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A autoestima está associada às crenças e opiniões que temos de nós mesmo, incluindo o

valor que acreditamos possuir enquanto pessoa. A baixa autoestima inibe a relação com
o mundo e nos impede muitas vezes de desfrutar de experiências boas de vida.
Se a nossa autoestima é negativa, tendemos a ver acontecimentos triviais ou uma
imperfeição como um sinal de defeito pessoal.

Uma das razões que conduzem à baixa autoestima é a pouca consideração que temos de
nós próprios. O mais importante é a opinião que temos de nós próprios; muitas vezes
fazemos coisas que vão contra os nossos princípios para poder agradar outras pessoas
ou para obter aprovação delas.
Pessoas com baixa autoestima rotulam-se negativamente (“como sou burra, faço tudo
errado”) Rótulos são sempre uma generalização exagerada, que não tem significado
porque a vida é um processo contínuo de mudança. Estes pensamentos negativos não
determinam o nosso valor, nem os nossos atos ou pensamentos. Se eles nos fazem sentir
mal, o melhor é varrê-los da cabeça.

Os pensamentos negativos são expressos geralmente por meio de um pensamento


automático. Os pensamentos automáticos são um fluxo de pensamentos que são comuns
a todas as pessoas e que frequentemente influenciam nossas respostas emocional,
comportamental e fisiológica. Ou seja, não apresentam uma lógica racional.

Os pensamentos automáticos são derivados de crenças disfuncionais que a pessoa tem a


respeito de si mesmo, dos outros e do mundo. É necessário buscar identificar os
pensamentos automáticos, testar estes pensamentos e substituir as distorções.

Outro problema enfrentado por quem possui autoestima baixa é acreditar que aquilo de
bom ou de positivo que conseguiram alcançar ou até mesmo que as suas qualidades
positivas se devem exclusivamente ao acaso. Por outro lado as qualidades negativas são
interpretadas como fazendo parte da própria pessoa. Uma das prováveis causas da baixa
autoestima está relacionada a ouvirmos frequentemente comentários negativos e
depreciativos. Isso pode ser dramático especialmente na infância e adolescência, pois os
jovens são muito mais suscetíveis a críticas. Na realidade, não podemos fazer depender
o nosso mérito pessoal em função do que os outros pensam e dizem. Em face de uma
critica poderemos pensar “Isto é a opinião daquela pessoa”, o que nos torna imunes aos
sentimentos negativos dos outros.

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