que as façam sen r plenas e felizes em tempo integral.
Desconfio que tal plenitude seja utopia, porém buscar por autoconhecimento, valorizar a si próprio com qualidades
e defeitos, se assumir incompleto e imperfeito e mesmo assim se amar, buscando evoluir e melhorar
constantemente, são ações possíveis e desejáveis para uma vida sa sfatória.
Foi com intuito de desmis ficar alguns conceitos a cerca da autoes ma e te mostrar possíveis caminhos para
elevar a sua, que este e-book foi escrito.
Ao longo dos capítulos você irá entender sobre o que é, como se forma e como se trabalha a autoes ma.
Algumas reflexões foram traçadas em forma de ques onamentos para que você reflita sobre si mesmo e possa,
através delas, traçar metas diárias de dedicação, cuidado e inves mento em si mesmo.
Afinal o pré- requisito para uma vida sa sfatória é sen r-se bem na própria pele.
Desejo uma ó ma leitura e boa viagem rumo a si mesmo.

Jamille Secchi
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SUMÁRIO

CAPÍTULO 1: O QUE É AUTOESTIMA?

CAPÍTULO 2: COMO SE FORMA?

CAPÍTULO 3: SINTOMAS DE BAIXA AUTOESTIMA

CAPÍTULO 4: ELEVAR A AUTOESTIMA É POSSÍVEL?

CAPÍTULO 5: PASSOS PARA ELEVAR A AUTOESTIMA

CAPÍTULO 6: QUESTIONÁRIO PARA REFLEXÃO

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O QUE É AUTOESTIMA?
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O QUE É AUTOESTIMA?
Autoes ma é a maneira como enxergamos a nós mesmos, ela expressa o quanto nos respeitamos, quanto nos valorizamos e quanto
gostamos de nós mesmos.
O termo "auto" faz referência a si próprio, e é importante enfa zar aqui, porque muita gente faz confusão com o termo, referindo-se
a alto (com L) como o oposto de baixo (baixa es ma), o que existe é autoes ma elevada ou baixa autoes ma.
Também é preciso desmis ficara compreensão que se faz to termo. Autoes ma não quer dizer supervalorização de si,
autossuficiência, total admiração e veneração por si mesmo, isso é narcisismo e está longe de ser algo saudável.
O quadro mais conhecido de Narciso, figura mitológica grega que simboliza o homem belo, apaixonado pela sua própria beleza,
é da autoria de Caravaggio, pintor italiano do sec. XVI. Nele, Narciso é visto debruçado sobre um lago de águas cristalinas,
capaz de refle r sua imagem com a precisão de um espelho de cristal.
As pessoas narcisistas sentem-se superiores às outras, mas não necessariamente estão sa sfeitas consigo próprias, como demonstrou
um trabalho publicado na revista Current Direc ons in Psychological Science, envolvendo os pesquisadores
Eddie Brummelman (Universidade de Amsterdã), Sander Thomaes (Universidade de Utrecht) e
Constan ne Sedikides (Universidade de Southampton).
O obje vo do narcisista é de mostrar aos outros os quão superiores eles são, e de serem admirados e venerados constantemente.
Quando recebem a admiração que desejam, eles se sentem orgulhosos e eufóricos, porém na falta desta podem tornar-se indiferentes,
irritados e até agressivos. São pessoas di ceis de se relacionar e não demonstram interesse em aprofundar relacionamentos
afetuosos e ín mos.
O narcisista tem o desejo de se destacar e sobressair sobre os demais, sen ndo-se mal quando isso não ocorre.
Este comportamento está longe de ser definido como elevada autoes ma.
Pessoas com elevada autoes ma, pelo contrário, são pessoas de modo geral sa sfeitas consigo própria, o que não significa
que não percebam seus defeitos, porém não deixam que isso as defina.
Buscam por evolução constante, procurando melhorar suas limitações.
Ao contrário do narcisista investem em relacionamentos ín mos sem ansiarem por admiração que devemos conquistar.
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O QUE É AUTOESTIMA?

