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As crenças centrais são ideias mais centrais e cristalizadas que o indivíduo tem sobre si mesmo, o

mundo e os outros de uma forma bem enraizada. Elas são formadas ao longo do desenvolvimento
do indivíduo. Elas começam ser construídas na infância, conforme suas vivências, ou até mesmo
experiências que deixamos de ter, podendo ter um impacto positivo ou negativo. Isso faz com que
a pessoa pense que ela sempre foi dessa forma. Essas crenças tendem a serem muito rígidas e faz
com que o individuo não leve em consideração as variáveis de uma situação. (Aí precisamos falar
sobre os pensamentos automáticos e as distorções cognitivas).

Vamos falar das principais crenças centrais negativas:

 Crenças de desamparo — A sensação predominante é a incapacidade. O indivíduo se sente


incapaz de fazer as coisas, se relacionar e se proteger. Dessa forma, pensa ser frágil,
vulnerável e inadequado
Exemplo de pensamentos comuns em quem tem essa crença: “não sou bom o suficiente
para isso”, “jamais serei bom naquilo”, “nunca vou aprender isso” ou “nunca vou mudar”.

 Crença de desamor — O indivíduo acredita não ser digno de amor, por ter algo nele que
impede o recebimento de carinho, dificultando o estabelecimento de intimidade com
outras pessoas. Novamente, ele se diminui, acreditando ser defeituoso e tem pensamentos
de que sempre será rejeitado.
Exemplo de pensamentos comuns em quem tem essa crença: “Sempre serei rejeitado”
“ninguém gosta de mim”.

 Crença de desvalor — O sujeito alimenta o pensamento de que é moralmente ruim, por ter
algo dentro dele que é terrível. Assim, entende que não tem valor algum, não sendo digno
de atenção e não merecendo nada.
Exemplo de pensamentos comuns em quem tem essa crença: “Não mereço conquistar as
coisas” “não tenho valor algum” “sou uma pessoa ruim”.

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