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Em nossa jornada de vida, carregamos conosco crenças que influenciam nossa visão de mundo e nossa visão
sobre nós. Quase que uma tatuagem psicoemocional.
Estas crenças podem ser fruto de nossas experiências passadas, do ambiente em que crescemos e das
mensagens que recebemos de nossa família, sociedade e cultura.
No entanto, algumas destas crenças, em vez de nos fortalecer e ajudar, podem nos prender em ciclos de
autodepreciação e medo.
Entre elas estão as chamadas crenças centrais negativas: DESAMOR, DESVALOR E DESAMPARO;
Elas podem ser profundamente enraizadas e limitantes, influenciando nossas emoções, comportamentos e
relações de maneiras as vezes bem negativas.
Essas crenças negativas tendem a ser autocríticas e autodestrutivas, alimentando emoções negativas
como ansiedade, medo, tristeza e raiva.
• Desamor: Essa crença central envolve a sensação de não ser amado ou amável. Pode se
manifestar como uma profunda sensação de solidão, rejeição e desconexão emocional. Pessoas
com essa crença podem ter dificuldade em se abrir para relacionamentos íntimos e se sentir
merecedoras de amor e afeto.
• Desvalor: Essa crença central está associada à falta de autoestima e autoconfiança. Pessoas com
essa crença podem se sentir inadequadas, incompetentes e sem valor. Isso pode levar a um
perfeccionismo excessivo, busca constante por validação externa e sentimentos de inferioridade.
• Desamparo: Essa crença central se refere a uma sensação de impotência e falta de controle sobre
a própria vida. Pessoas com essa crença podem se sentir impotentes para mudar sua situação,
enfrentar desafios ou tomar decisões importantes. Isso pode resultar em uma mentalidade de
vítima e uma sensação de estar à mercê das circunstâncias externas.
É importante reconhecer que as crenças centrais podem ser inconscientes e automáticas, agindo como
filtros em nossa percepção da realidade. Muitas vezes, essas crenças são tão profundas que nem
questionamos sua validade. No entanto, é possível desafiar e transformar essas crenças negativas e
limitantes. A conscientização é o primeiro passo, pois nos permite reconhecer as crenças centrais que temos
e como elas estão afetando nossa vida.
Agora vou te convidar a fazer um exercício:
Quando você está carente e necessitando de um colo, qual é o primeiro pensamento que passa em sua
cabeça? E depois o que sente?
Quando você sente que errou ou falhou qual é o primeiro pensamento que vem a sua cabeça? ? E depois o
que sente?
Quando você se vê numa situação onde algo ou alguém te obriga a seguir um caminho que você não deseja,
qual o pensamento passa por sua cabeça? ? E depois o que sente?
Escreva suas respostas sem se preocupar com certo ou errado. Não existe uma resposta correta, apenas uma
atividade de autoconhecimento.