E ao internalizarmos essas “exigências” passamos a nos comparar com esse ideal constantemente.
É quando surge a sensação de inferioridade, defendida por muitos como baixa autoes ma, e que na verdade origina-se dessa
autocobrança em alcançar um ideal, muitas vezes ina ngível.
A sensação de inferioridade passa a ser constante, não com relação aos outros, mas com relação ao próprio ideal que criou para si.
Quanto mais tentamos corresponder a um modo de ser ideal, de acordo com as exigências alheias, mais exigentes nos tornamos
com nós mesmos. Ao mesmo tempo em que nos sen mos insa sfeitos, pois vamos nos distanciando cada vez mais do que realmente
somos, abalando, com isso, nossa desejável autoes ma.
Como afirma Fritz Perls "Exigências de perfeição limitam a capacidade do indivíduo de funcionar dentro de si mesmo."
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COMO SE DESENVOLVE
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COMO SE DESENVOLVE

Todos sabem que os primeiros anos de vida são fundamentais em muitos aspectos, é nesta fase que muitas de nossas crenças são
internalizadas, incluindo as que dizem respeito a nós mesmos. O ambiente familiar, as referências dos pais ou cuidadores, os exemplos,
a forma com que a criança é tratada terá peso significa vo em como ela se perceberá e como perceberá o mundo.
Cri cas constantes, cobranças excessivas, que transmitem a mensagem de que a criança nunca é boa o bastante e maus tratos, são
alguns dos componentes para a construção de uma visão nega va de si mesmo. A criança, por não ter capacidade de filtrar tais ações,
acaba por internalizar e corre o risco de carregar esta bagagem consigo pela vida afora.
Ao longo da vida tal percepção pode ser ressignificada pela própria experiência, por con ngências, por mudanças ou por processos
de autoanálise e terapias.
Vamos pegar como exemplo (fic cio) o caso de Maria com três possíveis desfechos. Maria era uma menina que cresceu em uma
família extremamente exigente, pouco afe va e crí ca. Maria era constantemente cri cada por suas ações, comportamentos e
personalidade. Sen a-se ora triste, ora com raiva dos pais, tentando a todo custo provar aos pais o seu valor e conquistar
alguma valorização.
Maria cresce sen ndo-se feia, burra, inferior às demais crianças, no entanto começa a chamar a atenção das pessoas por sua beleza
e inteligência (a qual ela não percebe), recebe convites para par cipar de desfiles, teatros. Na tenta va de provar mais uma vez seu
valor, aceita, mesmo insegura e não sen ndo ser merecedora dessas oportunidades.
Maria se destaca, vai ganhando autoconfiança, vai percebendo seu valor e aquela menininha insegura passa a enxergar seu brilho e
a fazer uso do mesmo. Maria ressignificou a visão de si.
Um segundo possível desfecho seria: Maria aceita as oportunidades, é elogiada, reforçada posi vamente em todas as suas ações,
porém con nua sen ndo-se inferior. Compara-se constantemente com outras meninas, as inveja, sente raiva de si mesmo, porque
diante do ideal que criou para si mesmo, está sempre em desvantagem. Maria não ressignificou a visão de si mesma.
Outro desfecho ainda poderia ser que Maria ao encontrar esse reforço externo, passasse a buscar por isto constantemente,
numa buscar incansável de provar ao outros e a si mesmo seu valor. Passa a se reconhecer nos elogios, mas não os internaliza.
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COMO SE DESENVOLVE

Caso deixe de se destacar sua autoes ma despencará em queda livre trazendo as temidas sensações da infância.
Como vimos a ressignificação (a mudança) com relação à visão e es ma por si mesmo pode sofrer alterações ao longo da vida de
maneira espontânea ou precisará de um inves mento próprio para que seu valor seja percebido.
Precisamos ressaltar, porém, que inseguranças todos têm. Somos seres em constante construção, não sabemos tudo, não vivenciamos
tudo, não somos perfeitos. Diante do novo ou de alguma situação importante é natural aparecer a insegurança. A diferença aqui,
é que quem investe em perceber o próprio valor terá melhores recursos internos para lidar com estas inseguranças.
Quanto mais autoconhecimento, mais seus valores, suas qualidades, habilidades irão ganhando forma em sua autopercepção.
Seus defeitos também devem ser percebidos e trabalhados, sem a autocobrança da perfeição. Caso contrário estará fadado a sofrer
tentando alcançar algo até então ina ngível.
Outros aspectos que precisamos destacar é com relação a nossa cultura onde a valorização recai mais sobre o ter e fazer do que o ser.
Crescemos com a ideia de que precisamos adquirir e fazer coisas para sermos valorizados e bem quistos.
A prova disso é a clássica pergunta: O que você faz? Nossa profissão (o que fazemos) assume a definição do que somos e isso nos
torna susce veis a nos valorizar apenas se es vermos fazendo e tendo algo reconhecido socialmente.
Por isso muitas pessoas buscam se autoafirmar com tulos, conquistas e posições sociais relevantes.
Títulos, conquistas, realizações são importantes e sa sfazem algumas de nossas necessidades básicas, segundo Maslow, como
reconhecimento, afeto, segurança. Estas só não devem estar num patamar acima do ser. Pois somente quando passarmos a
valorizar o que somos enquanto seres humanos, é que o fazer e o ter poderão ganhar destaque, afinal estarão sustentados
em base sólidas de uma autoes ma construída no ser.
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SINTOMAS DE BAIXA
AUTOESTIMA
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SINTOMAS DE BAIXA
AUTOESTIMA

Quem sofre de baixa autoes ma apresenta alguns sintomas picos que podem gerar prejuízos pessoais, profissionais
e de saúde, tais como:

• Insegurança constante
Como dito anteriormente, sen r-se inseguro em algumas situações é natural. O problema aqui é sen r-se assim pra camente o
tempo todo e com qualquer pessoa. É uma sensação de inferioridade constante, que te leva a comparar-se com
os demais frequentemente.

• Necessidade de aprovação
Em função do sen mento de inferioridade, citado acima, a tendência é tentar buscar aprovação, atenção ou afeto o tempo todo.
Podemos citar dois comportamentos opostos que podem expressar esse sen mento. Um deles é a pessoa fazer de tudo para chamar
atenção, contar sobre suas conquistas, suas posses e feitos na busca de admiração, correndo o risco de parecer arrogante.
Outro comportamento é o oposto, a pessoa procura não ser muito notada, tem tendência a se rebaixar diante dos outros,
menosprezando a própria capacidade, na busca por elogios e reforços posi vos. Está sempre pronta para ajudar, agradar os
outros e tem muita dificuldade de se impor e dizer não.

• Insa sfação crônica

Não aceita desafios, não arrisca, não ousa, não evolui, vive na zona de conforto e queixa-se o tempo todo de sua atual condição.
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SINTOMAS DE BAIXA
AUTOESTIMA

• Dificuldade de impor limites

Não consegue dizer NÃO, por medo de perder o afeto das pessoas, tenta fazer tudo pelos outros, deixando de lado
suas próprias necessidades e afetos.

• Sen mento de inferioridade

Compara-se o tempo todo e não tem consciência de seu valor.

• Envolvimento em relacionamentos destru vos

Sente atração e costuma se envolver com pessoas que a tratam mal (ou não a tratam tão bem como deveriam),
ou que não estão disponíveis. Costuma gostar de quem não demonstra sen r o mesmo. Isso pode acontecer por,
inconscientemente, não sen r-se merecedora de ser amada, reconhecida e valorizada.
Acaba por confirmar tais crenças inconscientes, envolvendo-se com pessoas assim.

• Tendência à autosabotagem
Pode ser mo vada pelas crenças de não merecimento, citadas acima ou ainda como uma forma de jus ficar o próprio fracasso.
Como a pessoa não confia na sua capacidade de alcançar seu obje vo arruma desculpas que camuflam tal
sen mento de “incapacidade”
–“Não consegui, porque não me dediquei”.

• Excesso de autocrí ca
Possui um ideal de como deveria ser, fazer, o que deveria ter, muito elevado, não se permi ndo errar ou fracassar, porque estes trariam
à tona a incapacidade que acredita ter.
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SINTOMAS
SINTOMAS DEDE BAIXA
BAIXA AUTOESTIMA AUTOESTIMA?
AUTOESTIMA

• Intolerância à frustração
Pelo mo vo citado acima.

• Dificuldade em aceitar elogios

Ao ser elogiado geralmente rebate com uma autocrí ca, desmerecendo a opinião alheia a respeito de si.
Tal comportamento está sustentado na visão nega va de si mesmo.

• Vulnerabilidade emocional
Apresenta carência e dependência afe va. Por acreditar não ser bom o bastante precisa apoiar-se em outras pessoas para
sen r-se bem, seguro. Diante de qualquer afastamento sente o mundo desabar sobre seus pés.
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É POSSÍVEL ELEVAR A AUTOESTIMA?

É possível elevar a autoes ma?

Sim! Como mostrado no exemplo de Maria, embora a infância e adolescência sejam fases cruciais para o desenvolvimento da
autoes ma. Estamos constantemente desenvolvendo-a e podemos recuperá-la em qualquer fase da vida.
Precisamos entender que autoes ma é prá ca, não mercadoria. Não se adquire de uma hora para outra.
É um inves mento diário do qual não podemos abrir mão, buscando valorizar nossos pontos posi vos, o que somos, o que nos
diferencia, lembrando que somos inacabados e por isso o constante aprendizado é um ingrediente fundamental para
uma elevada autoes ma.
Além disso, há que haver uma decisão importante: a de se amar.
Amar é verbo, o conjugamos e pra camos. Não espere ser perfeita ou a ngir o ideal desejado para se amar.
A decisão precisa ser de se aceitar (que não é o mesmo que se acomodar), e se amar (cuidar de si) mesmo que possua
insa sfações com seu corpo, personalidade, comportamento. Buscar mudar ou melhorar aquilo pelo qual não
gostamos também é sinal de amor.

A seguir estão listados alguns passos para elevar sua autoes ma.
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PASSOS PARA ELEVAR A
AUTOESTIMA
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PASSOS PARA ELEVAR A AUTOESTIMA?

• AUTOCONHECIMENTO
Olhar para si mesmo é fundamental, mas esse olhar precisa ir muito além do espelho. É um olhar para dentro de si para buscar
respostas. Do que você gosta? O que você realmente quer? O que é importante para você? Quais são seus valores e de quais
princípios você não abre mão? Quem é você?
Não espere obter todas as respostas. Algumas vão sendo respondidas aos poucos, outras ficam mais claras com a maturidade e
ainda há aquelas que obtemos nos momentos di ceis quando reagimos a algo ou alguém.
Uma dica para facilitar o autoconhecimento é indagar-se constantemente como você está se sen ndo, o que te faz sen r de tal forma,
como você está interpretando tal situação.
Autoconhecimento é processo, afinal se somos seres em construção, não há como chegarmos a uma conclusão final de nós mesmos.
E quem cria a ilusão de se conhecer 100% pode cair na armadilha de engessar-se em crenças a respeito de si, limitando crescimento,
mudanças, aprendizados. Seguimos nos autoconhecendo à medida que vivemos.

• NÃO SUPERVALORIZE OS DEFEITOS

Todos tem qualidades e defeitos e muitos destes ainda são rela vos conforme o contexto. Em algumas situações o perfeccionismo
pode ser considerado qualidade e em outros defeito. Autoconhecimento envolve conhecermos nossos pontos fortes e fracos,
saber contextualizá-los e fazer uso dos mesmos da melhor maneira possível.
O importante é realçar as qualidades e trabalhar os defeitos, não supervalorizando-os. Troque o foco das lentes de aumento,
pare de gritar aos sete ventos todos os seus defeitos e dificuldades, assumir é diferente de divulgar.
Quando você enfa za seus pontos fracos, deixando de lado os fortes, você os fortalece e sua autoes ma despenca. Tome cuidado.
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PASSOS PARA ELEVAR A AUTOESTIMA?

• PRIMEIRO CONSCIÊNCIA DEPOIS AÇÃO

Desligue o modo automá co e a ve sua consciência. Somos guiados automa camente por hábitos, padrões comportamentais e
se estes não estão proporcionando a vida desejada e está trazendo consequências desfavoráveis para o bem estar é preciso
parar de repe r tais padrões.
Só é possível quebrar padrões e mudar hábitos, conscien zando-nos dos mesmos e pensando antes de agir, como de costume.
Isso favorece autoconhecimento, autocontrole e domínio próprio. Alicerces de uma boa autoes ma.

• NÃO SEJA IMEDIATISTA

Imedia smo é comportamento infan l. Criança, por não ter total noção de tempo, quer e quer agora. Nós adultos quando agimos
assim nos tornamos um poço de ansiedade, brigando contra o tempo, desperdiçando energia que poderia ser melhor empregada.
O que você precisa fazer é agir, um passo de cada vez e você chega onde deseja. Não tente pegar atalhos. Não se muda uma vida,
nem se quebra um padrão de comportamento em um dia, vá mudando uma coisa de cada vez, dê pequenos passos diariamente e
comemora cada pequena vitória. Isso es mula nosso cérebro a produzir dopamina, hormônio da produ vidade e felicidade.
E nem é preciso dizer o quanto isto influenciará na sua autoes ma.

• FAÇA UM CARINHO POR VOCÊ TODOS OS DIAS

Exatamente. Invista em você. Tire uns minutos para fazer o que gosta: ler, ouvir uma música, um banho demorado, salão de beleza,
academia, papo com amigos...
Qualquer coisa que te ajude a desligar dos problemas do dia a dia e sen r-se bem consigo mesmo.
Trate a si mesmo como gostaria que te tratassem.
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PASSOS PARA ELEVAR A AUTOESTIMA?

• OUÇA SUAS PRÓPRIAS VONTADES

Eu quero isso? Eu gosto disso? Estou fazendo por mim ou para agradar a vontade dos outros?
Perseguir a felicidade imposta pelos outros é buscar a própria infelicidade. Entenda, não há problemas em ajudar e agradar os outros,
desde que isso não te anule. A vida é uma sucessão de escolhas, se a terceirizamos em prol do bem estar alheio elaboramos
uma armadilha para nossa autoes ma.
Ninguém consegue sen r-se bem e sa sfeito se não exis r. E alguém que se anula constantemente deixa de exis r enquanto
protagonista da própria vida.

• ACEITE DESAFIOS
Se você não fizer, não experimentar, não se desafiar, nunca conhecerá sua real capacidade. É preciso sair da zona de conforto com
frequência para que haja evolução. Não espere sen r-se 100% seguro, essa segurança você conquista depois de enfrentar o desafio.
Não espere as condições perfeitas, use os recursos que tem e não espere pela vontade, esta costuma aparecer depois que você
experimentou algo novo, gostou e adicionou em sua ro na.

• APRENDA A DIZER NÃO AOS OUTROS

Pense nas pessoas que mais admira? Elas tentam te agradar o tempo todo? Provavelmente não. Você as admira justamente pelo
que são e não pelo que fazem por você, certo?
Então, é assim que as coisas costumam funcionar. Quando você tenta agradar a todos constantemente, acaba por sen r-se frustrado
e não reconhecido, pois as pessoas se acostumam com seu jeito presta vo e acabam por não valorizar (há exceções, óbvio), algumas
chegam a abusar te deixando com uma sobrecarga desnecessária que fará você se sen r abusada e desvalorizada.
Diga sim quando este não implicar em autoanulação, nem prejuízos ( sicos, financeiros, sociais), ou vai ficar irritado,
descontando em quem nada tem a ver com sua dificuldade em impor limites.
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PASSOS PARA ELEVAR A AUTOESTIMA?

• LIBERTE-SE DA NECESSIDADE DE PERFEIÇÃO

Esse é um dos grandes mo vos da baixa autoes ma. Quando se exige de si mesmo o alcance de um ideal muito distante da realidade
(o que se deve ser, como se deve agir, o que se deve ter, com base em metas idealizadoras e perfeccionistas), pode se acabar com a
sensação de inferioridade. Você acaba se sen ndo inferior, só não percebe que é com relação à própria idealização que criou para si.
Permita-se errar e aprenda a olhar seus erros como passos para evoluir. Aprenda a rir de si mesmo, esse é um dos indicadores de
T.
saúde mental. Tire o peso que você coloca em cima do erro, é você que o encara como prova de sua incompetência.
Incompetência, esta, ilusória, criada a par r de seus ideais perfeccionistas.
Buscar por evolução, crescimento é fundamental para o cul vo da autoes ma, desde que essa busca esteja sustentada em metas
reais e alcançáveis. E que, ao alcançá-la uma nova meta deve ser traçada, numa evolução constante, aceitando que neste processo
de busca poderá haver erros e falhas.
Lembre-se: O que torna uma pessoa admirável e amável não são seus acertos, suas conquistas, mas a forma com que lida com as
situações, a forma com que conquista as coisas, como lida com o acerto e principalmente com os erros.

É O CONJUNTO DE DEFEITOS E QUALIDADES QUE TORNAM UMA PESSOA INTERESSANTE

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REFLEXÕES
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REFLEXÕES

Parte I – Avaliando o passado

- O que você costumava ouvir de seus pais ou cuidadores a seu respeito?

- Que elogios ouvia?
- Que crí cas recebia?
- O que ainda provoca dor quando você ouve?
- Há algo que você tenta provar para as pessoas e para si mesmo?
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REFLEXÕES

Parte II – Avaliando o presente

- Como anda sua vida?

- As a tudes que você anda tomando estão sendo benéficas para você?
- Você está contente consigo mesmo?
- Você diz não com facilidade e sabe impor seus limites?
- Você trabalha com o que gosta? Tem planos de trabalhar?
- Está feliz no seu relacionamento?
- Gosta dos seus amigos? Eles te tratam bem?
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REFLEXÕES

Parte III – Avaliando a si mesmo

- O que você faz bem?

- Quais suas habilidades?
- Quais suas competências?
- O que te faz diferente e especial?
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REFLEXÕES

Parte IV – Pensando o futuro

- Como deseja estar daqui a cinco anos?

- Como deseja estar daqui a 10 anos?
- O que você deseja para seu futuro?
- O que precisa fazer para concre zar esses desejos?
- O que você precisa mudar hoje para começar a caminhar rumo ao futuro desejado?
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SOBRE A AUTORA

JAMILLE SECCHI
Jamille Secchi é psicóloga Clínica e Esportiva, Mestre em Saúde e Gestão do Trabalho,
Personal life, executive e leader Coaching, Consultora pessoal,
Analista Comportamental, Palestrante e Empreendedora.
Fundadora do programa PENSE FORTE que atua em três segmentos:
Desenvolvimento Pessoal e Excelência Humana, Fitness com foco em mudança
de hábitos alimentares e emagrecimento e Esportivo com Treinamento Mental Esportivo.
O Pense Forte é um método elaborado através de diversas teorias trazidas da Psicologia, Neurociência, Coaching e PNL.
Sua base é o treinamento mental para alta performance, mudança de hábitos e desenvolvimento pessoal.
Jamille é formada em psicologia há 14 anos e desde então atua na área, buscando sempre aprimorar seus conhecimentos
e auxiliar as pessoas a se transformarem e alcançarem seus objetivos. Ao longo destes anos vem ajudando milhares de
pessoas a se desenvolver, através do aprimoramento de suas potencialidades e segue levando seu conhecimento
através de palestras por todo país.
Possui um canal no youtube onde publica semanalmente vídeos com temas referentes ao seu trabalho e que ajuda as
pessoas a refletirem e a buscarem uma vida mais satisfatória. Esta é sua meta pessoal, baseada em valores como ética,
respeito, compreensão e amor, por pessoas, pelo trabalho e pela vida.
Este trabalho é mais uma concretização de seus objetivos de ajudar as pessoas a transformarem suas vidas.
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Por
Jamille Secchi
Psicóloga e Coach

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